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* Exames Laboratoriais Trato Gastrointestinal Faculdade de Nutrição Disciplina de Dietoterapia 1 Prof a Msc Neiva Inez Medeiros Crn 2 2348 * Amilase Valor normal 25- 125 U/L Fragmenta o amido em maltose. Produzida no suco pancreático e age no duodeno. Esta aumentada na Pancreatite aguda. ( 6hs (6 a 48 hs) Outras patologias: obstrução de ducto pancreático ou biliar, caxumba, ulcera péptica, intoxicação por alcool, insuficiência renal. Esta diminuida na cirrose, hepatíte e queimaduras severas. * LIPASE Aumentada Pancreatite aguda Infecção do trato urinário Insuficiência Renal Normal < 1,5 mEq/ml * Transaminase Glutâmico Oxaloacética ( TGO) ou Aspartato Amino Transferase ( AST) Reações de transaminação Enzima liberada na corrente sangüínea quando ocorre uma lesão celular hepática, cardíaca ( IAM), muscular ou cerebral Não é um bom parâmetro individual para prova de função hepática , porque é encontrada no fígado coração e músculo e células vermelhas do sangue. Normal < 40 Aumentada infarto do miocárdio 4 a 10 vezes acima do normal Aumentada na cirrose aguda, hepatite, pancreatite, câncer, alcoolismo e queimadura * Transaminase Glutâmico – Pirúvica (TGP) ou Alanina – amino transferase ( ALT) Enzima produzida pelo fígado que é liberada na corrente sangüínea quando ocorre lesão de células hepáticas Melhor Parâmetro que a (TGO) para avaliar a lesão hepática Normal < 35 U/L Encontrada predominantemente no fígado Esta aumentada na hepatite, quadro de icterícia, cirrose, câncer hepático, Infarto do Miocárdio, trauma, choque, pancreatite e obesidade * Bilirrubina Produto do catabolismo da hemoglobina Esta aumentada no dano hepatocelular, obstrução biliar, uso de drogas, jejum prolongado, icterícia neonatal. Bilirrubina direta –pós hepática - aumentada – obstrução biliar Bilirrubina indireta bilirrubina não conjugada aumentada no dano hepatico. O grupo heme da hemoglobina das hemáceas é tranformada em bilirrubina no baço. Essa bilirrubina é processada no fígado e excretada através da vesícula biliar * Amônia Normal 40 – 80 mcg A amônia é produzida principalmente no intestino e deveria ser transformada em uréia pelo fígado e eliminada pelas fezes e urina. Nos cirróticos ela se apresenta em grande concentração na corrente sanguínea Levando a encefalopatia (inchaço e vasodilatação cerebral). Confusão mental, letargia e coma * Fosfatase alcalina O aumento da fosfatase alcalina hepática é mais evidente na obstrução biliar, doença hepática, pancreatite, raquitismo e osteomalácia Diminuida na desnutrição, anemia, deficiência de vitamina C , zinco e excesso de vitamina D Valores Normais 35 a 104 U/L (mulheres) e 40 a 129 U/L (homens)· * Intolerância a lactose A curva glicêmica medição da glicemia de jejum administra-se uma sobrecarga de 2g/kg de peso de lactose, Obtém -se a glicemia a cada 15 a 20 minutos por duas horas. Considera-se como normal um aumento da glicemia igual ou superior a 20 mg% em relação ao jejum baseado na digestão da lactose em galactose e glicose e dessa forma absorvida. Influência do esvaziamento gástrico, várias coletas de sangue (método invasivo). * Outros métodos intolerância a lactose Biologia Molecular – Estuda o DNA H2 no ar expirado - cromotografia gasosa - presença de bactérias no intestino grosso Fezes: pH: fita reativa glicose: fita reativa substâncias redutoras: reativo de Benedict * Exame de coprocultura etiologia de diarréias bacterianas, vírus ou parasitos . Shigella spp., Salmonela spp. e Escherichia coli. Coleta de fezes frescas. * Úlcera péptica HELICOBACTER PYLORI - bactéria causadora de infecção no estômago que pode levar a gastrite, úlceras, má digestão e posteriormente ao câncer gástrico. Exame é feito através de endoscopia é realizado biópsia para o teste de uréase. Teste de sangue para pesquisar a presença de anticorpos contra a bactéria. * Refluxo gastroesofágico Radiografia da transição