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Revisão_Propriocepção_Entorse_Tornozelo

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Corpus et Scientia, v. 8, n. 1, p. , jun., 2012
RESUMO
O tornozelo é um complexo articular formado pela tíbia, fíbula e 
tálus. O movimento súbito neste local acarreta uma lesão ligamentar 
traumática, denominada entorse de tornozelo, comumente após 
um movimento em inversão. Esta é a lesão musculoesquelética 
aguda de maior acometimento na população mundial chegando 
a 20% dos casos; nos esportes chegando a 14% dos casos. As 
entorses são classificas em graus I, II e III, ou leve, moderada e 
grave, respectivamente. Esta lesão está relacionada à estabilidade 
da articulação do tornozelo. O objetivo do trabalho foi avaliar os 
benefícios dos exercícios proprioceptivos na prevenção da entorse 
de tornozelo. Há evidências que o treino proprioceptivo seja 
eficiente na prevenção da entorse de tornozelo e na prevenção da 
recorrência da entorse. Entretanto, mais estudos devem se feitos 
para se encontrar qual treino proprioceptivo é o mais eficaz.
Palavras-chave: Entorse. Tornozelo. Propriocepção. Fisioterapia. 
Prevenção.
BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS 
PROPRIOCEPTIVOS NA PREVENÇÃO 
DA ENTORSE DE TORNOZELO
1. Fisioterapeuta 
2. Especialista em Reabilitação 
Musculoesquelética e Desportiva
Professor da FUPAC-TO
Tharles Lourenço Resende1
André Luiz Velano de Souza2
21-27ISSN: 1981-6855
Talita de Oliveira
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Talita de Oliveira
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Corpus et Scientia, v. 8, n. 1, p. , jun., 2012
ABSTRACT
The ankle joint is a complex formed by the tibia, fibula and talus. 
The sudden movement in this location causes a traumatic ligament 
injury, called ankle sprain, usually after a movement in reverse. 
This is the largest acute musculoskeletal injuries involvement in 
the world population reaching 20% of cases in sports reaching 
14% of cases. Sprains are classified in degress I, II and III, or mild, 
moderate and severe. This injury is related to the stability of the 
ankle joint. The objective of this study was to evaluate the benefits 
of proprioceptive exercises in preventing ankle sprains. There is 
evidence that the proprioceptive training is effective in preventing 
ankle sprains and prevent recurrence of the sprain. However, more 
studies should be made to find which proprioceptive training is 
most effective
Keywords: Sprain. Ankle. Proprioception. Physical therapy. Prevention.
1 INTRODUÇÃO
Segundo Neumann (2006) o termo tornozelo 
se refere principalmente à articulação talocrural, 
mas também inclui duas articulações: a articulação 
tibiofibular e a sindesmose tibiofibular.
Segundo Emery e Meeuwisse (2010 
apud MOTA, 2010), a entorse de tornozelo é 
caracterizada pelo movimento lateral ou medial 
repentino da articulação, consequentemente 
levando à hiperdistensão ou até mesmo ruptura 
dos ligamentos. O ligamento mais lesionado neste 
movimento é o talofibular anterior (MAGGE, 
2005). Segundo Prentice (2012), este ligamento é 
o mais fraco dos três ligamentos laterais.
“A entorse de tornozelo é uma das 
lesões musculoesqueléticas aguda de maior 
acometimento na população mundial” (BARONI, 
2010, p. 358). Estima-se que é de 15 a 20% das 
lesões, e a entorse externa (lateral) acontece em 
maior incidência chegando a 95%, geralmente 
são benignas e não deixam seqüelas. As entorses 
são classificadas em graus I, II, III baseando no 
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modelo patoanatômico (NAWATA et al., 2005 
apud RODRIGUES; DIEFENTHAELER, 2008, p.146).
Cerca de 23.000 entorses de tornozelo 
ocorrem em Estados Unidos, equivalendo a cerca 
de uma entorse por 10.000 pessoas por dia. Um 
estudo recente na Holanda estimou-se que das 
1.300.000 lesões agudas de esportes, 234.000 
foram entorses de tornozelo (HUPPERETS, 2009).
Dentre as formas de tratamento citadas em 
todos os trabalhos sobre a entorse de tornozelo, 
podem-se destacar os exercícios proprioceptivos 
pós-entorse e exercícios proprioceptivos na 
prevenção da entorse de tornozelo.
