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cartilha de erros radiográficos

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Como evitar 
os erros mais 
comuns
Cartilha de Filmes de Raios-X
Prof. Luiz Fernando Deluiz
Prof. Luiz Fernando D
eluiz
Com
o evitar os erros m
ais com
uns
Cartilha de Film
es de Raios-X
1
Capa Cartilha CONTRAST_5_0_Rev1.indd 1 16/03/2012 09:35:04
Como evitar os erros 
mais comuns
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Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 2 07/03/2012 12:07:18
 Aos meus pais por todo carinho, amor e dedicação 
que me deram por toda minha vida.
 A minha esposa Denise e minhas filhas Carolina e 
Vitória, pela força e paciência para que este sonho pudesse se 
tornar realidade.
Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 3 07/03/2012 12:07:18
Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 4 07/03/2012 12:07:18
 
Este livro marca o início de um sonho, onde os profissionais e 
estudantes dispusessem de forma prática, simples e rápida dos principais 
tópicos para dirimir suas dúvidas durante a interpretação radiográfica.
Bem, o primeiro passo foi dado, com o lançamento do Livro ‘Interpre-
tação Radiográfica por Imagens”, chega-se ao primeiro capítulo de uma 
série que pretendemos lançar.
Escolhemos “Erros na Confecção das Radiografias”, na certeza de ser 
um assunto que engloba todos os procedimentos radiográficos, ou seja, 
desde a chegada do paciente, passando por toda a confecção de um exame 
e chegando a imagem final, aquela responsável pelo diagnóstico.
É nosso desejo que este livro se torne um poderoso aliado no dia a 
dia do profissional, que os estudantes de odontologia possam ter mais um 
recurso para melhor visualizar os erros cometidos rotineiramente.
Quando minimizamos os erros cometidos durante a confecção dos 
exames radiográficos estamos dando um importante passo para con-
seguirmos melhores imagens e por conseqüência melhor possibilidade de 
interpretação e diagnóstico, estamos emitindo menos dose ao paciente 
pela diminuição de repetições de radiografias, melhorando a proteção ao 
paciente e agilizando o atendimento deste paciente. 
Esperamos que com este livro estejamos contribuindo com um ins-
trumento eficaz para agilizar e melhorar a interpretação radiográfica na 
prática diária.
Prof. Luiz Fernando Deluiz
Mestre em Radiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro / Especialista 
em Radiologia Oral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro / Coordenador 
do Curso de Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia da 
Universidade Estácio de Sá / Professor do Curso de Especialização em Radiologia 
Odontológica e Imaginologia da Universidade São Leopoldo Mandic. / Professor 
de Radiologia Odontológica e Imaginologia da Universidade Estácio de Sá / 
Coordenador do Projeto de Interpretação Radiográfica da Universidade Estácio 
de Sá / Responsável Técnico do Departamento e de Radiologia Odontológica e 
Imaginologia da Universidade Estácio de Sá. / Membro Titular da AORJ - 
Academia de Odontologia do Estado do Rio de Janeiro. / Coordenador do Centro 
de Imagem da Associação Brasileira de Odontologia – RJ - ABORJ / Staff da 
CEDT – Centro de Estudos e Diagnóstico em Tomografia – Unidade Barra e Icaraí
APRESENTAÇÃO
Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 5 07/03/2012 12:07:18
Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 6 07/03/2012 12:07:18
PREFÁCIO
É com enorme satisfação que temos a oportunidade de tecer alguns 
comentários acerca desta obra e do seu autor, Prof. Luiz Fernando Deluiz.
Dentre muitas outras qualidades, a sua objetividade ao ensinar se 
dei xa transparecer neste trabalho que, de maneira perspicaz e direta tem 
como principal objetivo orientar o Cirurgião-Dentista em seu consultório 
a minimizar os erros na realização das radiografias intra-orais, diminuin-
do, conseqüentemente, a quantidade de radiação ionizante recebida pelo 
paciente de acordo com as orientações da legislação vigente.
A escolha do tema deste livro, “Erros na Confecção das Radiografias” 
e a preocupação em abordar de uma maneira resolutiva os erros nas to-
madas radiográficas que o Dentista se depara na clínica diária, demonstra 
o cuidado com que o autor pretende alcançar seus leitores.
Este livro está organizado em capítulos respeitando a seqüência dos pro-
cedimentos para realização do radiodiagnóstico: erros no armazenamento 
do filme; erros nas tomadas radiográficas; e erros no processamento.
Desta maneira, esperamos que você leitor possa usufruir deste livro 
de uma maneira prática, pois se existiam dúvidas acerca desses erros, elas 
não existem mais!
 EDUARDO JOSÉ DA COSTA SANTOS
 Especialista em Radiologia Oral - UFRJ
 Especialista em Estomatologia - UNESA
 LEONARDO DE MELO VEIGA
 Mestre em Radiologia Odontológica e Imaginologia – SL.Mandic
 Especialista em Radiologia Oral - UFRJ
 
Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 7 07/03/2012 12:07:18
Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 8 07/03/2012 12:07:18
Avaliação da Qualidade das Radiografias .......................................... 12
Erros no Processamento das Radiografias ......................................... 13
1.Antes de começar o Exame Radiográfico ........................................ 15
 1.1 - Em relação aos Aparelhos de Rxs ........................................... 15
 1.2 - Em relação a Instalação do Aparelho ..................................... 16
 1.3 - Em relação ao Processamento Radiográfico ......................... 16
 1.4 - Cuidados com a Câmara Escura Portátil ............................... 17
2.Erros no Armazenamento ................................................................. 19
 2.1 Filme Vencido ............................................................................. 19
 2.2 Filme Submetido à Altas Temperaturas .................................. 20
3.Erros na Tomada das Radiografias ................................................... 21
 3.1 Radiografar o Paciente com PPR .............................................. 21
 3.2 Radiografar o Paciente com Óculos ......................................... 22
 3.3 Radiografar o Paciente com Brincos ........................................ 22
 3.4 Radiografar o Paciente com Cordão ........................................ 22
 3.5 Radiografar o Paciente com Piercing ........................................ 23
 3.6 Radiografar o Paciente com Twinkle ....................................... 23
 3.7 Projeção do Dedo entre o Tubo e o Filme ............................... 24
 3.8 Na Colocação do Filme .............................................................. 24
 3.8.1 Filme Baixo ......................................................................... 24
 3.8.2 Filme Alto ............................................................................ 25
 3.8.3 Filme Curvado .................................................................... 26
 3.8.4 Filme Dobrado .................................................................... 27
 3.8.5 Filme Invertido ................................................................... 27
 3.8.6 Pressão Excessiva da Unha ................................................ 28
 3.8.7 Nas Radiografias Interproximais ...................................... 29
 3.8.7.1 Colocação Incorreta das BWs ................................... 29
 3.8.7.2 Imagem da Asa de Mordida ...................................... 31
 3.9 Na Centralização do Feixe ......................................................... 31
 3.9.1 Angulação Vertical ............................................................. 31
 3.9.2 Angulação Horizontal ........................................................ 34
 3.9.3 Direção do raio Central (Cone-cut)................................ 36
 3.10 Na Exposição da Película ........................................................ 37
 3.10.1 Super-exposição ............................................................... 37
 3.10.2 Sub-exposição ................................................................... 38
SUMÁRIO
Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 9 07/03/2012 12:07:18
 3.10.3 Dupla-exposição ............................................................... 39
 3.10.4 Radiografia Tremida ........................................................ 40
 3.10.5 Aparelho Desligado .......................................................... 41
4.Erros no Processamento .................................................................... 43
 4.1 Na Manipulação do Filme ......................................................... 43
 4.1.1 Arranhão no Filme ............................................................. 43
 4.1.2 Pressão Excessiva da Unha ................................................ 43
 4.1.3 Impressão Digital ............................................................... 44
 4.1.4 Eletricidade Estática ........................................................... 45
 4.1.5 Grampo Sujo ....................................................................... 46
 4.1.6 Velo de Luz .......................................................................... 47
 4.2 Na Revelação ............................................................................... 47
 4.2.1 Nível Baixo de Revelador .................................................. 47
 4.2.2 Super-revelação ................................................................... 48
 4.2.3 Sub-revelação ...................................................................... 50
 4.2.4 Super-exposição com Sub-revelação ............................... 50
 4.2.5 Reticulação .......................................................................... 51
 4.3 Na Fixação ................................................................................... 52
 4.3.1 Nível Baixo de Fixador ...................................................... 52
 4.3.2 Super-fixação ....................................................................... 53
 4.3.3 Sub-fixação .......................................................................... 54
 4.3.4 Filme Colado na Parede do Tanque ................................. 55
 4.4 Na Lavagem Final ....................................................................... 56
 4.4.1 Manchas Amarronzadas após determinado Tempo ....... 56
 4.5 Na Secagem ................................................................................. 57
 4.5.1 Filme Colado em Outro .................................................... 57
 4.5.2 Filme Colado em Papel ...................................................... 58
Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 10 07/03/2012 12:07:19
O exame radiográfico assume uma importância muito grande no 
diagnóstico, pois possibilita o profissional evidenciar uma quantidade de 
informações que em conjunto com o exame clínico, ajudam o processo 
conclusivo do diagnóstico.
Torna-se imperioso que exista pelos profissionais que executam 
tomadas radiográficas cuidados técnicos na tomadas das radiografias, 
no armazenamento dos filmes radiográficos e no processamento destes 
exames, pois a falha ocorrida na execução de uma destas fases pode 
dificultar a interpretação, levando a conclusões errônea, provocando 
exposições desnecessárias aos pacientes e aumentando a necessidade 
de repetições, devido ao exame radiográfico não possuir imagens em 
condições de diagnóstico.
INTRODUÇÃO
Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 11 07/03/2012 12:07:19
A radiografia dental é uma imagem fotográfica produzida em um 
filme pela passagem dos raios x através dos dentes e tecidos de suporte. 
Ela é essencial para o diagnóstico, pois permite o profissional identificar 
várias condições que não são facilmente identificáveis pelo exame clínico.
Um exame oral sem o uso de radiografias dentais limita o profissio-
nal a um conhecimento das informações que são visualizadas pelo exame 
clínico. Com o uso das radiografias dentais o profissional ganha todas as 
informações dos dentes e tecidos de suporte.
O benefício primário da radiografia dental é a descoberta da doença. 
Quando a radiografia é corretamente exposta e processada o benefício 
da descoberta da doença excede em muito os riscos advindos do uso das 
radiações.
Segundo Freitas (2000), uma radiografia deve ser considerada tecni-
camente boa quando apresenta um máximo de detalhe e um grau médio 
de densidade e contraste.
 
• Detalhe - a imagem radiográfica deve visualizar com minúcias 
suas estruturas, apresentando contornos precisos, sem distorção.
 
• Densidade - é o grau de escurecimento ou enegrecimento da 
radiografia (aparência mais clara ou mais escura de uma radiografia).
 
