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PSICOLOGIA (PROVA)

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Behaviorismo
No behaviorismo, o comportamento é estudado de forma mais isolada. Sua utilidade no dia a dia é claro: muitos deixam de repetir ações devido a resultados que obtiveram antes, em sua primeira tentativa. É também aplicado na educação.
O Behaviorismo, na metodologia de Watson, trouxe o comportamento reflexo ou respondente como seu objeto de estudo. Watson dedicou-se a estudar a relação e a interação entre o ambiente (estímulos) e o indivíduo (resposta), sugerindo que viemos ao mundo como uma tábula rasa e somos moldados socialmente. Segundo ele, o comportamento poderia ser condicionado ou incondicionado.
O comportamento reflexo condicionado é consequência de um pareamento entre estimulo e resposta, fazendo o individuo responder ao que antes não respondia. Ex: as crianças foram condicionas de entrar na sala após o tocar do sino, depois de um longo período de pareamento. 
O comportamento reflexo incondicionado pode ser considerado “voluntário”. Ex: quando estamos em um ambiente escuro e de repente vemos a luz, é comum contrair e fechar os olhos. Obs: se toda vez, ao se expor a claridade, tocasse uma certa música, o comportamento poderia vir a se tornar condicionado, ou seja, iriamos fechar os olhos toda vez que tocasse uma certa música que foi pareada com a ação. 
Comportamento respondente: S (estímulo) -> R (resposta) – o comportamento é consequência de um estímulo que foi dado.
Posteriormente, surge Skinner, que não enxergava o comportamento apenas como uma resposta aos estímulos, mas também que esse poderia ser uma ação. Ele da origem ao Behaviorismo Radical, conceituando o Comportamento Operante (aprendido e não inato), no qual o comportamento é uma ação, podendo causar consequências reforçadoras ou punitivas. 
As consequências punitivas diminuem a frequência da resposta que produz o estimulo, enquanto as reforçadoras aumentam a probabilidade de repetição da resposta que produziu o estimulo. 
Nas consequências reforçadoras, nos deparamos com os conceitos de reforço positivo e reforço negativo. O positivo é quando o individuo faz algo desejável e ganha uma recompensa por isso (a recompensa é o reforço positivo). Ex: a criança tira notas boas e é elogiado pelos pais. Já o reforço negativo aumenta a probabilidade da resposta que retira um estimulo indesejado, diferentemente do reforço positivo que aumenta a probabilidade da resposta que produziu o estimulo. Ex: o ratinho (caixa de scanner) descobre que irá parar de receber choques ao pressionar a barra. 
Existem os reforços primários, como: água, alimento e afeto. E os reforços secundários (generalizados), como: o dinheiro e aprovação social, que forçam grande parte do repertório comportamental.
Alguns outros conceitos:
No reforço NEGATIVO há dois processos importantes: a esquiva (tapar os ouvidos ao ver a luz do raio) a fuga (os rojões começaram e só depois tomar uma atitude para evitar, fechando a janela por exemplo). 
Extinção: A resposta deixa abruptamente de ser reforçada, podendo diminuir a frequência e até eliminar a resposta. Ex.: A pessoa que gostamos parar de responder no WhatsApp.
Generalização: Respostas semelhantes a estímulos tidos como semelhantes.
Gestalt
A Gestalt pode ser considerada o estudo da forma. Estuda as sensações, os processos envolvidos na ilusão de ótica (quando um estimulo físico é percebido pelo sujeito de uma forma diferente da que ele tem na realidade), e principalmente, a questão da percepção do movimento. Um exemplo disso é o cinema, no qual temos a sensação de movimento, mas o que de fato está na tela é uma fotografia estática. 
Os Gestaltistas também estudam o comportamento, mas, diferentemente dos Behavioristas, estudam o comportamento de forma mais global, para isso, se baseiam no isomorfismo (onde a parte esta sempre relacionada com todo). Consideram que entre o estímulo do ambiente e o a resposta do indivíduo, encontra-se o processo de percepção. O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a compreensão do comportamento humano. Pessoas diferentes têm percepções diferentes para os mesmos fatos. O fenômeno da percepção é norteado pela busca do fechamento, simetria e regularidade, ou seja: atingindo a boa-forma (a maneira como percebemos um determinado estímulo irá desencadear nosso comportamento). 
