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1 Evolução historica da administração da produção

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UNIP – Universidade Paulista
Trabalho de Economia e Mercado
Curso Superior de Tecnologia
Teoria Geral da Produtividade
Administração da Produção
Limeira - SP
2012
UNIP – Universidade Paulista
Trabalho de Economia e Mercado
Curso Superior de Tecnologia
Orientado Por: Carlos Eduardo Francisquete
Demétrio G. Soares		B3942J-0
Paulo C. Costa		B31826-0
Irley F. de Carvalho		B33CJF-4
Vanier P. Saldanha		B23557-8
Erik J. Santos de Sá	B28967-9
Alex de Oliveira Rocha	B00000-0
Ricardo L.Lourenço		B00000-0
Limeira – SP
2012
SUMÁRIO
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO/OPERAÇÕES
1.1	Evoluções históricas da administração da produção	15
1.2	Visão geral da manufatura e serviços.	16
1.3	Fluxos de mercadorias, serviços e capitais.	16
1.4	Obgetivos da administração da Produção/Operações.	17
 1.4.1 A fabrica do futuro	17
1.5	Avaliação da produtivdade	19
 1.5.1 Sistemas de produção.	19
 1.5.2 Produtividade.	24
 1.5.3 Administração da produtividade.	26
 1.5.4 Medida da produtividade no âmbito nacional.	27
 1.5.5 Medida da produtividade da organização	28
1.1 Evoluções históricas da administração da produção
	A função produção é entendida como o conjunto de atividades que levam a trans formação de um bem tangível em um outro, com maior utilidade, situação que acompanha o homem desde o início.
	Com o passar do tempo algumas pessoas se destacaram na produção de certos bens e passaram a produzi-los conforme solicitações e especificações apresentadas por terceiros. Surge então a primeira forma de produção organizada. Os artesãos foram os primeiros a estabelecer prazos de entrega, atendendo especificações pré-fixadas e determinando preços para suas encomendas.
	Com a descoberta da máquina a vapor em 1764, por James Watt, ocorre o início do processo de substituição da força humana pela força da máquina. Os artesãos que até então trabalhavam em suas próprias oficinas começam a ser agrupados nas primeiras fábricas, e o processo de produção artesanal entra em decadência.
	Muitos dos conceitos que hoje nos parecem óbvios não o eram na época como, por exemplo, o conceito de padronização de componentes introduzido por Eli Whitney em 1790, quando conduziu a produção de mosquetões com peças intercambiáveis, oferecendo uma grande vantagem operacional aos exércitos.
	No fim do século XIX surgiram nos Estados Unidos os trabalhos de Frederick W.Taylor, considerado o pai da Administração Cientifica, neles é apresentada a sistematização do conceito de produtividade, com o estudo incessante por melhores métodos de trabalho e processos de produção.
	Ainda hoje, este é o tema central em todas as empresas, tendo apenas diferenças entre as técnicas utilizadas, como por exemplo, a relação entre output e input.
	Output – medida quantitativa do que foi produzido, seja quantidade dos produtos ou valor das receitas provenientes da venda dos produtos e/ou serviços.
	Input – medida quantitativa dos insumos como quantidades ou valor das matérias primas, mão-de-obra, energia elétrica, capital e outras.
	Na década de 1910, Henry Ford cria a linha de montagem em série, revolucionando os métodos e processo produtivo até então existentes, dando origem ao conceito de produção em massa. No ápice da evolução da linha de produção idealizada por Henry Ford, acreditava-se que as máquinas dispensariam a presença humana, havendo linhas de produção 100 % automatizadas batendo todos os recordes. Esta crença ficou bastante evidenciada na seguinte frase de Warren Bennis: “A fábrica do futuro terá somente dois empregados, um homem e um cão. O homem estará lá para alimentar o cão. O cão estará lá para impedir o homem de tocar no equipamento".
	A busca da produtividade por meio de novas técnicas definiu a chamada engenharia industrial, com novos conceitos como linha de montagem, posto de trabalho, estoques intermediários, arranjo físico, balanceamento de linha, entre outros.
