Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
17/08/2017 1 Estruturas cristalinas de sólidos inorgânicos (metálicos e cerâmicos) Capitulo 3 - CALLISTER Prof. Silvia Pedroso Melegari silvia.melegari@ufpr.br Pontal do Paraná, Agosto de UNIVERSIDADE FEDERAL DOPARANÁ CENTRO DE ESTUDOS DO MAR CURSO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL ICM– CEM 113 D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Sólidos Inorgânicos → A química do estado sólido é fundamental para o estudo de diversos materiais inorgânicos de extrema importância para a indústria e para o desenvolvimento tecnológico, como as ligas metálicas, sais simples de metais, pigmentos inorgânicos, supercondutores, zeólitas, argilominerais... Estrutura lamelar da caulinita Al2Si2O5(OH)4 Zeólita Y SiO2:Al2O3 (5:1) Aço inoxidável (mais de 12% de Cr em Fe) D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Sólidos Inorgânicos → A maioria dos compostos inorgânicos ocorre na forma de sólidos, que são formados por arranjos ordenados de átomos, íons ou moléculas. → Alguns dos sólidos mais simples são metais, que interagem entre si através da ligação metálica (elemento eletropositivo / elemento eletropositivo) – como visto na aula anterior com a combinação dos orbitais atômicos gerando os orbitais moleculares. → Sólidos iônicos (que derivam da ligação iônica: elemento eletropositivo / elemento eletronegativo) se mantém estáveis e unidos em arranjos rígidos e simétricos através da atração entre as cargas opostas. Qual é a cor da esfera que representa o cátion (Na+) e qual representa o ânion (Cl-) ? D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Sólidos Inorgânicos → O modelo mais simples para representar as estruturas dos sólidos utiliza a representação através de esferas rígidas. Sendo que em estruturas de sólidos metálicos eles representam os átomos neutros e nos sólidos iônicos representam cátions e ânions. Representação da estrutura do NaCl Representação de uma estrutura metálica 17/08/2017 2 D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Rede e Estrutura Cristalina e Célula Unitária → O cristal de um elemento ou de um composto é construído a partir de elementos estruturais que se repetem regularmente, formando a rede cristalina (tridimensional) do elemento ou do composto, que origina a estrutura básica repetitiva do cristal, ou seja, sua estrutura cristalina. → A célula unitária do cristal é uma região imaginária, de lados paralelos, a partir do qual o cristal pode ser construído com a repetição desta célula. A célula unitária comumente escolhida para um cristal é a menor e com maior simetria. Considerando as duas proposições ao lado para uma célula unitária de um composto, qual seria escolhida? Rede e Estrutura Cristalina e Célula Unitária D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Parâmetros de Rede → Os ângulos α, β e γ e os comprimentos a, b e c são usados para definir o tamanho e a forma de uma célula unitária e são conhecidos como parâmetros de rede (ou parâmetros de célula unitária), que geram os sete sistemas cristalinos conhecidos. → O sistema cristalino define a forma e o tamanho da célula unitária. D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Sistemas Cristalinos Tetragonal 17/08/2017 3 Sistemas Cristalinos Células unitárias convencionais das 14 redes de Bravais agrupadas por sistemas cristalográficos D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Sistemas Cristalinos Pirita: FeS2 Hidroxinitrato de zinco:Zn5(OH)8(NO3)2.2H2O Cúbico Ortorrômbico D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Sistemas Cristalinos Berilo: Be3Al2Si6O18 Wulfenita: PbMoO4 Hexagonal Tetragonal D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Estruturas Cristalinas → Metais e sólidos iônicos apresentarão estrutura cristalina dependente do sistema cristalino do composto ou elemento e de como os átomos estrão “empacotados” na estrutura. Lembre-se que estamos considerando os átomos ou íons como esferas rígidas. → A maioria dos sólidos busca preencher a maior quantidade de espaço disponível, sendo o número de coordenação (nº de esferas em contato) máximo igual a 12. → Ao lado temos a representação de uma camada simples de esferas, se inserirmos mais uma camada de esferas, três novas esferas ficarão em contato com a central. Com uma terceira camada de esferas, poderemos ter duas posições distintas, que irão originar politipos (estruturas idênticas em duas dimensões, mas diferentes em uma terceira). 