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ARTIGO EXAMES LABORATORIAS UMA REVISÂO DA LITERATURA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

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Exames laboratoriais: uma Revisão de Literatura 
(Lab tests: a Literature Review) 
 
 
Carol Maciel1, Hellyna de lima2, Gislaine Cristine Pannek3, Paulo Roberto Christakis Costa4, 
Salete Roecker5, Vinicius Dahle6, Tiago Rocha7 
 
 
Fapar – Faculdade Paranaense, Curitiba, PR, Brasil 
 
 
 
Neste trabalho é apresentado uma revisão de literatura abordando o estudo de exames laboratoriais. Os 
principais objetivos dos testes (exames feitos para testar) ou exames (observação cuidadosa) laboratoriais é auxiliar 
o raciocínio médico e especializado após a obtenção da história clínica e a realização do exame físico. Todas as 
fases de execução dos testes ou exames, sobretudo a pré-analítica e a analítica, devem ser direcionadas e 
conduzidas seguindo ética e rigor técnico garantindo a segurança do paciente e a segurança e veracidade dos 
resultados exatos. 
 
Palavras-chave: exames laboratoriais; testes; raciocínio médico; história clínica; ética; segurança. 
 
In this work, a literary review is presented addressing the study of lab tests. The main objectives of the tests 
(examinations made for testing) or laboratorial examinations (careful observation) is to assist the medical and 
specialized reasoning after obtaining the medical history and performing the physical examination. All phases of the 
tests or exams, especially preanalytical and analytical, should be directed and conducted following ethics and technical 
rigor, ensuring patient safety and the safety and accuracy of accurate results. 
 
Keywords: lab tests; tests; medical reasoning; clinical history; ethic; safety. 
 
 
1. Introdução 
 
Os exames laboratoriais são uma série de exames ou 
testes indicados pelo médico ou em laboratórios de 
análises clínicas, afim de diagnosticar ou atestar uma 
doença. Eles também podem ser utilizados para a 
realização de exames de rotina. As amostras para 
análise dos exames são coletadas por profissionais de 
saúde habilitados. A educação continuada dos 
profissionais envolvidos com a coleta de exames e a 
elaboração de manuais de rotina de funcionamento 
contendo procedimentos operacionais, orientações 
técnicas e normas de biossegurança. A atualização 
contínua e a contribuição dos profissionais da rede, 
envolvida nesses processos, serão de fundamental 
importância para a implementação e/ou alteração das 
orientações aqui contidas, o que possibilitará a 
construção conjunta de um serviço laboratorial de 
melhor qualidade [1,2]. Podemos destacar como 
 
1 E-mail: carolmaciel.silva@bol.com.br 
2 E-mail: hellyna_lima@hotmail.com 
3 E-mail: gipannek@hotmail.com 
4 E-mail: paulochristakis@gmail.com 
5 E-mail: salroecker@gmail.com 
6 E-mail: vini.pin@outlook.com 
7 E-mail: fisioterapeutarocha@hotmail.com 
exemplo inicial a coleta de urina (uroanálise), o 
paciente segue todo um procedimento indicado pelo 
médico ou pelo laboratório para a coleta da amostra. 
Depois ocorre a manipulação e conservação do 
material, e por último, acontece a análise em 
laboratório, em que é emitido um laudo diagnóstico. 
Anteriormente, a margem de erro para os resultados 
era elevada, pois a análise não era feita com 
equipamentos de alta tecnologia. Mas, ainda podem 
ocorrer erros derivados da falha em equipamentos, 
erros de digitação ou por fatores externos provocados 
pelo paciente como a ingestão de medicamentos, 
erros no jejum, transporte incorreto da amostra, 
dentre outros [1]. 
Os exames mais comuns são o de sangue, conhecido 
como hemograma e os exames de fezes e urina. Além 
desses, existem uma série de exames laboratoriais 
para diferentes tipos de situações (Figura 1). O 
conhecimento de exames laboratoriais e sua relação com 
a fisioterapia mostra-se uma ferramenta importante que 
tem o objetivo de auxiliar o fisioterapeuta na segurança 
e eficácia do tratamento para cada paciente [1,2]. 
 
 
 
Figura 1 – Exames realizados [1,2] 
 
 
2 Conceitos básicos 
 
2.1 Amostragem biológicas 
 
Os tipos de amostras biológicas de material humano 
são: sangue, urina, fezes, suor, lágrima, linfa que é o 
lóbulo do pavilhão auricular, muco nasal e lesão 
cutânea, escarro, esperma, secreção vaginal, raspado 
de lesão epidérmico da mucosa oral, raspado de 
orofaringe, secreção de mucosa nasal, conjuntiva 
tarsal superior, secreção mamilar, secreção uretral, 
swab anal, raspados de bubão inguinal e 
anal/perianal, coleta por escarificação de lesão 
seca/swab em lesão úmida e de pêlos e de qualquer 
outro material humano necessário para exame 
diagnóstico [1,3]. 
 