O objetivo do presente estudo é avaliar os 
benefícios dos exercícios proprioceptivos na 
prevenção da entorse de tornozelo. O trabalho 
é relevante devido ao alto índice destas lesões, 
e a atuação indispensável dos exercícios 
proprioceptivos no tratamento desta lesão.
2 METODOLOGIA
Este trabalho trata-se de um estudo de revisão 
bibliográfica não sistemática, de caráter descritivo 
e exploratório, qualitativo, sobre a propriocepção 
na prevenção da entorse de tornozelo.
Para a construção do presente trabalho, foi 
utilizado o banco de dados dos sites PUBMED, 
SCIELO e GOOGLE ACADÊMICO, bem como a 
biblioteca da FUPAC-TO.
Foram selecionados artigos e livros referentes 
ao tema, com até 10 anos de publicação, com 
as seguintes palavras chaves: Entorse, tornozelo, 
propriocepção, fisioterapia e prevenção. Foram 
excluídos os trabalhos que não fossem escritos 
na língua portuguesa ou inglesa.
3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Alguns autores relatam que várias pessoas 
pós-entorse sofrem de déficit proprioceptivo 
no tornozelo (LIU et al, 2005; PRENTICE, 2002; 
ÜRGÜDEN et al, 2009; WILLEMS et al., 2002)
Segundo Willems et al. (2002) foi realizado 
um estudo que teve como objetivo examinar 
se os pacientes com instabilidade crônica do 
tornozelo ou histórico de entorse têm pior 
propriocepção ou menos força de eversores 
e inversores. Foi avaliado a propriocepção e a 
força muscular com o dinamômetro isocinético. 
Oitenta e sete estudantes de educação física 
foram divididos em 4 grupos: grupo de controle 
assintomático, outro grupo com instabilidade 
crônica do tornozelo, outro que tiveram entorses 
nos últimos 2 anos, e outro que tiveram entorses 
de 3 a 5 anos atrás. Senso de posição articular 
ativa e passiva, e pico de torque isocinético 
foram determinados isometricamente e 
excentricamente. Nos resultados houve uma 
redução de posição articular no grupo com 
instabilidade comparada ao grupo controle, e 
diminuição de força de eversores. Concluiu-
se a possível causa de instabilidade crônica do 
tornozelo é uma combinação de propriocepção 
deficiente e fraqueza dos músculos eversores. 
Liu et al. (2005) relataram que a entorse de 
tornozelo é a mais frequente lesão no esporte, 
o estudo utilizou o dinamômetro isocinético 
para avaliar se a lesão do tornozelo pode 
reduzir a propriocepção. Os tornozelos de 
16 homens foram testados: 8 com sintomas 
de instabilidade unilateral e 8 saudáveis. Os 
resultados mostraram que o senso de posição 
articular no grupo com instabilidade foi menor 
que o grupo saudável. Esses achados sugerem 
que a reabilitação de entorse de tornozelo deve 
incluir propriocepção.
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Ürgüden et al. (2009) tiveram como objetivo 
no seu trabalho avaliar a atrofia muscular e perda 
proprioceptiva nos tornozelos após entorse. Vinte 
indivíduos com instabilidade crônica que tiveram 
pelo menos 2 episódios de entorse, e um grupo 
controle com 20 pacientes sem instabilidade. 
Força muscular e propriocepção foram medidas 
com dinamômetro isocinético. Os resultados 
mostraram que a perda proprioceptivaem todos 
os casos com instabilidade de tornozelo antes do 
tratamento significativamente aumentou após 
a reabilitação. Concluiu-se que após entorse de 
tornozelo associada à instabilidade, o aumento 
de força e os exercícios proprioceptivos ajudam 
os pacientes melhorarem funcionalmente AVD’s 
(Atividades da vida diária) e atividades esportivas.
Vários autores destacam bons resultados na 
prevenção da entorse de tornozelo (HUPPERETS 
et al., 2009; MCGUINE, 2005; MOTA et al., 2010; 
STASINOPOULOS, 2003; VERHAGEN et al., 2004).
De acordo com McGuine (2005), a entorse 
do tornozelo é a lesão musculoesqulética mais 
cumum em atletas, que geram muitos gastos. Um 
programa de propriocepção pode reduzir o risco 
de entorse foi realizado no presente trabalho, 
onde o estudo foi clínico controlado e aleatório. 
