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1 Técnicas de Conservação dos Solos Material I

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TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO DOS SOLOS 
Autora: Marina Assis Fonseca 
 
http://www.iapar.br/ 
 
Tópico complementar nº IV do CBC de Ciências 
Habilidades Básicas recomendadas no CBC: 
 Explicar técnicas de conservação dos solos, como plantação em curva de nível, rotação de cultura e de 
pastagem, correção do solo, adubação verde e outras. 
Organização do texto: 
████ Informação 
████ Atividades 
████ Projetos 
I. Introdução 
Podemos dizer que uma ideia encontrou um "solo fértil", quando esta 
se espalha facilmente entre as pessoas. Também costumamos dizer 
que uma pessoa "criou raízes", quando ela permanece ali por muito 
tempo, interagindo com a comunidade do local. As expressões "solo 
fértil" e "raízes" são usadas para nos referirmos a contextos de 
crescimento saudável, de multiplicação, de produtividade. 
A sobrevivência do ser humano sempre esteve literalmente relacionada 
a um solo fértil e às raízes. Isso porque a qualidade do solo é 
determinante na sobrevivência dos vegetais, que constituem a base 
das cadeias alimentares, das quais dependemos nós humanos e todos 
os animais. 
 
 
 
www.varzeagrande.mt.gov.br/ 
O ser humano desenvolveu, ao longo dos tempos, diversas técnicas para aumentar a produtividade dos solos e 
cultivar os vegetais necessários a sua alimentação. O domínio das técnicas agrícolas determinou uma mudança do 
nosso modo de viver. A partir da agricultura foi possível a fixação das comunidades em determinadas regiões. Os 
seres humanos deixaram de ser nômades, pois passaram a viver em torno das áreas cultivadas, que forneciam 
alimentos em quantidade suficiente para todos. Assim sendo, podemos considerar a agricultura a primeira revolução 
tecnológica do ser humano, uma vez que mudou radicalmente seu modo de viver. 
As técnicas agrícolas foram sendo cada vez 
mais aprimoradas e permitiram o crescimento 
populacional humano. Atualmente as áreas 
cultivadas (com produtos agrícolas ou criação 
de animais) chegam a 30% do total da 
superfície terrestre do planeta. Isto é possível 
devido à tecnologia agrícola. 
No entanto, o cultivo de extensas áreas durante 
muito tempo também gera problemas. 
Exemplos de consequências negativas do 
cultivo extensivo e prolongado do solo são: 
erosão; compactação; contaminação por 
agrotóxicos; pragas; diminuição da fertilidade do 
solo; desertificação. 
Para evitar ou minimizar tais problemas, 
causados pelo cultivo extensivo e prolongado 
dos solos, vem sendo desenvolvidas algumas 
estratégias. Estas são chamadas técnicas de 
manejo e de conservação do solo. Alguns 
exemplos são: adubação verde; plantação em 
curvas de nível e rotação de cultura. 
Os problemas gerados pelo cultivo dos solos em larga escala também levaram ao nascimento de um campo 
chamado de Agroecologia, que se refere a modo diferente de lidar com o cultivo, que leva em conta princípios de 
preservação ambiental. 
Neste módulo vamos conhecer os problemas gerados no cultivo do solo, técnicas que minimizam tais problemas e 
também princípios e práticas da Agroecologia. 
II. Abordagem integrada para o solo 
Para compreender os processos que ocorrem no ambiente e que mantêm a fertilidade do solo é preciso conhecer 
aspectos físicos, químicos e biológicos dos solos. A abordagem para manejo do solo deve ser interdisciplinar, ou 
seja, deve considerar os conhecimentos de diversas áreas. 
 