• Contraste - é a diferença de densidade de áreas contíguas na 
mesma radiografia.
Avaliação da Qualidade das Radiografias
Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 12 07/03/2012 12:07:19
Os erros cometidos durante qualquer fase do processo para obtenção 
do exame radiográfico, acarretará em prejuízos para o profissional. Ini-
cialmente devido ao tempo despendido para identificação do erro e sua 
correção, depois pelo gasto com repetições desnecessárias e exposições 
adicionais para o paciente.
É importante o cuidado em todas as fases do processo de confecção do 
exame, muitos dos erros são cometidos pelo não cumprimento das etapas 
durante a aplicação da técnica radiográfica, pela pressa ou desatenção ao 
executar o exame radiográfico.
O incômodo apresentado pelo paciente em determinadas regiões, a 
ansiedade, enjôo ou variações anatômicas não devem ser motivos para 
uma radiografia com qualidade diagnóstica insatisfatória, pois além de 
interferir na interpretação das imagens, podem influenciar o diagnóstico 
e o plano de tratamento.
Outro fator que deve ser levado em consideração em relação aos erros 
nas radiografias, é que o exame radiográfico desempenham um impor-
tante papel em processos legais.
Devido a importância na identificação do tipo de erro cometido pelo 
profissional e para exata correção, os erros foram divididos em três grupos:
1) Erros no Armazenamento
2) Erros na Tomada das Radiografias
3) Erros no Processamento
Erros no Processamento das Radiografias 
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Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 14 07/03/2012 12:07:19
Alguns fatores devem ser levados em consideração antes de ini-
ciarmos o exame radiográfico, pois eles podem alterar o resultado final da 
sua imagem radiográfica.
 De forma sucinta vamos abordar alguns tópicos que podem ser 
de grande ajuda na confecção de seus exames radiográficos.
1.1 - Em relação aos Aparelhos de Rxs
1.1.1 - Tensão – nos aparelhos intra-orais a tensão do tubo de raios x 
deve ser maior ou igual a 50 Kvp e preferencialmente maior do que 60 
kVp. O fator técnico kVp (quilovoltagem pico) é o que determina o poder 
de penetração dos Raios X. Ele é responsável pela qualidade da imagem 
e pelo contraste radiográfico. Isto representa que quanto maior for a kVp 
do seu aparelho maior será a possibilidade de se conseguir uma melhor 
imagem e um bom contraste radiográfico.
1.1.2 - mA - a mA (miliamperagem) varia nos aparelhos intra-orais em mé-
dia entre 7 a 10 mA. Este fator técnico controla a taxa de produção de fótons 
de raios X, ela é responsável pela quantidade dos raios X, e pela densidade 
radiográfica.Como este fator na maioria dos aparelhos intra-orais é fixo é 
usado o acionamento de disparo (timer) para regular a quantidade de dose 
que será dada para se conseguir a imagem radiográfica.
1.1.3 - Colimação - todo equipamento de raios-x deve possuir um sistema 
de colimação para limitar o campo de raios-x ao mínimo necessário para 
cobrir a área em exame, para radiografias intra-orais o diâmetro do campo 
não deve ser superior a 6 cm na extremidade de saída do cilindro localiza-
dor. Caso seu aparelho esteja com colimação menor a este diâmetro existe 
a possibilidade de suas imagem apresentarem-se com um erro descrito no 
capítulo 2 (erro no direcionamento do raio central – cone cut)
1 Antes de começar o Exame Radiográfico
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16
1
Como evitar os erros mais comuns
1.2 - Em relação a Instalação do Aparelho
1.2.1 – É muito importante verificar a instalação elétrica do local onde o 
aparelho de raios-x será instalado. O ponto de eletricidade deve ser tes-
tado por um eletricista para a verificação do balanceamento entre as fases 
da instalação elétrica do imóvel.
1.2.2 – Os aparelhos de raios-x odontológicos são muito sensíveis às varia-
ções de voltagem na rede elétrica.
1.3 - Em relação ao Processamento Radiográfico
É nesta fase que temos uma grande concentração de erros e que com 
cuidados simples poderemos minimizar alguns problemas na aquisição 
de nosso exame.
1.3.1 - Devemos seguir as recomendações do fabricante de soluções pro-
cessadoras (revelador e fixador) quanto:
• Concentração da solução;
• Temperatura;
• Tempo de revelação.
1.3.2 - Devemos afixar na parede próxima a câmara escura, uma tabela de 
tempo e temperatura de revelação.
1.3.3 - Devemos medir a temperatura do revelador antes da revelação. 
Cabe lembrar que quanto mais alta for a temperatura do seu revelador 
menor será o tempo de processamento e que temperaturas acima de 30ºC 
podem ocasionar imagens com erros.
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17
Antes de começar o Exame Radiográfico
Como evitar os erros mais comuns
1.3.4 - As soluções devem ser regeneradas ou trocadas quando necessário, 
e nem serem utilizadas fora do prazo de validade. O uso de soluções 
processadoras inativas, além de provocar erros na imagem, por muitas 
vezes induz ao profissional aumentar a dose para conseguir uma imagem 
radiográfica, o que em relação a proteção ao paciente não é permitido. 
Alguns fatores influenciam a durabilidade das soluções processadoras:
• Tempo de preparo;
• Quantidade de uso;
• Oxidação das soluções processadoras;
• Volume das soluções processadoras.
1.3.5 - Porem o fator determinante que indica o momento da troca das 
soluções processadoras (revelador e fixador) é a densidade das imagens 
radiográficas obtidas. Quando a imagem obtida estiver mais clara do que 
o normal, este é o momento exato de se trocar as soluções processadoras.
1.4 - Cuidados com a Câmara Escura Portátil
1.4.1 - Segundo a Portaria SVS – 453, “Para radiografias intra-orais, pode 
ser permitida a utilização de câmaras portáteis de revelação manual, desde 
que confeccionadas com material opaco.” 
1.4.2 - Devemos ter alguns cuidados com a câmara escura portátil para 
que não tenhamos falhas no processamento:
• Localização: deve-se colocar a câmara escura portátil longe de luz 
e calor intensos. Ex: perto autoclave / estufa, em cima de geladeira 
(tipo frigobar), abaixo de lâmpadas incandescentes muito fortes 
ou próximo de janelas em que a incidência do sol seja direta.
• Limpeza: a câmara escura e as cubas de revelação devem ser man-
tidas limpas.
• Inspeção Visual: deve-se evitar realizar a inspeção visual do filme 
durante o processamento.
• Manutenção: inspecionar a existência de fendas na câmara escura 
e rasgos nas mangas.
• Para revelação manual, deve estar disponível no local um cronô-
metro, um termômetro e uma tabela de revelação para garantir o 
processamento nas condições especificadas pelo fabricante.
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Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 18 07/03/2012 12:07:19
2.1 - Filme Vencido
Devemos tomar cuidados especiais no armazenamento dos filmes 
radiográficos, como: 
 
- Manter em local fresco. Após a abertura da caixa, dê preferência a 
conservação do produto dentro de geladeira.
- Umidade Relativa do Ar - 40 - 60%.
- Longe de Radiações Ionizantes.
- Isolamento Elétrico de Prateleiras Metálicas.
- Sem pressões sobre os filmes.
- Os mais velhos por cima.
Estes cuidados especiais além de manter os filmes radiográficos em 
boas condições de uso, normalmente aumenta sua vida útil.
Recomenda-se atenção do profissional ao adquirir uma caixa de filme ra-
diográfico observar atentamente a data de validade do mesmo para não com-
prar um filme com a data de validade expirada ou próximo da data para expirar. 
Característica Radiográfica: Imagem radiográfica de múltiplas “boli-
nhas” radiopacas, representando o desprendimento da gelatina. denominada 
de “Flocos de Algodão” (fig.1)
 
 
Fig. 1 (A/B) – Aspecto radiográfico do filme vencido, com a presença das áreas 
radiopacas características devido ao desprendimento da gelatina.
Erros no Armazenamento2
Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 19 07/03/2012 12:07:19
20
2
Como evitar os erros mais comuns
 2.2 - Filme submetido à Altas Temperaturas
Este erro, ao contrário do filme vencido, provoca uma imagem radio-
gráfica de manchas escuras pelo filme (Fig.2), devido as altas temperaturas 
que o mesmo é submetido durante:
- O Transporte ( da fábrica até a distribuição)
- A Estocagem
Ao identificar este erro, o profissional deve imediatamente comunicar 
o revendedor ou a fábrica para imediata reposição dos filmes.
 
