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gestão de recursos hídricos nos EUA

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC 
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ – CEAVI 
BACHARELADO EM ENGENHARIA SANITÁRIA 
GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IBIRAMA 
 2017 
Trabalho da Disciplina de Gestão de Recursos Hídricos 
apresentado ao Programa de Graduação em Engenharia 
Sanitária pela Universidade Estadual de Santa Catarina. 
Semestre Letivo 2017-1. 
Nome dos Alunos: Anne Rocha e Endrio Paulino 
Responsável pela disciplina: Profa. Msc. Gabriele Vanessa 
Tschoke 
 
RESUMO 
 
A progressão de discussões atinentes aos impactos ambientais existentes, suas 
consequências e possíveis soluções futuras sobre os recursos hídricos, atualmente, têm 
destaque mundial na esfera governamental, bem como na imprensa, ao abordar o tema 
de escassez hídrica com frequência. E é devido ao uso irracional, direto e indireto da 
água, elemento essencial à vida, considerada um bem de domínio público e um recurso 
natural limitado e dotada de valor econômico, segundo a Política Nacional de Recursos 
Hídricos do Brasil, que eleva-se a importância de sua gestão e ampliação de estudos 
relacionados ao tema, somados à necessidade de preservação e recuperação dos recursos 
hídricos, para que assim, seja garantida a existência e a manutenção da qualidade 
ambiental para as presentes e futuras gerações. Desta forma, neste trabalho procurou-se 
reunir de forma sucinta, o modelo de gestão dos recursos hídricos dos Estados Unidos 
da América, sua legislação e propostas de planejamento, com o intuito de agregar 
conhecimento na gestão da qualidade da água. 
PALAVRAS CHAVE: Água. Gestão de Recursos Hídricos. Recursos Hídricos. 
Agências Federais de Águas dos EUA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 As atividades humanas são fruto de uma relação entre o homem e o meio em que 
vive, sendo necessário retirarmos do meio ambiente, recursos naturais dos quais 
dispomos para os mais variados usos. A água é um recurso natural inestimável, finito e 
dotado de valor econômico, de modo a corroborar com o desenvolvimento econômico e 
social de um país. Contudo, o crescimento demográfico acrescido dos últimos anos, 
assim como a expansão econômica, originou um grande aumento da demanda de água, 
consequentes do aumento do número de usos atribuídos a ela e do volume requerido por 
cada um destes usos. E é devido ao seu uso irracional, direto e indireto, que temos como 
consequência, os problemas de deterioração da qualidade da água em decorrência da 
poluição, caracterizando-a como um recurso escasso. 
 Atualmente, o desafio em preservar os recursos hídricos, é tanto de quantidade 
quanto de qualidade da água, pois grande parte da água disponível não só nas 
economias em desenvolvimento, mas também nas economias desenvolvidas está 
poluída e contaminada em níveis variados. E é neste contexto, ainda em referência a 
progressão de discussões atinentes à gestão e escassez de recursos hídricos, Bouguerra 
(2004) discorre de outra maneira: há escassez ou má gestão de recursos hídricos no 
mundo? ao explanar a problemática competição pela água nos Estados Unidos da 
América, entre os diversos setores de atividades econômicas, a exemplo da indústria, da 
agricultura e do comércio, que ele atribui, como principais coordenadores em grande 
medida, da escassez de recursos hídricos, resultantes do nível de consumo em uma 
dinâmica progressiva. 
 No entanto, a escassez de recursos hídricos agrava-se com a situação de má 
qualidade das águas, o que aumenta os custos de captação e de seu tratamento. 
 Por isto, em virtude da relevância do tema, uma vez que, no mundo, existem 
várias formas de gestão de recursos hídricos, ou seja, há diferentes tipos de governanças 
relativas à água, procurou-se reunir de forma sucinta, o modelo de gestão dos recursos 
hídricos dos Estados Unidos da América, de forma à apresentar sua legislação e 
planejamento, com o intuito de agregar conhecimento na gestão da qualidade da água. 
 
