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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO I DIREITO NATURAL CARACTERÍSTICAS IMUTÁVEL: não se modifica UNIVERSAL: comum a todos os povos ETERNO: válido a todas as épocas Direito justo, perfeito Independente da vontade do legislador Fundamentado na aspiração de justiça Servir de modelo ao legislador OBS: Quanto mais o Direito positivo se aproxima do Direito natural mais justo ele será. DIREITO POSITIVO CIVEL LAW Leis COMMON LAW Costumes Direito não escrito, falado O que é normal no lugar? CARACTERÍSTICAS Espacial: Cada país tem normas próprias Temporal Normas impostas pelo Estado Construção do Homem Não sofre influência de fatores externos: Moral, costumes e religião Ordem Jurídica comandada pelo Estado (soberania). O QUE É? O Direito Positivo é o conjunto de normas jurídicas advindas do Poder Político (Estado) que se impõe e regula a vida da sociedade. É o direito posto, ditado e promulgado pelo Estado. NORMA JURÍDICA Proposição normativa reguladora das condutas. Advém do Poder Político, por intermédio do órgão produtor de leis (Poder legislativo) que tem autoridade/legitimidade para impor a sociedade determinada conduta. Direito como NORMA é o conjunto de regras jurídicas que vigora em determinado espaço. Direito como CIÊNCIA é conhecimento das normas jurídicas. Direito como IDEAL DE JUSTIÇA são os valores éticos e morais que norteiam uma construção normativa. Direito como FACULDADE é o poder, dever de agir conforme a norma jurídica. TÉCNICA JURÍDICA O Direito se realiza através das leis. PODER LEGISLATIVO Elaboração da Norma Jurídica PODER JUDICIÁRIO Interpretação da Norma Jurídica PODER EXECUTIVO Aplicação da Norma Jurídica. TÉCNICA DA FORMULAÇÃO LEGISLATIVA INICIATIVA Apresentação do projeto de lei, é a faculdade, competência que a Constituição atribui ao indivíduo para que esse possa vir a apresentar um projeto de lei; é o ato que inaugura o processo legislativo. DISCUSSÃO Um projeto vai ser discutido em todos os âmbitos, será iniciado pela câmara ou casa revisora, revisto pela que não o iniciou e analisado pelas comissões técnicas permanentes de acordo com o projeto. Depois de exaustivamente discutido e não tiver mais o que se discutir sobre o projeto, este é encaminhado para votação. VOTAÇÃO É o ato de decisão da maioria dos membros ali presentes. A votação aprova ou rejeita o processo e, em regra para aprovar é necessário 50% dos votos mais 1. SANÇÃO A sanção só pode ser dada pelo chefe do Executivo (Presidente da República, Governador ou Prefeito). Este receberá o texto legal do projeto de lei que vem do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados ou de Vereadores, respectivamente, devidamente discutido e votado. O Chefe do Executivo pode dar a sua aquiescência (consentimento, aprovação) ao projeto ou vetá-lo, seja de forma total ou parcial. Caso o projeto tenha alguns termos ou artigos vetados, ele voltará à discussão e votação. Após derrubados esses vetos o projeto será encaminhado ao Legislativo (Senado) e não mais ao Executivo, tendo o Legislativo como função, agora, aprovar o projeto, promulgá- lo. PROMULGAÇÃO É como um atestado de que a lei foi aprovada pelas etapas anteriores. É um atestado da existência válida da lei e de sua executoriedade. Em regra, é o Presidente da República que verifica se a lei foi regularmente elaborada e depois atesta que a ordem jurídica está sendo inovada, estando a lei apta a produzir efeitos no mundo jurídico. A presunção de validade das leis decorre da promulgação. O que se promulga é a lei e não o projeto de lei. Este já se transformou em lei com a sanção presidencial ou com a derrubada do veto no Congresso Nacional. Nesta etapa, o projeto de lei passa definitivamente a ser executado como lei, passando a vigorar após a publicação. PUBLICAÇÃO Esta é a última fase da elaboração da lei. É o modo estabelecido para possibilitar que todos tenham conhecimento sobre esta. É o ato através do qual se dá conhecimento à coletividade da existência da lei. Consiste na inserção do texto promulgado na Imprensa Oficial como condição de vigência e eficácia da lei. É a fase que encerra o processo legislativo. DIREITO E MORAL D - BILATERAL: Por um lado concede direitos e por outro impõe deveres. M - UNILATERAL: Tem regras simplificadas, impõe somente deveres. D - EXTERIOR: Atua nas atitudes externalizadas dos indivíduos, passível de punição. M - INTERIOR: Influencia na consciência do indivíduo, pune internamente. D - IMPERATIVIDADE: Se submete a uma vontade maior, alheia a sua, forma obrigatória. M - ADESÃO AUTÔNOMA: O indivíduo tem a opção de querer ou não. D- COERCITIVO: Faz com que o indivíduo obedeça às normas por temer as penalidades exercidas pela força estatal, coerção jurídica. Ex: prisão, multa. M- INCOERCÍVEL: Não tem instrumentos punitivos.
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