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Introdução à Economia Thaís Bombassaro

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Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
1 
 
Capítulo 1 – Introdução à Economia 
Economia – do grego oikonomía (de óikos, casa; nómos, lei), que significa a 
administração de uma casa, ou do Estado. 
Definição: Economia é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade 
decidem (escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e 
serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim 
de satisfazer as necessidades humanas. 
 
** Estuda a alocação de recursos escassos ** 
Conceitos: 
• Escolha 
• Escassez 
• Necessidades 
• Recursos 
• Produção 
• Distribuição 
� Recursos produtivos ou fatores de produção (mão-de-obra, terra, matérias-
primas, dentre outros) são limitados. 
� As necessidades humanas são ilimitadas e sempre se renovam. 
� Problema de escassez: recursos limitados contrapondo-se a necessidades 
humanas ilimitadas. 
� Em função da escassez de recursos, toda sociedade tem de escolher entre 
alternativas de produção e de distribuição dos resultados da atividade 
produtiva entre os vários grupos da sociedade. 
 
** Como alocar recursos produtivos limitados para satisfazer todas as 
necessidades da população. ** 
Problemas econômicos fundamentais: 
• O quê e quanto produzir: dada a escassez de recursos de produção, a sociedade 
terá de escolher, dentro do leque de possibilidades de produção, quais 
produtos serão produzidos e as respectivas quantidades a serem fabricadas; 
• Como produzir: a sociedade terá de escolher ainda quais recursos de produção 
serão utilizados para a produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico 
existente. A concorrência entre os diferentes produtores acaba decidindo como 
serão produzidos os bens e serviços. Os produtores escolherão, entre os 
métodos mais eficientes, aquele que tiver o menor custo de produção possível; 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
2 
 
• Para quem produzir: A sociedade terá também de decidir como seus membros 
participarão da distribuição dos resultados de sua produção. A distribuição da 
renda dependerá não só da oferta e da demanda nos mercados de serviços 
produtivos (ou seja, da determinação de salários, das rendas da terra, dos juros 
e dos benefícios do capital), mas também da repartição inicial da propriedade e 
da maneira como ela se transmite por herança. 
 
** O modo como as sociedades resolvem os problemas econômicos fundamentais 
dependem da forma de organização econômica do país, ou seja, 
do sistema econômico de cada nação. ** 
 
Sistemas econômicos 
Um sistema econômico pode ser definido como sendo a forma política, social e 
econômica pela qual está organizada uma sociedade. É um particular sistema de 
organização da produção, distribuição e consumo de todos os bens e serviços que as 
pessoas utilizam buscando uma melhoria no padrão de vida e bem-estar. 
Elementos básicos de um sistema econômicos: 
� Estoque de recursos produtivos ou fatores de produção – Aqui se incluem os 
recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), o capital, a terra, as 
reservas naturais e a tecnologia; 
� Complexo de unidades de produção – constituído pelas empresas; 
� Conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais – que são a 
base da organização social. 
Classificação dos sistemas econômicos: 
• Sistema capitalista ou economia de mercado – é regido pelas forças de 
mercado, predominando a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores 
de produção. 
• Sistema socialista ou economia centralizada ou ainda economia planificada – 
nesse sistema as questões econômicas fundamentais são resolvidas por um 
órgão central de planejamento, predominando a propriedade pública dos 
fatores de produção, chamados nessas economias de meios de produção, 
englobando os bens de capital, terra, prédios, bancos, matérias-primas. 
 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
3 
 
Curva de possibilidades de produção (CPP) 
Representação gráfica das escolhas que podem ser feitas no âmbito da produção com 
os recursos disponíveis. 
Para que possamos representar uma curva de possibilidades de produção é preciso 
admitir as seguintes hipóteses básicas: 
� A quantidade de recursos existentes é fixa durante o tempo de análise. 
� Pleno emprego dos fatores de produção (terra, trabalho e capital). 
� O nível tecnológico não sofre alterações, ou seja, mantém-se constante. 
Exemplo: 
 
Sendo os recursos escassos, temos que sacrificar total ou parcialmente outro bem 
qualquer. 
 
Para vermos o problema na forma mais simples, consideramos a mais básica 
economia, onde só podem ser produzidos dois bens (automóveis e alimentos). Se 
decidirmos produzir mais alimentos e reorientarmos nossos esforços neste sentido, 
então não poderemos produzir tantos automóveis. 
 
Utilizando todos os recursos disponíveis (“pleno emprego dos fatores”), temos as 
seguintes possibilidades de produção entre Automóveis e Alimentos: 
 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
4 
 
� Finalidade: demonstrar o conceito de escassez 
� Indica: combinações máximas possíveis de produção de dois bens, que podem 
ser obtidas quando a economia utiliza todos os seus recursos de diferentes 
maneiras. 
� Na curva (I, J, K): níveis altamente eficientes, significa que todos os recursos 
produtivos estão sendo utilizados. 
� Dentro da curva (G): subemprego de fatores – capacidade ociosa – a sociedade 
poderia aumentar sua produção de alimentos sem reduzir a sua produção de 
automóveis ou vice-versa. 
� Fora da curva (L): está fora da fronteira, ultrapassa a capacidade de produção. 
Para atingir este ponto, a curva tem que se deslocar à direita – níveis mais 
elevados de produção. 
 
� Obs.: A CPP é sempre decrescente, visto que seus recursos são escassos. 
 
 
Custo de Oportunidade 
O custo de oportunidade de um produto é a alternativa que tem de ser sacrificada a 
fim de se obter este produto. 
Exemplo: O custo de oportunidade de um automóvel são os alimentos que não são 
produzidos quando se escolhe esta produção de automóveis. 
É de se esperar que os custos de oportunidade sejam crescentes, uma vez que, 
quando aumentamos a produção de determinado bem, os fatores de produção 
transferidos dos outros produtos se tornam cada vez menos aptos para a nova 
finalidade, ou seja, a transferência vai ficando cada vez mais difícil e onerosa, e o grau 
de sacrifício vai aumentando. 
 
** Os fatores de produção são especializados em determinadas linhas de produção, 
e não são completamente adaptáveis a outros usos. ** 
 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
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Aplicações da curva de possibilidades de produção (CPP) 
A CPP pode ser utilizada para explicar determinados conceitos básicos de economia. 
O crescimento econômico 
 
Quando a quantidade de recursos disponíveis para a produção de bens e serviços 
aumenta, temos um deslocamento da curva de possibilidades de produção para além 
de sua fronteira inicial. 
Estes aumentos podem ser da força de trabalho, do número de fábricas, dos 
instrumentos de produção ou mesmo das fronteiras agrícolas (fatores de produção). 
Outro aspecto que leva ao deslocamento da CPP para além de sua fronteira são os 
avanços tecnológicos. A descoberta de novas formas de produção, como, por exemplo, 
o aperfeiçoamento das sementes na agricultura e a implantação de sistemas 
informatizados na prestação de serviços, podem proporcionaro deslocamento da CPP 
mesmo que a quantidade de fatores de produção tenha permanecido inalterada. 
 
Deslocamento da curva de possibilidades de produção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O crescimento econômico e o dilema da escolha entre bens de consumo e bens de 
capital 
 
No sistema econômico são produzidos bens destinados ao consumo e bens de 
produção. Entretanto, os bens de produção sofrem desgastes à medida que vão sendo 
utilizados e necessitam de substituição. A escolha entre destinar os esforços 
produtivos para bens de produção em detrimento dos bens de consumo está 
associada às opções pelo crescimento econômico. 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
6 
 
Além de fabricar bens de consumo, é necessário produzir bens de capital, não só para 
repor aquilo que se desgastou, mantendo assim o nível atual de produção de bens de 
consumo, como também para ampliar a capacidade produtiva da economia. 
Desta forma, uma sociedade pode optar por direcionar parte dos recursos à produção 
de bens de capital, acumulando bens como máquinas, fábricas, etc. - investimento na 
formação de capital e parte dos recursos para a produção de bens de consumo. 
 
Possibilidade de produção entre bens de capital e bens de consumo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Organização Econômica 
As questões fundamentais da economia são tratadas de forma diferente em cada tipo 
de sociedade, de acordo com a organização da economia. Existem 3 formas pelas quais 
a sociedade organiza sua economia: 
� Economia de mercado 
� Economia planificada centralmente 
� Economia mista 
 
 
 
Economia de mercado 
• Típico das economias capitalistas 
• Propriedade privada dos meios de produção (fábricas e terras) e de sua 
operação 
• Obtenção de lucro sob condições em que predomina a concorrência. 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
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• Agentes econômicos (indivíduos e empresas) preocupam-se em resolver 
isoladamente seus próprios problemas, tentando sobreviver na concorrência 
importa pelos mercados. 
• Interação entre consumidores e empresas, através dos mercados, determina o 
que, como e para quem produzir. 
• Estado 
o Atendimentos das necessidades coletivas (justiça, educação, saúde, etc) 
o Estabelecimento de regras para proteger a liberdade econômica, 
zelando pelo livre jogo da oferta e procura. 
 
