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Leishmaniose Visceral Canina Historico 1° casos de Leishmaniose visceral: Índia (1885) Descoberta do agente etiologico (1903) Willian Boog Leishman e Charles Donovan Ronald Ross homenageou dando o nome ao agente etiologico. Participação do cao: Tunisia 1908 1934: fígado de pacientes região norte e nordeste (febre amarela) Chagas encontrou o parasita em cão: 1938 Leishmaniose Visceral Canina Zoonose (popularmente, Calazar) Cosmopolita Rural e peri-urbana; Reservatórios: mamíferos silvestres e domésticos: O cão é o principal hospedeiro; Período de incubação: 3 meses a 6 anos. 1998: 1° caso de leishmaniose no estado de SP Equinos: estudo em Araçatuba (5%)- ainda não está esclarecido o seu papel (FEITOSA et al, 2012) Gatos: reservatório ou resistente Cães: Predisposição de raças??? doença crônica e sistêmica, porém a evolução aguda e grave leva a óbito em pouco tempo. Araçatuba: 2004: 31 mil animais sacrificados Taxonomia da Leishmania sp Ordem: Kinetoplastida Família: Trypanossomatidae Gênero: Leishmania donovani Sub genero: Leismania Espécie: Leishmania chagasi Parasito intracelular!!!! Forma promastigota (flagelada) Forma amastigota (aflagelada) Vetor Gêneros: Velho Mundo: Phlebotomus, Sergentomyia e Chinius; Novo Mundo: Lutzomyia, Brumptomyia e Warileya. reproduz em matéria orgânica em decomposição Amplamente distribuído pelo Brasil 3 mm Hematófagos obrigatórios, hábitos noturnos Ambiente rural Ambiente urbano (década de 80) Fonte:www.fiocruz.br Lutzomyia sp. Mosquito palha, birigui, tatuquiras Transmissão Fonte http://www.papodeestudante.com/2010/04/leishmaniose-visceral.html Ciclo Lutzomyia sp. Ciclo de transmissão de 72 horas Período de incubação: Homem: 10 dias a 24 meses. Cão: 3 meses a vários meses Imunopatogenia Resposta mediada por TH1: INF gama, IL-2 e TNF; Resposta mediada por TH2: IL-4, IL-5, IL-10 e IL-13. RESERVATORIOS Qual é o papel do cão (Canis familiaris)? Reservatório doméstico Áreas endêmicas, alta incidência População de cães com ou sem supervisão (errante) Sem predisposição racial, sexual ou faixa etária. Raposas e marsupiais Reservatórios silvestres. Classificação Assintomáticos: ausência de sinais ou sintomas (40 a 60%) Sorologicamente positivo Fonte: www.bichosaudavel.com Classificação Oligossintomáticos: Manifestações pouco específicos; Linfoadenopatia, discreta perda de peso e/ou pelos opacos Títulos sorológicos baixos. Fonte: www.sovergs.com.br/apresentacao_LV_cao.ppt Classificação Sintomáticos Fonte: www.sovergs.com.br/apresentacao_LV_cao.ppt Manifestações clínicas Fase inicial: Lesões cutâneas: alopecia, despigmentação de pelos, descamação e ulceras em região de focinho e orelhas, lesões não pruriginosas, com nódulos e pústulas. Febre intermitente, Perda de peso, anorexia, Fase mais avançada Linfoadenopatia e linfoadenomegalia Hepatomegalia e / ou esplenomegalia; Onicogrifose===presença do parasito na matriz ungueal Glomerulopatias; Lesões oculares (ceratoconjuntivite); Epistaxe. Poliartrite===== deposito de Anticorpos Manifestações clínicas Fase final: Paresia nas patas posteriores, caquexia e óbito Gatos: 45 casos (2010): RESISTENTES? RESERVATÓRIOS assintomático Fonte pessoal Manifestações clínicas Fonte: www.sovergs.com.br/apresentacao_LV_cao.ppt Manifestações clínicas Fonte: leishmanews.blogspot.com Fonte: leishmanews.blogspot.com Sinais clinicos- Ser humano anorexia, Febre Anemia Hepatoesplenomegalia Emagrecimento de carater progressivo obito Alterações hematológicas e bioquímicas Chama a atenção do clínico: Leucócitos e plaquetas normais; Disproteinemia (aumento Proteínas Totais); Hipoalbuminemia; Hiperglobulimenia; Anemia nomocítica normocrômica arregenerativa. Diagnóstico É um dos maiores desafio da doença!!! Clinico Parasitologico Sorologico Molecular Inoculação experimental Cutlivos parasitologicos Diagnóstico Métodos parasitológicos visualização da forma morfologia da forma amastigota. Aspirado de linfonodos, baço (mais sensível) e medula óssea: Esfregaço de sangue: visualização em macrófagos circulantes líquido sinovial Diagnóstico Métodos sorológicos (anticorpos associados a outras enfermidades e a janela imunológica) ELISA (kits) Antígenos; Sensível TRIAGEM Reação de Imunofluorescência Indireta – RIFI======== “PADRÃO OURO” SENSIBILIDADE 90-100% CONFIRMATORIO ESPEFICIDADE 80%=======================POSSIBILIDADE DE FALSOS POSITIVOS!! Diagnóstico Métodos de biologia molecular PCR =====alta sensibilidade e especificidade Material utilizado Sangue; Aspirado de linfonodo; Aspirado de medula óssea; Fragmentos de tecidos em parafina ou não. caro. Legislação PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1.426, DE 11 DE JULHO DE 2008, Publicada no Diário Oficial da União n°133, em 14/07/2008 Proíbe o tratamento de leishmaniose visceral canina com produtos de uso humano ou não registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Prevenção e controle Proteção do cão Coleiras com deltametrina: Scalibor® Formulações de uso tópico (eficiente???) Ambiente Inseticidas Telas milimétricas de proteção Remoção matéria orgânica em decomposição: evita criadouros do vetor. Vacinação: Leish-tec® Testado em área endêmica (2006): (85% de proteção); não houve animais com sintomas e exames negativos; Ponto negativo: Caro!!! Programa de vigilância e controle da leishmaniose Vigilancia epidemiologica Programa de controle de leishmaniose visceral Objetivos: Identificar áreas vulneráveis Identificar a presença, distribuição e monitorar vetor Condições para realização de diagnostico e adoção de medidas preventivas Inquéritos epidemiológicos Notificação obrigatória!!!!!!! Prevenção e controle Eutanásia Áreas de elevada infecção em cães e presença do inseto vetor Tempo entre o diagnóstico sorológico e a captura do animal Observação: há uma rápida reposição dos cães eutanasiados por filhotes susceptíveis. Obrigada!!!!!!
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