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ESTOMATOLOGIA- HÉLIO • A estomatologia, é o estudo das doenças da boca; • Ela é estudada através de sinais e sintomas, que deriva o nome de semiologia; • Sinais são manifestações observadas pelo profissional ou por qualquer outra pessoa, que apresenta um aspecto objetivo, espontâneo. Exemplo: cor, tamanho, manchas, elevações, grosseira, úlceras… • Sintomas já são manifestações observadas somente pelo paciente ou pela pessoa doente em que apresenta aspecto subjetivo. Exemplo: dor, parestesia, vibração, mal-estar, cansaço… • Para obter estes sinais e sintomas, existe uma semiotécnica que são métodos e manobras para a coleta destes sinais e sintomas; • O inicio destes sinais e sintomas ou sua formação é denominada de semiogênese; • O conjunto destes sinais e sintomas denominando uma doença é chamado de quadro clínico ou sintomatologia; • O conjunto de sinais e sintomas (quadro clínico ou sintomatologia) que já possuem uma característica identificada ou uma doença especifica é chamada de síndrome. Exemplos: síndrome de Dow, síndrome de Edwards, ceratoconjuntivite, xerostomia… • Existe uma classificação destes sinais e sintomas: SINAIS E SINTOMAS PATOGNOMÔNICOS são aqueles sinais e sintomas exclusivos de uma determinada doença. Exemplo: Guna (papilite invertida), pênfigo vulgar (bolhas na mucosa), meningite (rigidez na nuca). SINAIS E SINTOMAS PRODRÔMICOS/ PREDITIVOS/ PREMONITÓRIOS são sinais e sintomas que antecedem uma doença. Exemplo: Herpes (aparecimento de vesículas, vermelhidão, edema, ardência); • Ao se obter todos os sinais e sintomas, e todos os dados do paciente, é composta a chamada propedêutica, que é a analise destes dados para melhor indicar as possibilidades diagnósticas; • Existe ainda SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS – que é realizado através do conjunto de semiotécnicas para obtenção do quadro clínico de uma doença. É realizado através de uma ANAMNESE + EXAME FÍSICO. (ANAMNESE= é um interrogatório com o paciente). (EXAME FÍSICO= procedimento para obtenção de sinais, realizado por inspeção, palpação, percussão, exploração, auscultação, e olfação). Através desta anamnese e exame físico podemos obter duas hipóteses diagnósticas, que são, DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL – quando pode envolver várias doenças para o tipo de sinais e sintomas encontrados e DIAGNÓSTICO CLÍNICO – identificador da doença através destes sinais e sintomas; O DIAGNÓSTICO CLÍNICO DEVE ESTAR PRESENTE NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL. • E SINAIS E SINTOMAS SUBCLÍNICOS – aqueles que só são detectáveis através de exames mais aprofundados. Ele é baseado em exames complementares, que podem ser exames de consultório (temperatura, PA, pulso…) e exames de laboratório (exames positivos e negativos). Através destes exames complementares obteremos o DIAGNÓSTICO DEFINITIVO. • Depois de realizar o diagnóstico definitivo, vem o prognóstico, que se caracteriza por uma previsão sobre a evolução da doença, lesão ou anomalia. Este prognóstico pode ser: Favorável (curável); Reservado (pode se proliferar); Sombrio (dificilmente tem cura); Fatal (levar à morte). • Realizado o prognóstico vem a definição do planejamento terapêutico ou tratamento, que pode ser de vários tipos dependendo da condição físico, social e mental do paciente. TRATAMENTO ETIOLÓGICO/ ESPECÍFICO/ CAUSAL: é ideal quando se conhece a patologia do paciente, combate a causa (vírus, bactérias) como primeira opção; TRATAMENTO COMPLEMENTAR OU DE SUPORTE: é um tratamento que dá suporte ao paciente, dão condições suficientes para o organismo do paciente; TRATAMENTO ALTERNATIVO: utiliza-se segunda e terceira opção. A primeira pode ter sido imprudente devido a falta de medicamentos ou até incompatibilidade medicamentosa; TRATAMENTO OU CONDUTA EXPECTANTE: é um tratamento acolhido pelo tempo, aguardando ele para determinar a sua evolução; TRATAMENTO SINTOMÁTICO OU PALIATIVO: é o tratamento que dá mais conforto ao paciente. ANAMNESE – HÉLIO A anamnese é uma soma de informações que serão obtidas do paciente através de um diálogo com origem a partir da sua identificação. Ela é dividida em identificação, queixa/duração, história da doença (HDA), antecedentes pessoais, antecedentes familiares e observações. É através da anotação de seus dados pessoais como nome, idade, sexo, raça, cor, nacionalidade, estado civil, procedência, residência atual e anteriores, filiação, profissão/ocupação, e local de trabalho na ficha clínica que se dá inicio ao processo de conhecimento e afinidade na relação indispensável de profissional paciente com reflexos negativos ou positivos. É importante que o profissional compreenda que esta etapa de coleta de dados é fundamental para toda sequência de elaboração do diagnóstico propiciando em um percurso mais rápido e seguro até o diagnóstico final e consequente o tratamento. A arte da entrevista não é uma habilidade que se aprende apenas com o passar do tempo. Exige um aprendizado prático. Deve-se perceber a história do paciente com os olhos, ouvidos, e coração. Frequentemente o paciente mostra-se ansioso para o inicio do exame físico acreditando ser este o caminho mais rápido para o diagnóstico. Em casos assim, é necessário que o profissional seja claro e assim acalme e torne o paciente colaborador. É importante também que o profissional tome cuidados de, ao perguntar ou realizar algum comentário, não induzir o paciente, pois alguns mais receptivos, na ânsia de cooperar, podem aumentar os dados que consideram ser mais importantes ao profissional, ou pacientes agressivos ou temerosos do diagnóstico podem minimizar ou não relatar dados revelantes. Ao entrar no consultório odontológico o paciente entra tenso para o exame. O compreendimento que o profissional deve ter é de que no espaço de tempo da consulta os aparecimentos de problema, os anseios, as preocupações e o medo aumentam. Em seu inconsciente no primeiro momento ao entrar em contato com o profissional, o paciente fala efusivamente. Sendo assim, o profissional deve prestar atenção em sempre utilizar uma linguagem acessível para que o paciente como dito sinta-se à vontade e relaxe. Em pacientes adolescentes, geralmente estão acompanhados pelos pais ou responsáveis, com isso as vezes é necessário que o profissional peça para que estes se retirem de modo a não constrangi os jovens frente a alguma indagação pessoal. Em crianças e pacientes recém-nascidos, ocorre o inverso. A presença de acompanhantes é benéfica no sentido de tranquilizá-lo durante o exame. Em pacientes idosos, sempre que possível o profissional deve tomar as informações com o próprio paciente. O seu acompanhante interpõe-se pensando estar ajudando ou agilizando a consulta, com isso o paciente sente-se constrangido por não querer aparentar a dependência. Ao término da identificação pessoal o profissional necessita de saber do motivo da consulta e há quanto tempo a sua queixa ocorre. Utiliza-se palavras sucintas de forma a não induzir o paciente, Sugere-se que o profissional pergunte apenas: - O QUE SENTE? HÁ QUANTO TEMPO? Neste instante é comum que o paciente relate todo o seu histórico da lesão. Com isso a anotação de todos os dados deste histórico irá se resultar no (HDA), assim como todos