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teoria do surg celular

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Teoria do surgimento celular e origem da vida
Teoria celular:
 No século XlX, munidos das conclusões de seus antecessores, vários biologistas voltaram os interesses para a elaboração da chamada teoria celular.
Nos anos de 1838 e 1839, dois cientistas alemães, o botânico Mathias Shleiden e o zoólogo Theodor Schawnn estabeleceram definitivamente a teoria celular a qual faz uma das grandes generalizações em biologia afirmando o seguinte: todos os seres vivos são formados por células.
Em 1858 outro biologista alemão Rudolf Virchov lançou a ideia de que as células se originam de outras células pré-existentes.
Posteriormente verificou-se que a célula forma um todo vivo e o seu interior e preenchido por um conteúdo denominado protoplasma, essa denominação foi dada por Hertwig o protoplasma era dividido em uma região central, o núcleo e em uma porção mais periférica, o citoplasma tudo envolvido pela membrana celular.
Constatou-se então a complexidade da estrutura e composição química da célula além de seu papel primordial como elemento morfofisiológico básico dos organismos vivos responsável direto pelo seu bom ou mau funcionamento 
O avanço nas pesquisas celulares acabou mostrando as limitações do microscópio óptico para revelar maiores detalhes da intimidade celular com um poder de resolução de cerca de 1200 vezes esse tipo de microscópio não permite observações criteriosas das estruturas citoplasmáticas que ocupam o interior da célula 
No século XX a invenção do microscópio eletrônico com um poder de resolução de até 600.000 vezes, juntamente com os avanços da bioquímica, biofísica imunologia fisiologia e genética contribuíram para um conhecimento bastante aprofundado de todos os processos celulares bem como sua ultraestrutura e composição molecular.
Desse modo não só o homem tem obtido êxito no combate a inúmeras doenças como também vem acumulando e interpretando informações para melhor compreender o fenômeno vida.
Origem da vida:
A origem da vida ainda é um mistério para a Biologia, entretanto, várias teorias existem para tentar explicar esse importante momento da história do planeta. A Teoria do Big Bang é utilizada para explicar o surgimento da Terra. Acredita-se que nosso planeta se formou há 4,5 bilhões de anos e, durante cerca de um bilhão de anos, sofreu processos importantes, como seu resfriamento, viabilizando o surgimento da vida.
Abiogênese x Biogênese
Estudiosos mais antigos acreditavam que os seres vivos surgiam espontaneamente da matéria bruta – a hipótese da geração espontânea, também chamada de abiogênese. Entretanto, por meio de diversos experimentos executados por cientistas, como Redi, Needham, Spallanzani e Pasteur, foi possível descartar essa hipótese, adotando a biogênese, que afirma que os micro-organismos surgem a partir de outros preexistentes.
Evolução química
Embora tenha respondido a uma grande questão, a biogênese não explica como ocorre o processo de surgimento de uma espécie a partir de outra. Assim, existem algumas explicações para tal, sendo a origem por evolução química a mais aceita pela categoria científica. Essa teoria propõe que a vida surgiu a partir do arranjo entre moléculas mais simples, arranjo esse aliado a condições ambientais peculiares, o que resultou na formação de moléculas cada vez mais complexas até o surgimento de estruturas dotadas de metabolismo e capazes de se autoduplicar, dando origem aos primeiros seres vivos. Oparin, Haldane e Miller são os precursores dessa hipótese.
Hipótese autotrófica
Atualmente, acredita-se que o primeiro ser vivo era autotrófico. Dois motivos justificam sua ampla aceitação: 1) até o surgimento da fotossíntese, o planeta provavelmente não apresentava moléculas orgânicas suficientes para sustentar as multiplicações dos primeiros seres vivos; 2) em razão da instabilidade do planeta, esses organismos só conseguiriam sobreviver se estivessem em locais mais protegidos, como fontes termais submarinas dos mares primitivos. Assim, a hipótese autotrófica sugere que os primeiros seres vivos surgiram primeiramente em ambientes mais extremos, nutrindo-se a partir da reação entre substâncias inorgânicas, tal como algumas archaeas atuais: processo esse denominado de quimiossíntese. Essa hipótese sugere ainda que, a partir desses primeiros seres vivos, surgiram aqueles capazes de realizar fermentação, depois os fotossintéticos e, por último, os seres heterotróficos.
