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seminario 1 (2)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO
BACHARELADO EM RÁDIO, TV E INTERNET 2013.2
SOBRE A TELEVISÃO: ANÁLISE DO CAPÍTULO DOIS 
A estrutura invisível e seus efeitos
ANDRÉ GUSTAVO LEÃO
CARLOS HENRIQUE
GLAUBER BELARMINO
HUMBERTO FARIAS
INGRID MOURA
JESSÉ SANTOS
RAQUEL RAMOS
VITOR PEDRO DE ARRUDA
Exercício de verificação apresentado como requisito parcial para a obtenção de nota na disciplina Redação para Televisão 1, pela Universidade Federal de Pernambuco, sob a orientação da Professora Carolina Dantas.
Recife, Abril de 2014
RESUMO
	Este trabalho pretende analisar a visão do autor Pierre Bourdieu sobre a influência de fatores invisíveis na produção de conteúdo jornalístico, abordado no capítulo dois: A estrutura invisível e seus efeitos, do livro Sobre a Televisão, utilizando como exemplo produtos televisivos brasileiros.
	Palavras-chave: televisão brasileira; jornalismo, Bourdieu, sobre a televisão, fator econômico, capitalismo, neoliberalismo.
INTRODUÇÃO
A televisão é um meio de comunicação novo, e mais do que isto, é uma prática social relativamente recente. Embora sua expansão tenha ocorrido a menos de um século, a televisão é o veículo de comunicação de massa dominante em nossos dias. 
Um dos campos mais delicados quando nos referimos aos aspectos que ditam o quanto tal veículo pode ser perigoso para a manipulação de grande parcela da sociedade, e consequentemente para o arranjo social é o jornalismo. Influenciado por determinantes políticos e econômicos, a televisão, aqui representada pelo por aquele, está sempre se equilibrando entre o que é relevante para a sociedade, mas majoritariamente, optando pelo que não afeta os seus interesses.
O sociólogo francês Pierre Bourdieu analisa os efeitos já expostos, em seu livro intitulado Sobre a televisão, no qual o mesmo argumenta que com o anseio de alcançar os números mais expressivos de audiência, a televisão deixa de ser um instrumento de democracia direta, e se estabelece como um mecanismo de opressão simbólica.
A ESTRUTURA INVISÍVEL E SEUS EFEITOS 
FATIAS DE MERCADO E CONCORRÊNCIA
Tentar entender ou explicar o que se passa dentro de um estúdio de TV, levando a penas em consideração os fatores econômicos – internos e externos – que a influenciam ou apenas o seu regimento interno, é insuficiente.
Para explicar como fatores externos, como política e economia, influenciam nas relações de força dentro uma emissora de TV, desde o topo da hierarquia à matéria editada e publicada e fora dela, Bourdieu, no tópico Fatias de mercado e concorrência (Bourdieu p.56-62) aponta como a TF1 – primeira canal da França e líder de audiência – está situada no mercado e no contexto político-econômico do país. E como tais relações indicam quem toma conta do que no mercado, através dos conteúdos gerados e exibidos. Como o peso de cada anunciante, o capital e o prestigio individual de seus profissionais regem o funcionamento e a interação de uma emissora com seu público. Um bom exemplo para entendermos o funcionamento de todo este maquinário, são os oligopólios de comunicação situados em Pernambuco, como o Diários Associados que englobam os periódicos Diário de Pernambuco e Aqui PE, o canal de televisivo TV Clube, as Rádios Globo Recife e Clube FM, além dos portais Pernambuco.com, Superesportes, Vrum, Lugar Certo e Admite-se. E o Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, que além de pertencer ao Grupo JCPM, engloba o Jornal do Commercio, o portal NE10, a Rádio Jornal e o JC News e o canal televisivo TV Jornal, afiliada do SBT. E como esses grupos se relacionam com seus anunciantes, onde é razoável imaginar que eles conscientemente jamais publicariam ou exibiriam algo que pudesse ser nocivo à imagem de seus parceiros e financiadores e isso, obviamente, vem do alto, do topo da hierarquia. Pessoas que irão influenciar e/ou ditar o que o público irá ler, gostar, comprar, amar. Para entender o que se publica nestes meios de comunicação é necessário entender estas relações de força que fazem parte do processo. “Uma empresa muito poderosa tem o poder de deformar o espaço econômico quase na totalidade” (Bourdieu, p.56).
“A TF1 mudou a paisagem a paisagem audiovisual pelo simples fato de que acumulou um conjunto de poderes específicos que se exercem sobre esse universo e que se retraduzem em fatias de mercado.” (Bourdieu, p.57). É possível perceber os seus efeitos, mas não toda máquina por trás das produções de conteúdo nem o peso que as grandes empresas anunciantes sobre uma instituição de comunicação e nem o peso que seus funcionários exercem uns sobre os outros. 