 
Fig. 2 (A/B) – Aspecto radiográfico do filme submetido à altas temperaturas, 
com a presença de manchas escuras características.
Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 20 07/03/2012 12:07:19
São erros que acontecem devido a desatenção com a anamnese que 
deve ser feita no paciente, verificando a presença de objetos metálicos.
Nos exames radiográficos intra ou extra-orais, o primeiro passo a 
ser seguido para confecção do exame radiográfico ao receber o paciente 
é observar se este paciente é portador de algum objeto metálico (Fig 3), 
como óculos (Fig 4), brincos (Fig 5), cordão (Fig 6) ou piercing (Fig 7), que 
possam atrapalhar o exame e perguntar se ele é portador de próteses parciais 
removíveis ou totais. Após este passo iniciaremos a um rápido exame clínico 
onde verificaremos se as informações dadas pelo paciente estão corretas e 
verificaremos também se existe a presença do Twinkle (Fig 8).
Os objetos metálicos ou removíveis que este paciente possui e que 
possam prejudicar a imagem radiográfica, deverão ser removidos, porém 
se o paciente se recusar a remover ou não puder remover (caso dos Twin-
kles e alguns piercing), este fato deverá ser anotado na ficha do paciente 
ou descrito no laudo radiográfico.
3.1 - Radiografar o paciente com PPR.
Fig. 3 (A/B) – Aspecto radiográfico do filme com a presença de uma prótese 
parcial removível (PPR)
Erros na Tomada 
das Radiografias3
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22
3
Como evitar os erros mais comuns
3.2 - Radiografar o paciente com Óculos.
Fig. 4 (A/B) – Aspecto radiográfico do filme com a presença do óculos
3.3 - Radiografar o paciente com Brincos.
Fig. 5 – Paciente com Brinco. (A) Radiografia panorâmica com a presença do brinco, 
destacando a imagem fantasma do brinco do lado oposto. (B) Radiografia cefalométrica 
apresentando múltiplas imagens radiopacas dos brincos da paciente.
3.4 - Radiografaro paciente com Cordão.
Fig. 6 – Paciente com Cordão. 
Radiografia PA de um 
paciente com a presença do cordão.
Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 22 07/03/2012 12:07:20
23
Erros na Tomada das Radiografias
Como evitar os erros mais comuns
3.5 - Radiografar o paciente com Piercing.
Fig. 7 – Paciente com Piercing. (A) Radiografia 
Panorâmica com a presença do piercing. (B) Foto 
clínica de um paciente com Piercing .
3.6 - Radiografar o paciente com Twinkle.
Fig. 8 – Paciente com Twinkle. (A) Foto clínica de um paciente com Twinke. (B) Radio-
grafia Periapical com a presença do Twinkle.
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24
3
Como evitar os erros mais comuns
3.7 - Projeção do Dedo entre o Tubo e o Filme 
Nos exames radiográficos intra-orais efetuados pela técnica da 
bissetriz, o paciente faz a manutenção do filme na cavidade oral com os 
dedos (polegares = superiores / indicadores = inferiores)
O profissional deverá, no momento da execução do exame, verificar 
se o paciente, ao fazer a manutenção do filme, projeta os dedos entre o 
tubo e o filme, pois neste caso teremos a imagem radiográfica da parte 
óssea e dos tecidos moles dos dedos (fig.9).
Alguns autores referem-se a esta imagem como “falangioma” (tumor 
de dedo).
Fig.9 (A/B) – Aspecto radiográfico da projeção do dedo entre o tubo e filme, com a 
presença da parte óssea e tecidos moles do dedo.
3.8 - Na Colocação do Filme 
 
