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TRABALHO de Economia

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UNIPAR – UNIVERSIDADE PARANAENSE
CURSO DE DIREITO
Gabriel Aires Nunes
TRABALHO DE ECONOMIA:
 Qual a solução para o Brasil no atual contexto econômico?
UMUARAMA - PR
2018
Gabriel Aires Nunes
TRABALHO DE ECONOMIA:
 Qual a solução para o Brasil no atual contexto econômico?
Trabalho solicitado pelo professor BRUNO OLIVEIRA, da disciplina de ECONOMIA, do curso de DIREITO, NOTURNO, da UNIVERDIDADE PARANAENSE – UNIPAR.
UMUARAMA – PR
2018
INTRODUÇÃO
Estamos vivendo um momento ímpar na economia. Desde a crise de 2008 – há 10 anos atrás – os bancos centrais mundiais vêm estimulando suas economias com a injeção de dinheiro no mercado. Em tese o estimulo monetário faz crescer o consumo, produção, emprego, investimentos, etc. Portanto, alguns fatores como taxas de crescimento, capacidade de produção, emprego, renda e inflação, entre outros, eram observados afim de identificar o momento em que esses estímulos deveriam começar a ser retirados. Em meio a tantos protestos, notícias de corrupção e surpresas políticas, o que mais nos chama atenção são os sintomas atuais da crise no Brasil: recessão econômica, inflação, alta do dólar americano, desemprego, etc. Por que isso vem ocorrendo? Quais são as verdadeiras causas para essa crise no Brasil? Qual a solução?
CAUSAS EXTERNAS PARA EXPLICAR A CRISE
Primeiramente, é necessário entender que alguns fatores econômicos externos explicam parte da crise no Brasil. Como decorrência da crise econômica global de 2008, vários países têm enfrentado dificuldades para retomar o crescimento. Até mesmo a China, o mais importante parceiro comercial do Brasil, diminuiu seu ritmo de crescimento nos últimos anos. O mesmo ocorreu com os Estados Unidos e a Europa, que têm tido crescimento bastante lento.
Com isso, também diminuíram as importações de produtos brasileiros que esses parceiros econômicos realizavam. Diminuiu-se a exportação de minério de ferro para a China, de automóveis para a Argentina, de carnes para a Europa, entre outras áreas importantes para nosso crescimento econômico.
ESPECULAÇÃO FINANCEIRA EM SETORES ESPECÍFICOS
Devido à constante onda de crescimento pela qual o Brasil passou entre 2002 e 2012, o nível de investimentos, interesse e especulação financeira no país aumentou muito. Seja no mercado livre de ações, como Bolsa de Valores de São Paulo, ou no setor imobiliário, formaram-se verdadeiras bolhas especulativas, que aumentaram artificialmente os preços de ações, imóveis, bens de consumo, salários, etc.
No entanto, nem sempre essas expectativas de rendimento são bem-sucedidas, principalmente se elas ocorrem de maneira artificial, como foi o caso do mercado imobiliário. Várias pessoas investiram na construção e compra de imóveis esperando lucros exorbitantes, mas a demanda do mercado não atendeu essas expectativas. Assim, o que houve é uma frustração de investimentos em diversos setores. Seus investimentos se desvalorizaram para níveis mais reais de preços, o que gerou prejuízo a muitos investidores.
GASTOS DO GOVERNO
Sim, gastos governamentais também contribuem para a crise. Seja por meio da contratação excessiva de servidores públicos, do aumento de secretarias e ministérios, ou por meio da realização de obras e investimentos públicos, como a preparação para a Copa do Mundo de futebol e para os Jogos Olímpicos, esses gastos estimulam a economia, aumentam a dívida do Estado, contribuem para o aumento da inflação e prejudicam a gestão fiscal do governo.
Assim, a economia acaba ficando excessivamente dependente de investimentos do governo, o que não é bom. O setor privado deve depender pouco da concessão de créditos e estímulos financeiros para que a economia seja sólida e sustentável.
POSSIVEIS SOLUÇOES PARA A ECONOMIA BRASILEIRA
Helder Medeiros Rebouças
Doutor em Direito pela Universidade de Brasília, Mestre em Economia pela Universidade Federal do Ceará (1993), É Consultor de Orçamento e de Direito Financeiro do Senado Federal e Diretor do Interlegis (Integração e Modernização do Poder Legislativo Brasileiro).
1 - Ressalta a importância do Senado para votar matérias de relevância para a sociedade, no momento em que o poder executivo está enfraquecido.
2 - Cobra elevação urgente da receita pública por meio de uma alta tributária ou por meio de corte de despesas públicas. "Reformas são importantes, mas não temos credibilidade no governo para resolver essas questões".
3 - Ressalta a relevância da iniciativa privada para retomar o crescimento do País e critica o aspecto político. 
 Mansueto Almeida
Economista formado pela UFC e mestre na área pela USP, cursou Doutorado em Políticas Públicas no MIT, Cambridge (USA). Atualmente, é consultor independente e especialista nas áreas de Contas Públicas. É Técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (atualmente licenciado).
 
  4 - Critica a dívida do Brasil, que está em 67% do PIB. "A média dos países emergentes é de 42% do PIB"
 5 - Afirma não haver como repetir fórmulas anteriores na economia. "A agenda tem que ser mais ortodoxa, envolve reformas e que requer você resolver o problema fiscal."
Flávio Ataliba
Graduado em economia pela UFC, mestre na área pelo CAEN/UFC; Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas/RJ e Pós-Doutor em economia pela Universidade de Harvard/EUA e Universidade Técnica de Lisboa, Portugal; Diretor geral do IPECE (Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará) nos Governos Cid Gomes e Camilo Santana. Foi Coordenador do CAEN.
6 - Adverte que a crise econômica tem, essencialmente, relação com a crise política. Para ele, resolver os aspectos políticos é um grande passo para retomar o crescimento da economia.
7 - Aponta a Operação Lava-jato como um aspecto que potencializou todos os eventos relacionados ao aspecto político e econômico, porque mexeu com toda a classe política.
   
8 - Para ele, o protagonismo da retomada da economia tem que ser analisado do ponto de vista institucional, seguindo os aspectos democráticos que foram conquistados ao longo do tempo e com muita dificuldade.
CONCLUSÃO
Como podemos ver, a crise no Brasil tem diversas origens, algumas delas que até mesmo fogem do controle do governo ou dos setores empreendedores nacionais. Por isso é preciso ter cautela ao analisar a situação. Assim, segundo vários especialistas contemporâneos no assunto, exigir o direito de Democracia conquistado pelo povo a tanto tempo e ficar de olho e cobrar ainda mais dos Políticos brasileiros e dos projetos e leis, que são colocados em votação e posteriormente em prática em nosso pais, seria uma forma da população fazer parte da luta contra a crise que o Brasil se encontra e buscar melhorar a Economia brasileira que está em decadência. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
http://blog.usjt.br/crise-no-brasil-entenda-as-suas-principais-causas/
https://www20.opovo.com.br/app/economia/2016/03/16/noticiaseconomia,3589281/9-possiveis-solucoes-para-a-crise-economica-do-brasil.shtml
https://www.parmais.com.br/blog/atual-situacao-economica-do-brasil/

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