os antecedentes familiares e pessoais. Logo em seguida após toda identificação e motivo do qual o paciente procura o consultório, o profissional introduz uma sequência de perguntas relacionadas a saúde deste paciente para melhor identificar um diagnóstico definitivo e assim realizar uma propedêutica juntamente com o tratamento. As primeiras questões envolvem a situação em que o paciente se apresenta em relação a ingestão de fármacos. Se ele está sob algum tratamento médico, seja sistêmico ou psicológico ou se ele esta tomando alguma medicação no momento, se ele já realizou algum tipo de tratamento nos últimos I0 anos, ese já realizou uma transfusão de sangue, assim como se foi operado ou tomou anestesia geral e por fim se estes fármacos trouxe a este paciente algum tipo de reação alérgica ou alguma reação fora da normalidade. Estas questões de inicio mostrará se o paciente possuiu ou possui alguma patologia estacionada ou mesmo se está em risco, devido ao uso destes medicamentos, e dependendo da resposta, se for sim, ele poderá apresentar inúmeras doenças e com isso seu tipo de tratamento e terapêutica realizada neste paciente deve ser encaixado na sua situação atual do paciente para que este não seja prejudicado. O paciente respondendo à essa questão, fará com que o profissional já terá em mente o nível da patologia apresentada pelo paciente. Essas patologias podem acontecer no organismo como um todo. Como dito o profissional deve estar consciente e com conhecimento de todas estas patologia que o paciente possuía ou possui. Algumas doenças sistêmicas pode ser encontradas como: as CARDIOVASCULARES – febre reumática, sopros, prolapso da válvula mitral, anomalias congênitas, hipertensão, arritmias, infarto do miocárdio, angina ou dor no tórax, e cirurgias cardíacas; as RESPIRATÓRIAS - asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, hábito de fumar e tuberculose; ENDÓCRINAS – diabetes melitos, distúrbio das glândulas adrenais, disfunção da tireoide e gravidez; INFECCIOSAS – hepatites, herpes simples, HIV, e STDs; as PSIQUIÁTRICAS – dependência a substância, depressão, ansiedade e distúrbios na alimentação; HEMATOLÓGICAS – anemia, distúrbios de sangramento e infecções recidivantes; NEUROLÓGICAS – apoplexias, enxaquecas e convulsões; as GASTRINTESTINAIS – colite, úlceras e doenças hepáticas; e até as GENITURINÁRIAS -infecções do trato urinário e doenças renais Para cada tipo dessas patologias ou até mesmo para a área do sistema afetado, há uma avaliação individual do risco que são denominada de ASA. Existe a ASA I que é identificada para um paciente que esteja com uma saúde normal, sem doença sistêmica, e que foi submetido a uma cirurgia eletiva. A ASA II que são pacientes com uma doença sistêmica bem controlada no organismo e que não afeta suas atividades diárias. ASA III que é um risco para pacientes que possuem doenças sistêmicas múltiplas no organismo bem controladas. Este tipo de risco limita suas atividades diárias porém não possui risco de morte imediata. A ASA IVque já é um risco que se agrava. É um paciente com doença sistêmica grave que ameaça a vida com ou sem cirurgia. ASA V já é um estado gravíssimo. O paciente fica em estado moribundo no qual não é esperado sua sobrevivência por mais de s4 horas com ou sem cirurgia. Esta última pode ser a sua única alternativa. E por fim a ASA VI em que o paciente já foi a obtido e é considerado como doador de órgãos. Com a identificação de cada risco para cada patologia é então aonde o profissional determina o tipo específico de tratamento. O tratamento no caso da área odontológica é dividido em 4 diferentes tipos: TRATAMENTO TIPO I (exames, radiografias, moldagens e modelos de estudo, instruções de higiene bucal, profilaxia supragengival, odontologia restauradora simples) TRATAMENTO TIPO II (raspagem, alisamento radicular, endodontia, exodontias simples, curetagem, gingivectomia simples, procedimentos restauradores avançados, implantes simples) TRATAMENTO TIPO III (exodontias múltiplas, gengivectomia, reflexões periósteas de um quadrante, exodontias impactadas, apicectomia, implantes em forma de placa, formato de raízes múltiplas, aumento do rebordo, enxerto sinusal unilateral, implantes subperiósteos unilaterais) TRATAMENTO TIPO IV (implante do arco inteiro (implantes subperiósteos completos, implantes de estrutura do ramo, implantes endósseos do arco inteiro), cirurgias ortognática, aumento autógeno do osso, exerto sinusal bilateral) Nas próximas questões que serão abordadas, o profissional consegue avaliar alguns sinais no paciente e este consegue transmitir para o profissional os sintomas que ele sente. Uma questão envolvida é se o paciente tem dificuldade de dormir em uma posição normal (insuficiência cardíaca digestiva).Se sente falta de ar, cansaço a exercícios físicos leves (isquemia). Se sente o coração bater rapidamente. Se seus pés, pernas e mãos incham com frequência (pode ser cirrose hepática). E se sente falta de respirar ou dores no peito e costas (sistema respiratório afetado com asma, bronquite, enfisema). Estes sintomas sentidos pelo paciente pode trazer patologias ligadas ao sistema circulatório e consequentemente o respiratório. Outra questão que já pode ser comprovada no exame físico é a pressão arterial. No questionário o paciente já relata se possui uma pressão de normalidade controlada (máx. I40x90) ou se sua pressão ultrapassa ou é abaixo da normalidade. A febre reumática é outra pergunta deste questionário e de importância no consultório odontológico. Se o paciente ainda possui essa patologia é sinal de que está tendo uma infecção generalizada causada por microrganismos streptococcus oriundos da microbiota bucal o que pode vir a piorar causando uma endocardite. Dando sequência ao questionário, pergunta-se, se existe antecedentes ou familiares com algum caso de diabetes, tuberculose ou câncer, pois estas doenças podem em pouca porcentagem se manifestarem geneticamente ou como a tuberculose se propaga através de uma infecção cruzada. Verificar se o paciente come demais ou sente muita sede e até se com frequência ele possui olhos inchados. Estes sinais podem estar relacionados a problemas renais. Se possui uma tosse persistente com dificuldade em engolir. E se alguma vez escarrou sangue. Verifica-se também se este paciente costuma ter febre sem causa aparente, pois a continuidade da febre é sinal de que o organismo deste paciente está sempre “lutando” contra algum agente estranho o que pode desestabilizar o seu sistema imune. Ainda em patologias do sistema renal questiona com o paciente se ele apresenta ou já apresentou moléstias graves no rim e fígado. O que pode ter lhe causado um desequilíbrio no organismo da concentração de ácido e base e da sua excreção. No sistema sanguíneo as perguntas referidas são se possui alguma desordem sanguínea como anemias ou sobre ferimentos cicatrizáveis (determina o seu TS e TC que pode estar relacionada a diabetes melitus). As próximas questões abordadas está interligadas ao risco de infecção ocasionada a partir de lesões bucais, o que pode ser transmissível para uma infecção cruzada no ambiente odontológico. Como é o caso se houve resultado para diagnóstico as sífilis, de hepatites (A e B possuem vacinas, C D E G não possuem, aonde o risco é maior), e