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MATERIAL DE APOIO 
TGE/CP
 Prof. Hernando Fernandes da Silva 
							
O homem é por natureza um animal político. (Aristóteles). 
Viver em uma sociedade organizada pela razão, como uma cidade-estado, é o que nos faz humanos. 
A lei é ordem, e uma boa lei é uma boa ordem. (Aristóteles). 
IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA 
Por que é importante estudar a disciplina Teoria Geral do Estado e Ciência Política? Para Dalmo de Abreu Dallari, 
a Teoria Geral do Estado é uma disciplina de síntese, que sistematiza conhecimentos jurídicos, filosóficos, sociológicos, políticos, históricos, antropológicos, econômicos, psicológicos, valendo-se de tais conhecimentos para buscar o aperfeiçoamento do Estado, concebendo-o ao mesmo tempo, como um fato social e uma ordem, que procura atingir os seus fins com eficácia e com justiça. 
Por que precisamos estudar Ciência Política e Teoria Geral do Estado? Qual a utilidade dessas disciplinas para um juiz ou um advogado? Por que não começamos logo a analisar o Código Civil ou o Código Penal? 
Ao contrário das disciplinas dogmáticas, a Ciência Política e a Teoria Geral do Estado precisam conquistar o aluno. Essa conquista tem lugar quando os acadêmicos percebem que a compreensão do Direito Público e do fenômeno jurídico em geral exige deles uma visão prévia acerca do comportamento coletivo do homem. Antes de mais nada, torna-se indispensável uma espécie de catarse mental, um estar aberto à experiência da realidade vivida, à lógica da vida em sociedade e ao papel da Política e do Estado nesse contexto tão amplo. O estudante de Direito precisa ter vontade de entender o mundo que o cerca. Isso faz parte de uma descoberta tão importante como todas as outras, que surpreende, entusiasma, decepciona, mas que está na base da formação de todos aqueles que vão atuar em um mundo jurídico onde a Constituição e o Estado ocupam lugar de relevo. O Direito e a Política caminham lado a lado. Ambos são responsáveis, cada qual à sua maneira, pela estruturação da vida em comunidade. (Agassiz Almeida). 
			
A ciência política é a teoria e prática da política e a descrição e análise dos sistemas políticos, das organizações e dos processos políticos e do comportamento político. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de governo. 
A ciência política abrange diversos campos, como a Filosofia Política, os sistemas políticos, o Estado, partidos políticos, Ideologia, Economia Política, análise de Políticas Públicas, o estudo da Administração Pública e do governo, das diferentes formas de governo como a democracia, o processo eleitoral e legislativo, entre outros.
A sociedade política existe com a finalidade das nobres ações, não por mero companheirismo. (Aristóteles) 
A VIDA EM SOCIEDADE
A base de um Estado democrático é a liberdade. (Aristóteles). 
Política é uma questão muito séria para ser deixada para os políticos. (Charles de Gaule)
Por que vivemos em sociedade? O que significa a sociedade para você? O que é sociedade? Quais os benefícios que o homem tem por viver em sociedade? 
Para Dalmo de Abreu Dallari, a vida em sociedade traz evidentes benefícios ao homem, mas, por outro lado, favorece a criação de uma série de limitações que, em certos momentos e em determinados lugares, são de tal modo numerosas e frequentes que chegam a afetar seriamente a própria liberdade humana. E, apesar disso, o homem continua vivendo em sociedade. 
Aristóteles aponta para o fato de haver na natureza humana uma tendência a viver em sociedade e que ao realizar esta inclinação o homem realiza o seu próprio bem. Quer dizer, se vivemos em sociedade é porque esta é a finalidade do ser humano. Isso é tão próprio do homem quanto é próprio da semente de pessegueiro tornar-se uma árvore e produzir pêssegos. (José Luiz Ames - http://www.tribunapr.com.br/noticias/aristoteles-por-que-vivemos-coletivamente). 
O fato de tender naturalmente à vida coletiva mostra que o homem é um ser carente. Carente de alguma coisa que o leve a desejar e carente de alguém que o leve a se associar. A carência aponta para a incompletude humana. O homem tem sempre necessidade de um outro semelhante a ele e tão imperfeito quanto ele. Ele se associa para alcançar uma vida perfeita e auto-suficiente. Um ser que não sentisse a necessidade de associar-se seria um deus ou um animal, diz Aristóteles. Os primeiros não fazem política porque são perfeitos. Os animais não fazem porque não pensam, nem falam. (José Luiz Ames - http://www.tribunapr.com.br/noticias/aristoteles-por-que-vivemos-coletivamente). 
