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REVISÃO CIVIL II

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REVISÃO CIVIL II
CASOS CONCRETOS
 DIREITO CIVIL
SEMANA 1
Descrição
Caso Concreto 1
Da leitura do material didático, autor Flávio Tartuce, p. 03-39, responda:
a) É correto afirmar que as normas de Direito Obrigacional são hoje as que mais se
aplicam com frequência? Explique sua resposta.
Entende-se que sim, pois, conforme friza o autor a partir da citação de Fernando Noronha (p. 04) é possível conceber a hipótese de uma pessoa viver uma vida inteira sem necessidade de conhecer o Direito das Sucessões, ou a maior parte do Direito de Família (casamento, regimes de bens), ou até as partes mais significativas do Direito das Coisas. Mas não é possível viver à margem daquelas atividades do dia-a-dia regidas pelo
Direito das Obrigações.
b) Os princípios da eticidade e da socialidade se aplicam ao direito obrigacional? Ao
responder, explique os princípios.
O princípio da eticidade impõe a boa-fé objetiva e a propriedade às relações jurídicas. O princípio da socialidade a observação a boa-fé. Portanto, princípios plenamente aplicáveis às relações obrigacionais, ainda mais quando se considera a obrigação como um processo (?processo de colaboração contínua e efetiva entre as partes) (p. 05 -06).
c) Há diferença entre obrigação, dever, responsabilidade, ônus e estado de sujeição?
Explique sua resposta e dê um exemplo de cada situação.
O dever jurídico é um direito objetivo, impondo-se a todos, como o dever de não danificar o patrimônio alheio.
 Obrigação é uma relação jurídica de caráter patrimonial e transitória entre credor e devedor que possui por objeto o cumprimento de uma prestação como aquela que decorre de um contrato de compra e venda. 
 O ônus se caracteriza pela necessidade de se observar um determinado comportamento para obtenção de uma vantagem em proveito próprio, como levar a registro no Cartório de Títulos e Documentos um contrato para gerar efeitos em face de terceiros. 
O estado de sujeição se caracteriza quando a pessoa é obrigada a se sujeitar a uma determinada situação como é o caso dos impedimentos matrimoniais. Trata-se de poder jurídico do titular do direito, não havendo correspondência a qualquer outro dever. 
A responsabilidade é a consequência patrimonial do descumprimento de uma obrigação, portanto, trata-se de dever derivado, como o caso das indenizações. (p. 15-20)
Caso Concreto 2
Identifique as fontes das seguintes obrigações:
1. Obrigação alimentar decorrente de parentesco. Obrigação Legal -Lei
2. Obrigação de indenizar uma pessoa que foi atropelada. Ato Ilícito - Lei
3. Pagar uma recompensa. Ato Unilateral/ Declaração Unilateral de Vontade
4. Pagar o café comprado na cantina durante o intervalo. Contrato
5. Pagar uma nota promissória. Contrato
Questão Objetiva
Assinale a alternativa correta:
a) A obrigação se refere a um dever de realizar uma prestação, portanto, é dever jurídico
derivado, decorrente, por exemplo, de um contrato de compra e venda.
b) A responsabilidade é a consequência patrimonial do descumprimento de uma obrigação, tratando-se, portanto, de dever jurídico originário, como é o caso do dever de
indenizar.
c) A servidão é uma espécie de obrigação ?propter rem? uma vez que limita a fruição e a disposição da propriedade.
d) A obrigação de pagar o condomínio é considerada um ônus real.
e) O vínculo jurídico é considerado o elemento abstrato ou imaterial das obrigações uma
vez que é o liame que une o sujeito ativo ao sujeito passivo, conferindo ao primeiro o
direito de exigir do segundo uma determinada prestação.
Letra E é a correta. Letra A - a obrigação é um dever jurídico originário. Letra B - a
responsabilidade é um dever jurídico derivado. Letra C - a servidão é considerada
uma obrigação com ônus real. Letra D - a obrigação é pagar o condomínio é “propter
rem”.
SEMANA 2
Descrição
Caso Concreto
Miguel Ângelo, cantor de música sertaneja universitária, firmou um contrato pelo qual
tem o direito de receber de Vitor Mariano, seu empresário, um carro, no valor de
R$115.000,00 (cento e quinze mil reais) ou a quantia correspondente em espécie. Ocorre que a carreta que levava o carro foi roubada quando trafegava na rodovia Pres. Dutra em direção ao Rio de Janeiro, proveniente de São Paulo, uma semana antes do cumprimento da obrigação. Pergunta-se:
a)Quanto ao objeto, à liquidez e modo de execução, qual a classificação da obrigação
firmada entre Miguel e Vitor?
