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RESUMO- SAÚDE COLETIVA 1°bimestre Saúde não representa a mesma coisa para todos, isso depende de aspectos Sociais, Políticos, Econômicos e Culturais. “Saúde é o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social e não apenas ausência de enfermidade” Não leva somente a doença em consideração, enxerga o ser humano em todas esferas, particularidades e complexidades. ARTIGO 196- Constituição: “Saúde é direito de todos e dever do Estado” A partir desse texto, foram criadas as bases para o SUS MEDICINA CURATIVA: A medicina curativa não é um modelo bom de atenção, pois tem custo alto, não é ético e é individual. Ações voltadas para a prevenção é a melhor opção. CONEFRÊNCIA INTERNACIONAL DE ASSISTÊNCIA PRIMÁRIA À SAÚDE: (ALMA-ATA) Foi promovida pela OMS, em 1978 na cidade de Alma-Ata. Ela promoveu o Código Internacional de Doenças Ações de saúde devem ser possíveis e aceitáveis Alcance a todos (locais de acesso da comunidade) Comunidade deve participar Custo compatível . CUIDADOS PRIMÁRIOS/PROMOÇÃO PELA ALMA-ATA: Educação em saúde; Imunizações; Nutrição adequada; Prevenção e controle de Saneamento básico; doenças endêmicas; Cuidados materno-infantis; Medicamentos essenciais Planejamento familiar. PRIMEIRA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE PROMOÇÃO DE SAÚDE: “Saúde se promove proporcionando condições de vida decentes, boas condições de trabalho, educação, cultura física e formas de lazer e descanso” Sigerist ,1946 Promoção de saúde: Processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde. Atividades dirigidas à transformação dos comportamentos dos indivíduos, focando nos seus estilos de vida e nas famílias e, no ambiente das culturas da comunidade em que se encontram. Assegura igualar as oportunidades, e ambientes favoráveis. Componentes educativos, primariamente relacionados com riscos comportamentais passíveis de mudanças: EDUCAÇÃO SEXUAL ATIVIDADE FÍSICA TABAGISMO ALIMENTAÇÃO A primeira conferência aconteceu em Ottawa, no Canadá em 1986. A carta de Ottawa: Defende a PROMOÇÃO de saúde como fator de melhoria da qualidade de vida, resultado da Primeira Conferência Internacional Sobre Promoção de Saúde. -A Carta de Ottawa propõe cinco campos centrais de ação: 1. Elaboração e implementação de políticas públicas saudáveis. Inclui: Priorização da saúde, legislação, medidas fiscais, taxações e mudanças organizacionais, entre outras, e por ações intersetoriais. 2. Criação de ambientes favoráveis à saúde. Inclui: A proteção do meio ambiente e a conservação dos recursos naturais. 3. Reforço da ação comunitária Inclui: fixação de prioridades, tomada de decisões e definição e implementação de estratégias para alcançar um melhor nível de saúde. 4.Desenvolvimento de habilidades pessoais Inclui: Divulgação de informações sobre a educação para a saúde com a população envolvida. 5. Reorientação do sistema de saúde Inclui: direção da concepção da promoção da saúde. Prevenção: mais barato, melhor. É importante conhecer a história da doença para instruir ações, detectar doenças na forma inicial e conhecer a gravidade da doença. Como conhecer a história: Descrever a gravidade a estabelecer prioridades; Conhecer o prognóstico; Conhecer sua evolução para melhor avaliar novos tratamentos. NIVEÍS DE PREVENÇÃO À SAÚDE: 1953 -Ministério da Saúde: surgiram unidades filantrópicas, pois não era 100% 1960 -Redefinir a identidade do MS e colocá-lo em sintonia com avanços verificados na esfera econômico-social. 1970 -Ditadura militar começa a criar um sistema (INAMPS Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social - criado por militares, poderia usar quem contribuiua para a Previdência Social) 1970 -REFORMA SANITÁRIA: Nasceu no contexto da luta contra a ditadura, década de 1970. Foi um conjunto de ideias em relação às mudanças e transformações necessárias na área da saúde, pedindo também melhoria das condições de vida da população. Quando ganhou forças surgiu: 1986 - 8° CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE: Aberta em 17 de março de 1986 por José Sarney. Setor público se reuniu para determinar e reorganizar orçamentos para a saúde. Foi a primeira conferência aberta para a população, contando com a presença de 5 mil pessoas. Ela pedia um sistema universal. 