2.2 Laboratórios 
 
São estabelecimentos destinados à coleta e ao 
processamento de material humano. Visam a 
realização de exames e testes laboratoriais, cujos 
ambientes e áreas específicas obrigatoriamente 
devem constituir conjuntos individualizados do ponto 
de vista físico e funcional [3]. 
 
2.3 Procedimentos de coleta 
 
Os procedimentos de coleta de material humano que 
exijam a prévia administração (via oral), de quaisquer 
substâncias ou medicamentos ou que sejam de longa 
duração e exijam monitoração, deveram ser 
supervisionados, "in loco", por profissionais de nível 
superior. O Setor de Coleta deverá ter acesso aos 
equipamentos de emergência visando propiciar o 
atendimento de eventuais situações clínicas [2,3]. 
 
2.4 Profissionais laboratoriais 
 
Nível universitário: médicos, enfermeiros, 
farmacêuticos, biomédicos, biólogos e químicos com 
capacitação para execução das atividades de coleta. 
Nível técnico: técnicos de enfermagem, técnicos de 
laboratório, técnicos em patologia clínica e demais 
profissional legalmente habilitados com capacitação 
para execução das atividades de coleta. 
Nível intermediário: auxiliares de enfermagem, assim 
como profissionais legalmente habilitados com 
capacitação para a execução das atividades de coleta 
[3]. 
 
2.5 Sala de coleta e espaço físico 
 
Os locais devem ter um único ambiente de coleta com 
uma sala específica e exclusiva no horário de coleta 
para esta finalidade, com dimensão pré-estabelecidas 
na legislação (mínima de 3,6 metros quadrados), ter 
pia para lavagem das mãos, mesa, bancada, etc. para 
apoiar o material para coleta e o material coletado. O 
ambiente deve ter janelas, ser arejado, com local para 
deitar ou sentar o usuário, as superfícies devem ser 
laváveis [3]. 
 
2.6 Biossegurança 
 
Conjunto de medidas para a prevenção, minimização 
ou eliminação de riscos inerentes às atividades de 
prestação de serviços, produção, ensino, pesquisa e 
desenvolvimento tecnológico, que possam 
comprometer a saúde, meio ambiente e a qualidade 
dos trabalhos executados. Neste caso, são usados os 
Equipamentos de Proteção Individual - EPI e 
Equipamento de Proteção Coletiva – EPC para 
proteger os profissionais durante o exercício das suas 
atividades, minimizando o risco de contato com 
sangue e fluidos corpóreos. Os EPI´s são: óculos, 
gorros, máscaras, luvas, aventais impermeáveis e 
sapatos fechados e, são os EPC´s: caixas para material 
pérfurocortante, placas ilustrativas, fitas 
antiderrapante, etc. [4] 
 
3 Cuidados pré-analíticos 
 
Serve para auxiliar o raciocínio médico após a 
obtenção da história clínica e a realização do exame 
físico. As fases de execução dos testes, sobretudo a 
pré-analítica, devem ser conduzidas seguindo o rigor 
técnico necessário para garantir a segurança do 
paciente e resultados exatos. A fase pré-analítica 
concentra a maior parte dos erros/equívocos que 
podem gerar resultados não consistentes com oquadro clínico do paciente. São importante à 
orientação do paciente (necessidade de jejum e o 
intervalo adequado, alimentação, exercício físico, uso 
de medicamentos e hábitos da rotina diária 
precedendo a coleta). A inapropriada escolha de 
testes também pode constituir um erro pré-analítico. 
Por isso é importante a interação entre o médico-
assistente e o patologista clínico [4]. 
3.1 Fases de análise laboratorial 
Fase pré-analítica: começa na coleta de material, seja 
ela feita pelo paciente (urina, fezes e escarro), seja 
feita no ambiente laboratorial. 
Fase analítica: corresponde à etapa de execução do 
teste propriamente dita. 
Fase pós-analítica: inicia-se no laboratório clínico e 
envolve os processos de validação e liberação de 
laudos, encerrando-se após o médico receber o 
resultado final, interpretá-lo e tomar sua decisão. O 
controle do laboratório sobre os erros em cada uma 
dessas fases é variável, porém todos têm impacto na 
conduta adotada pelo médico assistente (Figura 2) 
[5]. 
 