Sociedade é um conjunto de seres que convivem de forma organizada. A palavra vem do Latim societas, que significa "associação amistosa com outros". O conceito de sociedade pressupõe uma convivência e atividade conjunta do homem, ordenada ou organizada conscientemente. Constitui o objeto geral do estudo das antigas ciências do estado, chamadas hoje de ciências sociais. O conceito de sociedade se contrapõe ao de comunidade ao considerar as relações sociais como vínculos de interesses conscientes e estabelecidos, enquanto as relações comunitárias se consideram como articulações orgânicas de formação natural. (https://www.significados.com.br/sociedade/). 
Del Vecchio entende por Sociedade o conjunto de relações mediante as quais vários indivíduos vivem e atuam solidariamente em ordem a formar uma entidade nova e superior. 
Os conceitos de Sociedade e Estado, na linguagem dos filósofos e estadistas, têm sido empregados ora indistintamente, ora em contraste, aparecendo então a Sociedade como círculo mais amplo e o Estado como círculo mais restrito. A Sociedade vem primeiro; o Estado, depois. 
 
ORIGEM DO ESTADO
Não havendo justiça, o que são os governos senão um bando de ladrões? (Agostinho de Hipona). 
O Estado é um território onde é composto por uma população sob a autoridade de um governo autônomo e soberano. 
O surgimento de um Estado pode acontecer de um modo natural, onde são reunidas as qualidades básicas e conhecidas popularmente: a existência de território, população e governo. Pode ser também pelo modo histórico, que apresenta três formas de acontecer: o modo originário, quando há uma formação nova, onde nasce diretamente da população ou do país; o modo secundário onde vários Estados se unem para formar um novo, ou o contrário, quando um Estado se fraciona para formar um novo Estado; e o modo derivado quando a formação se dá por meio de influências exteriores de outros Estados. O terceiro modo do surgimento do Estado é o modo jurídico, existem duas formas de se formar Estado juridicamente, a primeira é quando a coletividade estatal se organiza e passa ter um órgão que age por eles, formando aí o Estado; o processo da segunda forma não contradiz a da primeira, é forma jurídica aventado quando o Estado é reconhecido pelas demais potências. (https://www.estudopratico.com.br/surgimento-estado/). 
O emprego moderno do nome Estado remonta a Maquiavel, quando este inaugurou “O Príncipe” com a frase célebre: “Todos os Estados, todos os domínios que têm tido ou têm império sobre os homens são Estados, e são repúblicas ou principados”.
ESTADO ANTIGO
Para que uma guerra seja justa, é necessária uma causa justa. (Tomás de Aquino)
Quando se fala em Estado Antigo, logo de pensa na suas características, religiosidade e natureza unitária. É designado como Estado Antigo, Oriental ou Teocrático. Para GETFEL, a família, a religião, o Estado, a organização econômica formava um conjunto confuso, sem diferenciação aparente. Em consequência, não se distingue o pensamento político da religião, da moral, da filosofia ou das doutrinas econômicas. O Estado Antigo sempre aparece como uma unidade geral, não admitindo qualquer divisão interior, nem territorial, nem de funções. A ideia da natureza unitária é permanente, persistindodurante toda a evolução política da Antiguidade. Quanto ao fator religioso, é tão marcante que muitos autores entendem que o Estado desse período pode ser qualificado como Estado Teocrático. A influência predominante foi religiosa, afirmando-se a autoridade dos governantes e as normas de comportamento individual e coletivo como expressões da vontade de um poder divino. (Dalmo de Abreu Dallari). 
Um líder deve ser um junzi, um “homem superior”. Pessoas imperfeitas podem mudar pelo exemplo de bondade sincera. O junzi possui as qualidades da virtude, fé e sinceridade, as quais ele manifesta em rituais e cerimônias. O junzi, portanto, estabelece um bom exemplo para o seu povo. Se um líder desejar o bem, o povo será bom. (Confúcio – 551 a.c / 479 a.c.)
Confúcio acreditava que um soberano sábio e justo tinha um efeito benigno sobre o caráter dos seus súditos. 
O governante dá um exemplo aos seus súditos. 
Suas políticas se espalham por meio dos seus ministros.
E seu povo começa a copiar a sua bondade. 
Um bom governo consiste no governante ser governante, o pai ser pai, e o filho ser filho. 
	Mozi (Mestre Mo)
	Século V a.c. 
	Apenas pessoas virtuosas devem assumir posições de autoridade. 
Apenas pessoas capazes devem assumir posições de autoridade. 
