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Profa.: Dra. Priscila Cassolla
 
 
1
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Biossegurança
• Conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização e 
eliminação de riscos para a saúde
Barreiras de Contenção Biológica (NBs)
Boas práticas laboratoriais
Descarte de resíduos de serviço de saúde
RDC 50/2002 e RDC 302/2005
RDC 302/2005 (mapas de risco, procedimento operacional padrão)
RDC 360/2004
 
2
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Biossegurança
• Depende no nível de risco biológico do material trabalhado
Barreiras Primárias
Barreiras Secundárias
• EPI: equipamentos de segurança individual
• EPC: equipamentos de segurança coletiva - CSB: cabine de 
segurança biológica
• Instalações físicas: proteger ambiente e comunidade
 
3
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Biossegurança
• EPI
• Avental/jaleco manga comprida (algodão ou oxford)
• Luvas de procedimento (látex ou vinil)
• Luvas resistentes (borracha grossa)
• Máscaras descartáveis
• Óculos de proteção
• Protetor facial
• Touca
• Respiradores ou máscaras N95 (tuberculose)
• Macacão de pressão positiva
• Botas de PVC e propé
 
4
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Biossegurança
• EPC
• Autoclave
• Módulo de fluxo laminar
• Mangueiras, extintores e sprinkle
• Chuveiro de emergência e lava-olhos
• Centrífugas com copo de segurança
• Luz UV (CSB)
• Kit de primeiros socorros
• CSB classes I, II (A, B1, B2, B3) e III
RDC 50/2001: Níveis de segurança biológico (NB)
• NB-1: sem CSB
• NB-2: CSB I ou II
• NB-3: CSB I, II ou III
• NB-4: CSB III
 
5
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Biossegurança
• Projeto de arquitetura: 
instalações físicas
• Sistema de ventilação 
especializado (fluxo 
unidirecional, tratamento do 
ar, controle de acesso de 
pessoas, câmaras 
pressurizadas, módulos de 
isolamento do laboratório 
(NB-4).
 
6
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA
• Tipos de agentes biológicos
Níveis de risco
Príon
OMGs
 
7
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA
• Critérios para nível de risco biológico
Níveis de risco
• Virulência: patogenicidade para o homem
• Transmissão: vias de disseminação (aérea e/ou cutânea – perfurações)
• Estabilidade do agente
• Dose infectante
• Existência de profilaxia e de terapêutica eficazes
 
8
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA
• Risco ao indivíduo (biomédico), à comunidade e ao meio ambiente
Níveis de risco
GRUPO DE 
RISCO 1
GRUPO DE 
RISCO 2
GRUPO DE 
RISCO 3
GRUPO DE 
RISCO 4
GRUPO DE 
RISCO 5
Agentes biológicos que 
têm probabilidade nula 
ou baixa de provocar 
doenças no homem e 
que não constituem 
risco para o meio 
ambiente
Ex: Lactobacillus sp., 
Bacillus subtilis, 
Naegleria gruberi
Patogênicos (sem 
perigo sério individual). 
Pode provocar 
infecções graves, porém 
já se conhecem 
medidas profiláticas 
adequadas com risco 
de propagação limitado 
ou reduzido na 
comunidade e no meio 
ambiente.
Ex: Salmonella spp., HPV; 
Toxoplasma gondii, 
Aspergillus sp.
I, C e A: Baixo I: Moderado
C e A: limitado
I: Alto
C e A: limitado
Organismos patogênicos 
que costumam provocar 
doenças graves, 
propagada de um 
hospedeiro infectado ao 
outro. Existem medidas 
profiláticas e de 
tratamento bem 
estabelecidas.
Ex: Bacillus anthracis, 
Herpes vírus, HIV, M. 
tuberculosis
Agentes que geralmente 
causam doenças graves, 
facilmente transmitidas 
e na maioria dos casos 
não se conhece 
tratamento eficaz e as 
medidas profiláticas não 
estão estabelecidas. -
Transmissão via 
respiratória ou 
desconhecida
Ex: Príons e vírus: 
Ebola e Varíola
I ,C e A: alto
Agentes de doença 
animal e que embora 
não sejam patógenos 
de importância para o 
homem, podem gerar 
grandes perdas 
econômicas e na 
produção de alimentos
I e C baixo
A: alto
Ex: Vírus da Gripe 
Aviária e Vírus da Febre 
Aftosa (Gado bovino)
 
9
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Níveis de risco
• NB – 1: sem CSB (GR1)
Jaleco recomendado.
Boas Práticas:
• Reduzir derramamentos e aerossóis/borrifos.
• Descontaminação diária da superfície de trabalho. 
• Descontaminação do lixo. 
• Manter programa controle de insetos/roedores. 
 