Objeto imediato: obrigação de dar coisa certa
objeto mediato: um carro, no valor de R$ 115.000,00 ou o equivalente em dinheiro; quanto à liquidez: liquida;
quanto ao modo de execução: execução diferida
b) Quais os efeitos jurídicos do triste incidente ocorrido na estrada?
Oco rre que Vi cto r Ma ri ano de ve rá p res ta r a ob ri gação subsi s ten te , ou se ja , a quan tia co rrespo nden te e m
espé ci e , con fo rme p res cre ve o a rt 253.
Art . 253. Se u ma das duas pres taçõe s não pu de r ser obj et o de ob ri ga ção o u se t or na da inexe quí ve l, s ubs is ti rá o dé bi to
qua n to à out ra.
Oco rre que Vi cto r Ma ri ano de ve rá p res ta r a ob ri gação subsi s ten te , ou se ja , a quan tia co rrespo nden te e m
espé ci e , con fo rme p res cre ve o a rt 253.
Art . 253. Se u ma das duas pres taçõe s não pu de r ser obj et o de ob ri ga ção o u se t or na da inexe quí ve l, s ubs is ti rá o dé bi to
qua n to à out ra.
Ocorre que Victor Mariano deverá prestar obrigação subsistente, ou seja, a quantia correspondente em espécie, conforme prescreve o artigo 253 do código civil.
Oco rre que Vi cto r Ma ri ano de ve rá p res ta r a ob ri gação subsi s ten te , ou se ja , a quan tia co rrespo nden te e m
espé ci e , con fo rme p res cre ve o a rt 253.
Art . 253. Se u ma das duas pres taçõe s não pu de r ser obj et o de ob ri ga ção o u se t or na da inexe quí ve l, s ubs is ti rá o dé bi to
qua n to à out ra.
Oco rre que Vi cto r Ma ri ano de ve rá p res ta r a ob ri gação subsi s ten te , ou se ja , a quan tia co rrespo nden te e m
espé ci e , con fo rme p res cre ve o a rt 253.
Art . 253. Se u ma das duas pres taçõe s não pu de r ser obj et o de ob ri ga ção o u se t or na da inexe quí ve l, s ubs is ti rá o dé bi to
qua n to à out ra.
Questão Objetiva
A obrigação natural é judicialmente
inexigível, mas se for paga, não comporta repetição.
b) exigível, exceto se o devedor for incapaz.
c) exigível e só comporta repetição se for paga por erro.
d) exigível e em nenhuma hipótese comporta repetição.
e) inexigível e se for paga comporta repetição, independentemente de comprovação de
erro no pagamento.
Título
SEMANA 3
Descrição
Caso Concreto
Ana Maria, produtora rural do oeste de São Paulo, firmou com Pedro Augusto a
obrigação de entregar dez sacas de café Catauí, tipo exportação que estavam armazenadas em seu galpão ao final do mês de abril. Para tanto, Pedro adiantou a quantia de R$7.000,00 (sete mil reais). Ocorre que antes do termo fixado, uma chuva torrencial destruiu o galpão com as sacas destinadas ao credor. Sem saber o que fazer, Pedro que é novo no ramo do comércio de café, procura você, seu (sua) sobrinho(a), estudante de Direito da Estácio de Sá e pergunta:
a) Que tipo de negócio jurídico fizera com Ana Maria?
Aqui trata-se de uma obrigação de dar coisa certa pois está identificada na quantidade, qualidade e
espécie.
Obrigação de dar a coisa certa, pois será indicada na quantidade, qualidade e espécie.
Aqui trata-se de uma obrigação de dar coisa certa pois está identificada na quantidade, qualidade e
espécie.
Aqui trata-se de uma obrigação de dar coisa certa pois está identificada na quantidade, qualidade e
espécie.
b) Nesse caso, existe alguma maneira de ele reaver o prejuízo sofrido? Qual a base
jurídica disso?
Pode reaver de acordocom o Princípio “Res Perit Domino”, ou seja, a coisa pertence ao seu dono
antes da tradição e em caso da coisa se perder, o dono da coisa deverá suportar os prejuízos.
Conforme o art. 237 do Código Civil.
Por reaver de acordo com o Principio “res perit domino”, ou seja, a coisa pertence ao seu dono antes da tradição e em caso da coisa se perder, o dono da coisa deverá suportar os prejuízos. Conforme o artigo 237 do código civil.
Questão Objetiva
Na obrigação de dar coisa certa,
a) se, antes da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este responderá pelo
equivalente mais perdas e danos. – Artigo 234, misturou as definições
b) até a ocorrência da tradição, a coisa pertence ao devedor, com seus melhoramentos,
pelos quais poderá exigir aumento no preço.
c) os acessórios não estão abrangidos por ela, salvo se o contrário resultar do título ou
das circunstâncias do caso.- Artigo 233, ABRANGE
d) se esta se deteriorar, ao credor não é dado recebê- la no estado em que se encontra,
com abatimento do preço.- Artigo 235 e 236
e) se, depois da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este responderá pelo
equivalente mais perdas e danos.