	Virtude e habilidade não vêm, necessariamente, do cumprimento da tradição ou por ser parte de uma família nobre. Virtude e habilidade podem ser apreendidas por meio do estudo. 
Os planos para o país só são compartilhados com os instruídos. 
	Platão 
	477 a.c. a 348/347 a.c.
	A função dos governantes é assegurar que o povo leve uma vida digna. 
Saber o que é a vida digna exige habilidade intelectual e conhecimento da ética e da moralidade. 
	Apenas filósofos têm habilidade e conhecimento. O poder político devia ser dado apenas aos filósofos. 
Até que os filósofos sejam reis, as cidades jamais estão a salvo dos seus males. 
A democracia vira despotismo. A democracia é cheia de variedade e desordem, dando igualdade para os iguais e para os desiguais da mesma forma. 
E o maior castigo consiste em ser governando por alguém ainda pior do que nós, quando não queremos ser nós a governar. 
	Aristóteles 
	(384 – 322 a.c). 
	Pessoas se unem para formar famílias, famílias para formar vilas, e vilas para formar cidades. 
O propósito de nossa existência é levar uma vida digna. 
Desenvolvemos formas de organizar cidades-estado para viver uma vida digna. 
	Viver em uma sociedade organizada pela razão como uma cidade-estado, é o que nos faz humanos.
Qualquer um que viva fora da cidade-estado é um animal selvagem ou um deus. 
O homem é por natureza um animal político. A lei é ordem, e uma boa lei é uma boa ordem. A base do Estado democrático é a liberdade. 
Governo verdadeiro: monarquia; aristocracia e politeia.
Governo corrupto: tirania, oligarquia e democracia. 
ESTADO MEDIEVAL 
A igreja deveria dedicar a imitar Cristo e abandonar seu poder secular. (Marsílio de Pádua).
A Idade Média, classificada por alguns como a noite negra da história da Humanidade e glorificada por outros como um extraordinário período de criação, que preparou os instrumentos e abriu os caminhos para que o mundo atingisse a verdadeira noção do universal. No plano do Estado não há dúvida de que se trata de um dos períodos mais difíceis, tremendamente instável e heterogêneo, não sendo tarefa das mais simples a busca das características de um Estado Medieval. (Dalmo de Abreu Dallari). 
A Idade Média e os temas medievais são usados até hoje em histórias reais ou fantásticas que chegaram até nós. Assim, os contos de fada, com suas princesas, castelos, dragões e reis, são geralmente ambientadas na Idade Média. 
No Estado Medieval, a ordem era sempre bastante precária, pela improvisação das chefias, pelo abandono ou pela transformação de padrões tradicionais, pela presença de uma burocracia voraz e quase sempre todo-poderosa, pela constante situação de guerra, e, inevitavelmente, pela própria indefinição das fronteiras políticas. HENRI PIRENNE ressalta com muita propriedade as decorrências políticas do caráter de civilização rural adotado pela Europa depois das invasões bárbaras. Conjugados os três fatores que acabamos de analisar, o cristianismo, a invasão dos bárbaros e o feudalismo, resulta a caracterização do Estado Medieval, mais como aspiração do que como realidade: um poder superior, exercido pelo Imperador, com uma infinita pluralidade de poderes menores, sem hierarquia definida; uma incontável multiplicidade de ordens jurídicas, compreendendo a ordem imperial , a ordem eclesiástica, o direito das monarquias inferiores, um direito comunal que se desenvolveu extraordinariamente, as ordenações dos feudos e as regras estabelecidas no fim da Idade Média pelas corporações de ofícios. Esse quadro, como é fácil de compreender, era causa e consequência de uma permanente instabilidade política, econômica e social, gerando uma intensa necessidade de ordem e de autoridade, que seria o germe de criação do Estado Moderno. (Dalmo de Abreu Dallari). 
A Igreja não dominava apenas o ensino, mas a arte e a cultura, ainda também a caridade, a medida do tempo e os laços de parentesco. Enquanto aos servos era destinado o trabalho árduo para sustentar materialmente toda a sociedade, variando apenas o módulo da atividade e a posição na esfera do trabalho. O Direito neste período assume valor de favorecimento a classe possuidora de terras, encontrava-se esfacelado, favorecendo a nobreza. Nesse tipo de sociedade quase não havia mobilidade ou ascensão social. 
	Agostinho de Hipona 
	(354 – 430)
	Não havendo justiça, o que são os governos senão um bando de ladrões? 
Sem justiça, uma associação de homens unidos pela lei não tem como progredir. 