** Uma economia de mercado resolve os três problemas econômicos fundamentais 
simultaneamente, conciliando oferta e procura em cada mercado específico. ** 
 
 
Funcionamento de uma economia de mercado: fluxos reais e monetários 
Para entender o funcionamento do sistema econômico, imagina-se uma economia de 
mercado que não tenha interferência do governo e não tenha transações com o 
exterior (economia fechada). 
• Os agentes econômicos são as famílias (unidades familiares) e as empresas 
(unidades produtoras). 
• As famílias são proprietárias dos fatores de produção e os fornecem às 
unidades de produção (empresas) no mercado dos fatores de produção. 
• As empresas, pela combinação dos fatores de produção, produzem bens e 
serviços e os fornecem às famílias no mercado de bens e serviços. 
A esse fluxo de fatores de produção, bens e serviços denominamos fluxo real da 
economia. 
 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
8 
 
Como pode ser observado, família e empresa exercem um duplo papel. 
• No mercado de bens e serviços, as famílias demandam bens e serviços, 
enquanto as empresas os oferecem. 
• No mercado de fatores de produção, as famílias oferecem os serviços dos 
fatores de produção (que são de sua propriedade), enquanto as empresas os 
demandam. 
No entanto, o fluxo real da economia só se torna possível com a presença da moeda, 
que é utilizada para remunerar os fatores de produção e para o pagamento dos bens 
de serviços. 
Desse modo, paralelamente ao fluxo real, temos um fluxo monetário da economia. 
 
 
 
Unidos os fluxos real e monetário da economia, temos o chamado fluxo circular de 
renda. 
 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
9 
 
Em cada um dos mercados atuam conjuntamente as forças da oferta e da demanda, 
determinando o preço. Assim, no mercado de bens e serviços formam-se os preços 
dos bens e serviços, enquanto no mercado de fatores de produção são determinados 
os preços dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis, lucros, royalties, dentre 
outros.) 
 
Esse fluxo, também chamado de fluxo básico, é o que se estabelece entre famílias e 
empresas. O fluxo completo incorpora o setor público, adicionando-se o efeito dos 
impostos e dos gastos públicos ao fluxo anterior, bem como o setor externo, que inclui 
todas as transações com mercadorias, serviços e movimento financeiro com o resto do 
mundo. 
 
Bens de capital, bens de consumo, bens intermediários e fatores de 
produção 
Os bens de capital são utilizados na fabricação de outros bens, mas não se desgastam 
totalmente no processo produtivo. É o caso, por exemplo, de máquinas, equipamentos 
e instalações. São usualmente classificados no ativo fixo das empresas, e uma de suas 
características é contribuir para a melhoria da produtividade da mão-de-obra. 
Exemplo: máquinas e equipamentos. 
Os bens de consumo destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades 
humanas. De acordo com a durabilidade, podem ser classificados como duráveis (por 
exemplo: geladeiras, fogões, automóveis) ou como não duráveis (alimentos, produtos 
de limpeza). 
Os bens intermediários são transformados ou agregados na produção de outros bens 
e são consumidos totalmente no processo produtivo (insumos, matérias-primas e 
componentes). Diferenciam-se dos bens finais, que são vendidos para consumo ou 
utilização final. Os bens de capital, como não são consumidos no processo produtivo, 
são bens finais, e não intermediários. 
 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
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Fator de produção e tipo de remuneração 
Os fatores de produção, chamados recursos de produção da economia, são 
constituídos pelos recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), terra, 
capital e tecnologia. 
A cada fator de produção corresponde uma remuneração, a saber: 
 
Fator de Produção Tipo de Remuneração 
Trabalho Salário 
Capital Juro 
Terra Aluguel 
Tecnologia Royalty 
Capacidade empresarial Lucro 
 
Em economia, o lucro é a remuneração da capacidade empresarial ou gerencial dos 
proprietários da empresa. 
 
Argumentos positivos versus argumentos normativos 
A Economia é uma ciência social e utiliza fundamentalmente uma análise positiva, que 
deverá explicar os fatos da realidade. 
Os argumentos positivos estão contidos na análise que não envolve juízo de valor, 
estando essa estritamente limitada a argumentos descritivos, ou medições científicas. 
� Análise do que é a realidade econômica. 
Por tratar de comportamento de pessoas, frequentemente nossos valores interferem 
na análise do fato econômico. Nesse sentido, definimos também argumentos 
normativos, que é uma análise que contém, explícita ou implicitamente, um juízo de 
valor sobre alguma medida econômica. 
� Análise do que deveria ser a realidade econômica. 
A Economia Positiva pode ser utilizada como base para a escolha da política mais 
apropriada, de forma a atender aos objetivos individuais ou da nação. 
 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B11 
 
Divisão do estudo econômico 
Microeconomia ou teoria de formação de preços. 
Examina a formação de preços em mercados específicos, ou seja, como consumidores 
e empresas interagem no mercado e como decidem os preços e a quantidade para 
satisfazer a ambos simultaneamente. 
Macroeconomia 
Estuda a determinação e o comportamento dos grandes agregados nacionais, como o 
produto interno bruto (PIB), investimento agregado, a poupança agregada, o nível 
geral de preços, entre outros. Seu enfoque é basicamente de curto prazo (ou 
conjuntural). 
Economia Internacional 
Analisa as relações econômicas entre residentes e não residentes do país, as quais 
envolvem transações com bens e serviços e transações financeiras. 
Desenvolvimento Econômico 
Preocupa-se com a melhoria do padrão de vida da coletividade ao longo do tempo. O 
enfoque é também macroeconômico, mas centrado em questões estruturais e de 
longo prazo (como progresso tecnológico e estratégias de crescimento). 
 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
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Capítulo 2 – Evolução do Pensamento Econômico 
 
Mercantilismo 
A partir do século XVI observamos o nascimento da primeira escola econômica: o 
mercantilismo. 
Fomentava o comércio exterior e entesourar riquezas. 
O acúmulo de metais é de extrema importância e aparecem relatos mais elaborados 
sobre a moeda. 
Considerava que o Estado seria mais forte e poderoso quanto maior fosse seu 
estoque de metais preciosos. 
O mercantilismo estimulou guerras, exacerbou o nacionalismo e manteve a poderosa 
e constante presença do Estado em assuntos econômicos. 
 
** Acúmulo de metais / Forte presença do Estado / Exploração ** 
 
Fisiocracia 
No século XVIII, surge a escola de pensamento francesa, a fisiocracia (fisiocracia = 
“regras da natureza”) 
Os fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma 
ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, 
imutáveis e universais, desejadas pela Providência Divina para a felicidade dos 
homens. 
O trabalho de maior destaque foi o do Dr. François Quesnay, autor da obra Tableau 
Économique, o primeiro a dividir a economia em setores, mostrando a inter-relação 
dos mesmos. 
A fisiocracia surgiu como reação ao mercantilismo, sugerindo que era desnecessária a 
regulamentação governamental, pois a lei da natureza era suprema. 
Encorajava-se a agricultura e exigia-se que as pessoas empenhadas no comércio e 
nas finanças fossem reduzidas ao menos número possível. 
Exploração de recursos naturais: lavoura / pesca / mineração. 
O mundo era ameaçado pela falta de alimentos, com excesso de regulamentação e 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
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intervenção governamental, e não se ajustava às necessidades da expansão 
econômica. Só a terra tinha capacidade de multiplicar riqueza. FOCO NA PRODUÇÃO 
DE ALIMENTOS. 
 