AIDS. Dando inicio ao fim do questionário as próximas questões está diretamente relacionada a cabeça e pescoço do paciente e assim relacionada a nossa área odontológica. Se o paciente já sofreu algum tipo de tratamento de radioterapia (pode possuir ou possuiu mucosite e xerostomia) e/ou quimioterapia. Se possui alguma dificuldade ao mastigar alimentos, se é de difícil abrir a boca em extensão, e se sua mandíbula estala ao mastigar(pode ser problemas na sua ATM, nervos e m.m mastigatórios, e até oclusão). Se possui algum dente sensível, ou se já extraiu e se sua gengiva sangra com facilidade (pode ser doença periodontal ou gengivite). Se possui aparecimento de aftas com frequência (sistema imune debilitado ou má higienização). Se sua boca sempre está seca (pode estar relacionada a doenças respiratórias e ao uso de fármacos), e por fim se tem o hábito de fumar, beber, ranger ou apertar os dentes (estas substancias causam ainda mais o agravamento de qualquer patologia seja sistêmica ou especificamente na microbiota bucal). Em pacientes mulheres deve sempre questionar se esta grávida e se está no seu ciclo fértil e quando este atua no seu organismo. Comodito, a pressão arterial é comprovada no exame físico logo após o questionário realizado ao paciente. Sendo assim o profissional deverá realizar a técnica referida assim como a aferição do pulso e anotá-los dando complemento a anamnese. Se o paciente trouxe consigo algum tipo de exame complementar ou que já foi solicitado para ele, logo em seguida da anotação de pressão arterial e pulso, o profissional deve anotar todos os resultados destes exames. Devem ser anotados todos os dados que o profissional acredita ser importante e que ainda não foram estudados. Também deve ser relevantes algumas impressões pessoais, como se o paciente parece ser apático, nervoso, agressivo, ou se parece estar omitindo ou mentindo alguma informação, assim como o humor deve ser avaliado. Terminada a anamnese, o profissional deve ler ao paciente as anotações de modo a determinar que todas as informações estão corretas e completas VARIAÇÃO DO NORMAL – MIGUEL • O objetivo de ter o conhecimento em uma variação do normal da boca é para diminuir os erros da conduta profissional mediante as alterações bucais; • Essas variações não são consideradas patológicas, portanto não necessitam de diagnóstico e tratamento; • Para que o cirurgião dentista possa formular todas as suas hipóteses diagnósticas e assim levar um diagnóstico definitivo, ele precisa ter um conhecimento detalhado da cavidade bucal, assim como as variações que essa cavidade pode apresentar sendo consideradas normais; • Primeiramente ao realizar o exame físico da cavidade oral, o cirurgião dentista deve analisar o extraoral da cavidade, que é a porção anterior da cavidade, que é os lábios. Neste ele deve analisar sua coloração, sendo um vermelhidão, podendo apresentar sendo lisas, coradas, lubrificadas com a presença se estrias sagitais e a união destes lábios com a rima labial. • → Os lábios inferiores possuem pápulas ou pequenos nódulos normais que dão origem os finais dos ductos das glândulas salivares menores, essas glândulas ao aumentadas de tamanho podem ser chamadas de QUEILITE GLANDULAR, sendo vista como uma variação do normal, que é diferenciada de uma patologia chamada de edema angioneurótico. • → No ângulo lateral da boca ou comissura labial, há a presença de FÓSSULAS OU FOSSETAS CONGÊNITAS DE COMISSURA, que apresentam demarcações discretas nesta área, podendo ter uma profundidade e um trajeto fistuloso. • → As mucosas labiais iniciam-se na linha de Klein e caminham em direção ao fórnix vestibular e mucosa jugal da bochecha. Na sua porção central existe a presença de freios ou frênulos labial superior e inferior, que se une esta mucosa ao rebordo alveolar. Quando é de baixa inserção ou quando é aumentada de tamanho ocorre uma variação chamada de ANQUILOGLOSSIA, o famoso “língua presa”, que pode ser removido com frenectomia. Essa variação pode trazer instabilidade de próteses bem como um diastema interincisivo na arcada superior. Esses freios podem estar localizados lateralmente e passam a ser chamados de bridas laterais. • → Na porção posterior da mucosa jugal encontra-se um nódulo ou uma papila chamada de papila parotídea que fica localizada na porção vestibular do segundo molar superior. Ela sendo proeminente, fibrosa e de mesma coloração da mucosa da o parecer de uma patologia, mas é somente um orifício de exteriorização do ducto parotídeo, chamado de CARÚNCULA PAROTÍDEA. • → Na região do soalho da boca, mais precisamente nas bilaterais do frênulo lingual e ventre da língua pode se encontrar a CARÚNCULA SUBLINGUAL proeminente, na qual aonde deságua a saliva das glândulas salivares submandibular e sublingual. Esse aumento de volume pode estar relacionado com a ausência de dentes inferiores posteriores e consequentemente reabsorção do rebordo ósseo alveolar. Ela deve ser diferenciada com fenômenos de retenção de saliva e cálculo salivar. • → Na região do palato que se divide em regiões posterior, palato mole e anterior, palato duro, encontraremos a PAPILA INCISIVA localizada bem na porção anterior do palato de coloração rosa-pálido, que também possui presença das PREGAS OU RUGOSIDADES PALATINAS que é um tecido fibroso bem aderida ao periósteo. • → No palato mole de coloração amarelada, na região da rafe platina pode haver bilateralmente da linha mediana FOSSETAS PALATINAS DE STIEDAS, que são duas depressões que são consideradas uma variação do normal mais vista em sexo feminino com leucodermas de cor branca, com faixa etária de 40 a 50 anos. • → Outra variação de normalidade que pode ser encontrada tanto na região da mucosa jugal assim como nos lábios, são os GRÂNULOS DE FORDYCE ou coristomas sebáceos, que são pontos ou placas de glândulas sebáceas ectópicas de coloração branco-amarelada do tecido adiposo (são gorduras retidas) consideradas então não patológicas. São mais comuns em pessoas com tonalidade de pele mais claras, de sexo masculino na faixa etária de 4I a 50 anos. • → A LEUCOEDEMA também localizada na mucosa jugal é uma variação da normalidade, sendo vista com maior porcentagem em pacientes fumantes e prevalência em negros. Clinicamente ela apresenta-se como uma mancha branco-acinzentada de superfície lisa e pregueada, que é liquido intersticial retido. O seu tracionamento pode levar ao seu desaparecimento, sendo assim, não é considerada patológica. Também pode desaparecer à uma diascopia, como o hemangioma. O seu aparecimento é com maior ocorrência em sexo feminino, entre 3Ie 40 anos de cor branca. → No dorso da língua encontra-se uma variação do normal chamada de GLOSSITE RÔMBICA MEDIANA, que são nódulos no dorso dessa língua, na porção da base da língua, toda despapilados, avermelhados e com formato romboide. Em muitos casos sua etiologia vem da candidíase. Sua ocorrência pode ser de ambos os sexos porém segundo pesquisas é apresentada com maior índice em mulheres de cor branca entre 5I a 60 anos. • → LÍNGUA FISSURADA, ESCROTAL OU CEREBRIFORME é uma variação que pode ocorrer mais frequentemente em pacientes com síndromes, pois é uma anomalia de desenvolvimento e pode afetar ambos os sexos e diferentes raças. Essa língua apresenta um sulco central e destes saem as