Cada bando tem seu próprio território e rouba os territórios vizinhos.
	Os estados têm um governante ou governo, e as leis regulam a conduta e a economia. 
Ladrões se reúnem sob um líder e têm regras de disciplina e divisão dos saques.
Os estados governados por dirigentes injustos declaram guerra aos seus vizinhos para conquistar territórios e recursos.
	Barões do Rei João 
	Criado por William, o conquistador. (1028/1087) 
	A ninguém venderemos, a ninguém recusaremos ou atrasaremos, direito ou justiça. 
O poder de um monarca deve ser limitado pela lei da terra. 
	Nenhum homem pode ser preso, exceto pela lei da terra. 
Homens livres têm direito à liberdade, protegido pela lei. 
Um monarca despótico pode explorar seus súditos e puni-los arbitrariamente. 
	Tomás de Aquino 
	1225-1274
	Para que uma guerra seja justa, é necessária uma causa justa. 
A paz é indiretamente obra da justiça, uma vez que remove o obstáculo. Mas é diretamente obra da caridade, causa, por essência, da paz. 
A lei eterna é divina, vinda diretamente de Deus. Ela governa todo o Universo. 
As leis humanas quanto crime e ao castigo devem ser baseadas na razão para que se relacionem aos valores que deduzimos da lei natural. 
	O propósito do Estado é capacitar o povo a levar uma vida digna, assim, o Estado só pode julgar a guerra necessária quando ela promove o bem e evita o mal. 
A guerra só pode ser combatida com a autoridade do soberano ou governante. 
Para ter autoridade, o soberano ou governante deve governar com justiça. 
A lei natural se torna clara para nós pelo dom da razão que nos foi dado por Deus. Ela guia nosso comportamento moral e ético. 
	Marsílio de Pádua 
	1275-1343
	A Igreja deveria se dedicar a imitar Cristo e abandonar seu poder secular. 
	Nenhum governante que deriva sua autoridade apenas das eleições precisa de qualquer outra confirmação ou aprovação
ESTADO MODERNO
As deficiências da sociedade política medieval determinaram as características fundamentais do EstadoModerno. 
A aspiração à antiga unidade do Estado Romano, jamais conseguida pelo Estado Medieval, iria crescer de intensidade em consequência da nova distribuição da terra. Com efeito, o sistema feudal, compreendendo uma estrutura econômica e social de pequenos produtores individuais, constituída de unidades familiares voltadas para a produção de subsistência, ampliou o número de proprietários, tanto dos latifundiários quanto dos que adquiriram o domínio de áreas menores. Os senhores feudais, por seu lado, já não toleravam as exigências de monarcas aventureiros e de circunstância, que impunham uma tributação indiscriminada e mantinham um estado de guerra constante, que só causavam prejuízo à vida econômica e social. 
	Jean Bodin
	1529-1596
	Estruturas de poder em conflito levam à guerra civil e ao caos, de modo que deve haver um único soberano com poder absoluto, respondendo somente a Deus. 
O príncipe soberano presta contas somente a Deus. 
	Para que o poder de um soberano seja absoluto, ele deve ser perpétuo, não garantido pelos outros e limitado no tempo.
A soberania é o poder absoluto e perpétuo de uma comunidade. 
	Hugo Grócio 
	1583-1645
	Liberdade é o poder que temos sobre nós mesmos.
	A vida e a propriedade são direitos naturais de todos os indivíduos.
As pessoas têm poder de reivindicar esses direitos. 
O Estado não tem poderes legítimos para tirar essas liberdades. 
POVO X POPULAÇÃO 
Todas as pessoas presentes no território do Estado, num determinado momento, inclusive estrangeiros e apátridas, fazem parte da população. É, por conseguinte a população sob esse aspecto um dado essencialmente quantitativo, que independe de qualquer laço jurídico de sujeição ao poder estatal. 
Não se confunde com a noção de povo, porquanto nesta, fundamental é o vínculo do indivíduo ao Estado através da nacionalidade ou cidadania. 
A população é conceito puramente demográfico e estatístico. Seu estudo científico tem sido feito pela demografia, uma das disciplinas auxiliares da Ciência Política e que se ocupa tanto dos aspectos quantitativos como qualitativos do elemento populacional. 
PAÍSES DESENVOLVIDOS X PAISES SUBDESENVOLVIDOS 
A situação dos países desenvolvidos é privilegiada, com todas as previsões indicando um vertiginoso aumento do padrão de vida nas próximas décadas. 