Clássicos – Séc. XVIII 
Adam Smith (1723-1790) 
Considerado o precursor da moderna Teoria Econômica. 
Sua obra “A Riqueza das Nações” de 1776 é um tratado muito abrangente sobre 
questões econômicas que vão desde as leis do mercado e aspectos monetários até a 
distribuição do rendimento da terra, concluindo com um conjunto de recomendações 
políticas. 
Em sua visão harmônica do mundo real, Smith acreditava que se deixasse atuar a livre 
concorrência, uma “mão invisível” levaria a sociedade à perfeição. 
Todos os agentes, em busca de lucrar o máximo, acabam promovendo o bem estar de 
toda a comunidade. É como se uma mão invisível orientasse todas as decisões da 
economia, sem necessidade de atuação do Estado. O MERCADO SE AUTO REGULA. 
Seus argumentos baseavam-se na livre iniciativa, no laissez-fàire. Considerava que a 
causa da riqueza das nações é o trabalho humano (a chamada Teoria do Valor-
Trabalho). LIBERALISMO ECONÔMICO. 
Divisão do trabalho para aumentar a produção, onde os trabalhadores deveriam se 
especializar em determinadas tarefas. 
A produtividade decorre da divisão do trabalho, e esta, por sua vez, decorre da 
tendência inata da troca, que finalmente é estimulada pela ampliação dos mercados. 
É necessário ampliar os mercados e as iniciativas privadas para que a produtividade 
e a riqueza sejam incrementadas. 
O Estado deveria corresponder apenas à proteção da sociedade contra eventuais 
ataques e à criação e manutenção de obras e instituições necessárias, mas não à 
intervenção nas leis de mercado. 
 
DIVISÃO DO TRABALHO ���� PRODUTIVIDADE ����COMÉRCIO (“trocas”) ���� 
AMPLIAÇÃO DE MERCADO 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
14 
 
David Ricardo (1772-1823) 
Partindo das ideias de Smith, desenvolveu alguns modelos econômicos com grande 
potencial analítico. 
Aprimora a tese de que todos os custos se reduzem a custos do trabalho e mostra 
como a acumulação do capital, acompanhada de aumentos populacionais, provoca 
uma elevação da renda da terra, até que os rendimentos decrescentes diminuem de 
tal forma os lucros que a poupança se torna nula, atingindo-se uma economia 
estacionária, com salários de subsistência e sem nenhum crescimento. 
Em virtude de a terra ser limitada, quando a terra de menor qualidade é utilizada 
no cultivo, surge imediatamente a renda sobre aquela de primeira qualidade, ou 
seja, a renda da terra é determinada pela produtividade das terras mais pobres. 
A resposta dada por Ricardo a essas questões constitui um importante item na teoria 
do comércio internacional, chamada de Teoria das Vantagens Comparativas: 
 
Cada país deve se especializar na produção daquela mercadoria 
em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha custo 
relativamente menor). Esta será, portanto, a mercadoria a ser 
exportada. Por outro lado, esse mesmo país deverá importar 
aqueles bens cuja produção implicar um custo relativamente 
maior (cuja produção é relativamente menos eficiente). 
 
A maioria dos estudiosos considera que os estudos de Ricardo deram origem a duas 
correntes antagônicas: a neoclássica, pelas suas abstrações simplificadoras, e a 
marxista, pela ênfase dada à questão distributiva e aos aspectos sociais na repartição 
da renda da terra. 
John Stuart Mill (1806-1873) 
Foi o sintetizador do pensamento clássico. 
A obra de Stuart Mill consolida o exposto por seus antecessores, e avança ao 
incorporar mais elementos institucionais e ao definir melhor as restrições, as 
vantagens e o funcionamento de uma economia de mercado. 
Jean Baptiste Say (1768-1832) 
O economista Jean Baptiste Say retomou a obra de Smith, ampliando-a. 
Subordinou o problema das trocas de mercadorias a sua produção e popularizou a 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
15 
 
chamada Lei de Say: “A oferta cria a sua própria procura”, ou seja, o aumento da 
produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, que seria 
gasta na compra de outras mercadorias e serviços. 
Contexto histórico: escassez de alimentos. 
Thomas Malthus (1766-1834) 
Primeiro economista a sistematizar uma teoria geral sobre a população. Ao assinar 
que o crescimento da população dependia rigidamente da oferta de alimentos. 
Deu apoio à teoria dos salários de subsistência. 
A causa de todos os males da sociedade residia no excesso populacional: enquanto 
a população crescia em progressão geométrica, a produção de alimentos seguia em 
progressão aritmética. Assim, o potencial da população excedia em muito o 
potencial da terra na produção de alimentos. 
A capacidade de crescimento da população,dada pelo instinto de reprodução, 
encontra um conjunto de obstáculos que a limitam, por seus efeitos sobre a 
mortalidade e a natalidade. São a miséria, o vício e a contenção moral. 
Malthus advogou o adiamento de casamentos, a limitação voluntária de nascimentos 
nas famílias pobres, e aceitava as guerras como uma solução para interromper o 
crescimento populacional. 
Malthus não previu o ritmo e o impacto do progresso tecnológico, nem as técnicas 
de limitação da fertilidade humana que se seguiram. 
 
Marxismo – Karl Marx (1818-1883) 
Economista alemão que desenvolveu quase todo seu trabalho com Frederic Engels na 
Inglaterra. 
O marxismo desenvolve uma Teoria do Valor-Trabalho e consegue analisar muitos 
aspectos da economia com seu referencial teórico. 
A apropriação do excedente produtivo (a mais-valia) pode explicar o processo de 
acumulação e a evolução das relações entre classes sociais. 
O capital aparece com a burguesia, classe social que se desenvolveu após o 
desaparecimento do sistema feudal e que se apropria dos meios de produção. 
A outra classe social, o proletariado, é obrigada a vender sua força de trabalho, dada 
a impossibilidade de produzir o necessário para sobreviver. 
O conceito de mais-valia refere-se à diferença entre o valor das mercadorias que os 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
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trabalhadores produzem em um dado período de tempo e o valor da força de 
trabalho vendida aos empregados capitalistas que a contratam. 
Marx foi influenciado pelos movimentos socialistas utópicos, por Hegel e pela Teoria 
do Valor-Trabalho de Ricardo. 
Acreditava no trabalho como determinante do valor, tal como Smith e Ricardo, mas 
era hostil ao capitalismo competitivo e à livre concorrência, pois afirmava que a 
classe trabalhadora era explorada pelos capitalistas. 
 
Neoclássicos 
O período neoclássico teve início na década de 1870 e desenvolveu-se até as 
primeiras décadas do século XX. 
Nesse período, privilegiaram-se os aspectos microeconômicos da teoria, pois a 
crença na economia de mercado e em sua capacidade auto reguladora fez com que 
não se preocupassem tanto com a política e o planejamento macroeconômico. 
O livro “Princípios de Economia”, de Alfred Marshal, publicado em 1890, serviu como 
livro-texto básico até a metade deste século. 
Nesse período, a formalização da análise econômica (principalmente a 
microeconomia) evolui muito. 
O comportamento do consumidor é analisado em profundidade. 
Alfred Marshal (1842-1924) 
O desejo do consumidor de maximizar sua utilidade (satisfação no consumo) e o do 
produtor de maximizar seu lucro são a base para a elaboração de um sofisticado 
aparato teórico. 
Através do estudo de funções ou curvas de utilidade (que pretendem medir o grau 
de satisfação do consumidor) e de produção, considerando restrições de fatores e 
restrições orçamentárias, é possível deduzir o equilíbrio de mercado. 
Como o resultado depende basicamente dos conceitos marginais (receita marginal, 
custo marginal, etc.) é também chamada de Teoria Marginalista. 
 
CONSUMIDOR X PRODUTOR 
OTIMIZAR A UTILIZADE X MAXIMIZAR O LUCRO 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
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John Maynard Keynes (1883-1946) 
A obra de Keynes surge em pleno crack da bolsa de NY e a Grande Depressão de 
1930. 
Desemprego elevado. 
Um dos principais fatores responsáveis pelo volume de emprego é explicado pelo 
nível de produção nacional de uma economia, que por sua vez é determinado pela 
demanda agregada ou efetiva. Ou seja, inverte o sentido da Lei de Say (a oferta cria 
sua própria procura) ao destacar o papel da demanda agregada de bens e serviços. 
Para Keynes, como não existem forças de auto ajustamento na economia, torna-se 
necessária a intervenção do Estado através de uma política de gastos públicos, o que 
significa o fim do laissez-fàire da época clássica. É o chamado Princípio da Demanda 
Efetiva. AUMENTA O NÍVEL DE PRODUÇÃO ���� AUMENTA O VOLUME DE EMPREGO 
Os argumentos de Keynes influenciaram muito a política econômica dos países 
capitalistas. 
Influenciou monetaristas (privilegiam o controle da moeda e um baixo grau de 
intervenção do Estado), fiscalistas (recomendam o uso de políticas fiscais ativas e um 
acentuado grau de intervenção do Estado) e os pós-Keynesianos (enfatizam o papel 
da especulação financeira, defendem um papel ativo do Estado na condução da 
atividade econômica). 
 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
18 
 
Capítulo 3 – Economia e Direito 
 
Quando o Estado deve intervir na Economia? 
 