 
 
Evolução da monocultura de trigo, que é praticada 
desde a pré-história. 
http://www.aceav.pt/blogs/ 
 
Exemplos de publicações sobre Solo 
Durante muito tempo acreditou-se que a fertilidade do solo estava relacionada apenas a sua composição física 
e química. E estes eram os aspectos priorizados nos estudos sobre o solo. Entretanto, atualmente se reconhece a 
importância do estudo dos micro-organismos do solo para compreender sua fertilidade. Portanto, os estudos atuais 
têm considerado também aspectos da biologia da microfauna do solo, como fundamentais para o seu manejo. 
A química estuda os aspectos da composição do solo, por exemplo, de que substâncias o solo é constituído e quais 
as propriedades destas substâncias. A física estuda aspectos como a erosão e a compactação dos solos, ou seja, os 
processos que podem ser facilmente observados nos solos. A biologia estuda as características e o papel dos seres 
vivos microscópicos presentes nos solos e também dos vegetais cultivados. 
No ambiente os processos físicos, químicos e biológicos estão integrados e influenciam uns nos outros. Por isso 
precisamos lançar mão das três áreas de conhecimento no Manejo e Conservação do Solo. Quando se estuda o solo 
apenas da perspectiva físico-química e se desconsidera os aspectos biológicos podem ocorrer desequilíbrios. Um 
exemplo é o que ocorre com os adubos químicos. A princípio parecem resolver todos os problemas, entretanto, 
geraram outros problemas posteriormente. Você que saber por quê? 
Uso de adubos químicos 
 
 
 
 
 
Os adubos químicos ou fertilizantes são substâncias aplicadas no solo para 
melhorar a produção agrícola. Eles podem suprir as deficiências de nutrientes 
apresentadas pelo solo. 
As plantas necessitam de macronutrientes (carbono, hidrogênio, oxigênio, 
nitrogênio, fósforo, enxofre, cálcio, magnésio e potássio). E também de 
micronutrientes (boro, cobalto, cobre, ferro, manganês, molibdênio e zinco). 
Alguns destes elementos que existem em grande quantidade no ambiente e são 
diretamente assimilados pelos vegetais, como é o caso do carbono, do hidrogênio 
e do oxigênio, presentes na água e na atmosfera. Outros nutrientes, como ao caso 
do nitrogênio, apesar de estarem muito disponíveis na atmosfera só são 
absorvidos por algumas plantas, com o auxílio de bactérias nitrificadoras. 
Os adubos ou fertilizantes são aplicados no solo com intuito de tornar disponíveis 
os nutrientes vegetais. Ocorre que para a aplicação desses nutrientes no solo é 
necessário uma análise química cuidadosa. Não basta colocar os nutrientes no 
terreno por que eles podem reagir com as substâncias do solo, ficando 
indisponíveis para as plantas apesar de estarem lá. Apesar do mérito dos 
fertilizantes para agricultura, eles podem causar poluição dos solos e dos cursos 
d'água. 
Os fertilizantes em excesso no solo são lavados pelo as águas da chuva e levados 
para os rios e lagos e contribuem para a eutrofização. O fenômeno da eutrofização é causado pelo excesso de 
nutrientes nas águas, que gera a proliferação excessiva das algas microscópicas. Daí aumenta o número de outros 
seres vivos microscópicos, além das algas. Quando algas e outros seres morrem, são decompostos. Tal ação dos 
decompositores microscópicos diminui a quantidade de oxigênio na água. Quando o nível de oxigênio da água cai, 
peixes e outros animais aquáticos morrem asfixiados. A causa do processo de eutrofização é o despejo sem 
tratamento de efluentes urbanos e industriais, além dos agrícolas, nos corpos d'água. 
 