3.8.1 - Filme Baixo
Deve-se ter como referência as faces oclusais/incisais. No momento 
da colocação do filme em posição deve-se tomar o cuidado para que a 
borda do filme ultrapasse a face incisal ou oclusal dos dentes da região à 
ser radiografada cerca de 4 a 5 mm. 
Filme Baixo = filme posicionado abaixo da linha oclusal/incisal, em 
relação aos ápices dentários.
Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 24 07/03/2012 12:07:20
25
Erros na Tomada das Radiografias
Como evitar os erros mais comuns
A imagem radiográfica obtida com este erro, é o corte da área de 
coroa ou da incisal dos dentes radiografados. (fig.10)
Com o uso de posicionadores este erro acontece devido ao paciente 
morder com muita força o bloco de mordida, fazendo que este filme 
fique posicionado abaixo da linha oclusal / incisal. Não englobando 
completamente a área de coroa do dente.
Fig.10 (A/B) – Aspecto radiográfico do filme baixo, evidenciando a ausência da 
imagem de parte da coroa dos dentes.
3.8.2 - Filme Alto
Deve-se ter como referência as faces oclusais/incisais. No momento 
da colocação do filme em posição deve-se tomar o cuidado para que a 
borda do filme ultrapasse a face incisal ou oclusal dos dentes da região à 
ser radiografada cerca de 4 a 5 mm. 
Filme Alto = filme posicionado acima da linha oclusal/incisal, em 
relação aos ápices dentários.
A imagem radiográfica obtida com este erro, é o corte da área de 
ápice radicular dos dentes radiografados. (fig 11)
Com o uso de posicionadores este erro acontece devido ao paciente 
não morder firmemente o bloco de mordida, fazendo que este filme 
fique posicionado acima da linha oclusal / incisal, não englobando 
completamente a área de ápice radicular.
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3
Como evitar os erros mais comuns
Fig.11 (A/B) – Aspecto radiográfico do filme alto, evidenciando a ausência da imagem de 
parte das raízes dos dentes.
3.8.3 - Filme Curvado
 Deve-se ter atenção para a curvatura excessiva no momento da 
colocação do filme ou provocada na manutenção do filme pelo paciente, 
devido a força excessiva empregada . Na técnica radiográfica com emprego 
de posicionadores deve-se tomar o cuidado para o paciente não ocluir com 
força excessiva, evitando assim grandes curvaturas do filme radiográfico.
Esta área curvada do filme provocará uma imagem radiográfica com 
aspecto alongado (repuxado), na área da radiografia onde o filme sofreu 
a curvatura. (fig.12)
Deve-se ter cuidado com áreas de curvatura anatômica da cavidade 
oral como por exemplo, a área de canino, assim como pacientes com 
assoalho de boca e palato raso.
Fig.12 (A/B) – Aspecto radiográfico do filme curvado, evidenciando a imagem com 
aspecto alongado devido a curvatura excessiva.
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27
Erros na Tomada das Radiografias
Como evitar os erros mais comuns
3.8.4 Filme Dobrado
O erro do filme dobrado acontece quando a curvatura torna-se tão 
excessiva no momento da colocação do filme ou pela manutenção do 
filme pelo paciente, ou pela pressão exagerada do bloco de mordida (no 
uso de posicionadores) que provocará uma dobra (um vinco).
Este erro proporcionará uma imagem radiográfica característica: 
Teremos uma imagem alongada (representando a área da curvatura) até 
uma linha radiopaca bem definida (a área da dobra) e após esta linha 
teremos mais duas ou três linhas radiopacas de menor intensidade e após 
estas linhas uma área radiopaca (sem imagem). (fig 13)
Fig.13 (A/B) – Aspecto radiográfico do filme dobrado, evidenciando a imagem com 
aspecto alongado devido a curvatura excessiva, a presença de uma linha radiopaca 
representando o local da dobra..
3.8.5 - Filme Invertido
Na colocação do filme radiográfico deve-se ter cuidado para que 
a parte “sensível” do filme fique voltada para os dentes de modo que os 
raios x incidam sobre esta área. Quando os raios x são direcionados para 
a área “não sensível” do filme (região do envoltório plástico onde estão 
impressas algumas informações do filme,como: marca do filme, número 
de filmes, velocidade, tipo de emulsão e o local onde está posicionada a 
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3
Como evitar os erros mais comuns
folha de estanho), a radiação passa pela a folha de estanho, antes de chegar 
a emulsão dando um aspecto radiográfico característico, devido ao relevo 
(depressões) que esta folha possui.
A imagem radiográfica é de uma radiografia com densidade mais 
clara, devido a absorção dos raios x pela folha de estanho e de múltiplas 
depressões da folha de estanho, que denominamos de “escamas de peixe”. 
(fig. 14).
A repetição neste tipo de erro merece atenção especial, pois o 
“pit”(picote) de localização também está invertido , podendo provocar um 
equívoco na identificação da região a ser repetida e a falha na repetição 
resultará em exposição desnecessária do lado errado do paciente.
Fig.14 (A/B) – Aspecto radiográfico do filme invertido, evidenciando a imagem com 
aspecto de escamas de peixe, devido a depressões existentes na folha de estanho.
3.8.6 - Pressão Excessiva da Unha
Durante a colocação do filme, ao pedirmos para o paciente manter a 
película na posição correta, solicitamos que a manutenção seja feita com a 
polpa digital do dedo da mão oposta a região que está sendo radiografada.
A B
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Erros na Tomada das Radiografias
Como evitar os erros mais comuns
Quando o filme é posicionado pelo paciente com a ponta da unha 
e efetua uma pressão excessiva teremos a maracá da unha marcada no 
filme.(fig.15).
A imagem radiográfica poderá ser:
Radiopaca - Quando a marca da unha remove a Gelatina 
Radiolúcida - Quando a marca da unha não remove a Gelatina 
Fig.15 (A/B) – Aspecto radiográfico da pressão excessiva da unha, evidenciando a imagem 
da marca da unha do pacente.
3.8.7 - Nas Radiografias Interproximais
3.8.7.1 - Colocação Incorreta das Interproximais (Bite-wing)
A colocação correta do filme para radiografia interproximal é 
importante para correta visualização das área proximais das coroas e 
cristas ósseas marginais. Para isto devemos tomar alguns cuidados no 
posicionamento,como:
• A asa de mordida (aleta) deve ser posicionada sobre a face oclusal 
dos molares e pré-molares inferiores, com a borda inferior do 
filme colocada no espaço entre os dentes e a língua.
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3
Como evitar os erros mais comuns
• Com o indicador de uma das mãos devemos manter a asa de 
mordida pressionada contra as faces oclusais e com o indicador 
da outra mão deveremos manter o filme reto.
• Pedimos então, para o paciente ocluir lentamente e direcionamos 
com o indicador (que mantêm o filme reto), o filme ligeiramente 
para trás de modo que nem as cúspides dos dentes superiores, nem 
o palato possam interferir neste filme, empurrando-o para lingual 
ou fazendo que ele fique angulado no momento da exposição. E ao 
mesmo tempo deslizamos o indicador que está mantendo a asa de 
mordida presa nas faces oclusais,levando para vestibular, evitando 
que o paciente morda o dedo do operador. 
Com o uso de posicionadores para as radiografias interproximais, 
devemos tomar os mesmos cuidados com o posicionamento, para que o 
filme fique centralizado na linha de oclusão.
A imagem radiográfica característica é de uma área (normalmente 
inferior) com uma maior visualização, como se fosse uma radiografia 
periapical devido a ter sido posicionado muito abaixo ou acima da linha 
de oclusão. (fig.16).
Fig.16 (A/B) – Aspecto radiográfico da colocação incorreta das radiografias interproximais, 
fora do plano oclusal.
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Erros na Tomada das Radiografias
Como evitar os erros mais comuns
3.8.7.2 - Imagem da Asa de Mordida
As radiografias utilizadas para confecção da técnica interproximal, 
necessitam do uso de uma asa (aleta) de mordida, que podem ser pré-
fabricadas ou confeccionadas sobre o filme (ex: fita durex).
Devemos utilizar materiais que não possuam imagem radiográfica 
para confeccionar as asas de mordidas, sob pena de termos um “véu”(fog) 
interferindo na imagem radiográfica. (fig.17).
Fig.17 (A/B) – Aspecto radiográfico da imagem da asa de mordida.
3.9 Na Centralização do Feixe
3.9.1 - Angulação Vertical
Na técnica da Bissetriz, a regra para correta angulação vertical, 
consiste em direcionar o feixe central perpendicular ao plano bissetor 
(plano formado pela bissetriz do longo eixo do dente e longo eixo do filme).
Para facilitar as tomadas radiográficas foram calculadas as angulações 
verticais médias, nas quais as maiorias dos pacientes se enquadram.
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3
Como evitar os erros mais comuns
Com o uso de posicionadores este erro tende a diminuir, porém se 
o operador não posicionar de forma correta o cilindro localizador (do 
aparelho) em relação ao anel de localização (do posicionador), este erro 
poderá acontecer.
O erro na angulação vertical pode ocorrer devido ao aumento ou 
diminuição da angulação vertical utilizada para confeccionar o exame 
radiográfico.
Angulação Vertical diminuída = imagem aumentada / alongada. 
(esquema A e B / fig.18)
Angulação Vertical aumentada = imagem diminuída / encurtada. 
(esquema A e B / fig.19) 
Esquema (A/B) – Aspecto radiográfico do erro na angulação vertical diminuída, 
evidenciando a imagem com aspecto aumentado / alongado.
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Erros na Tomada das Radiografias
Como evitar os erros mais comuns
Fig.18 (A/B) - Aspecto radiográfico do erro na angulação vertical diminuída, evidenciando 
a imagem com aspecto aumentado / alongado.
Esquema (A/B) – Aspecto radiográfico do erro na angulação vertical aumentada, 
evidenciando a imagem com aspecto diminuído / encurtado.
Fig.19 (A/B) – Aspecto radiográfico do erro na angulação vertical aumentada, eviden-
ciando a imagem com aspecto diminuído / encurtado.
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3
Como evitar os erros mais comuns
3.9.2 - Angulação Horizontal
Na técnica da Bissetriz, a regra para correta angulação horizontal 
consiste em direcionar o feixe central paralelo as faces proximais dos dentes.
Para facilitar as tomadas radiográficas foram calculadas as angulações 
horizontais médias, nas quais as maiorias dos pacientes se enquadram.
 Porém, devido aos aparelhos atualmente não possuírem mais 
o goniômetro para marcação da angulação horizontal, para o correto 
posicionamento do cabeçote para a angulação horizontal utilizamos como 
referencia regiões dentárias:
Com o uso de posicionadores este erro tende a diminuir, porém se 
o operador não posicionar de forma correta o cilindro localizador (do 
aparelho) em relação ao anel de localização (do posicionador), este erro 
poderá acontecer.
O erro na angulação horizontal provocará a imagem da superposição 
das faces proximais (pontos de contato fechados). (fig.20).
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Erros na Tomada das Radiografias
Como evitar os erros mais comuns
Esquema (A/B) – Aspecto radiográfico da correta angulação horizontal, evidenciando a 
imagem com os pontos de contato abertos.
Fig.20 (A/B/C) – Aspecto radiográfico do erro na angulação horizontal, evidenciando a 
imagem da superposição das faces proximais
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Como evitar os erros mais comuns
3.9.3 - Direção do Raio Central (Cone-cut)
O feixe de raios x deve ser orientado para englobar totalmente o 
filme radiográfico, sem deixar nenhuma área sem exposição à radiação. 
O erro no direcionamento do raio central (cone-cut), provocará uma 
imagem que se caracteriza por uma área radiopaca em forma de “meia 
lua”, em uma das extremidades do filme, correspondendo à área que não 
foi exposta pelos raios x. (esquema A / B e fig.21)
Fig.21 (A/B/C/D) – Aspecto radiográfico do erro na direção do raio central , evidenciando 
a imagem da área radiopaca, em forma de “meia lua”, devido a não exposição pelos raios x.
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Erros na Tomada das Radiografias
Como evitar os erros mais comuns
Fig.21 (A/B) – Aspecto radiográfico do erro na direção do raio central , evidenciando a 
imagem da área radiopaca, em forma de “meia lua”, devido a não exposição pelos raios x.
3.10 - Na Exposição da Película
3.10.1 - Super-exposição
A padronização da dose que cada região deve receber para uma 
tomada radiográfica é um importante fator para correta densidade do exame 
radiográfico. Além deste, outros fatores podem influenciar na super-exposição:
• Muita dose (Tempo de Exposição);
• Miliamperagem (mA) alta;
• Quilovoltagem (Kvp) alta;
• Marcador do tempo de exposição (“Timer”) desregulado;
• Dupla Pressão no Botão do marcador do tempo de exposição (“Timer”);
• Voltagem muito alta;
• Distância foco-filme pequena.
A imagem deste erro caracteriza-se por uma radiografia de alta 
densidade (escura). (fig.22).
 