Quando existirem imperfeições de mercado: 
• Externalidades ou economias externas � é toda consequência no ato de 
produzir ou consumir que afeta outros indivíduos de forma positiva ou 
negativa. 
� Empresa que chega em uma cidade e gera empregos – POSITIVA. 
� Produção que gera resíduos e causa poluição – NEGATIVA. 
� As externalidades dão base para a criação de normas regulamentadoras 
pelo Estado (Externalidade que gera custo). Ex.: Lei de Proteção 
Ambiental, Código Florestal, Utilização da Terra. 
• Informações imperfeitas � quando faltam informações (ou elas são 
imperfeitas) ao consumidor. 
� Ex.: produtos transgênicos, com glúten, cigarros com aviso do Ministério 
da Saúde e fotos, cerveja (beba com moderação). 
� Quando o consumidor fica refém do produto e não tem condições de 
tomar decisões “corretas” sobre o mesmo. 
• Poder de Monopólio � quando o empresário reduz a quantidade de um 
produto ou diminui a qualidade do mesmo ou não repassa inovações 
tecnológicas para o produto com o objetivo de aumentar os lucros. 
� Ex.: Papel Higiênico (redução do rolo de 40m para 30m) 
 
Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência 
 
O Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) (criado em 1994) é um 
conjunto de órgãos governamentais responsável pela promoção de uma economia 
competitiva no Brasil, por meio da prevenção e da repressão de ações que possam 
limitar ou prejudicar a livre concorrência. Ao se assegurar a livre concorrência, 
garante-se não somente preços mais baixos, mas também produtos de maior 
qualidade, diversificação e inovação, aumentando, portanto, o bem-estar do 
consumidor e o desenvolvimento econômico. 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
19 
 
Três são os órgãos que compõem o SBDC: 
a) Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça – órgão 
responsável por instruir a análise concorrencial dos atos de concentração 
econômica (fusões, aquisições, etc.), bem como investigar infrações à ordem 
econômica; 
b) Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), do Ministério da Fazenda 
– responsável pela emissão de pareceres econômicos em atos de concentração, 
pela investigação de condutas para oferecer representação à SDE, bem como 
pela elaboração facultativa de pareceres em investigações sobre condutas 
anticoncorrenciais; 
c) Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), autarquia federal 
vinculada ao Ministério da Justiça – órgão responsável pela decisão final, na 
esfera administrativa, dos processos iniciados pela SDE ou SEAE. Após receber 
os pareceres destes, o CADE tem a tarefa de julgar tanto os processos 
administrativos que tratam de condutas anticoncorrenciais quanto às análises 
de atos de concentração econômica. 
A atuação dos órgãos do SBDC na defesa da concorrência apoia-se em três ações 
principais: 
1. Ação preventiva – dá-se por meio da análise das operações de concentração 
(tais como fusões, aquisiçõese incorporações de empresas) e cooperação 
econômica (determinadas joint ventures, por exemplo). 
2. Ação repressiva – dá-se por meio da investigação e punição de condutas 
anticompetitivas. São exemplos de práticas lesivas à concorrência: o cartel e as 
práticas abusivas de empresas dominantes (acordos de exclusividade, vendas 
casadas, preços predatórios, etc). 
3. Ação Educativa – dá-se por meio da difusão da cultura da concorrência. 
 
Arcabouço Jurídico das Políticas Macroeconômicas 
 
Competências da União: 
• Política 
• Monetária 
• Política de Crédito 
• Política Cambial 
• Política de Comércio Exterior 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
20 
 
Competências da União, Estados e Municípios 
• Politica Fiscal (Arrecadação e Gastos Públicos) 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
21 
 
Capítulo 4 – Introdução à Microeconomia 
 
Microeconomia ou Teoria dos Preços 
Analisa a formação de preços no mercado, ou seja, como a empresa e o consumidor 
interagem e decidem qual o preço e a quantidade de determinado bem ou serviço 
em mercados específicos. 
 
Teoria do Valor-Trabalho (OFERTA) 
A teoria do valor-trabalho considera que o valor de um bem se forma do lado da 
oferta, por meio dos custos do trabalho incorporados ao bem. Os custos de produção 
eram representados basicamente pelo fator mão-de-obra, em que a terra era 
praticamente gratuita (abundante) e pouco significativa. Pela teoria do valor-
trabalho, o valor do bem surge da relação social entre homens, dependendo do 
tempo produtivo (em horas) que eles incorporam na produção de mercadorias. 
Nesse sentido, a teoria do valor-trabalho é objetiva (depende de custos de 
produção). 
 
Teoria do Valor-Utilidade (DEMANDA) 
A teoria do valor-utilidade pressupõe que o valor de um bem se forma por sua 
demanda, isto é, pela satisfação que o bem representa para o consumidor. Ela é, 
portanto, subjetiva e considera que o valor nasce da relação do homem com os 
objetos. Representa a chamada visão utilitarista, em que prepondera a soberania do 
consumidor, pilar do capitalismo. 
 
Pressupostos Básicos da Microeconomia 
“Coeteris Paribus” – expressão em latim que significa “todo o mais permanece 
constante”. A microeconomia se vale deste recurso para analisar um mercado 
específico, valendo-se da hipótese que tudo o mais permanece constante, 
selecionando apenas as variáveis que podem influenciar o objeto de estudo. 
Ex.: para analisar o efeito do preço sobre a procura, supomos que a renda permanece 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
22 
 
constante (CP), ou a relação da procura e renda dos consumidores, onde o preço 
permanece constante (CP). 
Adotando-se essa hipótese, torna-se possível o estudo de um determinado mercado, 
selecionando-se apenas as variáveis que influenciam os agentes econômicos 
(consumidores e produtores). 
Preços Relativos – São os preços de um bem quando comparados aos preços de 
outros bens. 
Princípio da racionalidade - Todo empresário procurará maximizar o lucro, mas 
estará sujeito aos custos de produção ou ao nível de tecnologia, entre outros. Todo 
consumidor procurará maximizar a utilidade (satisfação), mas estará sujeito ao preço 
do produto (bem) ou à sua renda, entre outros. 
 
Divisão da Microeconomia 
• Demanda ou procura 
• Oferta 
• Estrutura de Mercado 
• Equilíbrio de Mercado 
 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
23 
 
Capítulo 5 – Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado 
 
Demanda ou Oferta 
Utilidade (satisfação) marginal � é o prazer que o consumidor sente ao consumir 
unidades a mais de um determinado bem ou serviço. Geralmente é decrescente, pois 
o consumidor vai perdendo a percepção da satisfação quando consome unidades a 
mais de um bem ou serviço. 
Lei Geral da Demanda � é a relação inversa que ocorre entre o preço de um bem ou 
serviço e a quantidade demandada do mesmo. 
 
Escala de procura 
Preço Quantidade 
demandada 
1,00 11.000 
3,00 9.000 
6,00 6.000 
8,00 4.000 
10,00 2.000 
 
 
Curva de Demanda 
Função demanda: Qd=F[P] 
� na equação, mostra-se que a quantidade é função do preço (ou seja, a qtde. depende do preço). 
Quando o preço de um bem aumenta, a quantidade procurada diminui. 
�Preço �Demanda 
Esse comportamento decrescente da curva de demanda ocorre devido aos efeitos 
renda e substituição. 
Efeito Renda � Quando o preço de um bem aumenta, relativamente haverá uma 
perda do poder aquisitivo do consumidor, coeteris paribus. Dessa forma, a 
quantidade consumida diminuirá. Note que o contrário é verdadeiro. 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
24 
 