17/08/2017 4 D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Estruturas Cristalinas → Uma possibilidade de gerar um polítipo é realizar o posicionamento da 3ª camada de esferas diretamente acima das esferas da 1ª camada (padrão ABAB...). Este tipo de estrutura é conhecida como de empacotamento compacto hexagonal (ech). → Célula Unitária de ech (Estrutura Hexagonal – pertence ao sistema cristalino hexagonal). → Possui 74 % de empacotamento (utilização de espaço). → Ocorre para metais como Be, Cd, Co, Mg, Ti, Zn... Empacotamento Compacto Hexagonal D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Estruturas Cristalinas → Uma 2ª possibilidade de polítipo, as esferas da 3ª camada são colocadas acima das depressões da 1ª camada. A 2ª camada cobre metade das depressões e a 3ª camada cobre o restante (padrão ABCABC...). Este tipo de estrutura é conhecida como de empacotamento compacto cúbico (ecc) ou cúbica de face centrada (cfc). → Célula Unitária de ecc (Estrutura Cúbica – pertence ao sistema cristalino cúbico – é uma variação da célula unitária). Ou cfc. → Possui 74 % de empacotamento. → Ocorre para metais como Ag, Al, Au, Ca, Cu, Ni, Pb, Pt... Empacotamento Compacto Cúbico 17/08/2017 5 D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Estruturas Cristalinas → As duas estruturas, tanto de ech quanto de ecc (ou cfc), são as estruturas conhecidas como de empacotamento máximo (melhor utilização de espaço – 74 %). Teoricamente, 26 % do espaço na estrutura está vazio. → Todavia, em um sólido real, o espaço vazio não está realmente vazio, podendo estar ocupado por íons ou átomos pequenos e adicionais. → A maioria dos metais adotam estas duas estruturas de empacotamento compacto. → Os gases nobres, quando sólidos, também apresentam estrutura de ecc. D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Cavidades em Estruturas Cristalinas → Os 26 % de espaço vazio podem ser formados por sítios octaédricos ou sítios tetraédricos (cavidades). → Sítios octaédricos ocorrem em ech, em um cristal com N esferas existem N sítios octaédricos. Se cada esfera possui raio r, então cada sítio octaédrico pode acomodar uma outra esfera (átomo ou íon) com um raio nãosuperior à 0,414r. → Sítios tetraédricos ocorrem em ecc, em um cristal com N esferas existem 2N sítios tetraédricos (o ápice do tetraedro pode apontar para cima ou para baixo). Se cada esfera possui raio r, então cada sítio octaédrico pode acomodar uma outra esfera (átomo ou íon) com um raio não superior à 0,225r. → Pode-se perceber que sítios octaédricos são maiores que sítios tetraédricos. D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Estruturas Cristalinas → Existem outras estruturas cristalinas que não são de empacotamento compacto, uma delas é a estrutura cúbica de corpo centrado (ccc), que ocorre com metais como Ba, Cr, Fe, W e metais alcalinos). → É uma estrutura relativamente comum, e apresenta 68 % de espaço ocupado (empacotamento), é conhecida como como estrutura do “tipo tungstênio”. → Célula Unitária Cúbica de Corpo Centrado (ccc). D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Estruturas Cristalinas → A estrutura menos comum para metais é a estrutura cúbica primitiva, que ocorre apenas para o Polônio em condições normais de temperatura e pressão. → O Hg sólido possui uma estrutura cristalina similar, porém com uma das diagonais do cubo alongada. Sb e Bi se convertem em uma estrutura cúbica primitiva com o aumento da pressão. → Célula Unitária Cúbica Primitiva (sistema cristalino cúbico original). 