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Resumo AV1 IED

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DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
Direito Público: É o ramo do Direito em que uma das partes é o Estado. Rege-se sobre o princípio de autoridade do Estado sob o indivíduo. Quando o direito é voltado para o interesse coletivo.
Direito Privado: É o ramo do Direito em que as duas partes são particulares. Rege-se sobre o princípio de igualdade entre as partes. (patrimoniais ou extrepatrimoniais).
 
 FONTES DO DIREITO.
Fontes materiais: “ São as fontes de Produção”(Material). A própria sociedade, desta sociedade nascem fatos que posteriormente vão virar normas.
* ESTADO
Ex: Pegamos agua e barro, misturamos, e levamos ao forno pra que seja feito o tijolo.
Fontes Formais: “ São as fontes do conhecimento” (Formal). O direito formal, se apresenta de várias formas, na forma de lei, de costumes, doutrina, jurisprudência. São as formas de como você conhece o direito.
IMEDIATAS - São aquelas em que nós conhecemos diretamente (Lei e Costume).
MEDIATAS – São as fontes indiretas, quando não tem lei, consultamos doutrinas e a jurisprudência.
 
 ELEMENTOS DE INTEGRAÇÃO DO DIREITO (ANALOGIA)
Analogia – Dado um determinado conflito para ser resolvido, o julgador não encontra previsão específica em lei, em que aquele caso possa ser enquadrado. Sendo assim, ele pode valer-se de uma outra normal, que tenha um caso semelhante, idêntico ou da controvérsia para resolver o problema.
Ex: Se no restaurante não pode entrar cão, também não pode entrar um urso.
Analogia legis: é aquela extraída da própria lei, quando a norma é colhida de outra disposição legislativa, ou de um complexo de disposições legislativa.
Analogia juris: extraída filosoficamente dos princípios gerais que disciplinam determinado instituto jurídico
 HERMENÊUTICA JURÍDICA I
Hermenêutica Jurídica - representa o estudo dos processos de interpretação das normas. 
Interpretação - é formada pelos procedimentos técnicos, de que lança mão o profissional de direito na busca do sentido e alcance das regras jurídicas 
Hermenêutica = interpretação + construção
 A interpretação é de cunho prático, aplicando tais diretrizes. A interpretação aproveita os subsídios da hermenêutica (ciência).
A hermenêutica Pode ser:
- Com base na escola de exegese:
Gramatical ou literal - É a interpretação da norma ao pé da letra.
Lógica ou Rácional - Interpretação matemática, se ultiliza de instrumentos lógicos
- Com base na escola histórica:
Histórica - O intérprete leva em consideração a ambiência histórica, em que aquela norma foi criada.
Sistemática - Analisa o artigo, mas leva em consideração todo código, olhando a influência de um artigo sobre o outro.
- Interpretação atual:
Teleológica ou finalista - Os fins justificam os meios, desde que, no sentido de que a justiça seja alcançada.
Restritiva - É quando o legislador falou mais do que devia falar.
Extensiva - O legislador falou menos do que deveria falar.
Autêntica - Quando o legislador interpreta algo dele mesmo.
 
 CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Revogação da lei – Ela pode ser por derrogação e por ab-rogação.
Derrogação – Quando revogada de forma absoluta, total.
Ab-rogação – Quando ela for revogada parcialmente.
Revogação:
Revogação expressa: a lei indica o que está sendo revogado.
Revogação tácita: a norma revogadora é implícita e a revogação resulta da incompatibilidade entre as normas. Ex: revogam-se as disposições em contrário.
Retroatividade – Por retroatividade da lei entende-se que a lei nova pode atingir situações abrangidas por leis anteriores.
Irretroatividade - Ao contrário, por irretroatividade das leis a lei nova não pode atingir situações reguladas pela lei anterior.
Direito adquirido – Aquele que já se incorporou ao patrimônio do titular.
Expectativa de Direito – Há a possibilidade de vir a ser.
Ex: Herança: Expectativa de direito.
 JURISPRUDÊNCIA
Jurisprudência - Reiteradas decisões uniformes e no mesmo sentido dos tribunais.( pensamento ).
Em sentido amplo é a coletânea de decisões proferidas pelos juízes ou tribunais sobre uma determinada matéria jurídica. Inclui jurisprudência uniforme (decisões convergentes) e jurisprudência contraditória (decisões divergentes).
Em sentido estrito é o Conjunto de decisões uniformes prolatadas pelos órgãos do Poder Judiciário sobre uma determinada questão jurídica.
Exemplos de jurisprudência transformada em lei:
Pensão alimentícia, que era devida apenas após o trânsito em julgado e hoje em dia é devida desde a citação (alimentos provisórios).
 SÚMULA
Súmula –tem origem na jurisprudência um verbete que registra a interpretação pacífica ou majoritária adotada por um Tribunal Superior a respeito de um tema específico, a partir do julgamento de diversos casos análogos, com a dupla finalidade de tornar pública a jurisprudência para a sociedade bem como de promover a uniformidade entre as decisões. ( consolidação da jurisprudência). Só obriga os membros do tribunal que a editou.
Súmula vinculante - É a Jurisprudência que, quando votada e aprovada pelo Supremo Tribunal Federal, por pelo menos 2/3 do plenário, se torna um entendimento obrigatório ao qual todos os outros tribunais e juízes, bem como a Administração Pública, Direta e Indireta, terão que seguir. Na prática, adquire força de lei, criando um vínculo jurídico e possuindo efeito erga omnes.
 
 PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE (Art. 1º e Art. 3º LINDB)
A lei, a partir do momento em que entra em vigor, é obrigatória para todos os seus destinatários, não podendo o juiz negar-se a aplicá-la ao caso sub judice. 
Entrando em vigor, a ninguém é lícito ignorar a lei.
 A doutrina, seguida pela maioria dos juristas do século passado, encontrou-o na presunção absoluta do conhecimento da lei. 
Publicada a lei, transcorrida a vacatio legis, deve ser a lei aplicada mesmo aos casos em que for argüida sua ignorância. 
Depois da publicação ou decorrida a vacatio legis, a lei torna-se obrigatória, não podendo ser alegada sua ignorância: 
Por isso, a obrigatoriedade da lei não está condicionada ao seu efetivo conhecimento, pois a lei é aplicável a todos, desde que publicada, independentemente de seu conhecimento. 
 Princípio do Domicílio, da Nacionalidade e da Territorialidade.
Em virtude da soberania estatal a norma aplica-se no espaço delimitado pelas fronteiras do Estado. Ela tem, portanto, uma vigência espacial limitada só obrigando no espaço nacional, isto é, no seu território, nas águas e na sua atmosfera.
Toda lei, em princípio, tem seu campo de aplicação limitado no espaço pelas fronteiras do Estado que a promulgou, ou seja , Territorialidade da lei.( águas e a atmosfera territoriais)
Não é aplicado de modo absoluto, justamente porque se os seres humanos se relacionam com pessoas de outros Estados
Ex:herança de pessoas de outras Estados 
È possível em algumas hipóteses à aplicação de normas estrangeiras, admitindo então o sistema da extraterritorialidade, para tornar mais fáceis as relações internacionais.
Se no interior do Estado de tipo federativo ocorrer conflito de leis federais e estaduais, resolve-se pela preeminência da lei federal, desde que o legislador federal não tenha excedido a esfera de competência que lhe for traçada pela Constituição Federal.
Os casos e circunstâncias em que as leis de um Estado são aplicáveis no território de outro constituem o objeto do Direito Internacional. As normas a serem aplicadas em tais casos são fixadas pela lei nacional ou por tratados internacionais.
Conforme Francisco Amaral, Direito Civil Introdução, ed. Renovar, RJ, 2000, p. 102, os critériosque determinam a vigência territorial ou extraterritorial de certa norma são os seguintes:
a) "aplica-se a lei do domicílio da pessoa nas questões sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família (art. 7º LINDB);
b) Aplica-se a lei do lugar da situação dos imóveis para qualificá-los e reger as relações que lhe forem pertinentes (art. 8º LINDB);
c) Aplica-se a lei do lugar de constituição à qualificação e disciplina das obrigações, sendo que a obrigação resultante de contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o proponente (art. 9º LINDB);
d) Aplica-se a lei do domicílio do defunto ou desaparecido à sucessão por morte ou ausência. 
e) Quanto à capacidade para suceder, aplica-se a lei do domicílio do herdeiro ou legatário. Todavia, no caso de a sucessão incidir sobre bens de estrangeiros situado no Brasil, aplicar-se-á a lei brasileira em favor do cônjuge brasileiro e dos filhos do casal, sempre que não lhes for mais favorável à lei do domicílio do falecido (art. 10 da LINDB)"
 
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