Efeito Substituição � Quando o preço de um bem aumenta, a quantidade procurada 
do mesmo cairá devido ao fato do consumidor procurar substitutos mais baratos, 
coeteris paribus. É interessante lembrar que o contrário é verdadeiro. 
Outras variáveis que influenciam a curva de Demanda: 
• Renda do Consumidor 
o Tipos de Bens: 
� Normal - �Renda �Consumo ou �Renda �Consumo (relação 
direta entre Renda e Consumo) 
� Superior ou de Luxo - �Renda �Consumo (quando o aumento do 
consumo é mais que proporcional ao aumento na renda). 
� De Consumo Saciado – (nível de consumo não é afetado pela renda – 
ex.: feijão, arroz) 
� Inferior - �Renda �Consumo 
• Preços de outros bens substitutos (ou concorrentes) – Relação direta entre o 
preço de um bem (x) e o consumo de outro (y): �Px �Qdx �Dy ou �Px �Qdx �Dy 
Ex.: Aumenta o preço da carne vermelha, aumenta a procura por frango. 
• Bens complementares – Relação inversa entre o preço de um bem (x) e o 
consumo de outro (y): �Px �Qdx �Dy ou �Px �Qdx �Dy Ex.: Preço do pão e consumo 
de manteiga - Quantidade de Automóveis e o preço da gasolina ou do seguro. 
• Hábitos (gosto e preferência) 
Demanda = função (preço do bem, preço de outros bens, renda do consumidor, 
gosto e preferência do consumidor) 
Diferença entre Demanda (D) e Quantidade demandada (Qd) 
Qd: é analisada ao longo da curva de demanda para cada nível de preço do bem. 
D: é a curva em que se estabelece um padrão de consumo do produto pelo 
consumidor 
Na figura ao lado, a demanda está indicada pela 
reta indicada pela letra D; a quantidade 
procurada relacionada ao preço Po é Qo. Caso o 
preço do bem aumentasse para P1, haveria uma 
diminuição na quantidade demandada, não na 
demanda. Ou seja, as alterações da quantidade 
demandada ocorrem ao longo da própria curva 
de demanda (reta D). 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
25 
 
“Quando o preço de um bem aumenta, cai a quantidade demandada pelo bem”. 
Caso houvesse um aumento na renda do consumidor e os preços permanecessem 
constantes (CP), haveria um aumento na qtde procurada (de D0 para D1) – ou seja, 
houve um aumento na demanda e não na qtde demandada (pois o movimento da 
qtde demandada ocorre ao longo da curva). 
 
Suponhamos que agora a curva da 
procura inicial (veja a figura ao 
lado) fosse a reta indicada pela 
letra D0. Sendo o bem superior, 
caso houvesse um aumento na 
renda dos consumidores (coeteris 
paribus), a curva da procura D0 
iria se deslocar para a direita, o 
que estaria indicando que, aos 
mesmos preços, por exemplo, P0, 
o consumidor estaria disposto a 
adquirir maiores quantidades do 
bem, passando de Q0 para Q2. A nova curva dedemanda é representada pela reta 
D1. 
“Quando a renda do consumidor aumenta, a demanda também aumenta.” 
Também alteram a curva de demanda os preços de bens substitutivos e de bens 
complementares, além do gosto e da preferência do consumidor. 
 
Oferta de Mercado 
É a quantidade que os produtores desejam ofertar a determinado nível de preço, 
durante um período de tempo. 
���� Maior o preço, mais o produtor vai querer produzir. 
 
Lei Geral da Oferta ���� é a relação direta que ocorre entre o preço do bem e a 
quantidade ofertada. ↑P ↑Qo ou ↓P ↓Qo 
Pela lei geral da oferta, a curva é diretamente proporcional entre quantidade e preços (CP), 
ou positivamente inclinada, pois o aumento dos preços estimula a elevação da produção e a 
quantidade ofertada (e essa oferta é afetada pelos custos dos fatores de produção, por 
alterações tecnológicas, e pelo aumento de empresas no mercado). 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
26 
 
Deslocamento na curva de oferta: 
 
Variáveis que influenciam a oferta: 
� Preço 
� Custo de produção 
� Tecnologia 
� Número de empresas 
 
Parece claro que a relação entre a oferta e o custo dos fatores de produção seja 
inversamente proporcional. Por exemplo, um aumento dos salários ou do custo das 
matérias-primas deve provocar (coeteris paribus), uma retração da oferta do 
produto. 
A relação entre a oferta e nível de conhecimento tecnológico é diretamente 
proporcional, dado que melhorias tecnológicas promovem melhorias da 
produtividade no uso dos fatores de produção, e, portanto aumento da oferta. Da 
mesma forma, há uma relação direta entre a oferta de um bem ou serviço e o 
número de empresas ofertantes do produto no setor. 
Como no caso da demanda, também devemos distinguir entre a oferta e a 
quantidade ofertada de um bem. A oferta refere-se à escala (ou toda a curva), 
enquanto a quantidade ofertada diz respeito a um ponto específico da curva de 
oferta. Assim, um aumento no preço do bem provoca um aumento da quantidade 
ofertada, coeteris paribus (movimento ao longo da curva - diagrama A), enquanto 
uma alteração nas outras variáveis (como nos custos de produção ou no nível 
tecnológico) desloca a oferta (isto é, a curva de oferta). 
Por exemplo, um aumento no custo das matérias-primas provoca uma queda na 
oferta: mantido o mesmo preço P0 (isto é, coeteris paribus), as empresas são 
obrigadas a diminuir a produção (diagrama B). 
Por outro lado, uma diminuição no preço dos insumos, ou uma melhoria tecnológica 
na utilização dos mesmos, ou ainda um aumento no número de empresas no 
mercado, conduz a um aumento da oferta, dados os mesmos preços praticados, 
deslocando-se, desse modo, a curva de oferta para a direita (diagrama C). 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
27 
 
 
 
 
Equilíbrio de Mercado 
A interação das curvas de demanda e de oferta determina o preço e a quantidade de 
equilíbrio de um bem ou serviço em um dado mercado. Ou seja, quando ocorre o 
cruzamento entre as curvas de oferta e demanda, o preço de equilíbrio de mercado é 
estabelecido. 
Observe a tabela abaixo e compare com o gráfico da próxima página: 
Preço Qo Qd Situação 
1,00 11000 1000 excesso de procura/ escassez de oferta 
3,00 9000 3000 excesso de procura / escassez de oferta 
6,00 6000 6000 Equilíbrio entre oferta e procura 
8,00 4000 8000 excesso de oferta / escassez de procura 
10,00 2000 10000 excesso de oferta / escassez de procura 
Legendas: Qo – Quantidade ofertada 
Qd – Quantidade demandada 
 
R$ 6,00 é o preço de quantidade de equilíbrio, ou seja, o preço e a quantidade que 
atendem as aspirações de consumidores e dos produtores simultaneamente. Existe 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
28 
 
uma tendência natural do mercado para se chegar a uma situação de equilíbrio, e se 
não há obstáculos para a livre movimentação dos preços (como p.ex., na época do 
Sarney com o congelamento dos preços) e se o sistema é de concorrência pura ou 
perfeita. 
 
Na intersecção das curvas 
de oferta e demanda 
(ponto E), teremos o 
preço e a quantidade de 
equilíbrio, isto é, o preço e 
a quantidade que 
atendem às aspirações 
dos consumidores e dos 
produtores 
simultaneamente. 
Se a quantidade ofertada 
se encontrar abaixo 
daquela do ponto de 
equilíbrio E (o ponto A, 
por exemplo), teremos 
uma situação de escassez 
do produto. Haverá uma 
competição entre os consumidores, pois as quantidades procuradas serão maiores 
que as ofertadas. Formar-se-ão filas, o que forçará a elevação dos preços, até 
atingir-se o equilíbrio, quando as filas cessarão. 
Analogamente, se a quantidade ofertada se encontrar acima do ponto de equilíbrio E 
(o ponto B, por exemplo), haverá um excesso ou excedente de produção, um 
acúmulo de estoques não programado do produto, o que provocará uma competição 
entre os produtores, conduzindo a uma redução dos preços, até que se atinja o ponto 
de equilíbrio. 
Como se observa, quando há competição tanto de consumidores como de ofertantes, 
há uma tendência natural no mercado para se chegar a uma situação de equilíbrio 
estacionário - sem filas e sem estoques não desejados pelas empresas. 
Desse modo, se não há obstáculos para a livre movimentação dos preços, ou seja, 
se o sistema é de concorrência pura ou perfeita, será observada essa tendência 
natural de o preço e a quantidade atingirem determinado nível desejado tanto pelos 
consumidores como pelos ofertantes. Para que isso ocorra, é necessário que não 
haja interferência nem do governo nem de forças oligopólicas, que normalmente 
impedem quedas de preços dos bens e serviços. 
 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
29 
 
Deslocamentos das Curvas de Oferta e Demanda 
Deslocamento da Demanda e Variações de Preço 
 
 
 
Deslocamento da Oferta e Variações de Preço 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
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Crescimento econômico � deslocamento das curvas de demanda e oferta, com 
aumento de preços. (Cria um novo ponto de equilíbrio) 
Crescimento sem inflação � deslocamento *igual* das curvas de demanda e de 
oferta – sem aumento nos preços (na verdade é uma utopia). 
 
Qual o nível de inflação ideal de um país? 
É aquele cujo crescimento econômico consegue justificar. (A % de inflação equipara-se à % 
de crescimento, ou seja, se o preço aumento 4%, a oferta tbm aumentou 4%). 
 