	A produção em massa e as técnicas produtivas dela decorrentes predominaram nas fábricas até meados da década de 1960, quando surgiram novas técnicas, dando origem a chamada produção enxuta, que caracteriza-se por conceitos como:
Just-in-time: sistema relacionado a produção por demanda, onde primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matéria prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo, e tem como objetivo usar o mínimo de matéria prima, embalagem, estoques intermediários e recursos humanos;
Engenharia simultânea: refere-se a participação de todas a áreas funcionais da empresa no desenvolvimento do projeto do produto;
Tecnologia de grupo: filosofia de engenharia e manufatura que identifica similaridades físicas dos componentes – com roteiros de fabricação semelhantes – agrupando-os em processos produtivos comuns;
Consórcio modular: diversos parceiros trabalhando juntos dentro da planta de uma grande empresa nos seus respectivos módulos para a montagem dos produtos e são responsáveis pelas operações na linha de montagem, permitindo a redução nos custos de produção e investimentos;
 Células de produção: unidade de manufatura e/ou serviços que consiste em uma ou mais estações de trabalho com mecanismo de transporte e de estoque intermediários entre elas. Essas estações de trabalho geralmente são dispostas em forma de U,com o objetivo de haver maior velocidade de produção;
 Comakership: o mais alto nível de relacionamento entre cliente e fornecedor, representado por conceitos como os de confiança mútua, participação e fornecimento com qualidade assegurada;
 Sistemas flexíveis de manufatura: conjunto de máquinas de controle numérico, interligadas por um sistema central de controle e por um sistema automático de transporte (flexible manufatcturing system-FMS);
Manufatura integrada por computador: integração total da organização manufatureira por meio de sistema de computadores e filosofias gerenciais que melhoram a eficácia da empresa (computer integrated manufatcturing - CIM);
Benchmarking: comparações das operações de um setor ou de uma organização em relação aos outros setores ou concorrentes diretos ou indiretos.
	Ao longo desse processo de modernização da produção, aumenta a importância da figura do consumidor, em nome do qual tudo se tem feito. 
1.2 Visão geral de manufatura e serviços
	Até meados da década de 1950 a indústria de transformação era a que mais se destacava no cenário político e econômico mundial.
	Vale ressaltar também que os serviços sempre estiveram presentes, de forma crescente, ao longo do desenvolvimento dos processos de fabricação de bens tangíveis.
1.3 Fluxos de mercadorias, serviços e capitais
	O consumidor constitui a base de referência de todos os esforços feitos nas empresas, atendê-lo da melhor forma possível deve ser o objetivo principal das instituições. As empresas necessitam cada vez mais de processos de distribuição rápidos e eficazes, pois o prazo de entrega é fator essencial na decisão da compra. Por isso, a logística empresarial tem papel de fundamental importância, e pode ser caracterizada como um conjunto de técnicas de distribuição e transporte dos produtos finais e das matérias-primas necessárias no processo de produção.
	Na área de mercados de capitais, temos os fluxos de dinheiro que, como uma “nuvem”, vaga sobre o mundo a procura de locais onde possam “descer” e obter o máximo rendimento possível.
1.4 Objetivos da Administração da Produção/Operações
A Administração da Produção ou Administração de operações é a função administrativa responsável pelo estudo e pelo desenvolvimento de técnicas de gestão da produção de bens e serviços.
A função produção se preocupa principalmente com os seguintes assuntos:
Estratégia de produção: as diversas formas de organizar a produção para atender a demanda e ser competitivo.
Projeto de produtos e serviços: criação e melhora de produtos e serviços.
Sistemas de produção: arranjo físico e fluxos produtivos.Arranjos produtivos: produção artesanal, produção em massa e produção enxuta.
Ergonomia
Estudo de tempos e movimentos
Planejamento da produção: planejamento de capacidade, agregado, plano mestre de produção e sequenciamento.
Planejamento e controle de projetos
O processo produtivo consiste na transformação de entradas (de materiais e serviços) em saídas (de outros materiais e serviços).
Transformação o uso de recursos para mudar o estado ou condição de algo para produzir saídas. A maioria das operações produz tanto produtos como serviços. Os processos de transformação podem ser de vários tipos:
De materiais - processam suas propriedades físicas (forma, composição, características), localização (empresas distribuidoras ou de frete) ou posse (empresas de varejo).