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Como evitar os erros mais comuns
 
 
Fig.22 (A/B) – Aspecto radiográfico da super-exposição , evidenciando uma imagem 
radiográfica de alta densidade (escura).
3.10.2 - Sub-exposição
 
Ao contrário da super-exposição, este erro está relacionado a uma 
dose aquém da necessária para uma boa densidade radiográfica.
Causas:
• Pouca dose (Tempo de Exposição);
• Miliamperagem (mA) baixa;
• Quilovoltagem (Kvp) baixa;
• Timer desregulado;
• Pressão inadequada no Botão do Timer;
• Voltagem muito baixa;
• Distância foco-filme grande.
 
A imagem deste erro caracteriza-se por uma radiografia de baixa 
densidade (clara). (fig.23).
 
 
A B
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Erros na Tomada das Radiografias
Como evitar os erros mais comuns
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.23 (A/B) – Aspecto radiográfico da sub-exposição , evidenciando uma imagem ra-
diográfica de baixa densidade (clara).
 
3.10.3 - Dupla-exposição
 
Este erro acontece quando um filme após ser exposto é colocado em 
outra região da boca e exposto novamente. 
Uma correta rotina de trabalho e atenção durante a confecção do 
exame radiográfico evitam este erro quase que completamente.
Após uma tomada radiográfica os filmes radiografados devem ser 
separado dos não expostos em um recipiente próprio ou empilhados com 
a sua “área não sensível” (local da embalagem plástica onde o filme possui 
uma série de informações/inscrições) para cima . 
• os filmes já expostos com sua “área sensível” para cima . 
• os filmes que ainda não foram expostos com sua “área sensível” 
para baixo.
Normalmente este erro, em um exame periapical completo, acarreta 
um filme com duas exposições e um filme sem exposição, obrigando o 
operador a realizar duas repetições.
Este erro caracteriza-se por duas ou mais imagens na mesma 
radiografia. (fig.24)
 
 
 
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Como evitar os erros mais comuns
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.24 (A/B) – Aspecto radiográfico da dupla-exposição, evidenciando uma imagem 
duplicada no mesmo filme.
3.10.4 – Radiografia Tremida
 
A radiografia tremida ocorre normalmente pela movimentação: 
• Do Cabeçote;
• Do Paciente;
• Do Filme.
Cabe ao operador explicar como será realizado o exame radiográfico 
para o paciente, principalmente para as crianças, instruindo para que não 
se mexam durante a confecção do exame, e que pressionem corretamente o 
filme com o dedo (técnica da bissetriz) ou que mordam firmemente o batente 
de mordida (uso do posicionador), durante todo o período da exposição.
Este erro caracteriza-se por uma imagem desfocada (tremida). (fig.25)
Fig.25 (A/B) – Aspecto radiográfico da radiografia tremida, evidenciando uma imagem 
desfocada.
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Erros na Tomada das Radiografias
Como evitar os erros mais comuns
3.10.5 – Aparelho Desligado
Este erro provoca uma ausência completa de exposição na película 
radiográfica, fornecendo uma radiografia com ausência de imagem, 
transparente, de tonalidade azulada. (fig.26)
Causas mais comuns:
• Aparelho Desligado;
• Fusível Queimado;
• Fio do Marcador do tempo de exposição (“Timer”) Desconectado;
• Falta de Pressão no Botão do Marcador do tempo de exposição 
 (“Timer”);
• Aparelho Avariado.
Fig.26 (A/B) – Aspecto radiográfico do erro ocasionado pelo exame radiográfico feito 
com aparelho desligado, observar a imagem do “pit” de localização.
Pit de Localização
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Todos os erros no processamento que serão descritos, referem-se ao 
processamento manual (visual ou tempo-temperatura). 
4.1 – Na Manipulação do Filme
4.1.1 – Arranhão no Filme
A manipulação inadequada do filme poderá provocar arranhões 
no filme, que dependendo grau de injúria podem ser radiopacos e/ou 
radiolúcido. (fig.27)
Radiopaco = Remove a Gelatina 
Radiolúcido = Não Remove a Gelatina 
Fig.27 (A/B) – Aspecto radiográfico do arranhão no filme, evidenciando a remoção da 
gelatina.
4.1.2 – Pressão Excessiva da Unha
Diferente do que acontece na colocação do filme, este erro normal-
mente ocorre, devido a uma força exagerada para retirar a película de pvc, 
Erros no Processamento4
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4
Como evitar os erros mais comuns
que é utilizada como controle de infecção, para remover a asa de mor-
dida nas radiografias interproximais ou mesmo no momento da abertura 
para retirada do filme radiográfico de dentro de sua embalagem plástica 
(envoltório), exercendo-se uma pressão exagerada com a unha sobre este 
filme. (fig.28)
Dependendo da pressão exercida pela unha a imagem radiográfica 
poderá ser:
Radiopaca = Remove a Gelatina 
Radiolúcida = Não Remove a Gelatina 
Fig.28 (A/B) – Aspecto radiográfico da pressão excessiva da unha, evidenciando as áreas 
radiolúcidas da marca da unha do operador.
4.1.3 – Impressão Digital
Durante a manipulação do filme dentro da câmara escura, é ne-
cessário que as mãos do operador estejam secas, livres de líquidos como 
revelador ou fixador .
Este cuidado torna-se ainda maior quando se processa filmes extra-
orais, devido sua maior área para manipulação.
A imagem radiográfica deste erro será a marca da impressão digital 
do operador no filme radiográfico. (fig.29)
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Erros no Processamento
Como evitar os erros mais comuns
Fig.29 (A/B) – Aspecto radiográfico da impressão digital.
4.1.4 – Eletricidade Estática
No momento do processamento do exame radiográfico devemos 
ficar atentos, pois o ambiente muito seco (baixa umidade relativa do ar), 
como ocorre no inverno, associado a uma abertura brusca do filme do 
seu invólucro, das caixas de embalagens ou dos chassis porta-filme (no 
caso dos extra-orais), podem provocar uma pequena carga de eletricidade 
estática que atinge o filme no local onde foi originado.
Neste tipo de ambiente recomenda-se o uso de umidificadores ou 
recipientes com água para aumentar a umidade da câmara escura.
A imagem radiográfica deste erro é comparada a uma “árvore de 
galhos secos”. (fig.30).
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4
Como evitar os erros mais comuns
Fig.30 (A) – Aspecto radiográfico da eletricidade estática, evidenciando a imagem 
característica em forma de “árvore de galhos secos”.
4.1.5 – Grampo Sujo
Este erro ocorre devido aos líquidos do processamento radiográfico 
não terem sido completamente retirado durante o proces samento, pro-
vocando escorridos na radiografia. (fig.31)
As bancadas de trabalho e colgaduras limpas e seca, são imprescindíveis 
para um bom processamento radiográfico, assim como o cuidado durante 
o processamento com as lavagens intermediária e final para que não fique 
restos de líquidos de processamento na colgadura.
Mancha Radiopaca = Contaminação pelo Fixador 
Mancha Radiolúcida = Contaminação pelo Revelador
 
