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Corrente elétrica O campo elétrico no interior de um condutor em equilíbrio é nulo. Caso haja um campo elétrico no interior do condutor, ele acelera os portadores livres de carga. Se for possível manter o campo elétrico constante no material condutor, uma corrente elétrica estacionária se forma. Corrente elétrica: Carga elétrica por unidade de tempo que passa por uma seção reta do material. Valor típico do módulo da velocidade caótica de elétrons em um metal: 106m/s Valor típico da velocidade de arraste: 10-4m/s Por que uma lâmpada acende tão rápido se os elétrons se movem tão devagar? O campo elétrico se propaga numa velocidade próxima à da luz, e faz com que elétrons ao longo de todo o fio iniciem o movimento “simultaneamente”. Unidade de corrente: Ampère (A) 1A=1C/s. Resistência elétrica “Lei” de Ohm: Em muitos casos, a corrente em um corpo é proporcional à diferença de potencial aplicada: I=V R R = Resistência elétrica. Unidade: Ohm (Ω). 1Ω = 1V/A. “Lei” de Ohm não é lei, pois não vale sempre. Em geral vale para condutores, mas não para isolantes (quebra da rigidez dielétrica) ou semicondutores. A) Considere um cardume com um número muito grande de peixes que nadam por um aquário em forma de tubo de área transversal A e comprimento L. Sobre o tempo necessário para o cardume se deslocar de um lado a outro no aquário: 1) É proporcional a L e independe de A. 2) É proporcional a L e proporcional a A. 3) É proporcional a L e inversamente proporcional a A1/2. 4) É proporcional a L e inversamente proporcional a A. 5) É inversamente proporcional a L e independe de A. B) Considere um número muito grande de elétrons que se deslocam por um fio metálico em forma de tubo de área transversal A e comprimento L. Sobre o tempo necessário para os elétrons se deslocarem pelo percurso: 1) É proporcional a L e independe de A. 2) É proporcional a L e proporcional a A. 3) É proporcional a L e inversamente proporcional a A1/2. 4) É proporcional a L e inversamente proporcional a A. 5) É inversamente proporcional a L e independe de A. Resistência de fio com comprimento L e área transversal A: R = ρL/A ρ = Resistividade elétrica. Depende do material. Resistividade de diferentes materiais varia em fator 1026. Isso permite o controle do transporte de carga e energia elétrica em direções controladas. Por isso a energia elétrica é tão usada, sendo de fácil transporte. Ela flui por fios condutores, de resistividade baixa e encobertos por camadas de materiais com alta resistividade. Para comparação, a resistividade térmica de diferentes materiais varia em fator 105. A resistividade de semicondutores pode ser controlada através do processo de dopagem, o que possibilita a construção de dispositivos capazes de fazer operações lógicas e formar um computador. Microfone a carvão: Compressão do diafragma diminui a resistência dos grãos de carvão, gerando uma corrente elétrica proporcional à pressão externa, transformando o sinal acústico em um sinal elétrico. II C) Considere uma corrente elétrica I fluindo de um fio fino para um fio mais grosso, conforme a figura. Como se compara a velocidade de arraste dos elétrons no fio fino com a velocidade de arraste dos elétrons no fio grosso? 1) A velocidade de arraste dos elétrons no fio grosso é maior que a no fio fino. 2) A velocidade de arraste dos elétrons no fio grosso é menor que a no fio fino. 3) A velocidade de arraste dos elétrons no fio grosso é igual à do fio fino. Assim como em um chafariz energia elétrica é convertida em energia potencial gravitacional para a água, fechando o “circuito” e deixando a “corrente” de água constante, em uma fonte de tensão algum tipo de energia (química, mecânica, luminosa, etc.) é convertida em energia potencial elétrica para os portadores de carga. Obs: tensão = voltagem = força eletromotriz. Fontes de Tensão Fonte desligada: Fonte ligada: Gerador de van der Graaf: Atrito e transferência de cargas. Fontes de Tensão: Pilhas e baterias: Reações químicas. Zn + Cu++ (aq) Zn++ (aq) + Cu Célula fotovoltaica: Transições quânticas de cargas por absorção de luz. Fonte de tensão real: Voltagem entre os terminais depende da corrente no circuito. V ab = ε - Ir a b r = resistência interna da fonte. Parte da energia é consumida na própria fonte, que esquenta (efeito Joule). Curvas IxV Resistor (obedece a lei de Ohm) Diodo (não obedece a lei de Ohm) Energia potencial de elétron que passa por LED (qV) é quase totalmente convertida em energia luminosa do fóton emitido (hf). qV = hf f=qV/h q = 1,60x10-19C h = 6,63x10-34J.s f (em Hertz) = 2,41x1014 V (em Volts) Color Frequency Wavelength violet 668–789 THz 380–450 nm blue 606–668 THz 450–495 nm green 526–606 THz 495–570 nm yellow 508–526 THz 570–590 nm orange 484–508 THz 590–620 nm red 400–484 THz 620–750 nm D) Considere um chuveiro com 3 opções de temperatura: verão (baixa), outono (média) e inverno (quente). Se a resistência do chuveiro for como a representada abaixo, quais ligações à fonte de tensão da rede correspondem a cada uma das temperaturas? 1) Verão: A-B, Outono: B-C, Inverno A-C. 2) Verão: A-C, Outono: B-C, Inverno: A-B. 3) Verão: B-C, Outono: A-B, Inverno: A-C. Condução em metais: Distância média percorrida por elétrons entre colisões: 10-8m. Separação entre átomos do material: 10-10m. Condutividade não depende da direção de propagação. Só se explica com física quântica. Elétrons têm comportamento ondulatório. Resistência é provocada por defeitos na rede cristalina. Energia é transmitida para a rede cristalina com as colisões (efeito Joule). Resistividade elétrica de alguns materiais: Quanto maior a temperatura, maior a agitação dos átomos em um metal e maior a resistividade. Níveis de energia permitidos para elétrons em sólidos: Condutividade elétrica é determinada principalmente pela quantidade de elétrons na banda de condução. Semicondutores tendem a ter maior condutividade em temperaturas maiores, pois agitação térmica tende a enviar mais elétrons para a banda de condução. Dependência da resistividade de materiais com temperatura pode ser utilizada na construção de termômetros – termistor. Curva que demonstra supercondutividade de corpo de mercúrio: Verificação experimental de supercondutividade: 1911. Explicação teórica: 1957. Materiais supercondutores: Respostas das questões: A) 4 B) 4 C) 2 D) 2 Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28
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