De informações - processam a forma da informação (ex. contadores), localização (ex. empresa de telecomunicações) ou posse (ex. consultoria, serviços de notícias, etc).
De consumidores – processam condições físicas (ex. médicos), de localização (acomodação: ex. hotéis), de estado psicológico (indústria do entretenimento), etc.
	
1.4.1 A fábrica do futuro
	Quando ouvimos a expressão “fábrica do futuro” pensamos em robôs, computadores comandando todas as operações e algumas pessoas para ligar e desligar as máquinas. Porém ela se caracteriza por outros aspectos além de um elevado grau de automação devidamente organizado em torno da tecnologia, que integra softwares especialmente desenvolvidos, em praticamente todas as atividades. O uso de ferramentas como CAD, CAM, CIM, MRPII, EPR, EDI e, acima de tudo a presença do trabalhador do conhecimento.
Organização na produção: focada na alta produtividade, eliminando as atividades que não agregam valor ao processo, como por exemplo, refugos e re-trabalhos. Os métodos de trabalho têm o mecanismo para a preservação de problemas: o JUST-IN-TIME está em toda a parte, aplicação sistemática do HOUSEKEEPING, treinamento aos colaboradores desde a operação, preparação e manutenção até projetos de novos produtos, processos produtivos são controlados por computadores por meio de software integrados, metodologia de identificação e solução dos problemas, como o diagrama de ISKIHAWA (causa e efeito), gestão dos processos é feita pela utilização de indicadores de desempenho amplamente discutidos e aceitos por todos os colaboradores.
Projeto dos produtos e dos processos: desenvolvido juntamente com os processos onde serão fabricados. A engenharia simultânea é aplicada em larga escala. A atenção aos objetos dos clientes guia o projeto, e a utilização de técnicas como o desdobramento da função qualidade e a análise de falhas, assegura maior qualidade e confiabilidade aos produtos. O produto com menor número de componentes, diminui o custo e o risco de falha. Isso permite uma vasta combinação de componentes, que produzem uma enorme variedade de produtos finais.
Layout: é o elemento determinante na fábrica do futuro. As grandes fábricas, até então tidas como padrão, são divididas em várias pequenas unidades dentro da fábrica original, organizadas em células de produção, com elevado grau de automação. São comuns “ILHAS DE AUTOMAÇÃO”. Os GAGALHOS existem, mas são facilmente administrados. Esse processo de mudança permite dobrar a produção, utilizando a metade da área até então usada.
Comunicação visual: está cada vez mais presente em fábricas e escritórios. A era dos gerentes que guardam as informações, para deter o poder está chegando ao fim. Na fábrica do futuro as informações são disponibilizadas em tempo real, com a utilização de painéis eletrônicos conectados a vários terminais de entrada de dado e de leitoras ópticas que, como parte integrante de sistema de código de barras, são responsáveis pelo monitoramento do processo produtivo, pelo recebimento de matéria-prima, pela expedição de produto acabado, pelo ponto dos colaboradores, etc. A utilização das cores é explorada ao máximo, com cartões kanban, contêineres, bancadas, etc., e são usadas como forma de transmitir uma ou mais informações sobre o andamento dos processos.
Posto de trabalho: projetado com base em conceitos de ergonomia, visando o conforto, bem-estar e segurança dos colaboradores. O ambiente de trabalho, além de extremamente limpo, conta com floreira, jardim ealas de estar, com poltronas, cafezinho, jornais do dia, revistas e etc., tudo em meio às máquinas, ao lado de corredores com o trânsito de empilhadeiras e outro meio de transporte interno. Em muitas empresas, o sistema just-in-time utiliza colaboradores que fazem a distribuição dos componentes em roller skates (desde que o peso e o volume permitam), que possibilitam maior rapidez e menor cansaço.
Compromisso com o meio ambiente: a fábrica do futuro é ecologicamente correta, isto é, não é poluidora, sendo certificadas nos termos da ISO 14000 ou normas correspondentes. A preocupação em trabalhar com materiais recicláveis está presente em todas elas. Há ainda uma contabilização dos custos sociais e ambientais, como também a utilização de tecnologias adequadas, tendo em vista as necessidades humanas, e a preservação do meio ambiente.