 
 
 
1.1 MOTIVAÇÃO 
 
De acordo com os especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental 
do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, “por causa desse cenário, de 
existência atual ou risco de existência futura de deficiência hídrica em muitas regiões 
densamente povoadas, é que o tema gerenciamento de recursos hídricos obteve 
crescente destaque na agenda política mundial nas últimas décadas”. O resultado disto, é 
a iniciativas de ampliação/ incentivo de estudos e aprimoramento de modelos de gestão 
hídrica dos países de potencias mundiais, como o Estados Unidos da América. 
 Atualmente, o mercado de trabalho na área de gestão hídrica, é bastante 
promissor pois a legislação no Brasil e no exterior exige cada vez mais das empresas e 
da população, responsabilidade socioambiental que englobem o controle dos impactos 
destes aos corpos hídricos, para a minimização ou eliminação da poluição oriundas de 
suas atividades, além de promover a avaliação das intervenções ambientais e possibilitar 
a correção dos resultados sempre em busca da qualidade ambiental. 
A profissão de engenheiro sanitarista está diretamente ligada com a 
responsabilidade de diagnosticar, elaborar, coordenar e/ou fiscalizar essas atividades 
que podem ser potenciamente ou poluidoras, através do gerenciamento e atendimento às 
conformidades ambientais. De acordo com o CREA-SC, na gestão sanitária do 
ambiente, a avaliação de impactos ambientais, controle da poluição das águas, 
tratamento, reserva e distribuição de água, são uma das diversas atribuições designadas 
ao profissional. 
 
1.2 OBJETIVO GERAL 
 
Analisar as características de gestão de recursos hídricos nos Estados Unidos da 
América, bem como a peculiaridade de seu modelo de governança, obtidos em 
diferentes aplicações de regulamentos e legislações, as quais podem contribuir para a 
reflexão crítica e ao planejamento de políticas públicas de uso da água em nosso país. 
 
 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NOS ESTADOS UNIDOS DA 
AMÉRICA 
 
 Os Estados Unidos da América são correspondes à aproximadamente 
7824 535,379 km² em área da América do Norte, sendo que 7 652 712,978 km² são 
terras emersas. Seu principal sistema hidrográfico do país, é formado pelos rios 
Mississipi e Missouri, e o terceiro maior sistema fluvial do mundo, percorre o centro 
dos Estados Unidos de norte a sul. 
 Os Estados Unidos são uma união federal de cinquenta Estados ou Províncias e a 
gestão dos recursos hídricos é delegada à cada um deles, ou seja, cada Estado possui 
autonomia legislativa ampla. Embora existam sucessos e desafios relacionados ao 
manejo da água, em suas formas mais eficazes, cabe aos Estados a adoção de uma 
abordagem abrangente e holística para a gestão da água em seu território. Visto que, a 
abundância ou escassez de recursos hídricos deve ser fator condicionante da maior ou 
menor liberalidade no uso ou domínio das águas, faz-se necessário o estabelecimento de 
sua regulação quantitativa e qualitativa por órgãos reguladores, todos conferidos pelo 
governo federal, que no caso dos Estados Norte Americanos, é representado pelas 
Agências Federais de Águas dos Estados Unidos (Figura1). Por isso existem mais de 
um sistema jurídico para a atribuição do direito às águas no país. 
 
Figura 1: Agências de recursos hídricos do governo federal dos Estados Unidos 
 
Fonte: Livro de RecursosHídricos por Thomas V. Cech 
2.1.1 Legislação Estadunidense 
 