17/08/2017 6 D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Polimorfismo dos metais → A baixa direcionalidade das ligações que os átomos metálicos podem formar justifica a ocorrência do polimorfismo, que é a capacidade de adotar diferentes formas cristalinas sob diferentes condições de T e P. → Formas mais compactas, em geral, são favorecidas em baixas temperaturas e formas menos compactas em temperaturas mais elevadas. Os polimorfos são denominados por letras gregas: α, β, γ... → Por exemplo, o ferro-α (ferrita) possui estrutura ccc até 906 °C, entre 906 °C e 1401 °C possui estrutura cfc e é denominado ferro-γ (austenita), o ferro-α volta a ocorrer até 1530 °C (que é o ponto de fusão do Fe). O ferro-β ocorre em altas pressões. D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Ligas Metálicas → Uma liga é uma mistura de elementos metálicos preparada pela mistura de metais fundidos e posteriormente resfriados. As ligas podem ser soluções homogêneas sólidas ou ter uma composição e estrutura definidas. → As ligas se formam com metais com eletronegatividades semelhantes. → No caso das soluções sólidas, estas são classificadas como: “Substitucional” “Intersticial” Átomos do metal soluto ocupam posições de átomos do metal solvente. Átomos do metal soluto ocupam interstícios do metal solvente. D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Ligas Metálicas → Exemplos de ligas metálicas: Latão (até 38 % de átomos de zinco em cobre) Aço inoxidável (mais de 12 % de cromo em ferro) Bronze (outro metal, exceto níquel ou zinco, em cobre) D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Ligas Metálicas → Soluções sólidas substitucionais são formadas quando ocorrem as seguintes condições: a) Raios atômicos dos elementos diferem no máximo 15 % um do outro. b) Estruturas cristalinas dos dois metais puros é a mesma ou similar. c) Caráter eletropositivo é similar.. → Isto explica por que Na e K não formam ligas, pois o raio atômico do Na é 19 % menor que do K. → Ni e Cu possuem raios similares (125 pm e 128 pm, respectivamente), empacotamento de corpo centrado e possuem caráter eletropositivo similar, por isso forma várias soluções sólidas. → O Zn possui empacotamento compacto hexagonal, por isso, forma soluções sólidas parcialmente miscíveis com o cobre. 17/08/2017 7 D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Ligas Metálicas → Soluções sólidas intersticiais são formadas pela presença de átomos pequenos como B, C ou N quando estes ocupam interstícios dos metais, preservando a estrutura do metal hospedeiro. → Um átomo pequeno só poderá ocupar um interstício se tiver um tamanho inferior a 0,414r (raio do interstício octaédrico). → Um dos materiais mais importantes desta classe de compostos é o aço, onde átomos de C ocupam alguns dos sítios octaédricos da rede cúbica de corpo centro do Fe, contendo geralmente entre 0,2 a 1,5 % de átomos de C. Quanto maior a quantidade de C, maior a dureza e resistência do aço, mas será cada vez menos maleável. D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Ligas Metálicas → Aço de baixo teor de C: até 0,25 % de átomos de C. → Aço de médio teor de C: 0,25 % a 0,45 % de átomos. → Aço de alto teor de C: 0,45 % a 1,5 %de átomos. Para teores de C maior que 2 % utiliza-se o termo ferro (ferro fundido, ferro-gusa...) e não aço. → A adição de outros metais como cromo, níquel, cobre, nióbio, entre outros, ao aço, gera melhorias no tipo de aço obtido, como melhor resistência à corrosão atmosférica (Cu), melhora da qualidade superficial (Ni), resistência à tensão (Nb, Mn, V...), entre outras.... → O aço inoxidável (com Cr), com estrutura de austenita, compreende mais de 70 % da produção total de aço. D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Sólidos Iônicos → São os sólidos constituídos por átomos que interagem entre si através