Há uma tendência de preferir figuras com boa-forma, pois temos uma melhor distinção entre figura-fundo, facilitando o entendimento da imagem. Muitas vezes cumprimentamos pessoas a distancia e posteriormente percebemos que nos enganamos em relação à pessoa, ou seja, foi um erro de percepção (pois não estava tão fácil de diferenciar a figura e o fundo).
O comportamento é determinado pela percepção do estímulo e, portanto, estará submetido à lei da boa-forma. O conjunto de estímulos determinantes do comportamento é denominado de meio ou meio ambiental. São conhecidos dois tipos de meio: o meio geográfico é o meio físico em termo de objetos. O meio comportamental é o meio resultante da interação do individuo com o meio físico e implica a interpretação desse meio através das forças que regem a percepção (equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade). A tendência de juntar os elementos é o que a Gestalt denomina de força do campo psicológico. 
O campo psicológico é entendido como um campo de força que nos leva a procurar a boa-forma. Tem uma tendência que garante a busca da melhor forma possível em situações que não estão muito estruturadas. Segue os princípios da proximidade, semelhança e fechamento.
A teoria de campo feita por Kurt Lewin amplia a noção de campo psicológico, não restringindo apenas à relação individuo-meio, mas também todos os fatos coexistentes. O seu principal conceito é o do espaço vital, que é a totalidade dos fatos que determinam o comportamento do individuo em certo momento. O que Lewis concebeu como campo psicológico foi o espaço de vida considerado dinamicamente, onde se levam em conta não somente o individuo e o meio, mas também a totalidade dos fatos coexistentes e mutuamente interdependentes. O campo deve ser compreendido como uma realidade fenomênica, a maneira particular como o individuo interpreta a situação. A percepção, para Lewin, está vinculada a personalidade do individuo, a componentes emocionais ligados ao grupo e à própria situação vivida. Esse comportamento deve ser visto em sua totalidade.
Psicanálise 
A psicanalise consiste nos estudos de Freud sobre a psique humana, isto é, as fantasias, os sonhos, os esquecimentos, a interioridade do homem, como problemas científicos. Através, primeiramente, da hipnose, constatou que muitos pacientes contaram casos dos quais não se lembravam e com a libertação dessas emoções, se sentiam melhores. Exemplo desse caso foi Ana O. que apresentava um conjunto de sintomas que a faziam sofrer, que tiveram origem na época que cuidava do pai enfermo. Sob o efeito da hipnose, relatou a origem de cada um dos seus sintomas que estavam relacionados com a doença do pai. Com a rememoração dessas cenas e vivencias, os sintomas desapareciam: devido a liberação das reações emotivas associadas ao evento traumático – a doença do pau e o desejo inconsciente da sua morte. Foi denominado como método catártico a liberação de afetos que leva à eliminação de sintomas. Foi ai que Freud introduziu aos seus o estudos o inconsciente individual.
O inconsciente individual é autônomo e atemporal, que guarda fatos e sentimentos que a consciência não consegue acessar. Esses fatos e emoções reprimidos por censuras internas podem se manifestar no individuo através de sintomas, atos falhos, ações, etc. Com a hipnose, e posteriormente, método catártico, Freud conseguia acessar a origem dos problemas dos pacientes, que estavam reprimidos em seus inconscientes, fazendo-os liberar suas emoções e cessando seus sintomas. 
Freud, em suas investigações, descobriu que a maioria dos pensamentos e desejos reprimidos se referiam a conflitos de ordem sexual, localizados nos primeiros anos de vida dos indivíduos.Confirmava-se que as ocorrências desse período de vida deixavam marcas profundas na estruturação da pessoa. Freud postulou a fase do desenvolvimento sexual em: fase oral, fase anal, fase fálica, período de latência e fase genital. 