 Nos Estados Unidos, a ordenação jurídica varia de Estado para Estado, visto que, 
as águas e terras cobertas que fazem parte de seu domínio, os pertencem. Pois apesar de 
tanto o direito brasileiro, quanto o estadunidense incorporarem o conceito de água como 
um bem público, o regime americano permite o exercício do direito de propriedade 
sobre ela, os denominados water rights (RIBAS,2016). Logo, a criação e execução de 
leis no âmbito das políticas hídricas, obedecem este ente federativo legitimado, desde 
que não haja conflitos constitucionais, isto é, transposições à leis gerais editadas pelo 
Congresso. 
 A legislação estadunidense aborda em sua maior parte e relevância as águas 
superficiais, sendo tratada separadamente, as questões referentes as águas subterrâneas. 
As atribuições e direitos às aguas subterrâneas são análogas, embora alguns Estados 
considerem as águas subterrâneas como propriedade pública, cabe ao Poder Legislativo 
decidir sobre o gerenciamento deste recurso. 
 O direito ao manejo de águas é retratado caso a caso, por uma jurisdição, 
contudo algumas premissas já são estabelecidas pelas Cortes, como o seu uso racional, 
aplicados a todos os corpos de água, indistintamente. 
 Segundo Vieira, há estimativa de que somente as leis principais do país, se 
estendam a certa de 1.800 páginas e os regulamentos respectivos a 8.000 páginas. Além 
disso, existem em torno de cinquenta estatutos que tratam sobre a poluição da água, 
conservação e recuperação de recursos. 
 Apesar da complexidade de gestão hídrica, em âmbito federal, e da distribuição 
de responsabilidades baseada nos limites geográficos, e em outros, isso se dá por temas, 
o modelo dos Estados Unidos, é bastante elucidativo em termos da definição de padrões 
de qualidade da água e padrões de lançamento de efluentes baseados em tecnologias de 
controle de lançamento e nas tipologias industriais lançadoras, afirmam (VEIGA; 
MAGRINI, 2017). 
 
 
 
 
 
 
2.1.2 Histórico de Regulamentações Jurídicas dos Recursos Hídricos 
 
 Regulamentada em 1948, pelo Código do Regulamento Federal, Título 40 (Code 
for Federal Regulation – CFR, Title 40), a Lei Federal de Controle de Poluição da Água 
(Federal Water Pollution Control Act ou “Clean Water Act - CWA) é dita, a Lei maior 
nos sistemas de jurisdição dos Estados Unidos. 
 Inicialmente, direcionada para minimização da poluição dos corpos hídricos 
oriundos de fontes pontuais, surgiria a partir desta, um sistema nacional de 
licenciamento, o Sistema Nacional de Eliminação e Descarga de Poluentes, para que os 
Estados federados pudessem administrar e exigir através da Lei, o monitoramento 
priorizando a qualidade da água e a carga máxima de poluentes presentes. 
 Em 1965, foi instituída a lei federal referente ao planejamento de recursos 
naturais, pois existiam obstáculos para utilização de bacias hidrográficas como unidade 
de gerenciamento dos recursos hídricos, devido ao grau de autonomia dos estados norte-
americanos. A lei possibilitou a criação das comissões de bacias hidrográficas. 
 A CWA sofreu sua primeira revisão em 1972, onde foram estabelecidos seus 
objetivos, metas e estrutura que continuam em vigor até hoje. 
 Ainda em 1987, destaca-se a inclusão de emendas referentes à preservação dos 
corpos hídricos, efluentes tóxicos e por fim, os lançamentos provenientes de fontes 
difusas. Refletindo assim, uma concepção dos desafios na gestão de águas nos EUA. 
 Já em 1996, a Lei de Água Potável Segura dos EUA, regulamentou a 
obrigatoriedade da apresentação de relatórios anuais dos grandes sistemas de 
abastecimento de água aos seus usuários sobre os poluentes na água e os respectivos 
efeitos para a saúde. Estipulando assim, que ao surgimento de quaisquer infrações aos 
regulamentos que fossem prejudiciais à saúde humana deveriam ser notificados e 
disponibilizados ao público em geral. E aos Estados, o envio do relatório anual ao 
Administrador da Agência Federal de Protecção Ambiental sobre quaisquer violações 
dos regulamentos nacionais de água potável por parte dos sistemas de abastecimento 
público de água no Estado. 
 