Gestão do conhecimento: a fábrica do futuro também é marcada por uma administração em que o conhecimento não está centralizado na figura do chefe de seção, mas compartilhado com todos os colaboradores. A prioridade não é a simples produção massificada, mas a produção em que os conhecimentos são aplicados para melhorar o desempenho.
1.5 Avaliação da produtividade
	O conceito mais tradicional de produtividade é a que a considera como a relação entre o valor do produto e/ou serviço produzido e o custo dos insumos para produzi-los, assim produtividade depende essencialmente do output, ou seja, o numerador da fração e do input isto é, o denominador.
	O valor obtido na venda dos produtos ou serviços dependem do mercado e, muitas vezes, as empresas não tem controle sobre esse fator, por outro lado existem os insumos que é um elemento que as empresas podem e devem controlar. A pressão exercida pelo mercado com objetivo de baixar os preços, força também a baixa proporcional dos custos do insumo, levando a uma verdadeira guerra pela produtividade. Podemos afirmar que todas as técnicas antigas, modismos ou não, atualmente divulgadas por meios de seminários, cursos ou palestras e etc. visam em sua essência o aumento da produtividade, seja em âmbito pessoal, departamental, empresarial ou macroeconômico.
	Vários são os fatores que determinam a produtividade de uma empresa, como por exemplo:
Relação capital-trabalho: indica o nível de investimento em máquinas, equipamentos e instalações em relação à mão-de-obra empregada. É sabido que à medida que um parque industrial envelhece perde produtividade.
A escassez de alguns recursos: como a energia elétrica, tem gerado problemas como o aumento de custos que geram grandes impactos nos processos industriais que utilizam a eletrólise.
Mudanças na mão-de-obra: decorrentes de mudanças no processo produtivo em que o pessoal com maior grau de instrução faz-se necessário.
Inovação e tecnologia: são os grandes responsáveis pelo aumento da produtividade nos últimos anos. Assim investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) dão indicativos das perspectivas de aumento da produtividade a médio e longo prazo.
Restrições legais: têm imposto limitações a certas empresas, forçando-as a implantar equipamentos de proteção ambiental com impactos na produtividade.
Fatores gerenciais: relacionados com a capacidade dos administradores de se empenharem em programas de melhoria de produtividade em suas empresas.
Qualidade de vida: reflete a cultura do ambiente onde a empresa se situa. Muitas organizações se preocupam em melhorar a qualidade de vida de seus colaboradores, na certeza que o retorno em termo de produtividade é imediato.
 Figura 1.1 Impacto econômico da melhoria da produtividade e qualidade.
 Fonte: Baseado em EVANS, James R. Production/operations management: quality, performance andvalue. 	 5th ed. Mineapolis: West Pub., 1997.
1.5.1 Sistemas de Produção
	A fim de melhor explicar o que é produtividade, antes se faz necessário explorar alguns outros conceitos subjacentes, que são muitas vezes erroneamente confundidos:
Sistema: é um conjunto de elementos inter-relacionados com um objetivo comum.
A figura 1.2 apresenta uma representação clássica de sistema;
Figura 1.2
Os input: são os insumos, ou seja, o conjunto de todos os recursos necessários no processo de produção, tais como instalações, capital, mão-de-obra, tecnologia, energia elétrica, informações e outros.
Sistemas de produção: são aqueles que têm por objetivo a fabricação de bens manufaturados, a prestação de serviços, ou o fornecimento de informações.
Eficácia: é a medida de quão próximo se chegou dos objetivos previamente estabelecidos. 
Eficiência: é a relação entre o que se obteve (output) e o que se consumiu em sua produção (input) medidos na mesma unidade.
Exemplo:
	Qual a eficiência de um transformador elétrico que no processo de redução de tensão 11.000 volts para 110 volts recebe a energia de 850 kWh e envia 830 kWh?
Solução:
 ou 
Desempenho (performance): grau na qual um sistema, físico ou econômico atinge seus objetivos. Assim, o conceito é muitas vezes associado à eficiência de sistemas físicos e à eficácia de sistemas econômicos.