fissuras. Essa variação não requer tratamento, porém, com a falta de higienização e acúmulos de restos alimentares começa a apresentar sintomas. • → A LÍNGUA SABURROSA OU PILOSA é uma variação que ocorre de hipertrofia e descamação das papilas filiformes da língua. Essas papilas agem como um absorvente de toda dieta ingerida. É um atrito do dorso da língua com o palato, e esta relacionada com a desidratação local, radioterapia e secura bucal. • → As VARICOSIDADES LINGUAIS OU ECTASIA VASCULAR se caracteriza como uma variação do normal pois é um ingurgitamento da veias na porção ventral da língua. Apresenta um aspecto de bolhas e bem sinuoso de coloração violácea e azuladas. Esse ingurgitamento não esta relacionado com hipertensão arterial e sistema cardiovascular, e por isso, é uma variedade da normalidade. Sua ocorrência é em pessoas de sexo feminino de cor branca na faixa de 5I a 60 anos; • → A língua notadamente no seu dorso, encontra as papilas filiformes, fungiformes e valadas ou caliciformes. As papilas foliadas encontradas na borda da língua quando aumentadas de tamanho podem ser consideradas uma variação chamada de PAPILITE FOLIADA. • → Ainda na região da língua existe uma variação chamada de LÍNGUA CRENADA, sendo uma pressão da língua sobre a superfície lingual dos dentes, e então demarcando-a, ou seja, é uma demarcação da língua em sua borda, mais na sua parte posterior. Essa anormalidade é o reflexo de stress e tensão emocional. Mais frequentemente esta presente no sexo feminino na faixa de SI a 30 anos. Pode também levar em conta a macroglossia da língua e dentes ectópicos. • → LÍNGUA GEOGRÁFICA, GLOSSITE MIGRATÓRIA, OU GLOSSITEAREATA ESFOLIATIVA, é uma variação que se relaciona com pacientes nervosos de muito stress, o que pode ser encontrado mais precisamente em sexo feminino pelo envolvimento hormonal. Como dito, essa variação é migratória, por hora aparece e desaparece. Nela ocorre a atrofia das papilas linguais, e começam a se descamarem e em sua volta aparece um halo esbranquiçado. Não há tratamento definitivo, sendo que é migratória. Mas para evitar dor e queimação, usa-se corticoides em orabase intercalando com vitaminas A e B. • → Variações de crescimento ósseo, tanto na maxila (palato), quanto na mandíbula (soalho), são chamadas de TORUS OU EXOSTOSES. É um nódulo crescente benignos, bilaterais, únicos e até múltiplos. Esses nódulos como não são patológicos podem ser mantidos e não retirados. A retirada só é no caso de aplicação de próteses e quando interferirem em funções. Eles podem estar relacionados a genética quanto a esforços mastigatórios. É mais frequente no sexo feminino de cor branca entre 3I e 40 anos. • → Na porção gengival, no fórnix vestibular e até na mucosa jugal pode apresentar uma variação chamada de MELANOPLASIA ou PIGMENTAÇÃO MELÂNICA RACIAL. Essa variação são manchas de coloração marrom-acastanhadas, mais encontrada em indivíduos negros de ambos os sexos. • → Ainda região da mucosa jugal, na porção mediana e no sentido ântero-posterior, pode se encontrar uma placa esbranquiçada retilínea chamada de LINHA ALBA DE OCLUSÃO, sendo não removível com a raspagem. Seu aparecimento é devido a pressão, irritação por fricção ou um trauma da mucosa jugal com as superfícies vestibular dos dentes. • → Uma variação do normal que se localiza ainda no palato mole e que deve ser identificada no exame intraoral, é a ÚVULA que apresenta cor rosada ou avermelhada, podendo ser hipertrofiada ou rachada para um dos lados e também pode ser hemi-estafiloplegia, e uma bi-úvula. LESÃO FUNDAMENTAL - MIGUEL • Ainda para manipular todas as hipóteses diagnósticas, e levá-lo a um diagnóstico final, o cirurgião dentista deve estar apito e consciente de seu conhecimento com todas e tipos de lesões que o paciente se encontra. • Essa lesões são alterações morfológicas que juntamente com outros casos clínicos podem identificar uma patologia de processos inflamatórios, degenerativos, circulatórios, tumorais, metabólicos ou por formação. • As lesões podem ser classificadas em: Lesões enegrecidas (manchas ou máculas), brancas (placa), teciduais (erosões, exulcerações, ulceração e úlcera), vesicolobolhosas (vesícula, bolhas e pústulas), elevadas (pápulas e nódulos), vegetação, tumefação e até uma necrose/necrobiose. • As MANCHAS OU MÁCULAS (lesões enegrecidas) são alterações de coloração normal da mucosa bucal ou pele, sem nenhuma elevação ou depressão. Estão a nível do epitélio (intraepitelial), variam de tamanho (puntiformes a centímetros), cor, forma, número, distribuição e contorno. Ao se deparar com uma mancha ou mácula, o cirurgião deve fazer uma vitropressão (diascopia), e assim quando desaparecer tem origem vascular e quando não, tem origem pigmentar, podendo ser exógena e endógena; • As PLACAS (lesões brancas) são uma ligeira elevação, mais extensa do que alta, de superfície lisa ou rugosa e que apresenta consistência a palpação e a raspagem. Com isso podem apresentar-se com patologias e até lesões cancerizáveis. • As lesões teciduais de EROSÃO representa uma continuidade do epitélio sem exposição do tecido conjuntivo. Clinicamente quando ocorre uma erosão a área afetada possui um centro eritematoso, brilhante e com dor. Essa lesão envolve a perda da camada externa da mucosa e não deixam cicatrizes ao ser regenerarem. • Já as lesões teciduais de EXULCERAÇÃO ocorre do mesmo jeito da erosão, com somente diferenciação na exposição do tecido conjuntivo. • A lesão tecidual de ÚLCERA OU ULCERAÇÃO, envolve a continuidade do epitélio juntamente com o conjuntivo, que tende a cura. Essa lesão pode apresentar diversos aspectos como uma base mole ou endurecida, bordas irregulares, suaves e até destruídas que causa uma lesão maligna ou benigna, seu exsudato pode ser seroso e até purulento, seu leito pode ser fibroso quanto crostoso, o contorno pode haver halos, e pode ter profundidades diversas com inúmeros formatos. • Já as lesões VESICOLOBOLHOSAS são elevações que contem líquido em seu interior e não ultrapassam de 3mm de diâmetro para as vesículas, para as bolhas essa marcação de diâmetro deve ser maior que 3 mm. Podem apresentar-se sendo únicas e agrupadas e as vezes envolvidas por halos. • As lesões elevadas PÁPULAS se assemelham as vesículas e bolhas, porém seu conteúdo interno é composto por substancia sólida e purulenta e apresentam sensação de queimadura e prurido. • As elevadas NÓDULOS são lesões sólidas de formato ovoide e arredondadas localizadas na profundidade ou superfície dos tecidos, formada por tecido epitelial, conjuntivo e misto. Possuem tamanhos maiores que 3mm e envolvem a submucosa. Apresentam aspectos como uma base, uma consistência, um contorno, tamanho, forma e evolução. • A VEGETAÇÃO são lesões de crescimento exofítico constituidos por vários elementos agrupados de forma e tamanho variáveis. Quando em uma lesão desta apresentar ceratinização na sua superfície é chamada de verrucosidade. • A lesão com aumento volumétrico e de origem inflamatória, infecciosa e ou enipláica é chamada de TUMEFAÇÃO. • E por fim uma lesão cujos aspectos se apresenta como uma NECROSE com aspectos enegrecidos, acinzentados ou amarelados (leito purulento), corresponde a morte súbita da área e seu tecido, com característica principal do odor. A NECROBIOSE ainda possui mais