 
 
 
 
2.1.3 Agências de recursos hídricos do governo federal dos Estados Unidos da 
América 
 
 Como já é sabido, nos Estados Unidos cada estado possui uma legislação e 
estruturas organizacionais diferentes para solucionar problemas hídricos. Então, 
passamos agora, para o âmbito Municipal, onde temos o abastecimento de água potável, 
e o fornecimento de serviços de esgoto e tratamento de águas residuais, 
responsabilidade designada pela Corte americana às autoridades de cada munícipio. 
 Mas a complexidade da jurisdição hídrica americana, estende-se ainda mais. 
Como por exemplo, a Agência de Reclamações do Ministério do Interior dos Estados 
Unidos (US Bureau of Reclamation of the Interior Department) é restrita à parte 
ocidental dos Estados Unidos, neste caso, a distribuição de responsabilidades, em 
âmbito federal, é baseada nos limites geográficos, em outros isso se dá por temas. 
 Pois em alguns Estados é a Agência Ambiental ou de recursos naturais que são 
responsáveis pela qualidade e pelo abastecimento de água, outrora responsável pela 
parte recreativa. A agência de vida selvagem responde pela vida aquática e uma agência 
de desenvolvimento econômico é responsável pela regulamentação da construção de 
barragens. 
 Em 18 Estados a Agência de Proteção Ambiental (EPA - Environmental 
Protection Agency) administra as licenças para descargas para a rede nacional, o Corpo 
de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos (ESACE - United States Army Corps 
of Engineers) gerencia as licenças relacionadas às áreas úmidas, e em outros estados 
trabalham junto com os governos locais. 
 Nos Estados, os departamentos que são responsáveis pela gestão da água 
incluem os Ministérios da Agricultura, do Comércio, da Defesa, da Energia, do Interior, 
de Estado, bem como outras agências federais, como a Agência de Proteção Ambiental 
e da Autoridade do Vale de Tennessee. 
 O Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos (ESACE) concede 
autorizações para a construção de hidrovias, constrói barragens e obras de proteção 
contra inundações, desenvolve projetos de abastecimento de água potável, constrói áreas 
de recreação, e trabalha na melhoria da qualidade da água e proteção dos lagos e regiões 
costeiras. 
 A Agência de Proteção Ambiental (EPA - Environmental Protection Agency) foi 
criada em 1970 a partir de uma reestruturação administrativa. Assim, os componentes 
da nova agência foram agrupados a partir de diversos programas de outros ministérios, 
como os ministérios do Interior, da Agricultura, da Saúde, da Educação, da Previdência 
Social e do Departamento de Energia Atômica. A EPA foi criada para fazer cumprir a 
Lei da Água Limpa e do ar puro, entre outros. Sua principal responsabilidade é a 
definição e execução dos padrões nacionais sob uma variedade de leis ambientais e de 
concessão de subsídios. 
 A Sociedade Americana de Engenheiros Civis (ASCE - American Society of 
Civil Engineers), fundada em 1852 e a associação Americana das Empresas de Água 
(WEF - Water Environment Federation), fundada em 1928, tendo como visão preservar 
e valorizar o ambiente hídrico mundial. Estas associações, através de recursos e 
conjuntos, perseguem da garantia de infra-estrutura hídrica, tratamento de águas 
residuais e de escoamento pluvial. 
 A Associação de Recursos Hídricos dos Estados Unidos (AWRA - America 
Water Resources Association) recentemente desempenhou um papel fundamental na 
busca de melhor integração das políticasda água no país. 
 A Comissão de Água do Texas (TWC - Texas Water Commission) foi a 
principal agência reguladora do estado para os recursos hídricos. Ao longo de sua 
história, o TWC foi responsável por proteger a qualidade das águas superficiais e 
subterrâneas e garantir que os clientes do distrito de água e serviços públicos 
recebessem serviços adequados. O TWC também implementou leis estaduais 
relacionadas à água e aplicou todas as leis, regras, ordens, licenças, licenças e normas 
sob sua jurisdição. As responsabilidades de monitoramento e gerenciamento da 
qualidade da água incluíram a certificação de plantas de tratamento de águas residuais, 
administração de direitos de água de superfície, gerenciamento de segurança de 
barragens, regulação de perfuração de poços de água e supervisão de rios de água 
(COMMISSION,2017). 
 Outros deveres incluíram a fixação de taxas para alguns sistemas públicos de 
água e esgotos privados e a administração de projetos de controle de cheias e o 
programa nacional de seguro contra inundações. Em 1992 a comissão foi dada 
jurisdição sobre a gestão de resíduos sólidos urbanos. Sua responsabilidade já incluía 
iniciativas de gestão de resíduos industriais e perigosos e minimização de resíduos. 
 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
 Sabendo da relevância em proporcionar um cenário de desenvolvimento que 
consiga aliar os aspectos econômicos, sociais e ecológicos, e longe de se querer esgotar 
o tema, que é muito amplo, que a situação atual requer cada vez mais do universo 
acadêmico, um posicionamento mais conciso frente às dificuldades emergentes e em 
especial no contexto das dinâmicas que configuram a utilização de novas metodologias 
na gestão dos recursos hídricos, para obtenção de dados que corroboram com o 
crescimento e a eficiência econômica da conservação ambiental, da qualidade vida e a 
equidade social partindo do claro compromisso com o futuro e a solidariedade com as 
futuras gerações. 
 A Gestão de recursos hídricos segundo (BARTH,1999) “em sentido lato, é a 
forma pela qual se pretende equacionar e resolver as questões de escassez relativas dos 
recursos hídricos. Realiza-se mediante procedimentos integrados, de planejamento e 
administração.” E com o exposto, nos fora permitido ponderar sobre a eficiência da 
gestão legislativa integrada dos Estados norte americano. Tendo em vista, que a 
autonomia dos Estados e papel atuante das Agências Federais reguladoras em cada um 
deles, constituem um preparo periódico dos recursos e necessidades em cada unidade de 
gestão de recursos hídricos. 
 Por fim, ainda que na condição de acadêmicos, futuros engenheiros sanitaristas, 
fora imprescindível o confronto das conformidades e/ou inconformidades identificadas 
na comparação entre países, Brasil e Estados Unidos, somado com a aprendizagem em 
sala de aula, a qual, propiciou maior capacidade de interpretação de legislações e 
normativas, que resultaram na fácil assimilação e análise na experiência extraclasse. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. REFERÊNCIAS 
 