Elasticidade 
É o impacto de uma variável sobre outra variável, coeteris paribus. 
Elasticidade-preço da Demanda (EPd) 
A elasticidade-preço da demanda reflete a sensibilidade da quantidade procurada por 
dado produto a uma alteração no preço desse produto. A forma correta de se medir 
essa sensibilidade é através da relação entre a variação percentual na quantidade e a 
variação percentual no preço. 
Se a quantidade procurada variar mais que proporcionalmente à alteração nos preços, 
a procura do produto é considerada elástica. É o que ocorre se, por exemplo, o preço 
de um produto subir 10% e a quantidade demandada reduzir-se em 20%, ou o preço 
subir 6% e a quantidade demandada reduzir-se em 10%. Caso as variações de 
quantidade sejam proporcionalmente menores que as variações de preço, a procura é 
dita inelástica. Quando as variações forem percentualmente iguais, a procura do 
produto tem elasticidade unitária. 
 
EPd = __Variação percentual da quantidade demandada__ 
 Variação percentual do preço do bem ou serviço 
|EPd| ����positivo 
 
|EPd| = _0,2_ % ↓ = _2_ % ↓ Qd ↑Qd ���� Variações de preço afetam pouco o consumidor 
1 % ↑ 10 % ↑P ↓P 
 
|EPd| = _4,2_ % ↓ = _42_ % ↓ Qd ↑Qd ���� Variações de preço afetam mais o consumidor 
1 % ↑ 10 % ↑P ↓P 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
31 
 
• Demanda Inelástica – o consumidor é pouco sensível a variações no preço. Ex.: 
sal de cozinha. 
0 < |EPd| < 1 
• Demanda Unitária 
|EPd| = 1 
• Demanda Elástica – ex.: carne, roupa, etc... 
|EPd| > 1 
 
Fatores que influenciam: 
• Número de substitutos - é de se esperar que, quanto mais perfeitos forem os 
substitutos de um produto, maior a tendência de esse produto ter demanda 
elástica; 
• Essencialidade do bem - quanto mais essencial for o produto, menor deverá 
ser a elasticidade-preço; 
• Participação do gasto com o bem e relação ao orçamento do consumidor - se 
for pouco substituível, quanto menor o peso no orçamento, menor deverá ser 
sua elasticidade-preço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
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Incidência Tributária x |Epd|: se um bem for de demanda inelástica, o produtor tenderá 
a repassar o impacto do aumento de impostos para o consumidor via aumento de 
preços do bem. 
Receita Total x |Epd|: se a demanda for inelástica, aumentando-se o preço, a 
quantidade demandada diminui muito pouco, resultando num aumento considerável 
da Receita Total. O inverso tbm é válido. Se a demanda for elástica e a quantidade 
demandada diminuir mto, o preço sobe e a RT diminui. Se a qd aumentar mto, o preço 
cai, e a RT aumenta.j 
Receita Total (RT) = preço x quantidade vendida (qd) 
 
 
Elasticidade-renda da Demanda (ERd) 
 
A elasticidade-renda da demanda mede a variação percentual na quantidade 
demandada de um produto decorrente da variação percentual na renda dos 
consumidores. 
 
 
ERd = __Variação percentual da quantidade demandada__ 
 Variação percentual da renda 
 
ERd < 0 ���� Bens inferiores (Ex.: - 0,8) – se aumenta a renda, a quantidade demandada 
diminui (troca-se por bens substitutos com preço maior). 
 
0< ERd < 1 ���� Bens normais (Ex.: 0,9) – se aumenta a renda, a variação da quantidade 
demanda é pequena. 
 
ERd > 1 ���� Bens superiores, de luxo (Ex.: 3,7) – se aumenta a renda, o aumento da 
quantidade demandada é muito grande. 
 
 
 
 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
33 
 
Elasticidade-preço cruzado da Demanda (Exy) 
 
X � um bem / y � outro bem 
Exy = ∆%Qdy 
 ∆%Px 
 
Exy < 0 � bens complementares 
 
Exy = ∆%Qdy ↓ 
 ∆%Px ↑ 
 
Exy > 0 � bens substitutos 
 
Exy = ∆%Qdy ↑ 
 ∆%Px ↑ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
34 
 
 
 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
35 
 
Capítulo 6 – Estruturas de Mercado 
 
Mercado de Bens e Serviços 
(Empresas � Vendedores) 
 
 
 
 
 
 
 
 
O comportamento de ofertantes e demandantes no mercado não é uniforme. Em decorrência 
da própria dinâmica da economia capitalista, o poder dos diferentes agentes econômicos é 
também diferenciado. Veremos a seguir as características básicas dos principais tipos de 
mercado. 
 
C
O
N
C
O
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R
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C
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P
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FEITA
 
C
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Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
36 
 
CONCORRÊNCIA PERFEITA 
� Grande número de consumidores e ofertantes, tornando o mercado pulverizado de tal 
forma que nenhum comprador ou vendedor tenha condições de influenciar os preços ou 
o comportamento dos demais agentes; 
� Perfeito conhecimento do mercado, a começar pelo preço, por parte dos que o integram; 
� Perfeita mobilidade de recursos; 
� Ausência de entraves ao ingresso de novas empresas; 
� Homogeneidade de produtos. 
 
Exemplos: feira livre, comércio varejista em geral. 
 
CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA (IMPERFEITA) 
� Grande número de empresas; 
� Fracas barreiras quanto ao ingresso e saída do mercado; 
� Pouca diferenciação dos produtos. Cada concorrente estabelece um produto único e 
ligeiramente diferenciado pela marca, embalagem, publicidade. A diferença é subjetiva. 
 
Exemplos: calças jeans, pizzarias, franquias, etc. 
 
OLIGOPÓLIO 
� Pequeno número de empresas controla a quase totalidade do mercado; 
� Forte bloqueio à entrada de concorrentes; 
� Concorrência pela diferenciação de produtos; 
� Tendência à concentração de capitais através de fusões; 
� Tendência à formação de cartéis e à rigidez de preços. 
 
Exemplos: indústria automobilística, de vidros, cimento, aço, pneumáticos, química, 
petroquímica etc. 
 
MONOPÓLIO 
� Existência de uma única empresa produtora de bens e serviços para os quais, no curto 
prazo, não existem substitutos próximos; 
� Barreiras legais, tecnológicas e econômicas ao ingresso de concorrentes no mercado; 
� Dimensões do mercado estabelecidas pela empresa via determinação prévia do volume 
de produção e dos preços desejáveis; 
� O lucro total da empresa é máximo para cada nível de produção e preço por ela 
estabelecido. 
 
Exemplo: correios. 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
37 
 
 
Grau de concentração econômica = Faturamento das 4 maiores empresas x 100% 
 Faturamento total 
 
Mercado de Fatores de Produção 
(Empresas � Consumidores) 
MONOPSÔNIO 
 
No mercado monopsônio existe um único comprador e muitos vendedores. A 
empresa compradora impõe um preço de compra do produto ou serviço. Esse preço 
pode ser ficado de acordo com os interesses da firma. Se desejar aumentar a oferta 
do produto ou serviço a empresa compradora eleva o preço de compra. 
 
Imagine uma cooperativa de leite ou uma grande indústria de laticínios que é a única 
compradora de todos os produtores de leite de uma região. Normalmente existem 
grandes fazendas de gado leiteiro ao redor da indústria e esta se compromete a 
comprar toda a produção local como forma de garantir matéria prima para seus 
diversos produtos derivados de leite. É comum que cooperativas também sejam 
exemplos de monopsônio, mesmo porque, em muitos casos, é para isso que são 
criadas. 
 
Outros exemplos de mercado caracterizado por monopsônio: 
� presença de uma grande usina siderúrgica numa cidade, sendo ela a única 
empregadora de mão-de-obra; 
� Petrobrás na compra de álcool anidro e hidratado dos produtores; ou uma 
grande indústria esmagadora de laranja em uma região onde existem muitos 
pequenos produtores de laranja não organizados em associações ou 
cooperativas. 
� Exemplo: setor público na compra de produtos específicos. 
Oligopsônio 
 
No mercado oligopsônio existem poucos compradores (sendo que alguns detêm 
parcela elevada do mercado) e muitos vendedores. Os compradores conseguem 
impor um preço de compra dos produtos aos produtores. Tal preço de compra não 
deve desestimular os produtores, mas não é demagnitude que compense os 
compradores a executarem ele próprios a produção. 
 