Acredita-se que esses primeiros indivíduos eram procarióticos, compartilhando diversas semelhanças com as arqueas. A célula eucariótica provavelmente surgiu há dois bilhões de anos.
Duas hipóteses tentam explicar como os primeiros seres vivos conseguiram obter e quebrar o alimento para sua sobrevivência. 
Depois de muitas experiências feitas por vários cientistas, Louis Pasteur finalmente conseguiu provar a Teoria da biogênese, na qual a vida se origina de outra preexistente. Com a aceitação da biogênese, outra questão passou a atormentar os cientistas da época: “Se os seres vivos se originam de outro preexistente, como se originou o primeiro ser vivo?”.
Embora não tenhamos um retrato exato dos seres vivos mais primitivos, podemos imaginar que eles eram microscópicos, envoltos por uma membrana e que em seu interior ocorriam diversas reações químicas que eram ordenadas e controladas por informações genéticas. Essas reações transformavam o alimento, do qual esses seres vivos se alimentavam, em componentes do seu corpo, o que lhes permitiam crescer e se reproduzir. Mas você deve estar se perguntando: do que esses seres vivos se alimentavam? Por essa também ser uma questão que divide a opinião dos cientistas, duas hipóteses são aceitas, a hipótese heterotrófica e a hipótese autotrófica.
Os defensores dessa hipótese acreditam que na Terra primitiva não havia quantidade suficiente de matéria orgânica para sustentar a multiplicação dos primeiros seres vivos até o aparecimento da fotossíntese. Eles defendem também que os seres vivos surgiram em locais mais protegidos, como o assoalho dos mares primitivos, já que a superfície terrestre era muito instável. Segundo esses cientistas, os primeiros organismos vivos eram quimiolitoautotróficos, ou seja, produziam seu alimento a partir da energia liberada por reações químicas entre componentes inorgânicos, como o enxofre e compostos de ferro.
Essa possibilidade consolidou-se após a descoberta de vida nas fontes termais submarinas, que se encontram no fundo dos oceanos. Muitas bactérias que vivem nesses locais são autótrofas, mas realizam um processo diferente da fotossíntese.
De acordo com essa hipótese, a partir dos primeiros seres quimiolitoautotróficos surgiram os seres que realizam a fermentação, depois os seres fotossintetizantes, e por fim os seres aeróbicos que realizam a respiração.
Hipótese heterotrófica 
Como dissemos anteriormente, acredita-se que os seres vivos primitivos eram muito simples, assim como as reações químicas de suas células. Por esse motivo, cientistas acreditam que esses organismos apresentavam nutrição sapróbia, isto é, conseguiam seu alimento pela absorção de moléculas orgânicas simples dos mares primitivos, pois a produção do próprio alimento envolve a capacidade de produzir substâncias, o que esses organismos não apresentavam.
Nessa atmosfera primitiva não havia oxigênio, e, por isso, esses organismos primitivos deviam retirar a energia das moléculas de alimento através de mecanismos mais simples que a fermentação, que é realizada atualmente por alguns fungos e bactérias. Com a grande oferta de alimento, esses organismos obtinham energia e conseguiam se reproduzir, mas, com o passar do tempo, o alimento tornou-se escasso para o número de organismos. Dessa forma, teria se iniciado uma competição, levando à morte de muitos organismos. Segundo os defensores dessa hipótese, nessa época, alguns organismos vivos já teriam evoluído a tal ponto que já conseguiam captar a energia luminosa do Sol e empregá-la para produzir moléculas orgânicas usadas como alimento.

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