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AÇÃO DE ALIMENTOS

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DO FORO DE CAMPO GRANDE MS.
MONICA menor de 12 anos de idade e EDUARDO menor com 14 anos, representada por sua genitora Senhora MARIA ROSA DOS SANTOS, do lar portadora do RG xxxxxx, CPF xxxxxxxxxx, residente na Rua Vai Vai nº 54 Bairro das flores em Campo Grande MS, endereço eletrônico; email: xxxxxxxxxxx, venho respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado abaixo assinado ( procuração anexa) Com escritório na rua Padre João Cripa n 1423 Centro Campo Grande MS, Endereço eletrônico, advsandramac@gmail.com, onde recebe intimação, com fundamento na lei nº 5478/68, e artigos 1.694 e 1.696 do código civil e artigo 229 da carta magna, propor a presente:
AÇÃO DE ALIMENTOS 
Em face de JORGE TADEU DOS SANTOS, seu genitor, brasileiro, portador RG 136452 e CPF 00342513-96, profissão de professor , residente em Tres Lagoas, MS, Rua vicente n 23 Bairro são jorge, endereço eletrônico: Jorge tadeusantos@gmail.com, pelos fatos e motivos que passam a expor:
DA JUSTIÇA GRATUITA
O requerente não possuindo condições financeiras para arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízos do seus sustento e de sua família. Nesse sentido, junta declaração de hipossuficiencia. Por tais razoes pleiteia –se os benefícios da justiça gratuita, assegurados pela constituição Federal artigo 5 º, LXXIV e pela lei 13.105/2015, artigo 98 e seguintes.
DOS FATOS
Do Casamento e da Separação de fato;
A requerente contraiu matrimonio com o requerido em 20.05.2005, sob o regime de comunhão parcial de bens. Na constância do casamento adquiriram bens: 02 casas, 01 carro (ano 2010), 01 moto (ano 2014), móveis que guarnecem o lar; um terreno (localizado no Jardim Seminário). Da relação nasceram Mônica e Eduardo, respectivamente 12 e 14 anos. Maria e os filhos são residentes e domiciliados à Rua vai vai , n º 54 - Bairro das Flores – em Campo Grande MS. Jorge resolveu deixar a família, e atualmente , esta vivendo com sua mãe em Tres Lagoas.
A requerente não possui condições financeiras para arcar com despesas de seus filhos pois a mesma era casada em regime de comunhão parcial de bens, e vivia em total dispor de sua família onde não trabalha fora, e sim para cuidar de seus filhos e marido, por esse motivo não pode obter uma profissão na qual possa se sustentar e sustentar seus filhos,
Dos filhos 
Desta união adveio ao casal uma filha, Monica , atualmente com 12 anos de idades, e Eduardo, atualmente com 14 anos ( certidões de nascimento em anexo).
Da Guarda e do direito de visita
Com a separação do casal, a guarda de fato está com a genitora , que demonstra ser uma pessoa digna, possuidora de conduta ilibada, goza de plenas capacidade psicológica, bem como dispõe de tempo e ambiente adequado para cuidar e educar seus filhos.
Neste mesmo liame o genitor dos menores encontra se residindo na Cidade de Três Lagoas com sua mãe , deste caso a genitora requer que lhe seja deferida a Guarda Unilateral estabelecendo –se os direito de visitas ao varão de forma livre.
Em relação aos períodos de férias escolares requer que sejam divididos , permanecendo aos menores com o genitor durante 15 ( quinze ) primeiros dias , e o restante , com a autora.
Da pensão alimentícia para os filhos
Importante mencionar que a requerente esta com a guarda de fato dos menores em questão e precisa da ajuda do promovido para auxiliar nas necessidades materiais dos menores.
As necessidades dos filhos são muitos notórias, englobam entre outras ( luz, água , telefone etc.), alimentação vestuários, educação assistência medica e odontológica e lazer girando em torno de R$ 1500,00( Mil e quinhentos reais ). Tendo em vista que a autora esta apenas no lar não tem emprego é do lar por conta dos filhos por Esso motivos necessita da ajuda.
Por outro lado o requerido não se manifestou em colabora para o sustento dos filhos , embora a acerca da profissão de professor, auferindo em media mensalmente a remuneração na cifra de R$ 3000,00 ( Três mil reais) .
Desta forma a autora requer que seja fixado judicialmente a pensão alimentícia a ser paga pelo promovido no valor 1 salário mínimo.
DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
A pretensão do cônjuge quanto à dissolução do casamento, encontra-se fundamentada no § 6º do artigo 226 da Constituição Federal de 1988, in verbis:
Art. 226. (...)
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 66, de 2010)
Segundo Maria Helena Diniz, o divórcio é a dissolução de um casamento válido, ou seja, a extinção do vínculo matrimonial, que se opera mediante sentença judicial, habilitando as pessoas a convolar novas núpcias.
“o divórcio é a dissolução de um casamento válido, ou seja, a extinção do vínculo matrimonial, que se opera mediante sentença judicial, habilitando as pessoas a convolar novas núpcias.”
Com a modificação introduzida pela Emenda Constitucional nº 66, de 13 de julho de 2010, que dá nova redação ao § 6º do art. 226 da Constituição Federal, que dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio,suprimindo o requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos, ampara a pretensão da autora.
Segundo o entendimento de Maria Berenice Dias;
Ao ser excluída a parte final do indigitado dispositivo constitucional, desapareceu toda e qualquer restrição para a concessão do divórcio, que cabe ser concedido sem prévia separação e sem o implemento de prazos. A partir de agora a única ação dissolutória do casamento é o divórcio que não mais exige a indicação da causa de pedir. Eventuais controvérsias referentes a causa, culpa ou prazos deixam de integrar o objeto da demanda.
Diante de todo exposto, temos que a nova emenda aduz uma perspectiva sócio afetiva e eu demonista do Direito de Família, para permitir que os integrantes de uma relação frustrada possam partir para outros projetos de vida.
Quanto a pretensão da garantia da prestação alimentícia, é harmônico e compreensível a temática da assistência familiar que os genitores tem em relação aos filhos. Desta maneira, o legislador vem pretendendo proteger a família, por conseguinte os filhos, sobretudo os menores de idade, reservando-lhe na Carta Magna este objetivo. No bojo do Capítulo VII – Da Família, Da Criança, Do Adolescente, Do Idoso – extraem-se dois artigos imprescindíveis à demonstração deste pleito:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Grifo nosso).
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. (Grifo nosso).
Portanto, as evidências legais exploradas até então falarem por si sós, merece realce a nota esclarecedora do renomado jurista Yussef Said Cahali[4], quando leciona nos seguintes verbetes:
Dessa maneira, observa-se necessário a presente ação, no que tange a condenação do requerido ao pagamento de pensão alimentícia, para que a menor possa sobreviver com dignidade, alcançando suas necessidades de alimentação, vestimenta, saúde, lazer que é regulado pelo binômio necessidade/possibilidade.
DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer:
1. Os benefícios da justiça gratuita, vez que se declara pobre no sentido jurídico do termo, conforme declaração em anexo;
2. LIMINARMENTE, a fixação de alimentos provisionais no valor de 1 (um) salário mínimo mensal, a título de pensão alimentícia em favor dos filhos, a ser depositado na Caixa Econômica Federal, Agência 333, Operação
001, Conta Poupança 57839-3, de titularidade da genitora da menor;
3. A citação do réu, para, querendo, vir contestar o presente pedido, sob pena de revelia e confissão ficta, quanto à matéria de fato;
4. A intimação do ilustre representante do Ministério Público, para que se manifeste e acompanhe o feito até o seu final;
5. A fixação de alimentos definitivos no valor de 1 (um) salário mínimo mensal, a título de pensão alimentícia em favor dos filhos, a ser depositado na conta de poupança já declinada no item 2 anterior.
6. Ao fim, julgar pela procedência do pedido principal, para que seja decretado o divórcio do casal.
7. Decidir pela condenação do acionado ao pagamento das verbas de sucumbência, isto é, custas processuais e honorárias advocatícias, estes na base de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, os quais deverão ser revertidos ao FUNDO DE APOIO E APARELHAMENTO DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO CEARÁ (B. B. – Banco do Brasil – Agência nº 008-6 – Conta nº 21.740-9).
Provará o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em Direito, em especial pela juntada atual e posterior de documentos, perícias, vistorias, depoimento pessoal sob efeitos de confissão e demais meios probatórios que se fizerem necessários ao andamento e julgamento do feito, tudo, de logo, requerido.
Dá à causa o valor de R$ 11.244,00 (onze mil, trezentos e quarenta e quatro reais)
Nestes Termos,
Pede e espera deferimento.
CAMPO GRANDE – MS 30 de Agosto de 2017.
SANDRA MACHADO
OAB XXXX/ XX

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