Obs: aquilo que para o individuo assume valor de realidade é a realidade psíquica. E é isso o que importa, mesmo que não corresponda a realidade individual. O sintoma, ao mesmo tempo em que sinaliza, busca encobrir um conflito, substituir a satisfação do desejo.
Freud apresenta também a Segunda Teoria do Aparelho Psíquico, que constituía nos conceitos de EGO, SUPEREGO e ID. O ID é a reserva de energia psíquica, o local onde estão os instintos e as pulsões de vida e morte; o EGO é o ponto de equilíbrio, que visa equilibrar os instintos do ID com as regras do SUPEREGO. O SUPEREGO são as exigências morais e sociais, que regulam as ações do individuo. 
Os mecanismos de defesa são processos inconscientes realizados pelo ego, isto é, ocorrem independentemente da vontade do indivíduo. São eles:
Recalque: o individuo não vê, não ouve o que ocorre. É a supressão de uma parte da realidade, sendo o mais radical de todos os mecanismos.
Formação reativa: o individuo adota uma posição oposta a esse desejo. Aquilo que aparece (a atitude) visa esconder do próprio individuo suas verdadeiras motivações (desejos). Ex: uma mãe superprotetora que foi rejeitada pelos pais. 
Regressão: retorna as etapas anteriores de seu desenvolvimento; modos de expressão mais primitivos. 
Projeção: distorções do mundo externo e interno. O individuo projeta algo de si no mundo externo e não percebe aquilo que foi projetado como algo seu que considera indesejável.
Racionalização: constrói argumentos intelectuais e convincentes para justificas estados deformados de consciência, isto é: uma defesa que justifica as outras. Ex: justificativas ideológicas para impulsos destrutivos que eclodem na guerra, no preconceito e na defesa da pena de morte.
Psicologia Analítica
 Carl Jung acreditava que nossa psique é coletiva: não nascemos como uma folha em branco. Existem certos instintos que são naturais do ser humano e certas características são individuais. Determinados elementos psíquicos são passados de geração para geração por meio de canal inconsciente. Dizia que as metas e motivações dos indivíduos eram tão importantes na determinação do curso da vida deles quanto eram os impulsos sexuais, por isso passou a acreditar na existência de arquétipos universais (símbolos emocionais). Enquanto Freud acreditava que grande parte da personalidade já estava formada na metade da infância, Jung preferia ver a personalidade em termos de suas metas e orientações futuras. 
O ego proposto por Jung se assemelha ao de Freud. É o aspecto da personalidade que é consciente, uma identidade pessoal, sendo a única parte diretamente conhecida pelo individuo. O inconsciente pessoal contém pensamentos e sentimentos que não fazem parte do conhecimento consciente, mas que podem ser acessados. Têm pensamentos e impulsos que simplesmente não têm importância no presente e aos quais foram reprimidos de forma intensa por significar ameaça ao ego. Continha informações passadas e futuras, compensando (equilibrando) atitudes e ideias conscientes. 
O inconsciente coletivo é inato e herdado ao ser humano: já nasce com ele (nega a tabula rasa), pois não é de natureza individual, e sim universal. É inacessível, se manifesta através de sonhos compreende um nível bem mais profundo de inconsciência e é composto de símbolos emocionais poderosos denominados de arquétipos. A existência desses arquétipos ou padrões de emocionais predispõe-nos a reagir de maneira previsível a estímulos comuns e recorrentes. São eles:
 Anima (democráticas/compreensíveis) e Animus (hierárquicos/brabos): o lado masculino (independentes, guerreiras, impõe mais suas vontades) e feminino (aspectos dóceis, que se preocupam mais com o outro, democráticas) da nossa psique que precisa se desenvolver. Não são bons ou maus: tem os dois lados da moeda, tem que saber lidar. O Animus da coragem, porem podem ser muito violentas, rígidas, agressivas. O Anima são perversas, manipuladoras. Pessoas muito dóceis em algum momento vão pedir algo de volta. O arquétipo precisa ser integrado (união dos opostos). Trouxe a ideia que os opostos se atraem.