“Cada um, no interior desse universo, empenha em sua concorrência com os outros a força (relativa) que detém e que define sua posição no campo e, em consequência, suas estratégias. A concorrência econômica entre emissoras ou os jornais pelos leitores e pelos ouvintes ou, como se diz, pelas fatias de mercado realiza-se concretamente sob a forma de uma concorrência entre jornalistas... enquanto permanece sujeita às restrições ligadas à posição do órgão de imprensa considerado nas relações de força econômicas e simbólicas.” (Bourdieu, p.58)
Basicamente, se queremos entender o que um ou outro meio de comunicação ou jornalista vai publicar amanhã, devemos entender qual a posição que eles ocupam dentro do mercado. Desde o campo regional ao campo nacional, até o internacional, medindo seu poder específico de acordo com seu peso econômico, pelas “fatias do mercado” (Bourdieu, 1997) e pelo seu peso simbólico. O jornalismo é um campo que sofre a influência direta da do setor econômico por intermédio da audiência. As empresas que patrocinam a veiculação das atrações televisivas querem que suas marcas sejam vistas pelo maior número de pessoas possíveis. A exemplo da relação Bradesco e Jornal Nacional: onde, durante as manifestações de junho de 2013, foi televisionado com bastante ênfase a depredação de instituições bancárias, símbolos do capitalismo por parte dos “vândalos infiltrados entre os manifestantes”, mas, curiosamente, estas instituições bancárias se resumiam ao Banco Bradesco em quase todas as reportagens veiculadas em horário nobre pelo telejornal patrocinado. 
A concorrência se faz presente no mundo televisivo, em um campo, os diferentes protagonistas têm frequentemente representações polêmicas dos outros agentes com os quais estão em concorrência. Não é muito difícil encontrarmos denúncias de uma emissora de televisão contra uma concorrente. Diminuir a credibilidade de uma emissora rival funciona como um artifício para engrandecer a emissora denunciante. 
No Brasil, a Record é a emissora que mais conquistou telespectadores na última década, um dos fatores para tal conquista é o fato desta tentar copiar o modo de produção da Rede Globo, emissora líder de audiência no Brasil. E agora, a Globo reformulou quase toda sua grade de programação, bem como suas estratégias em outras mídias, mais visivelmente na internet com conteúdos sob demanda reformatados mais adequadamente para esta mídia. Uma tentativa clara de reposicionamento de mercado.
UMA FORÇA DE BANALIZAÇÃO
Este tópico tem como base o título Uma força de banalização (Bourdieu p.62-69). Nele, o autor afirma que o poder de penetração que a televisão possui na sociedade moderna, é capaz de “produzir efeitos que, embora não sejam sem precedentes, são inteiramente inéditos” (p. 62). Esse poder exemplifica-se no Jornal Nacional, 65% dos receptores ligados, em média, contra as fracas tiragens dos jornais de um país pobre, ou emergente, e com grande parcela de analfabetos funcionais. O resultado pode ser muito mais nefasto. Essa enorme audiência pode e acaba se transformando em arma perigosa contra os princípios básicos da imprensa: a verdade, a cidadania e a democracia. É o que Bourdieu (1997) por várias vezes denomina informação-ônibus, ou seja, aquela informação sem aspereza, homogeneizada, mais se assemelhando a uma mercadoria produzida
por uma linha de montagem. Como contraponto, entende que quanto mais audiência obtém um órgão de imprensa, maior é o risco de perder suas asperezas, ou seja, deixa de ser questionador. 
Cético, vê na manipulação uma aposta na premissa do “emburrecimento” objetivo da massa. Seguindo essa linha de raciocínio, entendemos que com o referido “emburrecimento”, a massa tende a acomodar-se, abre mão do esforço de pensar ou de ser provocada, não exercendo assim a cidadania. Essa visão de encarar o conjunto de receptores, não propriamente como indivíduos, mas com uma massa incapaz de refletir sobre o conteúdo que lhe é transmitido, recebe a crítica de estudiosos como Thompson (1998): “Devemos abandonar a idéia de que os destinatários dos produtos da mídia são expectadores passivos cujos sentidos foram permanentemente embotados pela contínua recepção de mensagens similares, absorvidas pelos indivíduos como esponja absorve água” (p. 310).