características pois além da morte gradual dos tecidos ela é acompanhada pela reparação tecidual deles. V PAR NERVO CRANIANO, NERVO TRIGÊMEO - NETINHO • Nos seres humanos há cerca de 12 pares de nervos cranianos que recebem uma nomenclatura específica, sendo numerados em algarismos romanos. • Esses nervos fazem a conexão com o encéfalo. • De acordo com o componente funcional, os nervos cranianos podem ser classificados em motores (eferentes), sensitivos (aferentes) e mistos. • O nervo trigêmeo, ou V par craniano é o maior nervo do crânio, misto, que possui uma raiz sensitiva e uma motora, que transmite impulsos exteroceptivos (estímulos através do tato, térmico e até de dor), proprioceptivos (estímulos a pressão), e cinestesia (estímulos ligado aos movimentos musculares). • Ele é divergente, se dividindo em outros três ramos, ou três divisões, que são: Ramo oftálmico, nervo oftálmico ou primeira divisão do nervo trigêmeo: é totalmente constituído por fibras sensitivas, com seu inicio na fissura orbital superior e chegando à órbita fornece três ramos terminais, que são os nervos nasociliar, frontal e lacrimal, sendo responsável por transmitir sensibilidade à conjuntiva ocular e a pálpebra superior. O nervo maxilar é o segundo ramo do nervo trigêmeo: ele cruza a fossa pterigopalatina como se fosse um cabo aéreo e deste cabo saem três ramos inervadores que são o nervo nasopalatino que é duplo e inerva a mucosa anterior do palato duro, nervo palatino maior que inerva a mucosa posterior do palato duro, o palatino médio que inerva o palato mole e o nervo palatino posterior que inerva a úvula e as tonsilas, e por fim o nervo alveolar superior posterior que inerva os dentes molares. Ao introduzir-se na fissura orbital inferior e penetrar na cavidade orbital, passa a se chamar nervo infra-orbital. O nervo infra- orbital continua a mesma direção para frente transitando pelo soalho da órbita, passando sucessivamente pelo sulco, canal e forame infra-orbital e através desse último se exterioriza para inervar as partes moles situadas entre a pálpebra inferior, nasal lateral e lábio superior. O nervo infra-orbital fornece como ramoscolaterais o nervo alveolar superior médio, que inerva os dentes pré-molares e a raiz mesio-vestibular do primeiro molar superior, e o nervo alveolar superior anterior, que inerva os dentes anteriores superiores. Todos estes nervos, médio e anterior se dirigem para baixo. O nervo mandibular é o terceiro ramo do nervo trigêmeo: ele atravessa o crânio pelo forame oval e logo abaixo deste se ramifica num verdadeiro ramalhete, sendo que os dois ramos principais, são o nervo lingual e alveolar inferior. O nervo lingual dirige- se para a língua, concedendo sensibilidade geral aos seus dois terços anteriores dela, sensibilidade também no assoalho da boca com sua glândulas e a porção gengival dos dentes inferiores. O nervo alveolar inferior penetra no forame da mandíbula e percorre o interior do osso pelo canal da mandíbula até o dente incisivo central. Aproximadamente na altura do segundo pré-molar, o nervo alveolar inferior emite um ramo colateral, que é o nervo mentoniano, o qual emerge pelo forame de mesmo nome, para fornecer sensibilidade geral às partes moles do mento, como a mucosa do lábio inferior e comissura e a gengiva vestibular dos pré, caninos e incisivos. Chegando na porção anterior ainda este nervo se modifica de nomenclatua, denominando-se nervo incisal, aonde inerva os dentes anteriores. E por fim, na região do trígono retromolar esta localizado o nervo bucal que inerva a bochecha e a gengiva vestibular dos dentes inferiores. A parte motora do nervo mandibular inerva os músculos mastigatórios (temporal, masseter e pterigóideo medial e lateral), com nervos que tem o mesmo nome dos músculos. • Para obter um bloqueio parcial ou totalmente destes nervos diante de suas fibras aferentes (sensitivas) e eferentes (motoras), a deposição de uma solução anestésica deve ser bem adotada para cada tipo de situação e paciente. • Anestesia é a perda total ou parcial de uma determinada região, sem perda de consciência. • Como exemplos, a técnica de anestesia geral ocorre além da perda de sensibilidade, a perda da consciência total do paciente. • A analgesia é outro método em que há a perda da sensação dolorosa sem também ocorrer a perda de consciência, temperatura, pressão e função motora, porém ocorre só em uma parte anatômica específica. • E por fim, outra técnica anatômica específica, é a analgesia regional, que pode ser divididas em partes por componentes, como parte da pele que é a tópica ou de superfície, a infiltrativa, a regional e a troncular. • Na analgesia tópica, o bloqueio se localiza nas terminações livres das membranas das mucosas, ou da pele. Na infiltrativa, que é usada na área odontológica, as terminações nervosas finais são tornadas insensíveis à dor pela embebição do anestésico, que impedem de serem estimuladas e gerarem impulsos. Já nas regiões regional ou troncular, são mais profundas e então, o método usado dependerá da existência e das circunstâncias. • Como dito, na área odontológica o método de anestesia infiltrativa é o mais usado, e então, o bloqueio dos nervos na região da mucosa bucal podem ser realizados vias intra-orais e extra-orais. • As anestesias terminais infiltrativas intra-orais podem ser classificadas por regiões: *SUBMUCOSA aonde a solução anestésica é depositada no tecido mole que cobre a zona a intervir e por difusão insensibilza as terminações nervosas livres; *SUPRAPERIOSTEAL que atinge a região da submucosa junto ao periósteo mas sem atingi-lo; *SUBPERIOSTEAL, neste tipo há a deposição do anestésico sob o periósteo até atingir o osso; *INTRA-SEPTAL é realizada por injeção no septo ósseo de dois dentes contíguos, que ao entrar em contato com o osso esponjoso avança pelos canalículos e lacunas, inervando o alvéolo e os ligamentos periodontais; *INTRA-ÓSSEA é uma injeção que tem por objetivo anestesiar a maxila e a mandíbula; *PERIDENTAL é a injeção direta do anestésico no ligamento alvéolo-dental; *INTRAPULPAR que consiste na deposição direta da solução anestésica na câmara pulpar. • As anestesias terminais infiltrativas extra-orais não são utilizadas normalmente, somente em casos específicos como cirurgias para drenagem de abscessos, colocação de drenos, e até mesmo plásticas. SUTURAS – JORGE • Em cirurgia, suturas entende-se por síntese ou síntese cirúrgica em um conjunto de manobras que o Cirurgião emprega para aproximar ou reunir os tecidos que foram divididos ou separados pelos respectivos atos cirúrgicos, ou seja, os tecidos que foram objeto de uma incisão ou divulsão. • Para realizar o procedimento de suturar em uma cirurgia algumas condições devem ser seguidas para obtenção de uma rápida cicatrização da ferida: Correta assepsia Perfeita hemostasia Bordas retas Material e instrumental delicado e adequado Técnica delicada Tração moderada Coaptação plano a plano Indicação correta do tipo de sutura aconselhável • Quanto a localização as suturas podem ser: PROFUNDAS SUPERFICIAIS • Quanto a forma de unir estes tecidos elas podem ser: em massa (bastante profundas, muita quantidade de fios); • • • em plano (suturas mais profundas e também superficiais – dois planos) ou em mista; • Quanto à disposição das suturas, elas podem