1986 -Criação do SUDS: (convênio entre INAMPS e GOVERNOS ESTADUAIS) foi o primeiro passo para existir um sistema universal. IMPLANTAÇÃO DO SUS 1990 Lei Orgânica da Saúde fundou o SUS Tratam-se de leis complementares que detalham a organização e o funcionamento do SUS estabelecido pela Constituição. -Lei 8080 de 19/09/1990 Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. -Lei 8142 de 28/12/1990 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde. LEIS ORGÂNICAS: Atuações do SUS: -Assistência terapêutica integral; -Assistência farmacêutica; -Controle e fiscalização de alimentos, água e bebidas; -Participação na preparação de recursos humanos; -Orientação familiar; -Acompanhar a Saúde do trabalhador; -Vigilância epidemiológica; -Vigilância nutricional; -Vigilância sanitária. O QUE É O SUS? O SUS é uma nova formulação política e organizacional/novo sistema de saúde. Não é sucessor do INAMPS e nem do SUDS. Ainda está em formulação. POR QUE SISTEMA ÚNICO? Mesma doutrina e mesmos princípios em todo o território nacional, com responsabilidade das 3 esferas: federal, estadual e municipal. Não é uma instituição, é um conjunto de unidades. PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO. PRINCÍPIOS DO SUS: -DOUTRINÁRIOS -Universalidade: Acesso universal, todo e qualquer cidadão -Equidade: Atendimento conforme a necessidade. Em todos os níveis em qualquer complexidade. -Integralidade: Enxergar o paciente como um todo, sem focar em só diagnóstico. Em todos os níveis: PROMOÇÃO, PROTEÇÃO e RECUPERAÇÃO. “O homem é um ser integral, bio-psico-social, e deverá ser atendido com esta visão integral por um sistema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde” -ORGANIZATIVOS -Regionalização: Atendimento regionalizado, leva a saúde a todos, mais próximo das pessoas. -Hierarquização: Serviços organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente. ATENÇÃO TERCIÁRIA graves, hospitais ATENÇÃO SECUNDÁRIA um pouco mais complexos -exames, ATENÇÃO PRIMÁRIA maioria dos atendimentos -Resolubilidade: Quando um indivíduo busca o atendimento ou quando surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo. -Descentralização: Redistribuição das responsabilidades quanto às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo. TODAS ESFERAS PARTICIPAM. Redefinição das atribuições dos vários níveis de governo com um nítido reforço do poder municipal sobre a saúde, maior responsabilidade é do município – municipalização da saúde. FEDERAL: Ministério da Saúde- Ministro da Saúde ESTADUAL: Secretaria Estadual de Saúde SES- Secretário Estadual de Saúde MUNICIPAL: Secretaria Municipal de Saúde- Secretário Municipal de Saúde. Quando um município não tem SMS, o cargo fica para o prefeito. -Participação da comunidade: Garantia constitucional de que a população (entidades representativas), participará do processo de formulação das políticas de saúde e do controle da sua execução, em todos os níveis, desdeo federal até o local. Essa participação deve se dar: -Conselhos de Saúde -Conferências de saúde - Dever das instituições oferecerem as informações e conhecimentos necessários para que a população se posicione sobre as questões que dizem respeito à sua saúde. -Complementaridade do setor privado: Quando algum setor está sobrecarregado, abre-se propostas para privado começar a atender, com os mesmos profissionais e recursos, o SUS. ASPECTOS DE FINANCIAMENTO E GESTÃO: QUEM GERENCIA O SUS? -PAPEL DOS GESTORES DO SUS: Entidades encarregadas de fazer com que o SUS seja implantado e funcione adequadamente. Três esferas presentes. -GESTORES DO SUS: -Gestores municipais: (SMS, secretário) Cabe aos gestores programar, executar e avaliar as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde. Primeiro e o maior responsável pelas ações de saúde para a sua população. Divisão de um estado em várias partes. Eles possuem a sua divisa legalmente delimitada, contando, inclusive, com várias cidades em seu território.O que é município? -Gestores estaduais: Coordenação das ações de saúde do seu estado; Analisa propostas dos municípios; Estimula município a fazer seu papel. -Gestores federais: Lidera o conjunto de ações em saúde, identifica riscos e necessidades nas diferentes regiões. Responsável pela formulação, coordenação e controle da política nacional de saúde. Importantes funções no planejamento, financiamento, e controle do SUS INDIVÍDUO PRECISA CUIDAR DE SI, SER RESPONSÁVEL FINANCIAMENTO DO SUS: Cidadão que contribui (com impostos). Três esferas do governo. As Leis Orgânicas da Saúde de 1990 definiram os critérios para distribuição dos recursos para os Estados e municípios. Demográfico: tamanho do estado influencia no investimento recebido Epidemiológico: condição de saúde na região Características da rede: regiões com poucas ou muitas unidades Econômico: região mais rica é menos investida. FEDERAL: rendimentos do salário ESTADUAL: IPVA, circulação de mercadorias e serviços de transporte e comunicação (ICMS) MUNICIPAL: IPTU, ITR FNS (fundo nacional de saúde) -farmácia popular -hiperdia (hipertensos e diabéticos-acompanhamento mensal, remédios) FES (fundo estadual de saúde) -mais vida -saúde em casa .MsftOfcThm_Background1_lumMod_95_Fill { fill:#F2F2F2; } .MsftOfcThm_Background1_lumMod_85_Stroke { stroke:#D9D9D9; } .MsftOfcThm_Background1_lumMod_95_Fill { fill:#F2F2F2; } .MsftOfcThm_Background1_lumMod_85_Stroke { stroke:#D9D9D9; } .MsftOfcThm_Background1_lumMod_95_Fill { fill:#F2F2F2; } .MsftOfcThm_Background1_lumMod_85_Stroke { stroke:#D9D9D9; } .MsftOfcThm_Background1_lumMod_95_Fill { fill:#F2F2F2; } .MsftOfcThm_Background1_lumMod_75_Stroke { stroke:#BFBFBF; }
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