Título
SEMANA 4
Descrição
Caso Concreto
Pedro compromete-se com a confecção Radial, em razão de um contrato de publicidade,
a só aparecer em público utilizando as roupas pela empresa fornecidas. O contrato foi
firmado pelo período de um ano e com remuneração mensal fixada em R$ 5.000,00
(cinco mil reais). Com relação à cláusula proibitiva contida no contrato, identifique:
a. Accipiens e Solvens; Objeto Imediato e Objeto Mediato.
A - ACCIPIENS – CONFECÇÃO RADIAL
SOLVENS – PEDRO
OBJETO IMEDIATO – OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER
OBJETO MEDIATO – NÃO APARECER EM PÚBLICO UTILIZANDO ROUPAS DE OUTRAS
MARCAS
b. Imagine que no primeiro dia de vigência do contrato a empresa Radial não
encaminhou as roupas a Pedro que, necessitando ir à farmácia, aparece em público com
roupa não pertencente à empresa contratante. Pedro foi fotografado por importante revista de moda. Pode, nesse caso, a empresa contratante resolver o contrato alegando
inadimplemento e ainda pedir perdas e danos? Justifique sua resposta.
Não, pois segundo o principio res perit domino o perecimento da coisa cabe ao devedor que nesse caso é a confecção radial, pois não encaminhou a roupa para Pedro, logo pode se resolver a obrigação para ambas as partes, mas não há que se falar em perdas e danos.
Questão Objetiva
(TCM-BA) Na obrigação de dar coisa incerta,
a) o devedor sempre poderá dar a coisa pior.
b) a escolha pertence conjuntamente ao credor e ao devedor, se o contrário não resultar
do título da obrigação.
c) o devedor será sempre obrigado a prestar a melhor.
d) a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação.
e) o devedor, antes da escolha, não poderá alegar perda ou deterioração da coisa, salvo
na ocorrência de caso fortuito ou força maior.
tlo
SEMANA 5
Descrição
Caso Concreto
Na legislação brasileira não há previsão sobre a distinção das obrigações de meio e de
resultado e na doutrina há muita controvérsia sobre a questão, principalmente no que diz
respeito ao ônus da prova para comprovação da responsabilidade. Diante desse contexto, é de extrema importância avaliar o atual posicionamento jurisprudencial frente ao tema.O CDC tem previsão expressa acerca da responsabilidade do profissional liberal, no parágrafo 4º do artigo 14, com a seguinte redação: "A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa". Ou seja, a responsabilidade é subjetiva, depende da prova da culpa do profissional. A maioria das atividades exercidas por profissionais liberais no Brasil são consideradas como obrigações de meio, ou seja, não há uma garantia do resultado a ser alcançado. Contudo, caso o consumidor não fique satisfeito com o trabalho realizado, caberá a este comprovar a culpa do profissional. Assim, o médico, por exemplo, não tem como prometer o sucesso de um tratamento para uma doença de seu paciente, assim como o advogado que atua no processo não tem o dever de garantir o resultado da demanda ao seu cliente. Faça uma pesquisa junto aos Tribunais Superiores e veja qual tem sido a tendência das decisões a esse respeito.
Os Tribun ais Superiores, em especial o Superior Tribunal de Justiça, têm fir mado jurisprudência
no sentido de que as obrigações referentes aos advogados e médicos são obrigações de meio de u ma
forma geral, entretanto quanto aos médicos e dentistas, cujo o teor for de cunho estético, estas tê m
sido consideradas como obrigações de resultado, entretanto quando for cunho reparador e es tético,
ou seja, mistas, a responsabilidade será fracionada, cabendo à parte que for considerada como
reparadora, será meio, quanto à parte que for estética, será de resultado.
Os Tribun ais Superiores, em especial o Superior Tribunal de Justiça, têm fir mado jurisprudência
no sentido de que as obrigações referentes aos advogados e médicos são obrigações de meio de u ma
forma geral, entretanto quanto aos médicos e dentistas, cujo o teor for de cunho estético, estas tê m
sido consideradas como obrigações de resultado, entretanto quando for cunho reparador e es tético,
ou seja, mistas, a responsabilidade será fracionada, cabendo à parte que for considerada como
reparadora, será meio, quanto à parte que for estética, será de resultado.
Os Tribunais superiores, em especial o STF, têm firmado jurisprudência no sentido de que as obrigações referentes aos advogados e médicos são obrigações de uma forma geral, entretanto quanto aos médicos e dentistas, cujo teor for de cunho estético, estas tem sido consideradas como obrigações de resultado, entretanto se for de cunho reparador e estético, ou seja, mistas, a responsabilidade será fracionada, cabendo a parte que for considerada como reparadora, será meio, quanto à parte que for estética, será de resultado.