ser simples (uma sutura só com afrouxamento e a quebra de um nó não afeta o restante da sutura, não são tão impermeáveis e são mais trabalhosas e demoradas) • contínuas (várias suturas dando continuidade , são mais rápidas, mais hemostáticas, utilizam mais fio e com isso mais a presença de corpo estranho e caso uma laçada se solte, pode comprometer toda sutura) e contínuas festonadas (contínuas com uma interposição de fios); SIMPLES CONTÍNUA CONTÍNUA FESTONADA • Quanto a diretrizes para realizar a sutura a manipulação e apresentação de tecidos devem estar com bordas elevadas. A colocação da agulha no porta-agulha deve estar sempre presa na parte média (ou um pouco atrás). A transfixação das bordas pode ser em um ou dois tempos e para a extração da agulha evitar usar os dedos para a retirada. • Quanto a qualidade de sutura deve ser realizada de maneira correta sem muita tensão na hora de realizar o ponto laceado analisando a disposição das borda dos tecidos, sem deixar sobreposições; • Inserir a agulha com ângulo de 90º, adotando um caminho curvilíneo com simetria tanto nos lados como na profundidade • O material necessário para a realização de uma sutura são: PORTA AGULHA TIPO HEGAR E MATHIEU (necessárias para o manuseio dos fios e agulha); AGULHAS PARA SUTURA (podem ser cilíndricas e de meia luga com “meios círculos” em diversos tamanhos); FIOS - mantêm os tecidos na posição desejada. As qualidades ideais apara a escolha do fio são: Grande resistência à tração e à torção Calibre fino e regular Mole, flexível e pouco elástico Ausência de reação tecidual Fácil esterilização Resistentes às repetidas esterilizações Custo baixo O uso dos fios pode ser restrita, ou dependente do hábito, da experiência e do bom senso do cirurgião através das: Propriedades do fio Interação do fio com tecido Questões estéticas Questões econômicas Podem ser classificados quanto a sua origem: Biológicos ou naturais, de origem vegetal (algodão e linho), e origem animal (categute, colágeno e seda) Sintéticos, como nylon, polipropileno, poliglactina (vicryl) Metálicos, que são os aços inoxidáveis. Podem ser também classificados quanto a sua absorção pelo organismo: Absorvíveis Catgute simples (7/10 dias), categute cromado (15/20 dias) e Vicryl (50/70 dias); Não absorvíveis - Biodegradáveis: Nylon (5 anos) Algodão Poliamida Poliester Fios metálicos Linho - Não-biodegradáveis: aço, polipropileno (Prolene). Podem também ser classificados quanto a estrutura: • MonofilamentaresCategute simples e cromado Seda Aço inoxidável Polipropileno Colágeno Polidioxanone • Multifilamentares Algodão Seda Nylon Dacron Aço inoxidável Ácido poliglicólico Poligactina revestido PINÇA ANATÔMICA CABO DE BISTURI LÂMINA NÚMERO I5 TESOURA • Em relação ao seu diâmetro: • Na área odontológica usamos de diâmetro 3.0 a 4.0; • Vantagens para realização de uma sutura: Proteção da ferida cirúrgica, Prevenção de infecção, Prevenção de hemorragias, Favorecimento da reparação. • As sutras devem tomar igual quantidade de tecidos dos dois lados da ferida, • Não deve ser muito apertada nem muito frouxa, • Não deixar os nós sobre a incisão, • Os dentes vizinhos podem ser utilizados para ancoragem. • A remoção da sutura deve estar realizado uma antissepsia na região, e ao cortar do lado do nó laceado rente a mucosa deve se puxar verticalmente essa parte cortada até que o fio saia totalmente. • A retirada do fio das suturas devem ser realizada o mais breve possível, logo que a cicatriz adquira resistência. Em incisões pequenas em média = 7º dia. NERVO TRIGÊMEO, SEGUNDA DIVISÃO - NETINHO • A segunda divisão ou segundo ramo do nervo trigêmeo, é denominado de nervo maxilar. • Ele cruza a fossa pterigopalatina como se fosse um cabo aéreo e deste cabo saem outros quatro ramos inervadores. • O primeiro ramo, é o ramo do nervo nasopalatino que fica localizado na porção anterior do palato, ou 1/3 do palato, ou ainda na pré-maxila, sendo duplo, pois possuem ramos tanto do lado direito quanto esquerdo que vão se divergindo. Ele inerva toda a mucosa anterior do palato duro, ou da pré-maxila, como dito. Seu bloqueio inervador é obtido pela aplicação da técnica anestésica subperiosteal, que implica em aplicar a agulha somente na porção da mucosa dessa região sem infiltrar profundamente na região do periósteo. A aplicação da agulha deve ser feita em torno de 45° (lateralmente ou rente ao sutura palatina mediana) na porção do forame incisivo ou ainda, entre as papilas dos dentes incisivos centrais. Como é uma região de mucosa rígida que lhe confere muita dor, está pode ser amenizada além de um anestésico tópico, uma compressão local. • O segundo ramo, é o nervo palatino maior ou palatino anterior, que inerva a mucosa posterior do palato duro, ou 2/3 dele. Sua ramificação se estende por todo o restante do palato duro e para um bom bloqueio nessas ramificações deve-se aplicar a solução anestésica com a agulha também em torno de 45°, na região do primeiro e segundo molar, a 1 cm da rafe mediana e 1 cm da porção gengival dos molares. O tipo de aplicação também é subperiosteal. • O terceiro e quarto ramo consequentemente é o nervo palatino médio que inerva o palato mole e o nervo palatino posterior que inerva a úvula e as tonsilas. No caso do cirurgião dentista as técnicas anestésicas no palato mole ou palato médio, só é usada em procedimentos cirúrgicos e no palato posterior as técnicas anestésicas nunca serão empregadas. • Ainda neste cabo aéreo, antes de chegar na porção infra-orbital ele se ramifica em um outro nervo chamado de nervo alveolar superior posterior que inerva os dentes molares superiores, a membrana do seio maxilar, a tuberosidade maxilar, a parte alta da bochecha e a mucosa gengival dos dentes posteriores superiores. • Para o bloqueio de sua inervação, a agulha deve estar em torno de 45° em relação a cúspide do primeiro molar superior (situação quando se encontra todos os molares no plexo dental) e ao ir injetando a solução anestésica, caminha-se com a agulha por volta dos 90°. • Esse cabo aéreo, ao introduzir-se na fissura orbital inferior e penetrar na cavidade orbital, passa a se chamar nervo infra-orbital. • No seu ínicio fornece outro ramo ou nervo colateral, chamado de nervo alveolar superior médio que inerva os dentes pré-molares superiores, a raiz mésio-vestibular do primeiro molar superior e a membrana do seio maxilar. Para seu bloqueio, a aplicação anestésica com a agulha deve ser aplicada paralelamente entre os dois dentes pré-molares superiores, penetrando 2/3 da agulha. • Por fim, no seu final, ele se diverge em outro ramo, chamado de nervo alveolar superior anterior, que inerva os dentes superiores anteriores, de canino a canino e a membrana do seio maxilar. No seu bloqueio a aplicação da agulha é realizada em 45° em relação a cúspide e a linha cervical ou em 5° em relação a distal do canino superior. • O nervo infra-orbital continua na mesma direção para frente transitando pelo soalho da órbita, passando sucessivamente pelo sulco, canal e forame infra-orbital e através desse último se exterioriza para inervar as partes moles situadas entre a pálpebra inferior (nervo palpebral inferior) que inerva a pele da pálpebra inferior, nasal lateral (nervo naso lateral) que inerva a pele a mucosa do nariz e o lábio superior (nervo labial