O resultado será, porém, o aprofundamento do abismo que os separa já das nações subdesenvolvidas. Ocorre com eles precisamente o contrário: o aumento da população é inferior ao aumento da produção econômica. Cria-se assim uma sociedade de abundância, cada vez mais opulenta, servida de impressionante progresso tecnológico que eleva rapidamente os níveis de bem-estar geral das populações afortunadas. 
Nessas sociedades, segundo Hauriou, ao invés da penúria de pessoal qualificado, observada nos países subdesenvolvidos, são numerosos e de excelente nível os quadros políticos, técnicos, administrativos e científicos. 
Os povos desenvolvidos dispõem não só de larga experiência como de um know-how superior no domínio tecnológico. Investindo maciçamente na pesquisa científica, rasgam horizontes novos de prosperidade material e preparam uma civilização de conforto que a elevadíssima renda per capita lhes proporcionará. 
POVO (conceito jurídico)
Povo exprime o conjunto de pessoas vinculadas de forma institucional e estável a um determinado ordenamento jurídico, ou, segundo Raneletti, “o conjunto de indivíduos que pertencem ao Estado, isto é, o conjunto de cidadãos”.
Diz Ospitali que povo é “o conjunto de pessoas que pertencem ao Estado pela relação de cidadania”, ou no dizer de Virga “o conjunto de indivíduos vinculados pela cidadania a um determina do ordenamento jurídico”.
NAÇÃO 
A nação não se compõe apenas da população viva e militante, dos quadros humanos que fazem a história em curso. Deita a nação suas raízes espirituais na tradição, vive as glórias que ilustraram o passado, professa o culto e chamamento dos mortos, reverencia a memória dos heróis e descobre com a visão do passado as forças morais de permanência histórica, que hão de guiá-la nos dias de glória e luz como nas noites de infortúnio e amargas vicissitudes. Mais do que o povo, que resume apenas a responsabilidade e o destino de uma hora que flui, a nação — soma e herança de valores — tem compromisso com a história; porque afirma em seu nome o presente e o passado, do mesmo passo que prepara o porvir, repartido este entre apreensões e esperanças, aspirações e sobressaltos. 
TERRITÓRIO
Definiu Pergolesi o território como “a parte do globo terrestre na qual se acha efetivamente fixado o elemento populacional, com exclusão da soberania de qualquer outro Estado”.
O território identifica a área geográfica ou a porção física do globo terrestre que demarca o Estado e estabelece a delimitação da atuação soberana do Estado. O território consiste em elemento essencial à existência do Estado, uma vez que sem território não pode existir Estado. O território abrange os espaços geográficos nos âmbitos terrestres, fluvial, marítimo, aéreo e diplomático, conforme os limites definidos pela legislação estabelecida, em que o ordenamento jurídico tem coercibilidade. 
As partes que constituem o território do Estado abrangem: (a) o solo, que consiste na porção de terras visíveis e delimitadas pelas fronteiras internacionais e pelo mar; (b) o subsolo, que consiste na porção de terras subjacentes ao solo, identificada com a mesma configuração do mesmo; (a) espaço aéreo, que consiste em coluna imaginária de ar que acompanha o contorno do território, acrescido do mar territorial; (d) as embaixadas e os consulados, que consistem nos postos de representação diplomática constituídos em outros Estados; (e) os navios e os aviões militares, em quaisquer locais que estejam posicionados; (f) os navios e aviões de uso comercial ou civil, em quaisquer locais que estejam navegando ou sobrevoando; e (g) mar territorial, que consiste na faixa litorânea, demarcada em certa extensão para defesa e outra extensão para exploração econômica. (Pedro Sabino de Farias Neto). 
SOBERANIA – PODER 
A soberania é o poder absoluto e perpétuo de uma comunidade (Jean Bodin – 1529-1596).
Elemento essencial constitutivo do Estado, o poder representa sumariamente aquela energia básica que anima a existência de uma comunidade humana num determinado território, conservando-a unida, coesa e solidária. 
A soberania, que exprime o mais alto poder do Estado, a qualidade de poder supremo (suprema potestas), apresenta duas faces distintas: a interna e a externa. A soberania interna significa o imperium que o Estado tem sobre o território e a população, bem como a superioridade do poder político frente aos demais poderes sociais, que lhe ficam sujeitos, de forma mediata ou imediata. A soberania externa é a manifestação independente do poder do Estado perante outros Estados. 
A soberania é una e indivisível, não se delega a soberania, a soberania é irrevogável, a soberania é perpétua, a soberania é um poder supremo, eis os principais pontos de caracterização com que Bodin fez da soberania no século XVII um elemento essencial do Estado. 