Produtos/ serviços: o resultado dos sistemas produtivos, podendo ser um bem manufaturado, um serviço ou uma informação.
Insumos: denominação mais usual entre economistas e administradores de empresas para representar todos os recursos usados na produção, quer sejam diretos, isto é, incorporados ao produto final, ou indiretos, como máquinas, instalações, energia elétrica, tecnologia, entre outros.
1.5.2 Produtividade
	O termo produtividade é hoje exaustivamente usado, não só nas publicações especializadas como também no dia-a-dia da empresa, e foi utilizado pela primeira vez de maneira formal em um artigo do economista Frances Quesnay em 1766. Entretanto, somente no começo do século XX o termo assumiu o significado da relação entre o produzido (output) e os recursos empregados para produzi-lo (input).
Em 1950. A Comunidade Econômica Européia apresentou uma definição formal de produtividade como sendo "o quociente obtido pela divisão do produzido por um dos fatores de produção". Dessa forma, pode-se falar da produtividade do capital, das matérias-primas, da mão-de-obra entre outros.
	Dependendo de quem a esteja definindo, se um economista, contador, gerente, político, líder sindical, engenheiro de produção etc., podemos ter diferentes definições para a palavra produtividade. Entretanto, uma análise cuidadosa nos leva a duas definições básicas:
Produtividade parcial – a relação entre o produzido, medido de alguma forma, e o consumo de um dos insumos utilizados. Assim a produtividade da mão-de-obra é uma medida de produtividade parcial. O mesmo é válido para a produtividade do capital.
Exemplo:
	Determinar a produtividade parcial da mão-de-obra de uma empresa que faturou $ 70 milhões em um ano fiscal no qual os 350 colaboradores trabalham em média 170 h/m.
Solução:
Mão-de-obra (input) = 350 homens * 170 h/m * 12 m/a
Input = 714.000 homens *h/a
Output = $ 70.000.000,00 / a
Produtividade total: a relação entre o output total e a soma de todo o
Fatores de input. Assim, reflete o impacto conjunto de todos os fatores de input na produção do output.
Exemplo:
Determinar a produtividade total da empresa a do exemplo anterior. Sabendo-se que incorreu em custos de $ 66 milhões, referente a todo os insumos utilizados. 
Solução
Input = $ 66.000.000,00/ano 
Output = 1.400.000t/ano 
Produtividade = 1.400.000 = 0.021t/$ 
 66.000.000 
Ou produziu 21 kg com o gasto de $ 1,00.
1.5.3 Administração da Produtividade
	O estudo sistemático da produtividade já faz parte do currículo de vários cursos, como administração, economia e engenharia. Nas empresas, é comum encontrarmos programas de melhoria da produtividade em andamento. Avaliar a produtividade e compará-la com a de outras empresas, concorrentes ou não, torno-se ação corriqueira entre os gerentes preocupados com o futuro, não só da empresa, mas como de si mesmos.
	A qualquer instante uma empresa envolvida em um programa de melhoria da produtividade estará em um dos quatro estágios ou fases: medida, avaliação, planejamento e melhorias.
	Essas fases, como se vê na Figura 1.3, caracterizam o ciclo da produtividade.
	 Figura 1.3 Ciclo da produtividade.
	Inicialmente, devemos medir a produtividade pela definição de métodos adequados, utilizando dados já existentes ou coletando novos. Uma vez medida, pode ser comparada com índices equivalentes de outras empresas. Essa metodologia está se tornando comum graças aos processos de benchmarking. A partir dos níveis identificados, das comparações realizadas, podemos planejar níveis a serem atingidos, tanto a curto quanto em longo prazo. Feito o planejamento com a fixação de objetivos, resta passarmos à ação, introduzindo as melhorias propostas, fazendo as verificações necessárias, bem como as novas medidas e assim sucessivamente.
	Administração da produtividade corresponde ao processo formal de gestão, envolvendo todos os níveis de gerência e colaboradores. A fim de reduzir os custos de manufatura, distribuição e venda de um produto ou serviço por meio da integração de todas as fases do ciclo da produtividade As quatro fases que formam o ciclo da produtividade são: medida, avaliação, planejamento e melhoria.