superior) que inerva a pele a mucosa do lábi superior e o canto da boca. Para o bloqueio destes ramos usa-se a mesma técnica aplicada no nervo alveolar superior anterior, pois estes nervos partem do mesmo canal. BIOSSEGURANÇA – FABIANO • O objetivo da biossegurança em um procedimento cirúrgico é controlar a proliferação da infecção durante este procedimento procedimentos. • A infecção principal que ocorre neste tipo de procedimento é a Infecção cruzada, que é um processo de transmissão que compromete a equipe como um todo de saúde (auxiliar, paciente, cirurgião dentista, etc). • Para obter o controle desta infecção alguns fatores devem ser evidenciados, como: • Inicio de um principio, que são medidas adotadas para a proteção à saúde, limitando a propagação de micro-organismos no ambiente em que realiza o procedimento cirugico. (Evitar contato direto com a matéria orgânica – restos de tecidos, substância purulenta, saliva, sangue, entre outros) (Usar com segurança os artigos instrumentais e materiais. • Precaução padrão (Realizar a imunização pessoal do profissional, como vacinas HEPATITE B, SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA (tríplice viral), INFLUENZA, TUBERCULOSO, DIFTERIA E TÉTANO, VARICELA ZOSTER e PNEUMOCÓCICA). (Realizar a quimioprofilaxia em caso de acidentes ocupacionais) (Realizar a antissepsia correta das mãos - Reduz 80% de infecção cruzada. Reduz risco de transmissão de microrganismos. Lavar antes e após o uso de luvas. Lavar após contato com artigos contaminados. Durante procedimentos de rotina, usar sabão simples e líquido. Remove microbiota residente e transitória. Retirar anéis, pulseiras e relógio. Abrir torneira, molhando as mãos e antebraço em água corrente. Colocar sabão líquido na palma da mão e espalhar pelas duas mãos e antebraços. Abrir os dedos e friccionar espaços interdigitais. Friccionar o polegar, as pontas dos dedos, as unhas e articulações, a região lateral das mãos. Enxaguar as mãos em água corrente, retirando os resíduos de sabão. Secas as mãos com papel toalha descartáveis. Em procedimentos cirúrgicos utilizar sabão com antisséptico - clorexidina). (Utilizar o uso de EPI - Jaleco (procedimento e estéril), máscaras e respiradores, gorro e touca, luvas (procedimentos e cirúrgica), óculos de proteção) (Realizar a esterilização e desinfecção) (O uso de barreiras é imprescindível - Barreiras físicas protegem a pele, mucosa dos olhos, nariz e boca.) (Assim como as barreiras o tratamentos das superfícies devem ser realizadas) (O controla da qualidade de ar e água também deve ser levado em conta) (Assim como água e ar o gerenciamento dos resíduos salivares devem ser controlados) (Em caso de moldes ou próteses a desinfecção destes deve ser feito) • Acidentes ocupacionais, podem estar associados aos: Instrumentos odontológicos cortantes, como agulhas, bisturis, exploradores, brocas e pontas montadas, instrumentos endodônticos e periodontais. Evitar brocas sem uso montadas nas peças de mão. Ao transferirinstrumentos, evitar apontá-lo para alguém. Apreender os instrumentos de forma segura. Evitar pegar instrumentos cortantes com as mãos, usar pinças e porta-agulha. Evitar que agulhas fiquem fora dos limites da bandeja. Usar luvas de borracha grossa para limpeza do instrumental. Não reencapar agulhas com as mãos, usar a técnica da pescaria. Materiais pérfuro-cortantes devem ser acondicionados em recipientes rígidos e com tampa. Todo material perfuro cortante deve ser descartado em recipientes específicos, após o uso. Hipoclorito de sódio tem no sabão. • Recomendações para proteção de paciente e profissional: Anamnese, exame físico, campos, campos fenestrados (fica só a boca para fora, o resto é coberto). Campos - Controlam a infecção cruzada. - Polipropileno, papel impermeável ou tecido. - Proteger o pescoço, tórax e abdômen. - Proteger as vestes do paciente de contaminações geradas durante os procedimentos. • Antissepsia do paciente Extrabucal: Realizar co gaze estéril, clorexidina a 2%. Intrabucal: Bochecho, clorexidina a 0,12%, triclosan e cloreto de cetilpiridino. • Procedimentos de artigos: Artigo crítico: Penetra no tecido e mucosa, requer esterilização (Ex: material de cirurgia). Artigo semicrítico: Contato com tecido e mucosa, requer esterilização ou desinfecção de alto nível (Ex: moldeiras). Artigo não crítico: Contato com o tecido requer limpeza e desinfecção (Ex: cadeira odontológica). (Artigos críticos, semicríticos e não críticos contém presença de matéria orgânica ou sujidade->Considerar todos contaminados -> Descontaminar -> Limpar, enxaguar e secar -> Conforme o destino do artigo). • Esterilização: FÍSICO - Acondicionar -> esterilizar -> estocar. QUÍMICO - Líquido -> Imersão total -> Enxaguar em água estéril -> Secar e acondicionar. DESINFECÇÃO - Líquido -> Imersão total -> Enxaguar em água potável -> Secar e acondicionar -> Estocar. • Descarte de lixo: Não contaminado= Lixo comum, saco preto. Contaminado (contém sangue e secreções)= Saco branco identificado. Perfuro–cortantes= Descarpax. • Finalização do procedimento: todo material utilizado descartável deve ser acondicionado em locais apropriados. Os instrumentos devem sofrer descontaminação, limpeza, secagem e acondicionamento para esterilização • Conclusão: A biossegurança é uma conduta clínica que evita a infecção cruzada em ambientes odontológicos. A vigilância em biossegurança assegura a qualidade dos procedimentos em termos de controle de infecção. Casos em que a biossegurança é negligenciada, o paciente sofrerá consequências graves em termos de saúde e, o profissional é o grande responsável. EXAMES COMPLEMENTARES DE CONSULTÓRIO – MIGUEL • Como explicado no inicio deste resumo, existe os tipos de sinais e sintomas subclínicos, que são exames mais aprofundados para obter um diagnóstico mais definitivo. • Estes sinais e sintomas ainda podem ser detectáveis através de exames de laboratório e de consultório. Este último é que se encaixa no nosso tema. • Exames de consultório são provas ou testes que somado ao exame clínico estabelecem o diagnóstico definitivo da doença. A seguir, será descrito os nomes destes exames de consultório, assim como seu processamento. AFERIÇÃO DA TEMPERATURA – este tipo de exame usa-se como material necessário um termômetro simples ou até automático. Sua aferição deve ser posicionada somente em duas regiões do corpo, na axila ou na boca, pois elas refletem a nossa temperatura corporal interna de aproximadamente 37°C. O tempo necessário para obter um resultado específico é de 3 a 5 minutos. Quando os valores normais da temperatura interna do corpo ultrapassa os valores de 37,5°C, é considerado uma hipertermia, ou a famosa “febre” que é um sinal positivo do nosso organismo. É quando ele está trabalhando contra o a gente agressor que adentrou este organismo. Ao contrário, quando a temperatura diminui em relação aos valores normais considera-se uma hipotermia, apresentando sinais como lábios roxos, e sintomas como frio, mal estar e até náuseas. AFERIÇÃO DO PULSO RADIAL - a aferição deste exame se dá pela frequência, igualdade, irregularidade e intensidade dos ritmos dos batimentos cardíacos. Este exame auxilia no diagnóstico para possíveis doenças circulatórias. O ritmo pode apresentar normal em idade de 0 a IS anos de IS0 a I40 bat/min; de 