Os Tribun ais Superiores, em especial o Superior Tribunal de Justiça, têm fir mado jurisprudência
no sentido de que as obrigações referentes aos advogados e médicos são obrigações de meio de u ma
forma geral, entretanto quanto aos médicos e dentistas, cujo o teor for de cunho estético, estas tê m
sido consideradas como obrigações de resultado, entretanto quando for cunho reparador e es tético,
ou seja, mistas, a responsabilidade será fracionada, cabendo à parte que for considerada como
reparadora, será meio, quanto à parte que for estética, será de resultado.
Questão Objetiva
Nas obrigações alternativas, é correto afirmar-se que (TJSC/2002):
a) a escolha cabe sempre ao credor;
b) podem as partes convencionar que a escolha caiba ao credor;
c) inexequíveis ambas as obrigações, o credor poderá reclamar o valor de ambas;
d) tornadas impossíveis as prestações, ainda que inexistente culpa do credor, a obrigação de cumpri-las não se extingue;
e) em se tratando de prestações anuais, a opção, uma vez feita, é obrigatória para todas as prestações.
Título
SEMANA 6
Descrição
Caso Concreto
Antônio, Bernardo e Carlos vendem a Diego o quadro "X" de Rafael, que deverá ser
entregue dentro de 6 meses. Foi estipulado que, em caso de inadimplemento da
obrigação, deveria ser paga multa de R$ 90.000,00. Por ocasião do adimplemento da
obrigação, Bernardo verificou que o quadro fora destruído juntamente com alguns objetos antigos, por descuido de Antônio. Diego ingressou em juízo, para pleitear seus direitos, em face de Antônio, Bernardo e Carlos para receber a multa de R$ 90.000,00. Os amigos devedores rebelaram-se contra isso e procuraram um excelente advogado, que fizera seu curso de Direito na Universidade Estácio de Sá.
Pergunta-se: Qual a defesa apresentada por este advogado?
Se a obrigação é indivisível em razão da natureza de sua prestação, que é indivisível por motivo material, legal, convencional ou judicial, enquanto perdurar a indivisibilidade, não desaparecendo a causa que lhedeu origem, subsistirá tal relação obrigacional. Desse modo, desaparecido o motivo da indivisibilidade não mais sobreviverá a obrigação. Assim, p. ex., à indivisibilidade contratual pode cessar se a mesma vontade que a instituiu a destruir.
A defesa se dará com base nisso, em que o culpado deverá arcar com as perdas e danos e com o valor do objeto da prestação. É errôneo dizer que, aqueles que não tivessem culpa também arcassem com o valor do bem, até porque depois que o bem se transforma em perdas e danos, os codevedores deixam de ser devedor do todo para ser da sua quota-parte. O que os ligavam como se fosse uma “solidariedade”, se dava pelo fato de ser o objeto um bem indivisível, não estando este mais na relação, torna-se uma obrigação divisível. Então, cada qual
responde por seus atos
Questão Objetiva
Sobre as obrigações solidárias é correto afirmar:
a) A solidariedade pode ser presumida em se tratando de obrigação derivada de ato
ilícito.
b) Havendo a morte de um dos devedores solidários, cada um de seus herdeiros está
obrigado a pagar a cota que corresponder ao seu quinhão hereditário, a menos que seja
indivisível a obrigação.
c) O conteúdo da obrigação solidária deve ser exatamente o mesmo para todos os
devedores.
d) O pagamento feito pelo devedor a um dos credores solidários não extingue
inteiramente a dívida, pois aqueles que não receberam o seu crédito poderão demandar o
devedor comum para receber a sua quota parte, segundo o princípio de que “quem paga
mal, paga duas vezes”.
SEMANA 7
Descrição
Caso Concreto 1
A Universidade quando financia o curso de um estudante, geralmente exige um fiador ou um avalista (art. 897), de modo que se o devedor não pagar a dívida no vencimento, o credor irá processar o devedor, o fiador ou o avalista.
a) Como pode ser classificada esse tipo de obrigação assumida?
Classifica-se em solidariedade passiva pois há pluralidade de devedores.
b) Quais as consequências legais desse tipo de obrigação assumida?
O credor pode exigir de qualquer um dos devedores a dívida por inteiro.
c) Como deve proceder o credor em caso de ter que recorrer à justiça para ressarcir-se de um prejuízo por dívida de obrigação solidária passiva?
O credor poderá acionar qualquer um dos devedores
Questões Objetivas
1. Assinale a alternativa correta:
a) A obrigação solidária não se presume, resulta da lei ou da vontade das partes.
b) Quando a cominação decorrer de cláusula penal, o seu valor poderá exceder o da
obrigação principal.
c) Credor que propõe ação contra um dos devedores solidários fica impedido de fazê-lo
contra os outros.
d) Todas as alternativas estão incorretas.