Fig.31 (A/B) – Aspecto radiográfico do grampo sujo, evidenciando as áreas manchadas 
pela contaminação das soluções processadoras.
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Erros no Processamento
Como evitar os erros mais comuns
4.1.6 – Velo de Luz
O velo de luz é um erro que acontece devido a uma exposição acidental 
do filme radiográfico a exposição de luz e normalmente ocorre devido a:
• Abrir o Filme com a Luz Branca Acesa.
• Fresta de luz na Câmara Escura.
• Deficiência na Câmara Escura Portátil.
• Rasgo nas mangas.
• Fresta no acrílico.
• Luz de Segurança Inadequada.
• Filtro Danificado.
A imagem radiográfica poderá apresentar-se total ou parcialmente 
velada (escura). (fig.32)
Fig.32 (A/B) – Aspecto radiográfico do velo de luz, evidenciando as áreas veladas (escuras).
4.2 – Na Revelação 
4.2.1 – Nível Baixo de Revelador
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4
Como evitar os erros mais comuns
Este erro ocorre devido a radiografia não estar completamente 
imersa no líquido do revelador. Conseqüentemente a área que não entrou 
em contato com o líquido do revelador, não sofrerá a ação do mesmo.
O revelador é responsável pela açãonos sais halogenados de prata que 
foram expostos pelos raios x, convertendo a imagem invisível em imagem 
visível, mais como esta área que não foi imersa, ou seja, não entrou em 
contato com o revelador, estes sais não serão atuados, chegando no fixador 
como se “não tivessem sofrido sensibilização”. Como a função do fixador 
é de remover os sais halogenados que não sofreram sensibilização dos 
raios x, o fixador removerá toda a área que não foi imersa no revelador, 
deixando somente a base do filme radiográfico (sem imagem). 
A imagem radiográfica deste erro é de uma área completamente 
sem imagem (radiopaca), correspondente a área não imersa no revelador. 
(fig.33)
Fig.33 (A/B) – Aspecto radiográfico do nível baixo do revelador, evidenciando as áreas 
radiopacas, correspondente a área não imersa no revelador.
4.2.2 – Super-revelação 
No processamento manual do tipo tempo-temperatura, existe uma 
tabela pela qual o operador sabe de acordo com a temperatura da água o 
tempo que o filme deverá ficar imerso no revelador.
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Erros no Processamento
Como evitar os erros mais comuns
Outros fatores podem interferir neste erro, além de se deixar 
a radiografia dentro do líquido do revelador muito além do tempo 
necessário (recomendado), tais como:
• Revelador muito Concentrado.
• Revelador muito Quente.
• Termômetro Descalibrado.
• Relógio Impreciso.
A imagem radiográfica deste erro caracteriza-se por um aumento na 
densidade da radiografia (imagem escura). (fig.34)
Fig.34 (A/B) – Aspecto radiográfico da super-revelação, evidenciando um aumento na 
densidade radiográfica.
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4
Como evitar os erros mais comuns
4.2.3 – Sub-revelação 
Neste caso o filme radiográfico permanece menos tempo do que o 
necessário (recomendado) no revelador. Outros fatores podem também 
interferir neste erros, tais como:
• Revelador pouco Concentrado.
• Revelador Inativo.
• Termômetro Descalibrado.
• Relógio Impreciso.
A imagem radiográfica deste erro caracteriza-se por uma diminuição 
na densidade da radiografia (imagem clara). (fig.35)
Fig.35 (A/B) – Aspecto radiográfico da sub-revelação, evidenciando uma diminuição na 
densidade radiográfica.
4.2.4 – Super-exposição com Sub-revelação 
Este procedimento é normalmente utilizado pelo profissional para 
apressar o resultado de uma radiografia, ou porque o líquido do revelador 
está inativo.
O uso de líquido de revelador inativo normalmente induz ao 
profissional ao aumento sucessivo das doses dadas ao paciente. Por isto 
é importante que o profissional saiba identificar quando deve trocar suas 
substâncias processadoras.
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Erros no Processamento
Como evitar os erros mais comuns
O sinal que um revelador está inativo, é quando a “densidade das 
radiografias” já não apresentam mais a mesma qualidade, devemos também 
observar alguns fatores que alteram a durabilidade do revelador, tais como:
• Tempo de Preparo;
• Uso;
• Oxidação;
• Volume do Revelador.
Radiografias que sofrem doses elevadas e são reveladas com rapidez, 
abaixo do tempo necessário, apresentam após determinado tempo imagens 
(manchas) radiopacas na radiografia, como um aspecto de névoa. (fig.36)
Fig.36 (A) – Aspecto radiográfico da super-exposição com sub-revelação, evidenciando 
uma imagem com aspecto enevoado.
4.2.5 – Reticulação
Quando o profissional necessita de um processamento mais veloz, 
um dos recursos que pode ser utilizado é o aquecimento da solução pro-
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Como evitar os erros mais comuns
cessadora (revelador), porém este aquecimento não deve ultrapassar os 
30ºC, sob o risco de danificar a emulsão (gelatina).
A reticulação normalmente ocorre devido:
• Uso do Revelador muito Quente.
• Diferença Brusca de Temperatura.
 A imagem radiográfica é de múltiplas elevações, correspondente ao 
enrugamento da gelatina. (fig.37)
Fig.37 (A/B) – Aspecto radiográfico da reticulação, evidenciando a imagem das múltiplas 
elevações da emulsão.
4.3 – Na Fixação
4.3.1 – Nível Baixo de Fixador
Este erro ocorre devido a radiografia, após ter passado pelo revelador 
e a lavagem intermediária, não ficar completamente imersa no líquido 
do fixador. Conseqüentemente a área que não entrou em contato com o 
líquido do fixador, não terá a atuação do mesmo.
O fixador é responsável pela remoção dos sais halogenados de prata 
que não foram expostos pelos raios x e pelo endurecimento da gelatina, 
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Erros no Processamento
Como evitar os erros mais comuns
mais como esta área que não foi imersa, ou seja, não entrou em contato 
com o fixador, estes sais não serão removidos e conseqüentemente após a 
lavagem final em contato com a luz branca sofrerão um velo, dando um 
aspecto escurecido à área.
A imagem radiográfica deste erro é de uma área escurecida, sem 
imagem (radiolúcida), correspondente a área não imersa no fixador. (fig.38)
Fig.38 (A/B) – Aspecto radiográfico do nível baixo do fixador, evidenciando a imagem da 
área escurecida.
4.3.2 - Super-fixação
 