3 a I0 anos de 90 a IS0 bat/min e para maior de 60 II anos de 60 a 80 bat/min. A técnica usada para esta aferição é a palpação arterial radial com as polpa dos dedos médio e anular. Um pulso fraco significa uma diminuição no nível sistólico, ou seja, a sístole é miníma porque é o período em que as câmaras cardíacas ou os ventrículos estão “vazios”, ou sejam, eles ejetaram o sangue para o corpo. Já um pulso paradoxal são pulsações fortes seguidas de uma série de pulsações fracas. E por fim a falha ou diminuição do pulso podendo ser causada por um arritmia ou fibrilação auricular. E por fim um pulso alternante. TS e TC – O TS é o tempo necessário para cessar a hemorragia. Ele é prolongado nos indivíduos com anormalidades plaquetárias. O valor normal de sangramento é de 1-4 minutos. Tempos de sangramento prolongados apresentam-se frequentemente nas deficiências de plaquetas. O TC é o tempo necessário para que ocorra a coagulação. O valor normal é de 4-8 minutos. Os tempos de coagulação prolongados são associados à hipovitaminose K e, quando excessivamente à hemofilia. P.A PRESSÃO ARTERIAL - Ela varia de acordo com a idade, sexo, peso, nível metabólico e até estado emocional. Após as refeições a pressão sistólica aumenta e a diastólica diminui. A estimulação da pressão arterial é realizada através do sistema nervoso simpático em casos de crises emocionais e de ansiedade. O nível de pressão máxima é de I40x90 e a mínima de I00x60. A técnica para a realização arterial é: Explicar o procedimento ao aferido e deixá-lo em repouso por pelo menos 5 minutos em um ambiente calmo, instruindo-o a não conversar durante a aferição; Posicionar o aferido para o sentamento sem pernas cruzadas com os pés apoiados sobre o chão, com o dorso recostado na cadeira e relaxado. O braço deve estar paralelo ao corpo na altura do coração, sendo livre de roupas e apoiado com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo para baixo; Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria; Estimar o nível do período sistólico pela pressão de palpação na artéria do pulso radial. (Ao apertar o pulso radial, a artéria que circunda a este pulso sofre uma pequena pressão sobre ela e acontece uma pequena vasoconstrição). O sangue sendo muito resistente, ele ainda passa nesta artéria que esta um pouco contraída (esta passagem como dito, é identificada pela sístole, pois é as primeiras passagens que saem do ventrículo esquerdo para o corpo, fazendo o esvaziamento desta camara), e atráves do inflamento com a pera e a válvula, verifica-se o desaparecimento desta passagem sanguínea, encontrada pela falta de pulsação deste pulso e assim observar no manômetro o valor a ser inflado até o desaparecimento desta pulpação, tudo para aferir a primeira sístole logo em seguida a díastole. Colocar as ochivas do estetoscópiso nos ouvidos e posicionar o diafragma sobre a fossa cubital sem muita compressão. Inflar novamente com a pera e a válvula, até chegar ao valor que foi conferido. Como a artéria irá sofrer uma pressão atráves do inchamento e apertamento do maguito sobre o inflamento com a pera, suas paredes irão se contrair, ou seja acontecerá uma vasoconstrição, e assim o sangue vai ficar “preso”, parado com muita pressão e resistência). Proceder com à deflação lentamente em cerca de 2 mmHg por segundo. Como a sístole é o esvaziamento do ventrículo, ela é a primeira passagem de bombeamento do sangue na artéria para o corpo, sendo identificada por uma pressão mínima, pois o vaso sanguineo está se dilatandoe será as primeiras passagens do sangue e assim será escutado os primeiros ruídos nos ouvidos atráves do estetocópio juntamente com a deflação. (Esses ruídos são chamados de Korotkoff). Deve-se se anotar observando no manômetro em quantos mmHg houve a sístole, e assim saberá a pressão miníma do corpo aferido. Em seguida a passagem sanguínea irá aumentar sua frequência, pois irá ter continuamente a deflação, e assim irá lentamente acontecer a vasodilatação e o ruídos de Korotkoff irão se aumentar até chegar em um limite máximo e desaparecer. Este desaparecimento é o período de díastole, que é quando as câmaras do coração, ou o ventrículo está cheio e isso faz com que a passagem de sangue nas artérias sejam contínuas sem nenhum impedimento. e assim anota-se qual o valor em mmhg houve a diástole, ou a pressão máxima do corpo do aferido. BULBO ASPIRAÇÃO - Feito com um bulbo de borracha livre de ar no seu interior (conta-gotas) que é mantido no local a ser examinado, no caso a mucosa por 3-5 minutos. O resultado positivo se demonstra quando o epitélio se desprende ou há formação de uma bolha serosa ou hemorrágica. É utilizada em casos de suspeita de patologias vesículo-bolhosas. EXAME RADIOGRÁFICO – o exame radiográfico usado como exame complementar no consultório odontológico é de extrema importância pois com o exame radiográfico em mãos o profissional conseguirá detectar o conhecimento de cada paciente dos ossos e seus dentes devido ao seu conhecimento com a anatomia e de seus conhecimentos técnicos intraoral e extraoral. Antigamente o uso deste exames também era de grande importância pois usava para constrates de sialografias (é o exame realizado com o uso de contraste, para localização de cálculos salivares, só sistema ductal). TESTE DE VITALIDADE PULPAR – Este teste avalia a vitalidade pulpar. Em casos de tratamento odontológico (endodontia) é para verificar se o paciente sente alguma dor. Este téte pode ser realizado em três diferentes tipos: ELÉTRICO (gerando uma corrente elétrica), TÉRMICA (usando a geração de estímulos de temperatura quente ou frio) e MECÂNICO (aplicando mecanicamente um estímulo no fundo da cavidade). O tempo de duração é instantâneo, se o paciente sentir dor é sinal de que a polpa ainda é vital, ou seja, é positivo, caso ao contrário dando negativo a polpa já esta necrosada. TESTE DE SENSIBILIDADE - Utilizado para verificar sensibilidade a anestésicos, antibióticos e materiais odontológicos. A técnica realizada é aplicar uma pequena quantidade do agente a ser testado em região subdérmica. DIASCOPIA - Consiste na aplicação de uma lâmina de vidro transparente sob pressão em manchas da mucosa. Ao realizar a pressão a diascopia positiva irá apresentar lesões vasculares (a mancha diminui de intensidade ou desaparece), e quando a diascopia negativa apresenta lesões não- vasculares a mancha permanece. PROVA DO LAÇO - Tem como finalidade verificar a fragilidade capilar. É realizada mantendo-se o braço sob pressão em torno de três minutos com um garrote ou esfigmomanômetro. Em geral está associada à deficiência das vitaminas P (rutina) e C (ácido ascórbico). TESTE COM CORANTES – A técnica de corantes é usada na área odontológica para, em alguns casos, detectamento de devidas doenças. O corante tem a capacidade de ser absorvido ou retido à alguns compostos. Sendo assim, o diagnóstico deste teste é feito por visualização de coloração. AUSCULTAÇÃO – é o teste técnico para a escuta dos sons internos do corpo, normalmente usando um estetoscópio; A auscultação é executada com a finalidade de examinar o sistema circulatório e sistema respiratório (sons do coração e sons da respiração), como também o sistema de gastrointestinal (sons do intestino).
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