Para Bourdieu (1997), uma das formas de não provocar reflexões e cisões na audiência, de não chocar o telespectador é levantar “problemas sem história. É falar do tempo. Fala-se muito da chuva e do tempo bom porque é o problema com o qual se está certo de não causar choque” (p. 63). O autor utiliza-se de um exemplo apropriado e que virou moda nas emissoras de TV brasileira vê-se na crítica uma alfinetada aos adeptos das teorias funcionalistas. Falando do tempo, aparentemente fala-se de algo importante para não se falar de nada e deixar tudo como antes. Bourdieu entende que com isso o veículo de comunicação vai perdendo a capacidade de pensar à medida em que cresce. “Quanto mais estende sua difusão, mais caminha para assuntos-ônibus que não levantam problemas” (p. 63). Mais audiência significa também mais compromissos políticos e econômicos, portanto, um distanciamento grosso modo dos interesses do cidadão comum. No Brasil, podemos encontrar bons exemplos dos assuntos-ônibus no Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão. Isso se vê não só com reportagens sobre o tempo, mas também com matérias sem importância para o grosso da sociedade e que geralmente encerram o telejornal, dando à população uma sensação de leveza, de que tudo está bem. São, por exemplo, VTs sobre a gata que amamenta filhotes de uma cadela, ou, a reportagem sobre o artista que é confundido nas ruas com o personagem de vilão que ele interpreta na novela. De outro lado, entendemos que não é possível negar que o JN não levante problemas de interesse da coletividade, de fazer reportagens denúncia que sejam capazes de provocar uma CPI ou a queda de ministros. Ou ainda de fazer reportagens investigativas sobre negócios escusos de ministros ou parlamentares, mesmo que sirvam para atender interesses políticos e econômicos não muito claros. Por isso, é arriscado afirmar categoricamente que a grande audiência seja incompatível com o ato de levantar problemas. Vamos a outro exemplo de que o quê se veicula nas TVs nem sempre busca atender aos interesses da coletividade ou de quem é a notícia. No início de 2007, a Rede Record apresentou uma reportagem apontando os transtornos gerados para torcedores e vizinhos de estádios, os jogos iniciados após a novela das nove. O telespectador acostumado a “assuntos-ônibus” pode não ter percebido o verdadeiro sentido da reportagem. Até o ano anterior, a Record recomprava da Rede Globo o direito de transmitir os jogos às 21h45. Como não houve acordo, saiu da jogada e a Band é a nova subempreiteira, a Record resolveu levantar o problema que, a partir de então, passou a ser também de interesse dela. Ou seja, abordou a questão não como um exercício de cidadania, mas porque perdeu dinheiro. 
A faca de Bourdieu fica mais afiada quando ele critica o moralismo dos que fazem TV. Insere no mesmo balaio apresentadores de jornais, animadores de debates, comentaristas esportivos para qualificá-los de “pequenos diretores de consciência que se fazem, sem ter de forçar muito, os porta-vozes de uma moral tipicamente pequeno-burguesa, que dizem ‘o que se deve pensar` sobre o que chamam de ‘os problemas da sociedade`, as agressões nos subúrbios ou a violência na escola” (p. 65). Mais uma vez crítica pode ser exemplificada na TV brasileira. É a realidade que condena os donos da Escola de Base; que pede pena de morte para menores infratores após o assassinato de garoto de classe média e se esquece da infância abandonada; é a realidade dos Datenas, pereiras que clamam pela ordem, pela pena capital, ou pela prisão perpétua em um Estado que não possui cadeias para recuperar os criminosos. Bourdieu trata da importância dos operadores da informação no mundo social. Nessa função, os jornalistas ou radialistas constituem-se em meros integrantes de “um monopólio real sobre os instrumentos de produção e de difusão em grande escala de informação, e, através desses instrumentos, sobre o acesso dos simples cidadãos, mas também dos outros produtores culturais, cientistas, artistas, escritores” (p. 65). Ou seja, importante não é quem opera, mas o que é operado. 
Conclui o raciocínio afirmando que “eles exercem uma forma raríssima de dominação: têm o poder sobre os meios de se exprimir publicamente” (p. 66) mesmo que exerçam esse poder a mando de quem os paga. Bourdieu ressalta que para entrar no tubo de uma TV, “não há discurso, nem ação que, para ter acesso ao debate público, não deva se submeter a uma prova de seleção, jornalística, isto é, a essa formidável censura que os jornalistas exercem, sem sequer saber disso” (p. 67). Refere-se à agenda das redações que escolhe quem deve aparecer, mesmo que essa definição seja a mando do poder político.
LUTAS ARBITRADAS PELOS ÍNDICES DE AUDIÊNCIA
“Para compreender porque se tem hoje este ou aquele debate regular entre este ou aquele jornalista, é preciso fazer intervir a posição dos órgãos de imprensa, dos quais essas pessoas são os representantes no espaço jornalístico e sua posição nesses órgãos.”