 
Figura 2 – Fases da análise laboratorial [5] 
 
 
3.2 Fatores pré-analíticos 
 
As condições pré-analíticas comumente abordadas no 
laboratório clínico incluem variação cronobiológica, 
gênero, idade, posição, prática de atividade física, 
dieta, jejum e uso de drogas para fins terapêuticos ou 
não. Em uma abordagem mais ampla, outras 
circunstâncias também precisam ser consideradas, a 
exemplo da realização de procedimentos terapêuticos 
ou diagnósticos, cirurgias, transfusão de sangue e 
infusão de soluções, entre outras. A coleta e a 
adequação de amostras igualmente têm papel 
essencial para um exame confiável [5]. 
Variação cronobiológica: são as alterações cíclicas na 
concentração de determinados parâmetros em função 
do tempo, podendo ser diária, mensal, sazonal, anual 
etc. [5,6]. 
Posição: A postura corporal determina variações no 
teor de alguns componentes séricos. Quando o 
indivíduo se move da posição supina para a ereta, 
ocorre um afluxo de água e substâncias filtráveis do 
espaço intravascular para o intersticial. Por essa 
razão, níveis de albumina, colesterol, triglicérides, 
hematócrito e hemoglobina, além de drogas que se 
ligam a proteínas e também os leucócitos, podem ser 
superestimados (em torno de 8% a 10%) se a coleta 
de sangue for feita antes da estabilização do equilíbrio 
hídrico [5,6]. 
Gênero: Alguns exames de sangue e urina apresentam 
níveis significativamente distintos entre homens e 
mulheres devido a variações hormonais, metabólicas 
e de massa muscular, entre outras. As alterações 
típicas do ciclo menstrual também se refletem em 
outras substâncias. De qualquer modo, os intervalos 
de referência para esses parâmetros são específicos 
para cada gênero [5,6]. 
Faixa etária: Certos indicadores bioquímicos 
possuem nível sérico dependente da idade, o que se 
deve a fatores como maturidade funcional dos órgãos 
e sistemas, conteúdo hídrico e lipídico, massa 
corporal, limitações funcionais da senilidade, etc. Em 
situações especiais, os intervalos de referência devem 
considerar essas diferenças. Convém ponderar que as 
mesmas causas de variações pré-analíticas que afetam 
os resultados laboratoriais em jovens interferem nos 
resultados de idosos, mas com intensidade maior 
nestes últimos. Doenças subclínicas também são mais 
comuns na maturidade e precisam ser levadas em 
conta na interpretação dos resultados [5,6]. 
Jejum: A necessidade do jejum decorre do fato de os 
valores de referência dos testes terem sido 
estabelecidos em indivíduos nessa condição. 
Ademais, a refeição pode alterar a composição 
sanguínea momentaneamente – sem o pré-requisito, 
cada exame teria de ser analisado à luz do que a 
pessoa ingeriu. A maioria dos exames exige três horas 
de jejum, com exceção da glicemia (oito horas) e do 
perfil lipídico (12 horas), dentro do qual, vale 
lembrar, existe considerável variação intraindividual 
nos lipídios plasmáticos, da ordem de 5% a 10%, para 
o colesterol total, e superior a 20%, para os 
triglicérides. Na população pediátrica e de idosos, o 
tempo sem alimentação deve guardar relação com os 
intervalos das refeições. Para crianças mais novas, o 
jejum pode ser de uma ou duas horas [5,6]. 
Dieta: A amplitude das alterações de parâmetros no 
plasma ainda depende da composição da dieta e do 
tempo decorrido entre a ingestão e a coleta da 
amostra. Alimentos que contêm muita gordura, por 
exemplo, fazem subir a concentração de triglicérides, 
da mesma forma que dietas ricas em proteínas 
promovem níveis elevados de amônia, ureia e ácido 
úrico [5,6]. 
Álcool e fumo: Da mesma forma que os 
medicamentos, o álcool e o fumo determinam 
variações nos resultados de exames laboratoriais por 
seus efeitos in vivo e in vitro. Mesmo o consumo 
esporádico de etanol pode ocasionar alterações 
significativas e quase imediatas na glicose, no ácido 
lático e nos triglicérides. Já o uso crônico eleva a 
atividade da gamaglutamiltransferase. O tabagismo, 
por sua vez, aumenta a concentração de hemoglobina, 
a quantidade de leucócitos e de hemácias e o volume 
corpuscular médio, além de reduzir o HDL-colesterol 
e elevar a adrenalina, a aldosterona, o antígeno 
carcinoembriogênico e o cortisol [5,6]. 
Atividade física: O efeito dos exercícios sobre alguns 
componentes sanguíneos é, em geral, transitório e 
decorre da mobilização de água e outras substâncias 
entre os diferentes compartimentos corporais, das 
variações nas necessidades energéticas do 
metabolismo e da modificação fisiológica que a 
atividade condiciona. Desse modo, dá-se preferência 
à coleta de amostras com o paciente em condições 
basais, que são mais facilmente reprodutíveis e 
padronizáveis. O esforço físico ainda é capaz de 
aumentar a atividade sérica de enzimas de origem 
muscular, como a creatinoquinase (CK), a aldolase e 
a aspartato aminotransferase, pelo aumento da 
liberação celular. Pode haver ainda hipoglicemia, 
elevação da concentração de ácido láctico em até dez 
vezes e aumento nas atividades das enzimas renina e 
CK em até quatro e dez vezes, respectivamente. As 
variações chegam a persistir por 12 a 24 horas, a 
depender da intensidade do exercício e do grau de 
condicionamento físico do indivíduo [5,6]. 
Gestação: Existem mecanismos que mudam o nível 
das substâncias no plasma durante a gravidez, os 
quais decorrem de vários fatores, como a 
hemodiluição de proteínas totais e albumina, as 
deficiências relativas em função do maior consumo 
de ferro e ferritina e o aumento das proteínas de fase 
aguda, como a velocidade de hemossedimentação, 
apenas para citar alguns [5,6]. 
Medicamentos em uso: Uma vez que podem se 
constituir em interferentes, os fármacos usados pelo 
paciente devem ser protocolados para evitar 
alterações que acabem induzindo o médico a erros na 
interpretação dos valores encontrados. Tais 
interferências ocorrem in vivo, quando o 
medicamento modifica o resultado, como a 
hiperglicemia causada pelo uso de corticoides ou a 
elevação da atividade da CK total pelo uso de 
estatinas [5,6]. 
 