2. As obrigações solidárias passivas caracterizam-se por:
a) Sua indivisibilidade;
b) Serem exigíveis total ou parcialmente de qualquer dos devedores;
c) Serem exigíveis totalmente, apenas, de um dos devedores;
d) Sua indivisibilidade e possibilidade de exigência conjunta ou individualmente, total ou parcialmente, de qualquer dos devedores.
Título
SEMANA 8
Descrição
Caso Concreto
Em palestra proferida para a comunidade jurídica gaúcha, o professor Flávio Tartuce
afirmou: “A cessão de crédito pode ser conceituada como um negócio jurídico bilateral
ou sinalagmático, gratuito ou oneroso, pelo qual o credor, sujeito ativo de uma obrigação, transfere a outrem, no todo ou em parte, a sua posição na relação obrigacional.” No entanto, o emérito professor alertou os presentes a respeito de algumas impossibilidades de cessão de crédito. Forneça, pelo menos, três dessas impossibilidades:
Não é possível ceder os créditos, de acordo com vedação legal, em casos de obrigação de alimentos(1707 cc ), nos casos envolvendo os direitos da personalidade (Art 11 cc) ecréditos já penhorados. Previsão no instrumento da obrigação. A cláusula proibitiva não pode ser oposta ao terceiro cessionário de boa fé se não constar do instrumento da obrigação. Não podem ser cedidos créditos atinentes aos vencimentos de funcionários ou os créditos de salários.
Questão Objetiva
Estará o devedor livre da obrigação quando:
a) houver sido notificado de mais de uma cessão e pagar ao cessionário que lhe apresenta, com o título de cessão, o da obrigação cedida.
b) não tiver sido notificado da cessão e pagar ao credor primitivo.
c) o crédito constar de escritura pública, hipótese em que prevalecerá a prioridade da
notificação.
d) em todas as alternativas anteriores.o
SEMANA 9
Descrição
Caso Concreto
João deve R$ 1.000,00 a Pedro que recebe esse valor, por depósito em sua conta
bancária, após o vencimento da dívida, conforme prometera João. Acreditando haver
recebido a dívida, Pedro remeteu o título a João, dando-lhe quitação da dívida e, em
seguida, recebeu uma cobrança de seu sócio José que alega haver depositado a
importância em conta errada e por engano. O que deve fazer José para reaver seu
dinheiro?
Jos é, demons t ra nd o err o, po de recl a ma r de Joã o a res titui çã o do val or dep os i ta do e
Joao poderá propor a çã o de repetiçã o de i ndébit o em f ac e da quele que hou ver
rec ebido o pa g a men to i ndevi do
Jos é, demons t ra nd o err o, po de recl a ma r de Joã o a res titui çã o do val or dep os i ta do e
Joao poderá propor a çã o de repetiçã o de i ndébit o em f ac e da quele que hou ver
rec ebido o pa g a men to i ndevi do
José, demonstrando o erro, pode reclamar de João a restituição do valor depositado e João poderá propor ação de repetição de indébito em face daquele que houver recebido o pagamento indevido.
Questões Objetivas
1. Considerando o lugar do pagamento, não dispondo de forma expressa a convenção
entre as partes, pode-se dizer que pelo direito brasileiro:
a) A presunção é que o pagamento seja quesível, devendo o devedor ser procurado pelo
credor;
b) A presunção é que o devedor ofereça o pagamento ao credor no domicílio deste;
c) O devedor sempre pagará onde o credor indicar, podendo mudar constantemente;
d) A opção do lugar de pagamento sempre caberá somente ao devedor;
2. “A” é devedor de “B”. “C” que não tem nenhum interesse na obrigação, paga a dívida.
Assinale a alternativa correta (60º Exame de ordem /MS):
a) Se “C” pagou em nome do devedor não terá direito a receber o que pagou.
b) Se “C” pagou em seu próprio nome sub-roga-se nos direitos do credor.
c) “B” não está obrigado a dar quitação sem a anuência de “A”.
d) Se “C” pagou em seu próprio nome tem direito a se reembolsar, mas só se sub-roga
nos direitos do credor se este autorizar.
SEMANA 10
Descrição
Caso Concreto
Roberto adquire um imóvel no valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) pagável em dez parcelas iguais e mensais de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Roberto efetua o pagamento regular de nove parcelas. Em decorrência de fatores alheios à sua vontade,
torna-se inadimplente em relação à última parcela. No intuito de honrar o compromisso e liquidar o seu débito, ele oferece ao credor um veículo avaliado em R$ 50.000,00. Após avaliar o bem, o credor aceita o veículo e dá quitação da parcela vencida.
Qual a forma utilizada pelas partes para liquidação da última parcela? Fundamente sua
resposta.