 
BARTH. Flávio Terra. Aspectos institucionais do gerenciamento de recursos 
hídricos. In: Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação.São Paulo, 
1999. p. 12. 
BOUGUERRA, Mohamed Larbi. As Batalhas da Água: Por um bem comum da 
humanidade. 2004. ed. [S.l.]: Campo das Letras, 2005. 256 p. v. Único. 
BRASIL, Constituição. LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997.: Política 
Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos 
Hídricos. 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9433.htm>. 
Acesso em: 28 mar. 2017. 
COMMISSION, Texas Water. Water Commission Edwards Aquifer 
correspondence. Disponível em: <http://www.lib.utexas.edu/taro/tslac/80020/tsl-
80020.html>. Acesso em: 28 mar. 2017. 
IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. GESTÃO DAS ÁGUAS: 
EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAL E BRASILEIRA. Disponível em: 
<http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/TDs/td_1744.pdf>. Acesso em: 
28 mar. 2017. 
POSITIVA, Nota. Recordes Mundiais da Geografia: Curiosidades da Geografia. 
Disponível em: 
<http://www.notapositiva.com/old/curiosidades/geografia/maiores_rios.htm>. Acesso 
em: 28 mar. 2017. 
VEIGA, L.B.E; MAGRINI, A. Gestão da Qualidade da Água: O Modelo Brasileiro e 
o Modelo Americano . Disponível em: 
<http://www.advancesincleanerproduction.net/second/files/sessoes/6a/1/L.%20B.%20E.
%20Veiga%20-%20Resumo%20Exp.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2017. 
VIEIRA, Roberto dos Santos. Implantação da Lei Ambiental nos Estados Unidos e 
no Brasil: Aspectos Gerais. Disponível em: 
<http://download.rj.gov.br/documentos/10112/857040/DLFE-
49362.pdf/Revista44Doutrina_pg_106_a_123.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2017.

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