THOMAS HOBBES – CONTRATUALISTA. (willyans Maciel)
No qual os indivíduos não se detêm por nada em sua busca de autopreservação ou autopromoção. 
Deixados sem governo, os homens aterrorizam uns aos outros num estado de natureza
Primeiro filósofo moderno a articular uma teoria detalhada do contrato social, com sua obra Leviatã, escrita em 1651, Thomas Hobbes foi um filósofo inglês do século XVII. Sua defesa à monarquia absoluta se deve a busca por um governo Central forte que deveria ser capaz de evitar guerras civis.
Historicamente,se entende que esta defesa é devida ao fato se sua obra Leviatã ter sido escrita durante a Guerra Civil Inglesa. Nesta obra Thomas Hobbes estabelece sua posição acerca da fundação do estado, da legitimidade do governo.No estado de natureza, a condição do homem é a condição de guerra de todos contra todos. 
Hobbes procurou entender como seria a vida humana sem a política, situação a qual chamou "estado de natureza". Em sua interpretação esta situação seria uma guerra de todos contra todos (Bellum omnium contra omnes), pois na ausência de uma comunidade política, todos os indivíduos teriam licença para possuir toda e qualquer coisa, sem limites estabelecidos, mesmo quanto aos frutos de seu próprio trabalho, e não havendo restrições, exerceriam suas paixões e desejos. 
Para evitar chegar ao estado de natureza, os homens devem entrar num contrato-social, submetendo-se à autoridade e à proteção do soberano. O soberano deve ser um governante absoluto com poderes individuais e ilimitado para previnir a luta sectaria e caos. 
Para evitar a situação de constante incerteza, os indivíduos concordam com um contrato social, estabelecendo assim a sociedade civil. Entendendo "sociedade civil" como uma reunião de indivíduos sob uma autoridade soberana, para a qual todos concordam em ceder alguns direitos, ou parte de seu direito natural a toda as coisas, em troca de proteção, especialmente na forma de garantia dos acordos entre indivíduos.
No estado de natureza, todos os homens estão em guerra uns contra os outros e vivem num constante estado de medo de seus companheiros. 
Com o contrato social, o povo investe todo o poder num terceiro elemento, o soberano, em troca de segurança e do estado de direito. 
Sem um poder comum capaz de mantê-lo em temor respeitoso, os homens se encontram naquela condição a que se chama guerra. 
Neste arranjo social, os indivíduos estariam idmpedidos de resistir ao poder da autoridade soberana, pois a soberania de tal autoridade seria derivada da submissão do poder soberano dos próprios indivíduos, que concordaram em ceder este poder em troca de proteção. 
Para Hobbes, a alegação de que somos coagidos por tal autoridade equivale a dizer que somos coagidos por nós mesmos. No arranjo proposto por Hobbes, o poder da autoridade soberana se estende até sobre os poderes eclesiásticos, incluindo exército, judiciário e civil.
Vale destacar que Thomas Hobbes (1588-1679) foi um teórico político, filósofo e matemático inglês. Sua obra mais evidente é "Leviatã", cuja ideia central era a defesa do absolutismo e a elaboração da tese do contrato social. 
Hobbes viveu na mesma época que outro teórico político, John Locke, que era defensor dos princípios do liberalismo, ao passo que Hobbes pregava um governo centralizador.
No período em que viveu, a Inglaterra vivia a aurora de seu império, era época da revolução gloriosa, no século XVI, e a marinha inglesa começava a se fortalecer na conquista dos mares.
Hobbes defendia que a igreja cristã deveria ser administrada pelo monarca, que também poderia fazer a livre interpretação da bíblia, embora não concordasse com os preceitos da reforma protestante nesse sentido.
Hobbes acreditava que os homens eram basicamente criaturas egoístas que fariam de tudo para melhorar sua posição particular. Deixados à solta, agiriam por impulsos perversos. Ademais, sentia que também as nações eram movidas por sentimento egoístas, pois cada uma vivia numa constante batalha por poder e riqueza.
Segundo Hobbes, os governos eram criados para proteger as pessoas de seu próprio egoísmo e maldade. O melhor governo seria aquele que tivesse o poder do Leviatã, o monstro marinho. Acreditava no governo de um rei porque sentia que um país necessitava de uma figura autoritária para exercer liderança e dar direção.
Se um soberano falhar em seu dever, rompe-se o contrato social, e os indivíduos podem agir, o que os leva de volta ao estado de natureza. 