Exemplo: caso da relação entre a Sadia, Chapecó e Perdigão com os produtores de 
frango em Santa Catarina. 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
38 
 
Monopólio Bilateral (Monopólio ���� Monopsônio) 
 
Existe apenas um produtor (um monopolista) e um consumidor (um monopsonista). 
O preço e a quantidade transacionada são feitos por acordo, pois o monopolista 
deseja vender dada quantidade de produto por um preço, e o monopsonista deseja 
obter a mesma quantidade por um preço diferente daquele pretendido pelo 
monopolista. Inicialmente acordam a quantidade a ser transacionada, com o 
monopolista fixando o preço mínimo a aceitar P1 e o monopsonista o preço máximo 
a pagar P2. O preço é estabelecido por acordo, respeitando o limite mínimo de P1 e o 
limite máximo de P2. 
Concorrência perfeita � mão-de-obra chinesa 
Concorrência Monopsonista (imperfeita) 
 
Estruturas de 
mercado - 
Tipos de 
Mercado 
N° 
Vendedores 
Nº Com- 
pradores 
Dificuldade 
de Entrada 
no 
Mercado 
Grau de 
Diferenciação 
do Produto 
Quem 
Determina 
o Preço 
Exemplos 
Concorrência 
Perfeita 
Muitos Muitos Nenhuma Nenhum Mercado Feira Livre 
Concorrência 
Monopolística 
(imperfeita) 
Muitos Muitos __ Subjetivo 
Vendedor, 
com 
Alguma 
Limitação 
Jeans 
franquias 
Oligopólio Poucos __ Grande 
Padronizado 
ou 
Diferenciado 
Vendedor 
Cimento, 
Cerveja, 
Automóveis 
Monopólio Um __ Total 
Não há 
substitutos 
Satisfatórios 
Vendedor Correios 
Monopsônio __ Um Total __ Comprador 
Setor público 
na aquisição de 
produtos 
específicos 
Oligopsônio __ Poucos Grande 
Padronizado 
ou 
Diferenciado 
Comprador Agroindústrias 
 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
39 
 
Capítulo 7 – Políticas Macroeconômicas 
 
Metas Macroeconômicas 
• Alto índice de emprego 
• Estabilidade de preços 
• Distribuição de renda socialmente justa 
• Crescimento Econômico 
 
A política macroeconômica, como toda política possui metas a serem atingidas. 
Dentre essas metas temos: alto nível de emprego, estabilidade de preços, distribuição da 
renda e crescimento econômico. 
O alto nível de emprego é importante, pois, dessa forma, as pessoas recebem um 
salário e têm condições de adquirir mercadorias. Ao contrário, o desemprego gera pouca 
demanda, fazendo com que os produtos permaneçam nas prateleiras. Logo, se não há 
procura de produtos, a produção diminui e conseqüentemente o lucro também. Assim existe 
uma preocupação quanto ao nível de emprego para que haja um equilíbrio entre a demanda 
e a oferta. 
Um fator que influi na estabilidade dos preços é a tão famosa inflação. É ela a 
responsável pelo aumento contínuo e generalizado no nível de preços. Contudo, se aceita 
que um pouco de inflação seja integrante dos ajustes de uma sociedade em crescimento, 
porque esse avanço econômico dificilmente se realiza sem que ocorram elevações dos 
preços. 
Enquanto que países em desenvolvimento enfocam a análise da inflação, os 
industrializados preocupam-se com o problema do desemprego. 
A distribuição justa de renda também é meta da macroeconomia, tanto em relação 
ao nível pessoal quanto ao nível regional. Observa-se que a cada dia essa disparidade 
aumenta, ou seja, os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres, mais pobres. Mas, Garcia e 
Vasconcellos (2002, p. 86) apontam que “[...] a renda de todas as classes aumentou. O 
problema é que, embora o pobre tenha ficado menos pobre, o rico ficou relativamente mais 
rico [...]”. 
Interessante é observar que o rico jamais perde, ao contrário, sua riqueza só 
aumenta. Talvez esteja aí a forma de igualar a distribuição da renda, diminuindo daqueles 
que têm demasiadamente. 
Quanto ao crescimento econômico tem-se dúvidas em relação a sua importância 
como meta principal da política econômica. Tudo porque o crescimento econômico oferta à 
coletividade uma quantidade de mercadorias e serviços maior que o crescimento 
populacional. 
Juntamente com esse processo surgem novas indústrias, que trazem consigo poluição 
– piorando a qualidade do meio ambiente – , aumento de renda – cuja redistribuição é em 
prol dos mais ricos da população. 
Esse progresso econômico visa estimular a atividade produtiva a fim de aumentar o 
produto nacional, fato que ocorre quando existe desemprego e capacidade ociosa. 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
40 
 
 
Instrumentos de Política Macroeconômica 
Política Fiscal (arrecadação e gasto) 
Diz respeito aos instrumentos disponíveis pelo governo para a arrecadação de 
impostos e contribuições, e o controle de suas despesas. Ela também é utilizada para 
estimular ou inibir os gastos do setor privado. 
Assim, se o objetivo é reduzir a taxa de inflação, as medidas fiscais empregadas são a 
redução dos gastos da coletividade ou o aumento da carga tributária, o que inibe o consumo. 
Porém, se a meta é o crescimento do emprego, aumentam-se os gastos públicos e diminuem-
se os tributos, elevando assim a demanda. Se o objetivo a atingir é a melhor distribuição da 
renda, então os recursos utilizados devem se dar em benefício dos menos favorecidos. O 
governo passa, então, a gastar em regiões mais atrasadas, impor impostos progressivos, ou 
seja, quanto maior o nível de renda, maior a proporção paga do imposto em relação à renda, 
etc. 
O Princípio da Anterioridade rege que a execução de uma medida só pode ocorrer a 
partir do ano seguinte ao de sua aprovação pelo Congresso Nacional. Segundo este princípio 
constitucional, a que toda política tributária deve obedecer, é proibido que as autoridades 
públicas cobrem impostos ou contribuições no mesmo exercício financeiro em que a lei tenha 
sido publicada. 
Política Monetária (Ex.: taxa de juros) 
• Diminuir a infação – aumenta as taxas de juros 
• Crescimento econômico – abaixa as taxas de juros (porém, aumenta a inflação) 
Nesta, o governo atua sobre a quantidade de moeda e títulos públicos, sendo os 
recursos disponíveis a sua emissão, compra e venda de títulos, regulamentação sobre crédito 
e taxas de juros, entre outros. 
Se o objetivo é controlar a inflação, por exemplo, compra-se títulos públicos, 
diminuindo o estoque monetário da economia. Quando se anseia o crescimento econômico, 
o meio seria aumentar o estoque de moedas. 
Esta política não necessita obedecer o Princípio da Anterioridade e pode ser 
implementada logo depois da sua aprovação. E é exatamente esta a vantagem da política 
monetária sobre a política fiscal já que ambas representam meios diferentes para as mesmas 
finalidades – melhor distribuição de renda, questão distributiva. 
Política Cambial e Comercial 
Ambas atuam sobre o setor externo da economia. A política Cambial diz respeito a ação do 
governo sobre a taxa de câmbio. O governo fixa ou permite que a taxa de câmbio seja 
flexível, através do Banco Central. A política Comercial refere-se aos instrumentos que 
estimulam as exportações – estímulos fiscais e taxas de juros subsidiadas – e ao controle das 
importações – tarifas e barreiras maiores. 
Política de Renda (salários e preços de produtos) 
Refere-se à interferência do governo na formação de renda, através do controle e 
congelamento dos preços. Esse controle sobre os preços e salários é obtido através do 
combate ao aumento persistente e generalizado nos preços, que é a inflação. As políticas 
antiinflacionárias brasileiras são o salário mínimo, o congelamento de preços e salários etc. 
 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro– Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
41 
 
Exercícios para Revisão 
1 - Qual a definição de economia? 
Resposta: Economia é a ciência que 
estuda a maneira pela qual a 
sociedade organiza seus recursos 
para transformá-los em bens e 
serviços e satisfazer suas 
necessidades. 
 
2 - O que são fatores de produção? 
 Resposta: Recursos naturais (TERRA), 
Mão de obra (TRABALHO) e meios de 
produção (CAPITAL) 
 
3 - Defina bens de consumo e bens de 
produção. 
 Resposta: Bens de Consumo: São os 
bens destinados ao consumo final, 
ou seja, satisfazem necessidades do 
consumidor. Estão divididos em 
bens de consumo duráveis como p. 
ex. automóveis, eletrodomésticos, 
imóveis etc. e bens de consumo não 
duráveis como: combustíveis, 
alimentos, cigarros, etc. 
Os Bens de Produção são 
aqueles utilizados na transformação 
de recursos em bens e serviços 
finais. Os bens de produção são as 
maquinas, equipamentos, a mão de 
obra especializada empregada na 
produção, etc. A constituição de 
bens de produção depende do 
emprego de “trabalho”. Não 
confundir bens de produção (meios 
de produção) com recursos 
naturais!. 
 