O exame radiográfico após ter passado pelo revelador e lavagem 
intermediária, é levado para o fixador, sendo o tempo estimado para a sua 
correta fixação o dobro do tempo de “clareamento”.
O fixador é responsável pela remoção dos sais halogenados de prata 
que não foram expostos pelos raios x, porém caso o a radiografia fique 
demasiado tempo no líquido do fixador, este acaba fazendo com que 
pedaços da gelatina sejam removidos da base.
A imagem radiográfica deste erro é de áreas radiopacas,de aspecto 
irregular, correspondente a área da emulsão que foi removida pelo fixador. 
(fig.39).
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Como evitar os erros mais comuns
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.39 (A/B) – Aspecto radiográfico da super-fixação.
 
 
 
4.3.3 – Sub-fixação
 
O processo de fixação se dá das extremidades para o centro da radio-
grafia, conseqüentemente se a radiografia ficar pouco tempo no líquido 
do fixador, o processo de fixação não se completará.
A imagem radiográfica deste erro é de uma área de aspecto esverdea-
do/ desfocado no centro da radiografia. (fig.40)
 
 
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Erros no Processamento
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Fig.40 (A/B) – Aspecto radiográfico da sub-fixação, evidenciando uma imagem desfocada 
no centro da radiografia . 
 
4.3.4 – Filme Colado na Parede do Tanque
 
Durante o processo de fixação o operador deve tomar o cuidado para 
que os filmes colocados em colgaduras não fique colados na parede do 
tanque.
Este cuidado é importante na medida que a área que fica colada na 
parede do tanque não entra em contato com o fixador e conseqüentemente 
apresenta um aspecto escurecido.
A imagem radiográfica deste erro é de uma área (que pode estar 
presente em qualquer região do filme) de aspecto irregular, e tamanho 
variado, escurecida/radiolúcida. Esta área corresponde a região do filme 
que ficou colada na parede do tanque. (fig.41)
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Como evitar os erros mais comuns
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.42 (A/B) – Aspecto radiográfico das manchas amarronzadas após determinado tempo.
 
4.4 – Na Lavagem Final
 
4.4.1 – Manchas Amarronzadas após Determinado Tempo
 
A lavagem final é um passo importante para o correto processamentodas radiografias, deve-se lavar a radiografia por pelo menos 15 minutos, em 
água corrente,pois além de remover os resíduos químicos da superfície da 
película radiográfica, serve também para limpeza das colgaduras e grampos.
Este erro ocorre devido principalmente:
• Pouco Tempo de Lavagem.
• Água Parada.
• Água Contaminada de Revelador.
 A imagem radiográfica deste erro é de manchas amarronzadas ou 
acastanhadas, por toda superfície da radiografia. (fig.42)
Um dos principais problemas relacionados a este tipo de erro, é em 
relação ao aspecto legal do exame radiográfico, pois caso esta radiografia 
seja solicitada no futuro para dirimir quaisquer dúvidas em um processo 
legal , ela não terá nenhuma validade, pois não trará mais nenhuma infor-
mação diagnóstica.
 
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Erros no Processamento
Como evitar os erros mais comuns
4.5 – Na Secagem
 
4.5.1 – Filme Colado em Outro
 
O processo de secagem deve ser feito em ambientes sem poeira, 
pó ou detritos que possam grudar nestes filmes e prejudicar a imagem 
radiográfica.
No momento da secagem dos filmes radiográficos devemos ter o 
cuidado ao colocar os filmes presos na colgadura de modo que não fiquem 
sobrepostos uns aos outros, sob o risco de grudarem após secarem. O 
mesmo cuidado deverá acontecer no momento da colocação dos filmes 
nas secadoras, quando deveremos ter atenção para que os filmes de uma 
colgadura não grude em um filme de outra colgadura.
Este erro ocorre devido a radiografia no processo de secagem ficar 
próxima a outra radiografia, colando após seco, podendo então nos 
fornecer duas imagens:
1 - Remoção da emulsão = os filmes após secarem grudam de tal 
forma que não se consegue a separação sem que a emulsão seja danificada 
(arrancada). (fig.43)
2 - Imagem da radiografia colada = os filmes após secarem ficam 
marcados com a delimitação do outro filme, porém não danifica a emulsão. 
(fig.44)
Fig.44 (A/B) – Aspecto radiográfico do filme colado em outro, evidenciando a delimitação 
do outro filme radiográfico.
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Como evitar os erros mais comuns
4.5.2 – Filme Colado em Papel
Ocorre devido a radiografia no processo de secagem ficar próxima 
a papel.
Este erro poderá nos fornecer a imagem escura (do papel) em uma 
determinada região. (fig.45)
 Fig.45 (A/B) – Aspecto radiográfico do filme colado em papel.
Como evitar os erros mais comuns_Rev1.indd 58 07/03/2012 12:07:27
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Como evitar 
os erros mais 
comuns
Cartilha de Filmes de Raios-X
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