JOHN LOCKE (1632-1704)
Filósofo Inglês, foi o principal representante do empirismo, teoria que afirmava que o conhecimento era determinado pela experiência, tanto de origem externa, nas sensações, quanto interna, a partir das reflexões. Sua teoria política deixou grande contribuição ao desenvolvimento do liberalismo, principalmente a noção de Estado de direito
O objetivo da lei é preservar e aumentar a liberdade
Eles se juntam a uma sociedade política para serem protegidos pelo estado de direito. 
Os humanos são agentes racionais e independentes com direitos naturais. 
Filósofo Inglês, foi o principal representante do empirismo, teoria que afirmava que o conhecimento era determinado pela experiência, tanto de origem externa, nas sensações, quanto interna, a partir das reflexões. Sua teoria política deixou grande contribuição ao desenvolvimento do liberalismo, principalmente a noção de Estado de direito.Viveu e deu forma a um dos mais transformadores séculos da história inglesa. Uma série de guerra civis colocou protestantes, anglicanos e católicos em oposição, uns contra outros, e o poder oscilou entre o rei e o Parlamento. 
Destacou-se também na política com a obra “Dois Tratados Sobre o Governo Civil” (1690), no qual contesta o absolutismo e a doutrina do direito divino dos reis. A maior parte de sua obra é caracterizada pela oposição ao autoritarismo, na esfera individual, política e religiosa. Locke estabelece uma distinção entre o público e o privado, que devem ser regidos por leis diferentes. Assim, o poder político não deve, em tese, ser determinado pelas condições de nascimento, bem como o Estado não deve intervir, mas sim garantir o livre exercício da propriedade, da palavra e da iniciativa econômica.
O Governo deve desenvolver boas leis, que protegem os direitos do povo e as impor tendo o bem público em mente. Locke nasceu em 1632, próximo a Bristol, na Inglaterra. Viveu exilado na França e Holanda por um longo tempo, por ser suspeito de ter envolvido num plano de assassinato do Rei Carlos II. 
Considerado um dos mais importantes pensadores da doutrina liberal. Um dos pontos fundamentais de seu pensamento político se transformou sensivelmente quando o intelectual passou a questionar a legitimidade do direito divino dos reis. A obra que essencialmente trata desse assunto é intitulada “Dois Tratados sobre o Governo” e foi publicada nos finais do século XVII. Em suas concepções, Locke defendia o estabelecimento de práticas políticas que não fossem contras as leis naturais do mundo.
Na visão de Lock, um poder que não garantisse o direito à propriedade e à proteção da vida não poderia ter meios de legitimar o seu exercício. Ainda sob tal aspecto, afirmou claramente que um governo que não respeitasse esses direitos deveria ser legitimamente deposto pela população.
Retificada pelo rei Willian III, em 1689, estabeleceu limites ao poder do rei, de acordo com a alegação de Locke que o monarca somente governa com o consentimento do povo
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS 
Para Lock, o mundo e o homem são frutos do trabalho divino e, por isso, devem ser vistos como sua propriedade. Da mesma forma, toda riqueza que o homem fosse capaz de obter por meio de seu esforço individual deveriam ser, naturalmente, de sua propriedade.
Em todas as situações de seres criados aptos à lei, onde não há lei não há liberdade. John Locke.
Interessado em refletir sobre o processo de obtenção do conhecimento e a importância da educação 
para o indivíduo, Locke foi claro defensor do poder transformador das instituições de ensino. De acordo com seus ensaios, o homem nascia sem dominar nenhuma forma de conhecimento e, somente com o passar dos anos, teria a capacidade de acumulá-lo. 
CHARLES-LOUIS DE SECONDAT – CONHECIDO COMO MONTESQUIEU
 
Charles-Louis de Secondat, barão de Montesquieu, foi um dos grandes filósofos políticos do Iluminismo. Curioso insaciável, tinha um humor mordaz. Ele escreveu um relatório sobre as várias formas de poder, em que explicou como os governospodem ser preservados da corrupção. 
Quando os poderes legislativos e executivo estão juntos, não pode haver liberdade. (Montesquieu – 1689/1755. 
Assim como a Inglaterra conhecera Locke por pensador político do contra absolutismo, vazado na inspiração individualista dos direitos naturais oponíveis ao Estado, a França vai conhecer, como gênio de Montesquieu, a criação na obra “Do Espirito das Leis” da técnica de separação de poderes, que resume o princípio constitucional de maior voga e prestígio de toda a idade liberal. 
As obrigações administrativas do governo devem ser separadas em três poderes.