Persona e Sombra: são nossas mascaras pessoais que devemos apresentar socialmente, porém as vezes representamos algo fora que não nos representa dentro. O arquétipo persona (mascara) representa a face socialmente aceitável que apresentamos aos outros (curso de direito) – é a imagem idealizada do que as pessoas poderiam ser. Em contraposição, o arquétipo sombra é o lado escuro e inaceitável da personalidade: os desejos e motivos vergonhosos que preferimos não admitir.
Para Jung, o complexo é um conjunto de sentimentos, pensamentos e ideias carregado emocionalmente, todos relacionados com um tema em particular, podem nos tornar obsessivos naquele padrão. O potencial de qualquer complexo é determinado por sua libido ou valor. Ex: o Batman não se liberta da sua infantilidade, sempre procura padrões, esquemas.
Jung também postulou que a mente tem quatro funções: 1) sensação (há alguma coisa ali?) 2) pensamento (o que é aquilo ali?) 3) sentimento (que valor tem isso?) 4) intuição (de onde vem isso e para onde está indo?). As funções pensamento e sentimento foram chamadas de racionais, porque envolvem julgamento e ponderação. Em contraposição, as funções sensação e intuição foram denominadas de irracionais, porque a ponderação consciente praticamente não existe nesse processo. Embora todas funções existam em todos os indivíduos, uma delas é normalmente dominante. Além dessas quatro funções, Jung descreveu duas principais atitudes: a extroversão e a introversão (dois constructos opostos e distintos). Uma delas normalmente é dominante: o extrovertido direciona o libido (energia psíquica) ao mundo externo, e o introvertido ao mundo interior. 
Teoria de Erik Erikson sobre os estágios de desenvolvimento (uma fase afeta outra)
Vai trazer o conceito do desenvolvimento da personalidade. A personalidade é um continuo: desde a infância, até o momento que morremos, estamos desenvolvendo. 
Confiança x Desconfiança (desenvolvimento oral)
Primeiro estágio do nosso desenvolvimento é o oral. Crianças que foram bem acolhidas têm tendência de serem mais esperançosas e confiantes do que as que não foram. Crianças adotadas, muitas vezes, têm o sentimento de que foram rejeitadas pelos pais. O bebê tem necessidade de ser cuidado. As rupturas nesse estágio podem gerar os sentimentos de desconfiança e abandono, tendendo a ser pessoas que esperam a rejeição. Os que são cuidados demais, tornam-se apegados demais, pois foram muito apegados na sua primeira fase. Esperam que crianças criem esperança nessa fase.
Autonomia x Vergonha e culpa (fase anal)
A criança tem que aprender a controlar seu próprio corpo: é a primeira vez que quem controla sou eu. É a primeira vez que vamos decidir o que colocaremos pra fora e o que vamos guardar. Pessoas reprimidas: muitas vezes mulheres têm prisão de ventre porque são acostumadas a não falar das suas “coisas sujas”. Pessoas tímidas são, muitas vezes, inseguras. Ao mesmo tempo, pessoas que tiveram muita pouca repressão se tornam pessoas sem filtro. A prisão de ventre, como aspecto psicológico, é o medo das pessoas saberem que tem algo “sujo” dentro de você. Você aprisiona seu próprio corpo. 
Iniciativa x Culpa (fase fálica) 
Começa a ter os primeiros estágios de controle da vida e começa a querer explorar outras regiões, se sentindo independente e autônoma. É a fase que a criança começa a descobrir sua fase genital, descobrindo o seu próprio corpo. Alcança a habilidade do ego da intenção e iniciativa.
Destreza x Inferioridade (latência)
É a fase que se treina as habilidades ou revela um sentimento de inferioridade. É quando começa a se testar a iniciativa, onde muitas vezes a criança se sente de ladoe não quer brincar. A criança começa a se interessar pelo mundo lá fora: quer desenvolver suas habilidades. 
Identidade x Confusão de papéis (genital)
Inventamos a adolescência. O adolescente vai criar seus grupos, vai tentar descobrir quem é. Confusão de papéis: busca pela identidade.

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