 
 
 
3.3 Coleta e adequação da amostra 
 
Entre os fatores pré-analíticos, devemos citar ainda as 
variáveis de coleta, que têm como agentes as 
condições do material biológico (como a 
temperatura), o tempo excessivo de garroteamento, o 
sangue colhido em locais de acesso venoso com 
infusão de líquidos e até a hospitalização, que pode 
afetar os resultados. No que concerne a amostras 
obtidas pelo paciente, merece atenção a coleta de 
urina de 24 horas, que exige cuidado paraevitar 
perdas das micções e garantir sua conclusão no 
mesmo horário em que foi iniciada. Abaixo, confira 
alguns dos fatores mais importantes nesse contexto. 
[5,6] 
Temperatura: A temperatura ideal para a coleta deve 
ser de 22 – 25o C. Já a necessária para o 
armazenamento das amostras tem de ficar entre 2o C 
e 8o C para inibir o metabolismo das células e 
estabilizar certos constituintes termolábeis. Para a 
dosagem de potássio, a refrigeração de amostra não 
centrifugada não pode passar de duas horas, uma vez 
que tal processo é capaz de impedir a glicólise, que 
alimenta a bomba de potássio, e promover sua saída 
para o meio extracelular, elevando o resultado do 
teste. É oportuno lembrar que as amostras para alguns 
exames requerem transporte refrigerado, tais como 
catecolaminas, amônia, ácido láctico, piruvato, 
gastrina e paratormônio [5,6]. 
Hemólise: Durante a coleta, os fatores que provocam 
hemólise devem ser prevenidos. Desse modo, os 
tubos precisam permanecer na posição vertical até a 
completa coagulação do sangue, quando, então, é 
possível centrifugá-los. A hemólise afeta 
substancialmente a dosagem de alguns elementos, 
como desidrogenase láctica, aspartato 
aminotransferase, potássio e hemoglobina. Outros 
testes, como os que medem ferro, alanina transferase 
e T4, são moderadamente influenciados por soros 
hemolisados. E há aqueles que sofrem pequenas 
influências desse processo, tais como fósforo, 
proteína total, albumina, magnésio, cálcio e fosfatase 
ácida [6] 
Luz: Alíquotas para dosagem de bilirrubina, 
betacaroteno, vitamina A, vitamina B6 e porfirinas 
devem ser preservadas ao abrigo da luz, pois sofrem 
interferência desta [6]. 
Infusão de líquidos e medicamentos: A coleta de 
sangue tem de ser realizada sempre em local distante 
da instalação do cateter, preferencialmente no outro 
braço e, se possível, pelo menos uma hora após o fim 
da infusão [6]. 
 