A forma de pag a mento uti l izada para o pag a mento foi a daç ã o em pag a mento,
previs ta no a rti g o 356 do C C , a qua l pres c reve que o credor po de c ons enti r e m rec eber
pres taç ão divers a da que l he e devida. E s te a rtig o c ons titui exc eçã o a reg ra do a rt. 313
do C C , s eg undo a qua l o c redor não e ob ri g ado a receber pres taç ã o divers a da que l he
e devida, ai nda que ma i s val i os a .
A forma de pagamento utilizada foi a dação em pagamento, prevista no artigo 356 do cc, a qual descreve que o credor pode consentir em receber prestação diversa daquela que lhe é devida. Este artigo constitui exceção a regra do artigo 313 do cc, segundo o qualo credor não é obrigado a receber prestação diversa do que lhe é devido, ainda mais que valiosa.
Questões Objetivas
1. Em favor de quem empresta ao devedor o equivalente à dívida, solvida esta, perante o
credor, fica estabelecida (OAB PI II 2001):
a) Novação;
b) Dação;
c) Sub-rogação;
d) Compensação.
2. Marque a alternativa incorreta:
a) O pagamento com sub-rogação pressupõe pagamento, satisfação do credor originário.
b) Devem ser interpretadas de forma restrita as hipóteses de sub-rogação legal, pois são
taxativas.
c) No caso de sub-rogação legal, podem as partes convencionar diminuição de privilégios dados ao credor originário.
d) São efeitos da sub-rogação: liberatório e translativo.
JUSBRASIL
Conceitos e diferenças do Direito Real, Direito Pessoal e Obrigação "propter rem"
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4
Publicado por Fernando Augusto Melo Colussi
há 3 anos
54,4K visualizações
Provêm dos direitos patrimoniais o direito real, também conhecido como “direito das coisas”, e o direito pessoal.
O direito real representa um complexo de normas regulamentadoras das relações jurídicas correspondentes à coisas que o homem possa possuir, como um apartamento, por exemplo. Vale ressaltar que essas coisas são, de forma ordinária, tangíveis, para que se possa exercer domínio sobre as mesmas. Pode-se dizer que, de forma resumida, que o direito real é aquele que cai sobre as posses.
 
O direito pessoal responde ao Direito das Obrigações numa forma que trata das relações dos sujeitos passivos e ativos. De forma mais simplificada, o direito pessoal atua necessariamente sobre uma pessoa (caso contrário inexistiria uma relação obrigacional), o devedor (ao contrário do direito real, que atua sobre as posses), que faz a prestação monetariamente.
A melhor e mais resumida forma de conceituá-los e diferenciá-los é “falar o que o nome já diz”; que o direito real se refere à relação do homem com o objeto, e o direito pessoal se refere à relação pessoal.
É da característica do direito real que seja limitado, ou seja, não permite a criação de novas figuras contratuais que não correspondam à legislação, e é regulado de forma expressa pela norma jurídica; muito ao contrário do direito pessoal, que não possui limites e permite novas criações das já citadas figuras contratuais não correspondentes à legislação.
Quando se fala sobre o gozo do direito, acerca do direito real, naturalmente ocorre o exercício do direito pelo proprietário do que é seu, por exemplo, cabe ao dono de um carro aproveitar de seu uso. Sob a perspectiva do direito pessoal, o gozo do mesmo necessita de um intermediário (a pessoa obrigada à prestação).
No que se refere à ação a ser tomada por conta dos que se sentirem violados dentro de seu direito de alguma forma, sob a ótica do direito real, ela ocorre somente contra o sujeito passivo, enquanto no direito real, a “vítima”, por assim dizer, tomará as medidas necessárias a quem possuir o bem de forma indistinta.
Quanto ao objeto, o do direito pessoal será sempre uma prestação do devedor, enquanto o direito real se refere, como já foi dito, à propriedade, ao direito sobre um bem alheio.
Sobre os danos que o réu pode ter que arcar, o direito real segue seu objeto em qualquer lugar, característico de sua eficácia absoluta. E, interligando-se com o conceito de direito pessoal, o réu deverá pagar com uma prestação ao requerente, sem qualquer envolvimento de terceiros.
Ao se tratar de usucapião (quando um indivíduo se apropria de algo sem que haja compra do mesmo, e que, caso não haja contestação dentro de um determinado período, se torna de seu direito de apropriá-lo legalmente), por se tratar somente de “coisas”, é de sua natureza que a posse e o abandono somente podem ser aplicados ao direito real.
Percebe-se que, com o que foi dito acima, as diferenças entre o direito real e o direito pessoal são soberbas. Contudo, existem situações extraordinárias que demandam um “consenso” entre eles para que se chegue a uma decisão dentro de um processo judicial. E são dessas ocasiões que surgem as obrigações proptem rem, também conhecidas como direitos intermediários.