10
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Níveis de risco
• NB – 2: CSB I ou II (GR 2)
A – Abertura frontal
B – Painel de observação
C – Filtro exaustor HEPA*
D – Conduto exaustor
*High Efficiency Particulate Air
(99,97% diâmetro 0,3 m)
 
10
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Níveis de risco
• NB – 2: CSB I ou II (GR 2)
Boas Práticas adicionais:
• Supervisão por cientista especializado, 
com mais responsabilidades do que 
para o NB-1
• Acesso limitado aos 
imunocomprometidos e restrito a não-
imunizados
• Pessoal de laboratório cientes do 
perigo em potencial e devem ter 
habilidade e prática nas técnicas
 
11
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Níveis de risco
• NB – 3: CSB I, II ou III (GR3 e grandes volumes de GR2)
Boas Práticas adicionais:
• Utilização de capela de fluxo laminar Classe II ou III para manipular material infeccioso. Longe das correntes de ar
• Uso de equipamentos para proteção respiratória (máscaras com filtro) 
• Descontaminar imediatamente áreas onde ocorreram derrame de material contaminado 
• Supervisão por cientista competente/experiente no trabalho com estes agentes que: estabelece critérios para 
entrada da amostra, restringe o acesso, controla procedimentos e regulamentos, e treina pessoal antecipadamente 
• Pessoal de laboratório: seguir as normas de forma estrita, demonstrar habilidade, relatar acidentes, participar da 
vigilância médica 
 
11
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Níveis de risco
• NB – 3: CSB I, II ou III (GR3 e grandes volumes de GR2)
A – Abertura frontal; B – Painel de observação; C – Filtro exaustor HEPA*; D – Conduto exaustor
E – Filtro HEPA de abastecimento; F - Ventoinha
 
11
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Níveis de risco
• NB – 3: CSB I, II ou III (GR3 e grandes volumes de GR2)
 
12
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Níveis de risco
• NB – 4: CSB III (GR4 e GR5)
Boas Práticas adicionais:
• Obrigatório utilizar autoclave de dupla porta; Ante-Sala de entrada fechada, com pisos, paredes e teto vedados de 
forma a se obter espaço lacrado; Abertura e fechamento de portas eletronicamente programado de forma a não 
permitir aberturas simultâneas. 
• Regra de trabalho a dois. Utilização de máscara facial ou macacão pressurizado. Descontaminação, por produtos 
químicos ou vapor em temperaturas elevadas, de todo líquido eliminado (até água de banho) e resíduos sólidos 
 
12
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Níveis de risco
• NB – 4: CSB III (GR4 e GR5)
A – Porta-luvas; B – Painel de observação; C – Filtros exaustores HEPA duplos; 
D – Filtros de admissão HEPA; E – Autoclave de duas portas ou caixa de 
passagem; F – Reservatório de desinfecção química
 
13
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Biossegurança
• Pessoais:
• Vestuário (calças compridas, sapatos fechados resistentes)
• Cabelos (presos e/ou touca)
• Olhos (proibido lentes de contato)
• Mãos (lavagem) e unhas (curtas, preferencialmente sem esmaltes)
• Proibido maquiagem, joias e bijouterias (aderência de agentes infecciosos e 
interferência de alguns exames – pós e metais)
• Vacinação [hepatite A e B, tétano e difteria (dupla tipo adulto), tétano, difteria 
e coqueluche (tríplice bacteriana tipo adulto), varicela (catapora), influenza 
(gripe), meningite C, sarampo, caxumba e rubéola]
• Proibido ingestão de água e alimentos, fumar, uso de geladeiras e evitar mãos 
na face/cabeça
• Não cultivar plantas, não levar amigos e afins, evitar brincadeiras e discussões
 
13
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Biossegurança
• Ambiente laboratorial:
• Tirar a luva para manuseio de telefone, interruptor, maçanetasda porta, etc
• Usar pipetador sempre
• Não reencapar agulhas e descartar em recipiente adequado
• Não cheirar placas de cultura, substâncias químicas e outros
• Cuidado com reações exotérmicas (ácido na água)
• Evitar formação de aerossóis (abrir tubos de amostras, ampolas e frascos de 
cultura em CSB, evitar movimentos bruscos durante as pipetagens, dispensar 
cuidadosamente materiais no descarte para evitar respingos, tampar os tubos 
a serem centrifugados e só abrir a centrifuga depois da parada completa, 
manipular substâncias químicas em capela de exaustão e não aqueça 
substâncias diretamente na chama
• CSB localizadas em local de baixo fluxo de pessoas
 
13
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Biossegurança
• Ambiente laboratorial (continuação):
• Ler roteiro e organizar bancada antes do procedimento
• Atente ao uso de EPI e da CSB
• Cuidado com localização de vidrarias com soluções aquecidas
• Treinamento e atenção ao manipular nitrogênio líquido e CO2 líquido/sólido
• Treinamento para operar os equipamentos (manual em português)
• Identificação de material e reagentes na bancada (não acumular na bancada e 
na pia)
• Portas do laboratório fechadas durante ensaios e trancadas quando vazio
• Emblema internacional indicando risco biológico deve ser afixado nas portas 
dos recintos (identificar os microrganismos – nível 2)
• As equipes do laboratório e de apoio devem receber treinamentos anuais
Profa.: Dra. Priscila Cassolla
 
 
1
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Biossegurança: mapas de risco
 
2
PROFA. DRA. PRISCILA CASSOLLA Biossegurança e mapas de risco
• Riscos biológicos (NBs), POP (procedimentos operacionais padrões), 
órgãos fiscalizadores e normativos (CIPA, SESMT, PCMSO, PPRA).
• Acidentes de trabalho:
• Como evitar
• Como proceder em caso de acidente
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância Epidemiológica. Biossegurança em laboratórios biomédicos e de 
microbiologia / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento 
de Vigilância Epidemiológica. – 3. ed. em português rev. e atual. – Brasília: Ministério 
da Saúde, 2006. 
• Zochio, Larissa Barbosa. Biossegurança em Laboratórios de Análises Clínicas. São José 
do Rio Preto: Academia de Ciência e Tecnologia, 2009.

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