 
 
4 Exames laboratoriais: tipos 
 
4.1 Hemograma 
 
Utilizado para avaliar as células sanguíneas, que são 
os leucócitos (glóbulos brancos), as hemácias 
(glóbulos vermelhos) e as plaquetas. É uma das 
análises de sangue mais úteis e mais solicitadas na 
prática médica. Quando o médico solicita uma coleta 
de sangue, ele precisa dizer para o laboratório o que 
pretende que seja analisado nesta amostra. No nosso 
sangue circulam várias substâncias que podem ser 
dosadas ou pesquisadas, como proteínas, anticorpos, 
células, eletrólitos (potássio, sódio, cálcio, magnésio, 
etc.), colesterol, hormônios, drogas e até bactérias ou 
vírus, em casos de infecção. Se o médico quiser saber 
como andam os níveis de colesterol, ele precisa 
escrever no pedido que deseja uma dosagem do 
colesterol; se o objetivo for saber se a glicose do 
sangue anda controlada, solicita-se a dosagem da 
glicose sanguínea. O hemograma é solicitado quando 
o objetivo é ter informações sobre as células do 
sangue, nomeadamente, leucócitos, plaquetas e 
hemácias (Figura 3). Portanto, em um hemograma 
não é possível obter dados sobre o nível de colesterol, 
taxa de glicose, pesquisa de bactérias, pesquisa de 
drogas, teste para HIV, etc. [7,8] 
 
 
Figura 3 – Hemograma [7,8] 
 
 
4.1.1 Eritograma 
 
É a primeira parte do hemograma. É o estudo dos 
glóbulos vermelhos, ou seja, das hemácias, também 
chamadas de eritrócitos. Os três primeiros dados, 
contagem de hemácias, hemoglobina e hematócrito, 
são analisados em conjunto. Quando estão reduzidos, 
indicam anemia, isto é, baixo número de glóbulos 
vermelhos no sangue. Quando estão elevados indicam 
policitemia, que é o excesso de hemácias circulantes. 
O hematócrito é o percentual do sangue que é 
ocupado pelas hemácias. Um hematócrito de 45% 
significa que 45% do sangue é compostos por 
hemácias. Os outros 55% são basicamente água e 
todas as outras substâncias diluídas. Pode-se notar, 
portanto, que praticamente metade do sangue é, na 
verdade, composto por células vermelhas. Se por um 
lado a falta de hemácias prejudica o transporte de 
oxigênio, por outro, células vermelhas em excesso 
deixam o sangue muito espesso, atrapalhando seu 
fluxo e favorecendo a formação de coágulos (Figura 
4) [8]. 
 
 
 
Figura 4 – Eritograma [8] 
 
A hemoglobina é uma molécula que fica dentro da 
hemácia. É a responsável pelo transporte de oxigênio. 
A dosagem de hemoglobina acaba sendo a mais 
precisa na avaliação de uma anemia. O volume 
globular médio (VGM) ou volume corpuscular médio 
(VCM), mede o tamanho das hemácias. Esse dado 
ajuda a diferenciar os vários tipos de anemia. 
O CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular 
média) ou CHGM (concentração de hemoglobina 
globular média) avalia a concentração de 
hemoglobina dentro da hemácia. O HCM 
(hemoglobina corpuscular média) ou HGM 
(hemoglobina globular média) é o peso da 
hemoglobina dentro das hemácias. O RDW é um 
índice que avalia a diferença de tamanho entre as 
hemácias. Quando este está elevado significa que 
existem muitas hemácias de tamanhos diferentes 
circulando. Isso pode indicar hemácias com 
problemas na sua morfologia [8]. 
 