Para entender porque existe a concorrência, primeiro precisa-se entender o fato de que todo e qualquer órgão tem uma política interna. Certos assuntos não podem ser abordados na Folha de São Paulo, por exemplo, porque “é contrário ao espírito do jornal”. Esse é um dos motivos que fazem com que a tv esteja ultrapassando o jornalismo de imprensa escrita, afinal, hoje em dia, se dá mais valor à notícia entregue na hora e um dos exemplos é que para ser um jornalista conhecido e ter alguma moral no que diz, dando mais valor a notícia, os jornalistas precisam de um programa de televisão. É o que diz Bourdieu. 
A pauta, hoje em dia, é feita diante dos acontecimentos da televisão e se uma agenda for lançada pela imprensa escrita, ela só conquista um valor maior quando é retomada e debatida na tv. Bourdieu também aborda o fato de que quanto mais sensacionalista e espetacular a televisão for, mais tem chance do índice de audiência aumentar. É um jornalismo feito por jornalistas medíocres (que como Bourdieu diz “curvam-se sem escrúpulos às expectativas dos públicos menos exigente”) para um público medíocre.
Bourdieu acredita que variedades e programas esportivos estão longe de ser notícias relevantes e culpa a corrida pela concorrência por isso. O problema é que na era do acúmulo de informações, as pessoas somente se interessam em estar informadas por estar, uma simples curiosidade. O autor diz que os objetivos dessas notícias é despolitizar a massa, ao ponto de suas preocupações serem consideradas, no mínimo, banais. A partir daí, coisas sem muito sentido de serem televisionadas acabam se tornando “Problemas de sociedade”, onde o ser humano mais engajado se compadece das situações mais inusitadas possíveis, passando a não perceber o que realmente importa. Isso acontece bastante no Brasil, muitos dizem que é uma teoria da conspiração, porém, quando o governo quer abafar algo, engradece um acontecimento que saiu na mídia e o explora ao máximo possível, afinal, os grandes donos de emissoras ou são, ou são controlados por políticos.
O problema da imprensa escrita sobre se deve-se
se associar com o sensacionalismo já recorrente da televisão não é exatamente um problema porque ela não tem essa escolha. (Exemplo do jornal Aqui PE). Esta é uma escolha social, que não é feita particularmente por uma ou um grupo de pessoas e sim, pela massa ao passar dos anos. Para finalizar, Bourdieu só complementa o que ele já vinha dizendo: O campo jornalístico é muito mais dependente da sua demanda do que qualquer outro campo e justamente por isso ele acaba se tornando mais agressivo, chegando a transgredir certas proibições ou não se conformando com as regras do jogo, passando a satirizar ela mesma, como está em moda hoje em dia (em programas como A TV na TV), o que não passa, de acordo com Bourdieu, de um pequeno embrião de crítica.
A INFLUÊNCIA DA TELEVISÃO
Segundo Bourdieu, o mundo jornalístico ainda é pressionado pelos poderes econômicos por mediação dos índices de audiência, porém, enquanto estrutura, o campo jornalístico tem o poder de pressionar. E essas pressões são sofridas pelos jornalistas, pois estão reféns dos problemas de televisão, regida através da lógica comercial.
Muitos jornalistas são considerados como porta-vozes da “opinião pública”, se dizem representantes do povo, porém pressionados pelo campo jornalístico, que por sua vez é pressionado pela televisão que sofre pressão dos poderes econômicos. É bastante observado no universo jornalístico, a falta de moral e a falta de preocupação com este assunto. Pois, existe uma deficiência de consciência do público em relação as manipulações que eles sofrem. Temos como exemplo, as pesquisas feitas em período eleitoral, onde as pessoas tendem a votar nos candidatos que lideram as pesquisas.
A televisão, por ser movida pelos índices de audiência, proporciona uma certa “autoridade” a quem está à sua frente. A mídia tende a colocar em alta, de acordo com Bourdieu, os “intelectuais”, acionistas que usam da televisão para se autopromover e fazer com que a cotação de suas ações suba. Essas imagens passadas ao público são bastante temíveis, pois acabam, de certa forma, enganando os leigos que cada vez mais tendem a acreditar e consumir o que a mídia oferece.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Embora a população esteja mais esclarecida e, por mais que as novas tecnologias tenham propiciado um aumento no número de fontes de informação, a televisão ainda se sobressai no que concerne à credibilidade. Como Bourdieu defende, O peso da televisão é determinante e se acontece de um tema, um caso, um debate a ser lançado pelos jornalistas da imprensa escrita, ele só se torna determinante, central, quando retomado, orquestrado pela televisão e investido, ao mesmo tempo de uma eficácia política. Não é pouco comum encontrarmos as pessoas utilizando a televisão para confirmar aquilo que leram na revista, ouviram no rádio ou acompanharam pela internet. A televisão ainda é utilizada como a ferramenta mais contundente. Muitos encontram nos telejornais uma forma de perpetuarem suas conclusões a respeito do que acompanharam em outros meios.

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