Conceitua-se como obrigações proptem rem toda e qualquer obrigação que se recaia sobre uma pessoa, por força direito real (permitindo então o abandono do bem), porém tendo características tanto do direito real quanto do pessoal, uma vez que essa pessoa fica sujeita ao pagamento de certa prestação e vincula o titular do bem (podendo então envolver terceiros).
As obrigações proptem rem possuem três características. São elas:
O vínculo a um direito real, ou seja, um determinado objeto que seja de posse do devedor;
A possibilidade de exoneração por parte do devedor pelo abandono do direito real (o abandono da coisa);
O poder de se transmitir a posse por meio de negócios jurídicos. Neste caso, a obrigação recairá sobre o adquirente.
Pode se citar como exemplos o pagamento de despesas de construção de um prédio e do condomínio, ou os direitos de vizinhança, em que um morador de um prédio não é obrigado a modificar a fachada do mesmo.
Concluindo, percebe-se que as obrigações proptem rem então, se encontra exatamente entre o direito real e o direito pessoal, por vincular características únicas de ambos.
LISTA DE EXERCICIOS (ALÉM DA SALA DE AULA)
Questões de Direito das Sucessões II
1. O que é pacto sucessório? Este pacto é admitido no ordenamento jurídico brasileiro?
2. O que é a comoriência e qual a sua importância para o direito sucessório?
3. O que disciplina o princípio de saisine?
4. Distinga sucessão a título universal de sucessão a título singular.
5. Pessoa jurídica é legitimada a suceder? Tem ela que ser pré-existente ao autor da herança? E no que tange às sociedades de fato?
Postado por Patricia Donzele às 17:12:00 Nenhum comentário: Links para esta postagem  
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Marcadores: Sucessão
Questões de Direito das Sucessões I
1. João, fazendeiro, residia 3 meses em sua fazenda em Ipatinga, 3 meses em sua fazenda em Cachoeiro de Itapemirim, 3 meses em São Paulo e 3 meses em Vitória com a família. Em 2010 veio a falecer em sua fazenda em Ipatinga e sua família o procurou para que os orientasse sobre:
a) O local da abertura da sucessão:
b) O foro competente para o inventário:
c) Qual o momento em que se transmite a herança aos herdeiros:
2. Maria nasceu em Alegre, aos 17 anos foi fazer cursinho em Vitória. Com 18 anos prestou vestibular para Universidade situada em São Paulo obtendo a aprovação. Formada foi contratada para trabalhar em Ribeirão Preto onde veio a falecer. Qual o local da abertura da sucessão e o foro competente para o processo de inventário?
3. Igor, cigano, não possui residência fixa. Gosta da liberdade de desmontar e montar sua tenda em qualquer lugar que lhe convenha. Um dia, não tão belo, veio a ser atropelado e depois de alguns dias no hospital da cidade em que se encontrava veio a falecer. Qual o local da abertura da sucessão e o foro competente para o ajuizamento do inventário?
4. Vitor, em virtude de uma relação rápida com Joana, veio a ter um filho. Quando do parto, Joana lhe entregou o filho e sumiu no mundo, ninguém sabendo de seu paradeiro. A mãe de Vitor faleceu quando do seu parto e seu pai veio falecer um ano antes de seu filho nascer. Em 2009, Vitor veio a perder seu filho em um acidente de automóvel. Hoje ele lhe procura querendo deixar todo o seu patrimônio para uma instituição de combate ao câncer infantil. Como você o orientaria?
5. Pietro, pai de Junia, Julieta e Julio, faleceu em 2010. Junia, com o falecimento do pai, lhe procura com a intenção de vender uma casa, que compõe a herança, para terceiro. Qual orientação você dará a ela?
Postado por Patricia Donzele às 17:09:00 Nenhum comentário: Links para esta postagem  
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Marcadores: Sucessão
10ª LISTA DE EXERCÍCIOS DE DIREITO CIVIL II – (PAGAMENTO COM SUB-ROGAÇÃO,)
10ª LISTA DE EXERCÍCIOS DE DIREITO CIVIL II – (PAGAMENTO COM SUB-ROGAÇÃO,)
PROF.ª PATRICIA DONZELE CIELO
1. (OAB – MG – agosto 2002) Entre os seguintes requisitos, o único que o pagamento não reclama é:
a) A existência de uma obrigação anterior.
b) A pessoa que deve efetuá-lo.
c) A pessoa que deve recebê-lo.
d) O não-cumprimento da obrigação.
2. (TRF 2ª REGIÃO - Analista Judiciário) No que diz respeito ao pagamento no Código Civil Brasileiro, a opção em desacordo com o texto legal é:
a) instaurado o concurso creditório contra devedor insolvente, ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antecipadamente;
b) o pagamento deve ser efetuado, a princípio, no domicílio do devedor e na data aprazada;
c) não tendo sido ajustada entre as partes época para o pagamento, o credor pode exigi-lo de imediato;
d) além do próprio devedor, qualquer interessado na extinção de uma dívida pode pagá-la;
e) as partes poderão acordar livremente que a prestação, sendo em dinheiro, se efetue em certa e determinada espécie de moeda, nacional ou estrangeira.