Distingue Montesquieu em cada Estado três sortes de poderes: o poder legislativo, o poder executivo e o poder judiciário. A cada um desses poderes correspondem, segundo o pensador francês, determinadas funções. Através do poder legislativo fazem-se leis para sempre ou para determinada época, bem como se aperfeiçoam ou ab-rogam as que já se acham feitas. Com o poder executivo, ocupa-se o príncipe ou magistrado (os termos são de Montesquieu) da paz e da guerra, envia e recebe embaixadores, estabelece a segurança e previne as invasões. O terceiro poder — o judiciário — dá ao príncipe ou magistrado a faculdade de punir os crimes ou julgar os dissídios da ordem civil. 
Como todos esses poderes são separados e independentes uns dos outros, a influência de cada pode não poder exceder a dos outros dois. 
Montesquieu quis explicar as leis humanas e as instituições sociais: enquanto as leis físicas são regidas por Deus, as regras e instituições são feitas por seres humanos passíveis de falhas. Definiu três tipos de governo existentes: republicanos, monárquicos e despóticos, e organizou um sistema de governo que evitaria o absolutismo, isto é, a autoridade tirânica de um só governante. Para o pensador, o despotismo era um perigo que podia ser prevenido com diferentes organismos exercendo as funções de fazer leis, administrar e julgar.
	No século XVIII, a autoridade tradicional da Igreja foi minada pelas descobertas científicas e questionou-se a ideia de monarcas serem governados segundo o direito divino. 
	Na Europa, em especial na França, muitos filósofos políticos começaram a investigar o poder da monarquia, do clero e da aristocracia. 
	Rousseau defendia que o poder passasse da monarquia para o povo. Voltaire, que houvesse a separação entre a Igreja e o Estado. 
	
Montesquieu pensava menos na figura do governante. Para ele, era mais importante a existência de uma constituição que evitasse o despotismo. Isso se daria, argumentava, pela separação dos poderes dentro do governo. 
	Confúcio (China)
	600-500 a.c.
	Sócrates (Atenas)
	399 a.c
	Mozi (China) 
	470-391 a.c
	Platão (Atenas) 
	427-347 a.c
	Aristóteles (Macedônia) 
	384-322 a.c
	Agostinho de Hipona
	354 – 430
	Barões do Rei João 
	1028-1087
	Tomás de Aquino
	1225-1274
	Marsílio de Pádua
	1275-1343
	Nicolau Maquiavel
	1469-1527
	Jean Bodin
	1529-1596
	Thomas Hobbes
	1588-1679
	John Locke
	1632-1704
	Montesquieu
	1689-1755
	Jean-Jacques Rousseau
	1712-1778
	John Stuart Mill
	1806-1873
	Karl Marx
	1818-1883
	Friedrich Engels
	1820-1895
	Max Weber
	1864-1920
	
	
Sufrágio e voto 
Sufrágio consiste no direito público de votar e ser votado, de acordo com a Constituição Federal. O sufrágio representa uma forma de manifestação do cidadão perante as decisões da vida pública e da sociedade política.
O ato de votar é o principal instrumento do sufrágio, no que diz respeito ao direito público de natureza política de todo o cidadão. Numa nação democrática, onde o poder emana a partir do povo, o sufrágio é o modo usado para expressar este tipo de direito da população.
O sufrágio ainda pode ser dividido em duas categorias: sufrágio direto (quando conduz à eleição imediata) ou sufrágio indireto (quando são escolhidos delegados que representarão a população numa eleição direta).
Etimologicamente, a palavra sufrágio se originou a partir do latim suffragium, que significa literalmente "voto".
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONAVIDES, Paulo. Teoria do Estado, 3ª ed., São Paulo, Malheiros, 2001
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo, SP: Malheiros Editores, 10º Edição, 1994.
FORTINO, Carla. O livro da Política. São Paulo. Editora Globo, 2013
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos da Teoria Geral do Estado, 23ª ed., São Paulo, Saraiva, 2003. 
NETO, Pedro Sabino de Farias. Ciência Política. Editora Atlas. São Paulo, 2011. 
SOUSA, Rainer Gonçalves. "John Locke"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/ciencia-politica.htm>. Acesso em 21 de fevereiro de 2018. 
https://educacao.uol.com.br/biografias/montesquieu.htm?cmpid=copiaecola. https://www.significados.com.br/sufragio/
 
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Material extraído em maior número das obras: Elementos de Teoria Geral do Estado, de Dalmo de Abreu Dallari; O livro da Política da Editora Globo Livros; e textos livres da internet.

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