Setecentos e sessenta e cinco jogadores de 
futebol e basquete, 523 mulheres e 242 homens, 
foram aleatoriamente divididos num grupo de 
intervenção, (373 indivíduos) que participaram 
de um treinamento proprioceptivo, e 392 foi 
o grupo controle que fizeram exercícios de 
condicionamento. Os fisioterapeutas anotaram 
as quantidades de entorse. Os resultados 
mostraram que a proporção de entorse foi 
significativa menor em indivíduos nos grupos 
de intervenção. Concluiu-se que o programa de 
propriocepção reduziu significamente o risco de 
entorse em jogadores de futebol e basquete.
Hupperets et al. (2009) tiveram como 
objetivo no seu trabalho avaliar a efetividade e 
treinamento proprioceptivo não supervisionado, 
na recorrência do entorse de tornozelo, 
nas lesões esportivas agudas na entorse 
de eversão. Foi feita uma triagem aleatória 
controlada com um ano de acompanhamento. 
Participaram 522 atletas que tiveram entorse 
até dois meses, 256 no grupo de intervenção 
e 266 no grupo de controle. Ambos os grupos 
receberam tratamento; os atletas no grupo da 
intervenção receberam adicionalmente oito 
semanas de exercícios proprioceptivos em casa. 
Os resultados mostraram que durante um ano 
de acompanhamento 145 atletas relataram 
recorrência do entorse de tornozelo, 56 no 
grupo de intervenção e 89 no grupo controle. O 
grupo de intervenção teve 35% da redução de 
risco de recorrência. Concluiu-se que o uso de 
um programa proprioceptivo após o tratamento 
usual foi efetivo na prevenção da recorrência. 
Segundo Verhagen et al. (2004), a entorse de 
tornozelo é a lesão mais comum nos esportes. O 
estudo nos mostra se um programa proprioceptivo 
é eficaz para prevenir entorse de tornozelo em 
jogadores de vôlei. Foi realizado um estudo 
controlado prospectivo. Cento e dezesseis atletas 
de vôlei, onde os times foram aleatoriamente 
divididos em quatro, no grupo de intervenção 641 
jogadores, e no grupo controle 486 jogadores. 
O grupo de intervenção seguiu um programa 
proprioceptivo, e o grupo de controle seguiu rotina 
normal de treinamento. Os treinadores registraram 
as lesões. Nos resultados, houve menos entorse 
de tornozelo nos jogadores que participaram do 
programa proprioceptivo. Os autores concluíram 
que o programa proprioceptivo foi eficaz para 
evitar a recorrência da entorse de tornozelo.
Como ressalta Stasinopoulos (2003), a entorse 
de tornozelo é a lesão aguda mais comum no 
voleibol. Um programa preventivo consistindo 
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em treino técnico, treino proprioceptivo e órteses 
foram previamente recomendados para reduzir 
a incidência de entorse de tornozelo no vôlei. O 
objetivo foi investigar qual das três intervenções 
foi mais efetiva na prevenção de entorse de 
tornozelo em atletas femininas de vôlei. Cinqüenta 
e duas jogadoras que sofreram entorse de 
tornozelo foram dividas aleatoriamente em 3 
grupos de intervenção. Grupo 1: 18 seguiram 
treino técnico. Grupo 2: treino proprioceptivo. 
Grupo 3: órtese. As três estratégias foram afetivas 
para prevenir recorrência de entorse. O treino 
técnico foi ligeiramente mais efetivo do que os 
outros métodos. Órteses não foram efetivas nas 
atletas que tiveram mais de três vezes lesões na 
carreira. Nessas circunstâncias, o treino técnico e 
proprioceptivo são efetivos métodos para prevenir 
entorses de tornozelo em jogadores de vôlei que 
sofreram quatro vezes ou mais lesões na carreira, e 
a órtese para quem teve até três lesões.
Segundo Mota et al. (2010) lesões afastam 
atletas de jogos e competições importantes, 
podendo abreviar a carreira de futebolistas. 
O objetivo do estudo foi analisar o efeito do 
treinamento proprioceptivo e de força resistente 
sobre a incidência de entorses de tornozelo 
e lesões musculares em futebolistas. Treze 
atletas que disputavam o Campeonato Paulista 
da 1ª divisão (sub-20) participaram. Foram 
registradas as lesões nos membros inferiores e 
entorses de tornozelo que não decorreram de 
traumas durante duas temporadas. Na primeira 
temporada houve intervenção com exercícios 
proprioceptivos (durante duas vezes por 
semanas e antes do jogo) e treino de força. Na 
segunda temporada, esses trabalhos não foram 
realizados e serviu com controle. Concluiu-se que 
exercícios simples de propriocepção e de força e 
resistência diminuíram a incidência de lesões em 
futebolistas e são, portanto, preventivos.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A entorse de tornozelo é uma lesão freqüente na prática 
fisioterapêutica já que ela é a lesão mais comum nos esportes 
em geral. Esta lesão está ligada à instabilidade do complexo 
articular do tornozelo, e diversos estudos relatam haver perda 
proprioceptiva em indivíduos que tiveram entorse.
