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Professor(a) Titular: Maria Sara de Lima Dias* * É Doutora em Psicologia, pela Universidade Federal de Santa Catarina, Mestre em Psicologia da Infância e Adolescência, pela Universidade Federal do Paraná, e Especialista em Pedagogia Social, pela Universidade Católica Portuguesa. Atualmente, trabalha com projetos de orientação profissional e planejamento de carreira e atua, principalmente, nos seguintes temas: dinâmica de grupos, cultura, planejamento de carreira, psicologia organizacional e do trabalho, psicologia da educação e saúde e psicologia social e comunitária. Além disso, é professora de cursos de graduação e de Especialização em Psicologia Organizacional e, também, é professora do Programa de Pós-Graduação do Mestrado em Psicologia Social Comunitária na Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). ÉTica e ReLacionaMenTo inTeRPeSSoaL Diferenças individuais nos grupos de trabalho Ainda segundo Maslow (1979), existe a necessidade de analisar x o grau de proximidade das necessidades fundamentais, já que a importância de quaisquer desejos conscientes é proporcional à aproximação desses desejos em relação às necessidades fundamentais. Outro ponto mencionado pelo autor é o desejo de saber e compreender. Diferenças individuais nos grupos de trabalho A aquisição de conhecimentos e a sistematização do universo x são maneiras para a pessoa sentir-se segura no mundo ou, para o indivíduo inteligente, são expressões de autorrealização. Diferenças individuais nos grupos de trabalho Analise-se a liberdade de indagação e expressão como x precondição para a satisfação das necessidades fundamentais. Porém, essa análise não define totalmente o papel da motivação na curiosidade, no saber, na filosofia, na experiência, etc. Diferenças individuais nos grupos de trabalho Quando falamos em grupo de trabalho, referimo-nos a grupos x pequenos e restritos, destinados a resolver problemas. Nesse tipo de grupo, há comportamentos, atitudes, interações e motivações funcionais que o distinguem do grupo de formação. Para que o grupo funcione com a competência necessária para executar a tarefa, é preciso que seus elementos atinjam um mínimo de maturidade social, de aptidão, que os leve a se integrarem, e tenham capacidade de desenvolver comportamentos de lealdade para com seus companheiros de equipe. Diferenças individuais nos grupos de trabalho Um grupo de trabalho é a união de duas ou mais pessoas que x interagem umas com as outras e dividem algumas tarefas, visando objetivos inter-relacionados. O conceito de papel subentende que nem todas as pessoas em um grupo têm a mesma função ou propósito, seus encargos e responsabilidades são diferentes. Diferenças individuais nos grupos de trabalho Quando se verifica a aceitação incondicional, recíproca e x individual pelo líder, o grupo começa a integrar-se e aparecem os chamados papéis sociais (reforçador, mediador, informador, opinador). O líder, oportunamente, exercerá cada um desses papéis e dará chance para que cada um possa também desempenhá-los, estabelecendo um clima de grupo cooperativo e solidário. Diferenças individuais nos grupos de trabalho Quaisquer que sejam os objetivos do grupo, ele não deve ser x considerado um organismo fechado em si, pois está inserido em um contexto social com o qual mantém ligações. O grupo nunca pode esquecer a comunidade à qual está ligado, pois ela condiciona seu funcionamento e traça parte de suas características. Diferenças individuais nos grupos de trabalho O líder deve contrabalançar as exigências da tarefa e o apelo das x necessidades interpessoais. Nesse conflito, convém distinguir as pressões para a conformidade e a uniformidade. A atuação de um líder catalisador, com elevada capacidade de coordenação das atividades do grupo, é importante. Ele deve ser capaz de sensibilizar os membros para as exigências da tarefa e fazer sentir a necessidade e primazia destas sobre a satisfação das necessidades interpessoais. Diferenças individuais nos grupos de trabalho A pessoa no grupo sempre influencia e é influenciada, não só x pelas palavras ditas oralmente, mas também pelas palavras não ditas, traduzidas em gestos e posturas de aprovação e desaprovação, de acolhimento e aceitação ou de rejeição e indiferença. O homem é um ser altamente perceptivo e certamente percebe os seus semelhantes em atitudes favoráveis e desfavoráveis à sua pessoa também pela linguagem do corpo. Diferenças individuais nos grupos de trabalho Nessa característica reside parte da explicação das causas x de simpatia e antipatia que sentimos diante de novas relações humanas. Quando a linguagem corporal de alguém nos transmite conflito com os nossos interesses, sentimos a desarmonia ao nosso redor. Esse sentimento nos impele a adotar uma postura rígida, a nos isolarmos dentro do grupo ou a manifestarmos desaprovação e agressividade, entre outras reações. O comportamento de cada pessoa em um contexto desfavorável – seja no meio social ou de trabalho – vai ser fortemente influenciado pela sua forma de “ser” no mundo, ou seja, por suas características de personalidade.
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