gastroesofágica através de contraste radio opaco Endoscopia digestiva Cintilografia do trânsito gastroesofágico. * DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Tomografia computadorizada Colonoscopia Endoscopia RX * Exames Laboratoriais Síndrome hipercatabolica Faculdade de Nutrição Disciplina de Dietoterapia 1 Prof a Msc Neiva Inez Medeiros Crn 2 2348 * CLASSIFICAÇÃO DE DESNUTRIÇÃO PROTÉICA DE ACORDO COM VALORES DE ALBUMINA Normal 3,5 Desnutrição protéica leve 3.0 - 3,4 Desnutrição protéica Moderada 2,1 – 3,0 Desnutrição protéica Severa <2,1 É importante salientar que a albumina é um bom parâmetro para avaliar a desnutrição protéica Crônica. * CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL CONSIDERANDO OS CINCO PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS E BIOQUÍMICOS. * FONTE: Adaptado MARTINS, C. Terapia Nutricional Enteral e Parenteral – Manual de Rotina Técnica, 1999. STEFANI, S . Clinica Medica Ed. Artmed. CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL * CLASSIFICAÇÃO DE CHILD INTERPRETAÇÃO Grau A (comprometimento mínimo) = até 6 pontos Grau B (comprometimento moderado)=entre 7 a 9 pontos. Grau C (comprometimento grave)=10 pontos ou mais. * BALANÇO NITROGENADO (BN = NI – NE) Balanço nitrogenado (BN) = nitrogênio ingerido (NI) - nitrogênio excretado (NE) (NI) = proteínas ingeridas + proteínas infundidas / 6,25 6,25 porque a proteína tem 16% de nitrogênio (100:16 = 6,25). (NE) = N urinário uréico (24h) + N urinário não-uréico + N fecal + N pele + N sonda nasogástrica + N fístulas N urinário não-uréico (NUNU) = N uréico urinário (NUU) X 0,2 N urinário uréico (NUU) = uréia urinária de 24 horas x 0,47 N fecal = 1 a 2g/dia sem diarréia N pele = 0,1 a 0,49/m2/dia Outras perdas diarréia: 2,5 g Drenagem de fistula GI ; 1,0g * BALANÇO NITROGENADO - RESULTADO * Grau de catabolismo conforme excreção de Nitrogênio * Exames Bioquímicos 3 Metil Histidina Urinária: Marcador do Catabolismo Músculo esquelético. Proteínas totais: são influenciadas por vários fatores, sem significado, pouco sensível para avaliar a desnutrição. * Exames Bioquímicos Ribonuclease: esta aumentada na desnutrição. Fibronectina:reduzida na desnutrição, pós trauma e valor calórico baixo. Aminoácidos: reduzem após jejum prolongado e na desnutrição grave. Somatomedina C: estado nutricional de crianças devido ser mediador do hormônio do crescimento. Contagem total de linfócitos: o sistema imunológico Testes cutâneos: avaliam a imunidade celular Colesterol; diminuído na desnutrição * Índice de Prognóstico Nutricional Índice de prognóstico nutricional: Albumina, transferrina, sensibilidade cutânea e pct. (Mullen) Índice de prognóstico hospitalar: albumina, sensibilidade cutânea, sepse e diagnóstico. Avaliação nutricional instantânea: albumina e linfócitos.(Seltzer e col) Avaliação Nutricional: pacientes com câncer. albumina, capacidade de ligação ao fe.(Cristallo) Índice de prognóstico de Shefield: albumina, tríceps. INGENBLEEK,Y. A prognosti inflammatory and nutritional index scoring critically all pacients.Int J vit nutr Rs, 1985 * Índice de Prognóstico Nutricional Índice prognóstico inflamatório nutricional: albumina, proteína C, alfa glicoproteína.(Teixeira da Silva e col) índice desnutrição no Idoso: peso, IMC,CB,Pregas cutâneas, linfócitos e albumina.(Teixeira e col) Ìndice sugestivo de Desnutrição:% perda peso ideal, % perda de peso, pregas cutâneas, CMB, albumina, linfócitos e hematócrito (Waitzberg) * CNCLUSÃO Avaliação bioquímica Limitações: Hepatopatias,hemorragias, transfusões, hiperhidratação, desidratação. Considerar: Ph, temperaturas, tempo de reação, concentração dos reagentes, substâncias queinterferem as reações Ex: Antibióticos. Laboratório: Confiabilidade e parâmetros e métodos utilizados. INGENBLEEK,Y. A prognosti inflammatory and nutritional index scoring critically all pacients.Int J vit nutr Rs 55:91-101 1985
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