4.1.2 Leucograma 
 
É a parte do hemograma que avalia os leucócitos. 
Estes são também conhecidos como série branca ou 
glóbulos brancos. São as células de defesa 
responsáveis por combater agentes invasores. Os 
leucócitos são, na verdade, um grupo de diferentes 
células, com diferentes funções no sistema imune. 
Alguns leucócitos atacam diretamente o invasor, 
outros produzem anticorpos e alguns apenas fazem a 
identificação do microrganismo invasor. O valor 
normal dos leucócitos varia entre 4000 a 11000 
células por microlitro (ou milímetros cúbicos). [8]. 
Existem cinco tipos de leucócitos: neutrófilos: é o tipo 
de leucócito mais comum. Representa, em média, de 
45% a 75% dos leucócitos circulantes. São 
especializados no combate a bactérias. Quando há 
uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta a 
sua produção, fazendo com que sua concentração 
sanguínea se eleve. Portanto, quando temos um 
aumento do número de leucócitos totais, causado 
basicamente pela elevação dos neutrófilos, estamos 
provavelmente diante de um quadro infeccioso 
bacteriano [8]. Têm um tempo de vida de 
aproximadamente 24 - 48 horas. Por isso, assim que 
o processo infeccioso é controlado, a medula reduz a 
produção de novas células e seus níveis sanguíneos 
retornam rapidamente aos valores basais. Neutrofilia 
é o termo usado quando há um aumento do número 
de neutrófilos. Neutropenia é o termo usado quando 
há uma redução do número de neutrófilos; 
segmentados e bastões: são os neutrófilos jovens. 
Quando estamos infectados, a medula óssea aumenta 
rapidamente a produção de leucócitos e acaba por 
lançar na corrente sanguínea neutrófilos jovens 
recém-produzidos [8]. A infecção deve ser controlada 
rapidamente, por isso, não há tempo para esperar que 
essas células fiquem maduras antes de lançá-las ao 
combate. Em uma guerra o exército não manda só os 
seus soldados mais experientes, ele manda aqueles 
que estão disponíveis. Normalmente, apenas 4% a 5% 
dos neutrófilos circulantes são bastões. A presença de 
um percentual maior de células jovens é uma dica de 
que possa haver um processo infeccioso em curso. No 
meio médico, quando o hemograma apresenta muitos 
bastões chamamos este achado de “desvio à 
esquerda” [8]. Esta denominação deriva do fato dos 
laboratórios fazerem a listagem dos diferentes tipos 
de leucócitos colocando seus valores um ao lado do 
outro. Como os bastões costumam estar à esquerda na 
lista,quando há um aumento do seu número diz que 
há um desvio para a esquerda no hemograma. 
Portanto, se você ouvir o termo desvio à esquerda, 
significa apenas que há um aumento da produção de 
neutrófilos jovens. Os neutrófilos segmentados são os 
neutrófilos maduros. Quando o paciente não está 
doente ou já está em fase final de doença, 
praticamente todos os neutrófilos são segmentados, 
ou seja, células maduras; linfócitos: São o segundo 
tipo mais comum de glóbulos brancos[8]. 
Representam de 15 a 45% dos leucócitos no sangue. 
São as principais linhas de defesa contra infecções 
por vírus e contra o surgimento de tumores. São eles 
também os responsáveis pela produção dos 
anticorpos. Quando temos um processo viral em 
curso, é comum que o número de linfócitos aumente, 
às vezes, ultrapassando o número de neutrófilos e 
tornando-se o tipo de leucócito mais presente na 
circulação. São as células que fazem o 
reconhecimento de organismos estranhos, iniciando o 
processo de ativação do sistema imune. Os linfócitos 
são, por exemplo, as células que iniciam o processo 
de rejeição nos transplantes de órgãos. Também são 
as células atacadas pelo vírus HIV [7,8]. Este é um 
dos motivos da AIDS (SIDA) causar 
imunossupressão e levar a quadros de infecções 
oportunistas. Linfocitose é o termo usado quando há 
um aumento do número de linfócitos. Linfopenia é o 
termo usado quando há redução do número de 
linfócitos. Obs: linfócitos atípicos são um grupo de 
linfócitos com morfologia diferente, que podem ser 
encontrados no sangue. Geralmente surgem nos 
quadros de infecções por vírus, como mononucleose, 
gripe, dengue, catapora, etc. [8]. Além das infecções, 
algumas drogas e doenças auto-imunes, como lúpus, 
artrite reumatoide e síndrome de Guillain-Barré, 
também podem estimular o aparecimento de 
linfócitos atípicos. Atenção, linfócitos atípicos não 
têm nada a ver com câncer; monócitos: Representam 
de 3 a 10% dos leucócitos circulantes. São ativados 
tanto em processos virais quanto bacterianos. Quando 
um tecido está sendo invadido por algum germe, o 
sistema imune encaminha os monócitos para o local 
infectado. Este se ativa, transformando-se em 
macrófago, uma célula capaz de “comer” micro-
organismos invasores. Os monócitos tipicamente se 
elevam nos casos de infecções, principalmente 
naquelas mais crônicas, como a tuberculose; 
eosinófilos: são os leucócitos responsáveis pelo 
combate de parasitas e pelo mecanismo da alergia. 
Apenas 1 a 5% dos leucócitos circulantes são 
eosinófilos. O aumento de eosinófilos ocorre em 
pessoas alérgicas, asmáticas ou em casos de infecção 
intestinal por parasitas. Eosinofilia é o termo usado 
quando há aumento do número de eosinófilos. 
Eosinopenia é o termo usado quando há redução do 
número de eosinófilos; basófilos: são o tipo menos 
comum de leucócitos no sangue. Representam de 0 a 
2% dos glóbulos brancos. Sua elevação normalmente 
ocorre em processos alérgicos e estados de 
inflamação crônica [6,7,8]. 
 
