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REVISÃO DIREITO CIVIL

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REVISÃO DIREITO CIVIL
	PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
PRETENSÃO É O DIREITO DE EXIGIR POR MEIO DE UMA AÇÃO JUDICIAL, QUE A OUTRA PESSOA CUMPRA COM A OBRIGAÇÃO. CASO, VOCÊ NÃO EXERCER SUA PRETENSÃO NO PRAZO DA LEI= PRESCRIÇÃO.
Você tem o direito de exigir da outra parte uma prestação(obrigação) ou um dever. Caso haja o descumprimento, estará violando o seu Direito ,assim então, nasce a PRETENSÃO.
Direito Subjetivo: Ligado à prescrição.
Direito Potestativo: Ligado à decadência.
SE VOCÊ NÃO EXERCE O SEU DIREITO NO PRAZO PREVISTO NA LEI OU EM UM NEGÓCIO JURÍDICO= DECANDÊNCIA
Direito de exercer um poder(direito), mas a outra parte não vai precisar fazer nada a seu favor, apenas vai se sujeitar ao seu Direito;
Preclusão Temporal: É a perda da possibilidade de certo sujeito praticar determinado ato no processo, em decorrência da circunstância de já haver sido esgotado o prazo para que o ato seja praticado
# Cabe renúncia à prescrição, após ela se consumar, sem prejuízos para terceiros. A renúncia podendo ser EXPRESSA ou TÁCITA, podendo pagar o valor que quiser.
# O juiz deve conhecer de ofício da prescrição.
	CAUSAS SUSPENSIVAS E IMPEDITIVAS – Artº 197 à 199/CC
OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS
Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.
A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.
A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos co-credores ou co-devedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para o outro.
Solidariedade Ativa
Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro. 
Enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o devedor comum, a qualquer daqueles poderá este pagar. 
O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago.
Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível.
Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.
O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.
A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais oponíveis aos outros.
O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais; o julgamento favorável aproveita-lhes, a menos que se funde em exceção pessoal ao credor que o obteve.
Renúncia
O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores.
Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a dos demais.
Solidariedade Passiva
O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores.
Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.
O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não aproveitam aos outros devedores, senão até à concorrência da quantia paga ou relevada.
Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos devedores solidários e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem consentimento destes.
Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado.
O devedor demandado pode opor ao credor as exceções que lhe forem pessoais e as comuns a todos; não lhe aproveitando as exceções pessoais a outro co-devedor.
O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores.
No caso de rateio entre os co-devedores, contribuirão também os exonerados da solidariedade pelo credor, pela parte que na obrigação incumbia ao insolvente.
Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá este por toda ela para com aquele que pagar.
Juros de Mora
Todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ação tenha sido proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela obrigação acrescida.
Base: artigos 264 a 285 do Código Civil.
_________________________________________________________________
Na Solidariedade ativa, qual a consequência do julgamento que atinge credores solidários? 
O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais; o julgamento favorável aproveita-lhes, a menos que se funde em exceção pessoal ao credor que o obteve.
Na Solidariedade passiva, o que acontece quando o devedor solidário falece?
Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.
Qual a diferença de remissão e exoneração da solidariedade?
A Remissão é a exoneração do devedor do cumprimento da obrigação. Não se confunde com remição da dívida ou de bens, de natureza processual. Remissão é o perdão da dívida e se reveste de caráter convencional porque depende de aceitação. O remitido pode recusar o perdão e consignar o pagamento. É, portanto, negócio jurídico bilateral. Pode ser total ou parcial (artigo 388) e expressa ou tácita (artigo 386).
A Exoneração da solidariedade refere-se, portanto, não à dívida, mas apenas à solidariedade, continuando obrigado perante o credor o devedor a que se renunciou a solidariedade apenas em relação à sua quota parte, restando os demais devedores obrigados solidariamente apenas em relação à quota parte da dívida que lhes cabia.
O que é assunção da dívida?
A denominada "Assunção de Dívida" é o negócio jurídico que traduz a transferência de um débito a uma terceira pessoa que assume o polo passivo da relação jurídica obrigacional se obrigando perante o credor a cumprir a prestação devida.
REQUISITOS
 Consentimento expresso do credor na assunção da dívida por terceiro;
 Validade do negócio jurídico;
 Solvência do novo devedor ao tempo da realização do negócio jurídico.
CESSÃO DE CONTRATO
É a cessão dos polos ativos e passivos da relação jurídica obrigacional.
GARANTIAS ESPECIAIS
Salvo assentimento expresso do devedor primitivo, consideram-se extintas, a partir da assunção da dívida as garantias especiais por ele originariamente dadas ao credor.
EFEITOS DA ANULAÇÃO
Se a substituição do devedor vier a ser anulada, restaura-se o débito, com todas as suas garantias, salvo as garantias prestadas por terceiros, exceto se este conhecia o vício que inquinava a obrigação.
EXCEÇÕES PESSOAIS
O novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo.
O adquirente de imóvel hipotecado pode tomar a seu cargo o pagamento do crédito garantido; se o credor, notificado, não impugnar em trinta dias a transferência do débito, entender-se-á dado o assentimento.
Bases: Código Civil - artigos 299 a 303.

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