3. Em favor de quem empresta ao devedor o equivalente à dívida, solvida esta, perante o credor, fica estabelecida (OAB PI II 2001):
a) Novação;
b) Dação;
c) Sub-rogação;
d) Compensação.
4. Marque a alternativa incorreta:
a) O pagamento com sub-rogação pressupõe pagamento, satisfação do credor originário.
b) Devem ser interpretadas de forma restrita as hipóteses de sub-rogação legal, pois são taxativas.
c) No caso de sub-rogação legal, podem as partes convencionar diminuição de privilégios dados ao credor originário.
d) São efeitos da sub-rogação: liberatório e translativo.
5. Sobre a sub-rogação pode-se afirmar:
a) Os casos de sub-rogação trazidos pela lei são exemplificativos, significando que podem existir outros.
b) É convencional a sub-rogação quando terceiro empresta dinheiro ao devedor para que solva a dívida.
c) Pode haver situação em que deverá ser dada preferência ao credor originário em relação ao sub-rogado.
d) Ocorrendo a sub-rogação, transmite-se ao novo credor todos os direitos e ações em relação à dívida apenas quanto ao devedor principal, não vinculando o fiador.
6. Marque a alternativa incorreta a respeito de quem a sub-rogação opera, de pleno direito:
a) ao terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel.
b) ao credor que recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos.
c) ao terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.
d) ao credor que paga a dívida do devedor comum.
Gabarito:
1-d, 2-e, 3-c, 4-c, 5-c, 6-b.
Postado por Patricia Donzele às 15:47:00 Nenhum comentário: Links para esta postagem  
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Marcadores: Obrigações
9ª LISTA DE EXERCÍCIOS DE DIREITO CIVIL II – (PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO)
9ª LISTA DE EXERCÍCIOS DE DIREITO CIVIL II – (PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO)
PROF.ª PATRICIA DONZELE CIELO
1. Não é circunstância que enseja o pagamento por consignação a (118 OAB SP):
a) Dúvida quanto à existência da dívida.
b) Dúvida quanto à pessoa do credor.
c) Recusa injustificada do credor ao recebimento do pagamento.
d) Inacessibilidade do local de residência do credor.
2. Sobre o pagamento em consignação, assinale a alternativa incorreta:
a) É forma de extinção da obrigação consistente na faculdade do devedor de efetuar indiretamente o pagamento perante as hipóteses em que não pôde cumprir a obrigação por culpa do credor. 
b) O depósito só terá eficácia de pagamento se ultimado na forma e nos casos legais.
c) Se o devedor, sem que nada o justifique, depositar o objeto da prestação em vez de pagar diretamente ao credor ou ao seu representante, seu depósito será julgado improcedente.
d) N.d.a.
3. Ainda sobre o pagamento em consignação, assinale a alternativa incorreta:
a) É necessário que tenha havido oferta real, efetiva, incumbindo ao devedor prová-la, bem como a recusa injustificada do credor.
b) A obrigação de não fazer é sempre incompatível com a possibilidade de consignar em pagamento.
c) A obrigação de fazer, se for não-pura, pode dar possibilidade de haver a consignação da coisa.
d) N.d.a.
4. São requisitos de validade da consignação:
I - A consignação deve ser feita pelo devedor ou terceiro em face do alegado credor, sob pena de não ser válido, salvo se ratificado por este ou se reverter em seu proveito.
II - O pagamento deve ser feito na integralidade.
III-  Deve a obrigação ser realizada da forma pactuada, sem alterações.
Estão corretas:
a) Nenhuma das assertivas.
b) Todas as assertivas.
c) Apenas a I e II.
d) Apenas a I e III.
e) Apenas a II e III.
5. Sobre o levantamento do depósito é incorreto:
a) O devedor pode levantar o depósito enquanto o credor não se manifestar, mas arcará com as despesas e extinguirá a obrigação para todos os fins de direito.
b) Depois da aceitação ou impugnação pelo credor e antes de ter sido julgada a procedência do depósito, o devedor só poderá levantá-lo com a anuência do credor.
c) A possibilidade de consignação extrajudicial ocorre somente quando a obrigação for pecuniária.
d) N.d.a.
6. São motivos que ensejam a consignação exceto:
a) O credor não puder dar quitação na forma devida.
b) Ser o credor incapaz de receber.
c) Residir o credor em lugar de acesso difícil.
d) N.d.a.
Gabarito: 
1-a, 2-d, 3-d, 4-b, 5-a, 6-d.

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