4.1.3 Plaquetas 
 
São fragmentos de células responsáveis pelo início do 
processo de coagulação. Quando um tecido de 
qualquer vaso sanguíneo é lesado, o organismo 
rapidamente encaminha as plaquetas ao local da 
lesão. As plaquetas se agrupam e formam um trombo, 
uma espécie de rolha ou tampão, que imediatamente 
estanca o sangramento. Graças à ação das plaquetas, 
o organismo tem tempo de reparar os tecido lesados 
sem que haja muita perda de sangue. O valor normal 
das plaquetas varia entre 150.000 a 450.000 por 
microlitro (uL). Porém, até valores próximos de 
50.000, o organismo não apresenta dificuldades em 
iniciar a coagulação. Quando os valores se encontram 
abaixo das 10.000 plaquetas/uL há risco de morte, 
uma vez que pode haver sangramentos espontâneos. 
Trombocitopenia é como chamamos a redução da 
concentração de plaquetas no sangue. Trombocitose é 
o aumento. A dosagem de plaquetas é importante 
antes de cirurgias e para avaliar quadros de 
sangramentos sem causa definida [7,8]. 
 
4.2 Colesterol 
 
O colesterol total é composto da soma das frações 
HDL+LDL+VLDL. 
HDL – colesterol bom. Protege os vasos da 
aterosclerose (Placas de gordura). Quanto mais 
elevado melhor. 
LDL e VLDL – Colesterol ruim, formador da 
aterosclerose que obstrui os vasos sanguíneos e leva 
a doenças como infarto. Quanto mais baixo melhor. 
Triglicerídeos – Estão relacionados ao VLDL. 
Normalmente equivale a 5x o seu valor. Um paciente 
com 150 mg/dl de triglicerídeos apresenta 30 mg/dl 
de VLDL [8,9]. 
 
4.3 Ureia e Creatinina 
 
São as análise que avaliam a função dos rins. Seus 
valores são usados para cálculos do volume de sangue 
filtrado pelos rins a cada minuto. Os melhores 
laboratórios já fazem esse cálculo automaticamente 
para o médico e normalmente vem com o nome 
de “clearance de creatinina” ou “taxa de filtração 
glomerular”. Valores aumentados de ureia e 
creatinina indicam diminuição da filtração pelo rim. 
Valores menores que 60 ml/minuto de clearance de 
creatinina indicam insuficiência renal. Este é um dos 
exames que mais requerem interpretação do médico, 
pois o mesmo valor de creatinina pode ser normal 
para uma pessoa, e significar insuficiência renal para 
outra [8,9]. 
 
4.4 Glicose 
 
A dosagem de glicose é importante para o diagnóstico 
ou controle do tratamento do diabetes mellitus. Só 
tem valor se realizada com um jejum mínimo de 8 
horas. Valores menores que 100 mg/dl são normais. 
Valores entre 100 e 125 mg/dl são considerados pré-
diabetes. Valores acima de 126 mg/dl são 
compatíveis com diabetes [8,9]. 
 
4.5 TGO (AST) TGP (ALP) 
 
São exames para se avaliar o fígado. Valores elevados 
indicam lesão das células hepáticas. Normalmente 
traduzem algum tipo de hepatite, seja viral, 
medicamentosa ou isquêmica [8,9]. 
 
 
4.6 Sódio (Na+), Potássio (K+), Cálcio (Ca++) e 
Fósforo(P-) 
 
São chamados de eletrólitos. Valores elevados ou 
diminuídos devem ser tratados e investigados, pois 
podem trazer risco de morte se estiverem muito 
alterados [8,9]. 
 
4.7 TSH e T4 livre 
 
São análises para se avaliar a função da tireoide, um 
pequeno órgão que se encontra na região anterior do 
nosso pescoço e controla nosso metabolismo. São 
com eles que diagnosticamos e controlamos o 
hipertireoidismo e o hipotireoidismo [8,9]. 
 
4.8 Ácido Úrico 
 
É o metabólito resultante da metabolização de 
algumas proteínas pelo organismo. Níveis elevados 
são fatores de risco para gota, cálculo renal, estão 
associados a hipertensão e doenças cardiovasculares 
[8,9]. 
 
4.9 PCR 
 
É uma proteína que se eleva em estados inflamatórios. 
Ela, porém, é inespecífica, ou seja, não nos diz de 
forma clara o motivo pelo qual está elevada. Uma 
PCR elevada normalmente indica um processo 
infeccioso em andamento, mas também pode ocorrer 
nas neoplasias e nas doenças inflamatórias. Uma PCR 
elevada associado à leucocitose é um forte indicador 
de infecção em curso [8,9]. 
 