4 - Porque existe a necessidade de 
escolha do que produzir em uma 
economia organizada? 
 Resposta: Por causa da escassez de 
recursos e das quantidades 
ilimitadas de necessidades. 
 
5 - Defina o que é "custo de 
oportunidade". 
 Resposta: Na escolha entre a 
produção de dois tipos de bens ou 
serviços, o custo de oportunidade 
representa a quantidade de um bem 
ou serviço “sacrificada” para 
obtenção de uma determinada 
quantidade de outro bens ou 
serviço. 
 
6 - O que descreve uma curva de 
possibilidades de produção? 
 Resposta: Descreve as possibilidades de 
produção combinadas para dois bens ou 
serviços. 
 
7 - Como são denominados os bens que 
não possuem preço na economia? 
 Resposta: Bens livres ou então “não-
econômicos” . Ex.: O ar que respiramos. 
 
8 - Quantos e quais são os agentes 
econômicos ? 
 Resposta: 03 - Famílias / Empresas 
/ Governo 
 
9 - O que prevalece em termos de 
"propriedade" em uma economia de 
mercado? 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
42 
 
 Resposta: Propriedade privada 
 
10 - Como podemos definir uma 
economia planificada centralmente em 
relação ao papel do governo? 
 Resposta: A economia planificada 
centralmente é aquela onde o governo 
tem o papel de planejar e desenvolver 
todo o processo de produção 
econômica. Também conhecida como 
economia fechada onde prevalece a 
propriedade estatal dos meios de 
produçã. São exemplos as economias 
socialistas ou comunistas, como a Coréia 
do Norte e Cuba. 
 
11 - Quais são as questões econômicas 
fundamentais? 
 Resposta: O que produzir? / Como 
e quanto produzir? / Para quem 
produzir? 
 
12 - Que tipo de estrutura de mercado 
mais se aproxima do sistema 
econômico brasileiro? 
 Resposta: Economia Mista 
 
13 - O que são bens intangíveis? 
 Resposta: São os serviços. Porque 
cessam assim que prestados e não 
podem ser mensurados de forma física 
ou material. 
 
14 - Como se comportará a curva de 
possibilidades de produção diante de 
uma inovação tecnológica? 
 Resposta: O comportamento esperado 
é o seu deslocamento para fora ou 
para a direita visto que aumenta a 
produtividade com a inovação 
tecnológica. 
 
15 - Qual o papel do governo no fluxo 
circular da renda de uma economia? 
 Resposta: Ao governo cabe, mediante 
arrecadação de impostos e 
contribuições, manter a infra- estrutura 
produtiva, mediar conflitos de ordem 
econômica e social e oferecer bens 
públicos, ou seja, aqueles que a 
iniciativa privada não se dispõe a ofertar 
dado seu alto volume de investimento e 
também as restrições de retorno 
econômico. 
 
16 - Qual o significado do termo "mão 
invisível" em economia? 
 Resposta: O termo “mão invisível” foi 
cunhado pelo Economista Adam Smith 
no século XVIII para explicar a forma 
como os recursos são alocados pelo 
empreendedor na economia. Como 
seus objetivos são a geração de riqueza 
e a acumulação sua alocação evita o 
desperdício. Desta maneira os 
empreendedores, agindo segundo as 
forças do mercado, (como se uma “mão 
invisível” estivesse operando – livre de 
intervenção governamental), 
maximizam a riqueza oferecendo a 
melhor condição para a alocação dos 
recursos disponíveis em um dado 
momento na economia. Esta é a lógica 
chamada de “liberalismo econômico” 
que em sua versão mais recente é 
conhecida como “neoliberalismo”. 
 
17 - Como podemos dividir os campos 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
43 
 
de estudo da economia? 
 Resposta: O estudo da Economia é 
dividido em duas partes. A 
Microeconomia, que estuda o 
comportamento do consumidor e dos 
mercados de bens e serviços para 
produtos específicos, analisando a 
demanda, a oferta e os custos de 
produção e a Macroeconomia, cujo 
campo de estudo abrange os aspectos 
gerais da economia, ou seja, o 
comportamento dos agregados 
econômicos, como por exemplo, o PIB, 
as taxas de desemprego, fenômenos 
relacionados as variações de preços 
(deflação e inflação), taxas de juro, 
regimes cambiais, etc. e as principais 
decisões de política econômica. 
 
18 - Quando os recursos estão sendo 
utilizados de maneira ineficiente uma 
economia opera acima ou abaixo de 
sua curva de possibilidades de 
produção? Justifique sua resposta. 
 Resposta: Opera “ABAIXO” da fronteira 
ou CPP, porque existe capacidade 
produtiva ociosa. Este fenômeno ocorre 
em momentos de recessão econômica, 
quando existe um grande número de 
desempregados e também industrias 
operando abaixo de sua capacidade 
total de produção. 
 
19 - Cite quais são as principais falhas 
do sistema de mercado, ou economia 
de mercado. 
 Resposta: A principais são: 
- não oferecer produtos 
em situações onde o preço 
(valor de troca) é inferior aos 
custos de produção 
- tendência a acumulação de 
capital por parte das empresas 
que apresentam alguma 
vantagem no processo 
competitivo e a conseqüente 
formação de Oligopólios e 
Monopólios 
 
20 - Defina monopsônio? 
 Resposta: É o mercado no qual há 
somente um comprador para os meios 
de produção. 
 
21 - Qual o conceito de "mercado" 
em economia? 
 Resposta: Entende-se por mercado 
um local ou contexto em que 
compradores (procura/demanda) e 
vendedores (oferta) de bens, 
serviços e recursos estabelecem 
contatos e realizam transações. 
 
22 - O que é um monopólio? 
 Resposta: É um mercado oposto a 
concorrência perfeita, nele existe 
um único empresário (empresa) 
dominando inteiramente a oferta, 
de um lado, e todos os 
consumidores de outro. 
 
23 - Como podemos classificar a 
estrutura de mercado onde existem 
vários compradores e vendedores de 
um bem ou serviço? 
 RESPOSTA: CONCORRÊNCIA PERFEITA 
 
24 - Qual a definição de demanda? 
 
Prova Multi - Economia 
Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B 
 
 
 
44 
 
 Resposta.: A demanda representa a 
quantidade de um bem ou serviço que 
os consumidores estariam dispostos e 
teriam condições de adquirir em um 
determinado momento. Ex.: Demanda 
Anual de Carne Bovina no Brasil em 
2004. 
 
25 - Quais são as principais questões 
estudadas pela teoria 
microeconômica? 
 Resposta.: A teoria microeconômica 
estuda o comportamento do 
consumidor nos vários tipos de 
mercados de bens e serviços, a 
formação dos preços e as condições 
para a oferta dos bens e serviços 
pelos produtores. 
 
26 - Porque a renda é um fator 
determinante da demanda? 
 Resposta.:É um fator determinante 
da demanda porque bens e serviços 
normais tem preço e podem ser 
obtidos em maiores ou menores 
quantidades de acordo com a renda 
disponível. 
 
27 - O que são bens complementares? 
Cite um exemplo. 
 Resposta.: São aqueles que 
complementam o consumo de outro 
bem ou serviço. Exemplo: Consumo 
de Arroz e seu complementar 
“Feijão”, consumo de “automóveis” 
e seu complementar “combustível”, 
consumo de “pão francês” e seu 
complementar “manteiga”, 
consumo de “goiabada” e seu 
complementar “queijo”, consumo 
de “salgadinhos” e seu 
complementar “refrigerante”, 
consumo de “ternos” e seu 
complementar “gravatas” 
 
28 - De que forma uma expectativa 
de aumento de preços para um 
determinado produto pode 
influenciar a demanda? 
 Resposta.: As expectativas de 
aumentos de preços exercem 
influência direta sobre a demanda 
de um produto. Isto significa que, 
quando existem expectativas de 
aumento de preços os consumidores 
antecipam suas compras para evitar 
pagar mais caro quando o aumento 
confirmar-se. Um exemplo ocorre 
numa situação onde se especula 
sobre o aumento no preço dos 
combustíveis. Donos de automóveis, 
na medida do possível, procuram 
“encher” o tanque de seus veículos 
para evitar pagar mais caro pelo 
produto posteriormente. As donas 
de casa farão o mesmo se existir 
expectativa de aumento para o 
preço do gás de cozinha.

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