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Gênero Clostridium spp. Prof. Fábio B. Schein Gênero Clostridium spp. • Bastonetes Gram positivos. • Formadores de esporos. • Móveis (excessão • C. perfringens). • Anaeróbicos obrigatórios. • Medem 0,3-2,0 µm de diâmetro e 1,5-20 µm de comprimento. Gênero Clostridium spp. • Temperatura ótima entre 10º C e 65º C. • Catalase negativos. • Produzem potentes exotoxinas. • Presentes no solo e trato gastrintestinal dos animais e do homem. • Há 203 espécies e cinco subespécies. • Fonte: www.bacterio.cict.fr/c/clostridium.html, 2014. Gênero Clostridium spp. • Crescimento em 24 a 48 horas. • Colônias com contornos irregulares; • Podem espalhar-se sobre o ágar sem formar • colônia; • Maioria hemolítico; • Redutor de O2. • Odor pútrico. Classificação segundo o mecanismo produtor de doença: Neurotóxicos: • C. tetani. • C. botulinum Enterotoxêmicos: • C. perfringens tipos A a E Histotóxicos: • C. chauvoei • C. septicum • C. novyi tipo A e B • C. perfringens tipo A • C. sordelli • C. haemolyticum Gênero Clostridium spp. EXOTOXINAS Intoxicação: • Ingestão toxina pré formada, • O agente não está presente no animal. • Ex: C. botulinum. Gênero Clostridium spp. EXOTOXINAS Toxinfecção: Bactéria presente no local da infecção, produzindo a toxina (pronta ou pré-formada) • C. chauvoei, C. septicum, C. novyi, • C. tetani, C, haemolyticum, C. • sordelli, C. perfringens Formas de infecção Endógena: • Bactéria presente já no organismo na forma esporulada (latência); • Fica esperando hipóxia ou anóxia tecidual (anaeróbios). • Ex: C. novyi tipo B e C. haemolyticum, C. chauvoei Formas de infecção • Exógena: • Bactéria vem do meios externo por • alguma ferida;. • Ex: C. tetani Patogenia da forma exógena •Ingestão do esporo com alimento -- absorção no estômago -- corrente circulatória -- diversos tecidos -- “latência” - redução na tensão de O2 no tecido -- fase vegetativa -- produção de texinas -- lesão tecidual = DOENÇA. Diagnóstico laboratorial Material refrigerado: • Fragmentos de músculos (gangrenas • gasosas); • Conteúdo intestinal (íleo): enterotoxemias; • Fígado: hepatites e hemoglobinúria; • Sangue: botulismo (não se isola a bactéria). OBS.: Preferencialmente usar meio de transporte para anaeróbios. Diagnóstico laboratorial • Inoculação em camundongos. • Identificação da toxina: Inocula-se o Ac específico + a toxina a ser identificada.
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