No presente estudo de revisão bibliográfica, não foi constatado 
divergência da importância do treino proprioceptivo. Há evidência 
de que o treino proprioceptivo seja eficiente na prevenção 
da entorse de tornozelo e na prevenção da recorrência da 
entorse. Sendo assim, o treino proprioceptivo é indispensável na 
abordagem terapêutica do tornozelo, principalmente relacionada 
às lesões que causam instabilidade. 
Apesar de haver consenso sobre a importância do treinamento 
proprioceptivo na abordagem preventiva e conservadora da 
entorse de tornozelo, mais estudos devem ser realizados para se 
encontrar qual treino proprioceptivo é mais eficaz.
REFERÊNCIAS
BARONI, Bruno Manfredini. Adaptações 
Neuromusculares de flexores dorsais e plantares 
a duas semanas de imobilização após entorse de 
tornozelo. Rev Bras Med Esporte, Porto Alegre, 
v. 16, n, 5, p. 358- 362, set./out. 2010. 
HUPPERETS, Maarten D W et al. Effect of 
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training on recurrences of ankle sprain: 
randomised controlled trial. BMJ, Amsterdam, 
26 fev. 2009. Disponível em:<http://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/
PMC2714677/?tool=pubmed>. Acesso em: 12 
set 2011. 
LIU, Ya Wen et al. The influence of ankle sprains 
on proprioception. J Exerc Sci Fit, Taipei, 2005. 
Disponível em: < http://scsepf.org/doc/270605/
paper5.pdf>. Acesso em: 4 out. 2011. 
MCGUINE, Timothy A. The effect of a balance 
training program on the risk of ankle sprains in 
high school athletes. The American Journal of 
Sports Medicine, Keystone, jul. Vol. 34, No. 7, 
2006 Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.
gov/pubmed/16476915>. Acesso em: 11 set. 
2011.
MAGEE, David J. Avaliação musculoesquelética. 
4. ed. São Paulo: Manole, 2005. 
MOTA, Gustavo Ribeiro et al. Treinamento 
proprioceptivo e de força resistente 
previnem lesões no futebol. J Health Sci 
Inst., Uberaba, 19 fev. 2010. Disponível 
em: http://200.196.224.207/comunicacao/
publicacoes/ics/edicoes/2010/02_abrjun/
V28_n2_2010_p191-194.pdf. Acesso em: 11 
set. 2011. 
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ISSN: 1981-6855
Endereço para correspondência:
André Luiz Velano de Souza
velano@bol.com.br
NEUMANN, Donald A. Cinesiologia do aparelho 
musculoesquelético. 1. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2006. 593 p. 
PRENTICE, William E. Técnicas de reabilitação 
em medicina desportiva. 3ª ed. São Paulo, 
Manole, 2002. 
______. Fisioterapia na prática esportiva. Uma 
abordagem baseada em competências. Porto 
Alegre: AMGH, 2012. 880p. 
RODRIGUES, Bernardo Beltrame et al. 
Envolvimento do tecido neural nas entorses de 
tornozelo. Brazilian Journal of Biomotricity, 
Porto Alegre, jun. v. 2, n. 3, p. 145-154 2008. 
Disponível em: < http://redalyc.uaemex.mx/
redalyc/html/930/93020302/93020302.html>. 
Acesso em: 10 set. 2011. 
STASINOPOULOS, D. Comparison of three 
preventive methods in order to reduce the 
incidence of ankle inversion sprains among 
female volleyball players. Br J Sports Med, 
Atenas, April; 38(2): 182–185. 2004.Disponível 
em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/
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ÜRGÜDEN, Mustafa et al. Evaluation of the 
lateral instability of the ankle by inversion 
simulation device and assessment of the 
rehabilitation program. Acta Orthop Traumatol 
Turc, Antalya, 8 set.;44(5):365-377 2010. 
Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
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VERHAGEN, Evert et al.The Effect of a 
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The American Journal of Sports Medicine, 
Amsterdam, Vol. 32, No. 6 2004. Disponível em: 
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WILLEMS, Tine et al. Proprioception and Muscle 
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Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
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Acesso em: 7 set. 2011. 
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