de ligações iônicas, sendo o sólido tratado como um conjunto de esferas de cargas opostas que interagem por forças coulombianas (atração eletrostática). → Sólidos iônicos são quebradiços (ex. NaCl, KNO3), pois os e- estão concentrados nos ânions, não estando livres no sólido como nos metais. → Sólidos iônicos possuem geralmente alto ponto de fusão e são solúveis em água. Exceções: CaF2 é insolúvel em água e NH4NO3 funde a 170°C. D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Sólidos Iônicos → As estruturas típicas dos sólidos iônicos recebem o nome de uma forma mineral que representam vários compostos, como visto na Tabela abaixo: 17/08/2017 8 D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Sólidos Iônicos → Muitas das estruturas podem ser consideradas como derivados de arranjos nos quais os íons maiores (geralmente os ânions) empilham-se em padrões ecc ou ech e os cátions, menores, se acomodam nos sítios octaédricos ou tetraédricos da rede. D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Sólidos Iônicos → A estrutura do sal-gema (NaCl) é baseada em um ecc (ou cfc), onde os ânions ocupam as posições octaédricas de um arranjo ecc de cátions. É uma estrutura bastante comum, também ocorre para KBr, AgCl, MgO, CaO... → A estrutura do cloreto de césio (CsCl) possui uma célula unitária cúbica, onde cada vértice é ocupado por um ânion e o cátion ocupa o centro da célula. É uma estrutura menos comum, ocorre também para CaS, CuZn, CsBr... D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M.T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Sólidos Iônicos → A estrutura do fluorita (CaF2) é baseada em um ecc (ou cfc), onde os ânions ocupam os sítios tetraédricos. Aqui os cátions estão em um ecc, pois os íons F- são muito pequenos. Ocorre também para BaCl2, HgF2, PbO2... → Ainda nesta estrutura, pode ocorrer a chamada estrutura anti- fluorita, onde cátions e ânions estão invertidos na estrutura, o exemplo é o Li2O. D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Sólidos Iônicos → A estrutura do esfarelita ou blenda-de zinco (ZnS) é ecc (ou cfc), sendo considerada uma rede de ânions expandida, com os cátions ocupando sítios tetraédricos em metade dos sítios da estrutura. Ocorre também para CuCl, CdS... → A estrutura da wurtzita (um polimorfo de ZnS) possui uma arranjo ech dos ânions, com os cátions ocupando sítios tetraédricos. Ocorre também para ZnO, AgI, SiC... 17/08/2017 9 D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Sólidos Iônicos → A estrutura do arseneto de níquel (NiAs) é baseada em um arranjo ech distorcido e expandido dos ânions, com os cátions ocupando todos os sítios octaédricos. Ocorre também para NiS, FeS, PtSn... → A estrutura do rutílio (TiO2) possui uma arranjo ech dos ânions, com os cátions ocupando metade dos sítios octaédricos de maneira ordenada entre os ânions. Ocorre para a cassiterita (minério de estanho – SnO2), MnO2, NiF2... D. F. Shriver, P. W. Atkins, T. L. Overton, J. P. Rourke, M. T. Weller, F. A. Armstrong, Química Inorgânica, 4ª edição, Bookman, 2008. Exercícios 1) Quais são as duas estruturas de empacotamento compacto de esferas (átomos) dos elementos ou compostos? Quanto espaço está ocupado no cristal em cada caso e qual é o espaço teórico não ocupado? 2) Sabendo que uma das condições para a formação de ligas metálicas do tipo solução sólida substitucional é a de que os raios atômicos dos metais que constituem a liga tenham uma diferença de no máximo 15 % um do outro, verifique se existe a possibilidade de formação de ligas entre os seguintes conjuntos de metais. Caso ocorra possiblidade de formação de liga, tente identificar o nome da liga (se necessário, efetue uma pequena pesquisa). Obs. Ao lado de cada símbolo está indicado o raio atômico dos metais. a) Cu (128 pm) e Sn (141 pm) b) Ba (217 pm) e Li (152 nm) c) Ca (197 pm) e Fe (124 pm) d) Hg (160 pm), Ag (144 pm) e Sn (141 pm) e) Au (144 pm) e Cu (128 pm)
Compartilhar