4.9 PSA 
 
Proteína que se eleva em caso de câncer de próstata 
ou prostatites (infecção da próstata). Aumentos do 
tamanho da próstata com a idade, chamada de 
hiperplasia prostática benigna, também podem levar 
a elevações, mas não nos níveis da neoplasia [8,9]. 
 
4.10 EAS ou Urina Tipo I 
 
É o exame básico de urina. Permite a detecção de 
doenças renais ocultas e pode sugerir a presença de 
infecções urinarias. Com ele podemos avaliar a 
presença na urina de pus, sangue, glicose, proteínas 
etc., substâncias que em geral não deveriam estar 
presentes(Figura 5) [8,9]. 
 
 
Figura 5 – Composição da urina [8,9]. 
 
4.11 Urocultura 
 
É o exame de escolha para diagnosticar infecção 
urinária. Com ele conseguimos identificar a bactéria 
responsável e ainda testar quais são os antibióticos 
efetivos e resistentes [8,9]. 
 
4.12 Exame parasitológico de fezes 
 
É o exame solicitado para investigar a presença de 
parasitas, conhecido vulgarmente por vermes [8,9]. 
 
4.13 Albumina 
 
A albumina é a proteína mais abundante no sangue. É 
uma marcador de nutrição. Como é sintetizada pelo 
fígado também serve para avaliação da função 
hepática em doentes cirróticos [8,9]. 
 
4.14 VHS ou VS 
 
É mais um teste não específico de inflamação. É 
menos sensível que o PCR. Costuma estar muito 
elevado nas doenças auto-imunes [8,9]. 
 
 
 
 
 
5. Conclusão 
A principal tendência e importância no cuidado com 
os exames laboratoriais é a atuação de seus 
profissionais de saúde, apoiando à prática clínica na 
assistência à saúde, com base no avanço da tecnologia 
e na complexidade médica. Quando ligamos a análise 
de exames laboratoriais a fisioterapia, verificamos 
que a fisioterapia está direcionada para a qualidade de 
vida do paciente, oferecendo serviços e uma boa 
avaliação, pois este é um dos principais fatores para a 
elaboração do seu plano de tratamento, no qual deve 
auxilia e determina os objetivos e a melhor conduta a 
ser realizada. O fisioterapeuta traça objetivos de 
tratamento para com o paciente, quer seja a curto, 
médio ou longo prazo, levando em consideração o 
histórico do paciente, bem como, os seus exames 
complementares e laboratoriais. Para desenvolver um 
tratamento adequado, deve-se realizar uma avaliação 
efetiva para que os objetivos sejam alcançados. O 
processo de avaliação e elaboração de objetivos e 
condutas, além de ligar conhecimentos e habilidade, 
também integra equipes multiprofissionais que estão 
relacionadas com o processo de reabilitação e 
tratamento do paciente. 
Referências 
[1] RESENDE, Letícia M.R., VIANA, Luciana G; 
VIDIGAL, Pedro G. Protocolos clínicos dos exames 
laboratoriais. Secretaria de Estado de Saúde de 
Minas Gerais. Universidade Federal de Minas Gerais. 
Faculdade de Medicina. Departamento de 
Propedêutica Complementar. 2009. 
[2] BERLITZ, F. A. Controle da qualidade no 
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J Bras Patol Med Lab, v. 46 n. 5. p. 353-363, 2010. 
[3] XAVIER, R. M. et al. Laboratório na prática 
clínica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 911p. 
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Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da 
Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 242 p. 
[5] XAVIER, Nathalia G. Principais erros na fase 
pré-analítica do laboratório prestador de serviço 
no Hospital Getúlio Vargas em Sapucaia do Sul. 
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – FIOCRUZ 
INSTITUTO DE COMUNICAÇÃO E 
INFORMAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA 
EM SAÚDE – ICICT. Porto Alegre, 2013. 
[6] Gestão da Fase Pré-Analítica: Recomendações 
da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / 
Medicina Laboratorial (SBPC/ML). Norma PALC 
versão 2010. 
[7] MATOS, J. F. et al. O hemograma nas anemias: 
aspectos diferenciais. JBPML, v. 48, n. 4, p. 255-8, 
2012. 
[8] TORRESM JF, ORTEM ME, BOHORQUEZM 
MA, HIGALDO, G, RAMOS CA, SANZ R, et al. As 
diferenças entre o hematócrito, hemoglobina 
observada e estimada e a sua importância no 
diagnóstico de anemia na população costeira da 
Venezuela: análise do segundo inquérito nacional 
de crescimento e desenvolvimento humano. 
SENACREDH. Peru Exp Rev Med Saúde Pública 
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[9] JUSTINIANO, Alexandre N. Interpretação de 
exames laboratoriais para o fisioterapeuta. Editora 
RUBIO, 2012.

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