Medida da produtividade no âmbito nacional
	A medida da produtividade nacional é responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que periodicamente disponibiliza os indicadores. Os mais usuais são o produto nacional bruto (PNB). O produto interno bruto (PIB) e o PIB dividido pela população (PIB per capita). Os órgãos de classe também divulgam seus indicadores, como o produto interno industrial, o produto interno agrícola e assim por diante.
	Em âmbito nacional, entretanto, um indicador de produtividade se destaca, que é o Índice de produtividade da mão-de-obra. Sua importância se justifica por ser mais fácil de medir, por existirem mais dados disponíveis, por ser o grande fator de custos na maioria dos produtos e por ter efeitos muito mais profundos na economia de um país. Além disso, historicamente, o desenvolvimento tecnológico está associado mais ao deslocamento de mão-de-obra, pelo aumento da produtividade, do que ao deslocamento de outros fatores de produção.
1.5.5 Medida da produtividade da organização
	A forma de medir ou avaliar a produtividade numa organização tem sido objeto de estudos entre muitos pesquisadores, não havendo, entretanto, consenso entre eles. Assim, várias formas de avaliação da produtividade têm sido utilizadas, cada uma com suas vantagens e desvantagens e seus respectivo defensores. No entanto são unânimes no que se refere aos benefícios decorrentes do aumento da produtividade, entre os quais podemos citar o aumento no lucro, maiores salários, menores preço e impacto positivo no nível de vida da sociedade.
	Economistas, engenheiro, administradores e contadores usam diferentes formas de medir a produtividade organizacional; entretanto, a forma mais aceita utiliza indicadores que permitem avaliar a variações ao longo do tempo, de uma grandeza não suscetível de medida direta.
	A produtividade na empresa pode ser avaliada pelos seguintes indicadores:
• Produtividade total (PT): à relação entre a medida do output gerado entre dois instantes i e j, a preços do instante inicial e a medida do input consumido entre os dois instantes i e j a preços do instante inicial.
	Note, contudo, que os preços devem ter a mesma base de referência. 	Podendo ser tanto o instante i como j (ou qualquer outro).
	A produtividade é, pois uma a avaliação efetuada entre dois instantes no tempo; assim faz sentido dizermos a produtividade no dia,no mês, no ano. Conseqüentemente, a variação da produtividade é avaliada entre dois períodos, consecutiva ou não.
Produtividade parcial do trabalho (PP) ou da mão-de-obra: é a relação entre o output total no período, a preços constantes, e o input de mão-de-obra no mesmo período, a preços constantes.
Produtividade parcial do capital (PP): a relação entre o output total no período, a preços constantes, e o input de capital no mesmo período, a uma taxa de retorno constante.
Produtividade parcial do material (CPP): a relação entre o output total no período, a preços constantes, e o input dos materiais intermediários comprados no período, a preços constantes.
Dessa forma, podemos definir a produtividade parcial em relação a qualquer insumo.
Conclusão
	Desde os mais primórdios tempos a função produção tem estado presente na vida do homem. Entretanto, a atividade produtiva como meio de subsistência e de forma organizada surge com o artesanato e, posteriormente evolui para as fábricas, logo após o advento da revolução industrial.
	A procura incessante do aumento da produtividade passa a ser o foco de tudo.
Termos Chaves
	Just-in-time
	Comakership
	Células de produção
	Insumos
	Imput
	Output
	Revolução industrial
REFERÊNCIAS
MARTINS, Petrônio Garcia e PIERRO, Fernando Laureni. Administração da produção.
ARAUJO, Marco Antônio de. Administração de produção e operações.
Fonte: http://books.google.com.br
DAVIS Mark, CHASE Richard B.,AQUILANO Nicholas J. Fundamentos da administração da produção.
Fonte: http://books.google.com.br
Plan1
	e =	output
	input
Plan1
	e =	830	kWh	=	0,98 ou 98%
	850	kWh
Plan1
	Produtividade =	$70,000,000.00	=	$98.04	/homen*hora	16
	* 714,000
Plan1
	(PT)ij =	Oij
	Iij
Plan1
	Produtividade =	medida do output
	medida do input

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