 
 
http://static.hsw.com.br/ 
 
 
 
 
http://www.oesteinforma.com.br/ 
 
Atividade 1 - Interpretação de texto e discussão 
A) Explique a seguinte afirmativa feita por um agricultor experiente "O uso de fertilizantes resolve os problemas 
imediatos, mas o agricultor pode "pagar caro" no longo prazo. A solução mais imediata nem sempre é a mais 
inteligente." 
B) Você conhece alguma alternativa mais adequada do que a adubação química? Que solução pode ser dada para 
enriquecer o solo sem usar adubos químicos? 
C) Elabore um texto explicativo sobre o esquema apresentado a seguir. Explique no texto porque uma abordagem 
exclusivamente química visando aumentar a fertilidade do solo pode interferir na qualidade das águas. 
 
 
A seguir serão apresentadas algumas informações sobre aspectos físicos, químicose biológicos dos solos que irão 
nos ajudar a compreender este e outros problemas do uso dos solos. E também a compreender como novas técnicas 
podem garantir a conservação dos solos. 
As plantas nutrem a todos. E o que nutre as plantas? 
Você já ouviu falar que as plantas produzem seu próprio alimento? Esse alimento é a glicose, que é produzida pelo 
seres autotróficos no processo da fotossíntese. Nesse processo os vegetais transformam a energia luminosa em 
energia química, que pode ser então utilizada pela própria planta e consumida por outros seres vivos. A partir desses 
seres produtores de glicose começa a cadeia alimentar. 
Então você pode pensar: Se a planta produz seu próprio alimento, o que ela retira do solo? O solo não é apenas um 
substrato para a planta se apoiar? Ela não precisa apenas da água, já que ela produz seu próprio alimento? 
Você já percebeu que em alguns locais as plantas crescem saudáveis e em outros nem chegam a germinar? Um 
solo é considerado fértil quando ele contém os nutrientes de que a planta precisa. Mas se a planta produz seu próprio 
alimento, o que é um nutriente para as plantas? 
Ocorre que a fotossíntese é um processo fundamental 
para a obtenção de energia pela plantas, mas não é 
um único processo que acontece na planta. A 
fotossíntese envolve a absorção de água (H2O) pelas 
raízes e gás carbônico (CO2) do ar para produção de 
glicose (C6H12O6). Nesse processo a planta libera 
oxigênio (O2) no ar. Perceba que os elementos 
envolvidos nesse processo são basicamente e 
hidrogênio, o oxigênio e carbono. Mas a planta 
também necessita de outros elementos, que absorve 
do solo, para se desenvolver. Tais elementos 
constituem a sua estrutura e regulam seus processos 
de crescimento. 
Existem elementos, tais como o azoto, fósforo, 
potássio, enxofre, cálcio e magnésio que são 
essenciais para o crescimento das plantas. A 
quantidade desses elementos varia de acordo com a 
espécie, mas todas as plantas necessitam deles em 
grandes quantidades. Por isso são chamados de 
macronutrientes. 
Outros elementos tais como boro, manganês, zinco, 
cobre, e cloro são necessários em pequena 
quantidade, por isso são chamados micronutrientes. Uma exceção é o ferro, que pode ser para algumas plantas um 
macronutriente para outras um micronutriente, dependendo da quantidade que a espécie necessita. 
A falta ou excesso de micro e macronutrientes nos solos pode levar as plantas a apresentarem sintomas visíveis, tais 
como alterações no desenvolvimento saudável das raízes, dos caules e das folhas. Estes sintomas são o 
crescimento menor do que o normal de algumas partes da planta e aspectos de coloração diferentes do padrão da 
planta saudável. Portanto, manchas negras e amarelas nas folhas, raízes escuras e crescimento irregular são 
sintomas de falta ou excesso dos nutrientes 
disponíveis para a planta no solo. 
 
 
Crescimento e sintomas visuais de 
deficiência de micronutrientes em 
Umbuzeiros: 
Umbuzeiro bem nutrido (A); deficiência de 
boro (B); deficiência de cobre (C); deficiência 
de ferro (D, E); deficiência de manganês (F); 
deficiência de Zn (G) e; deficiência 
simultânea de cobre e zinco (H, I). 
 
Atividade 2 - Prática e Pesquisa: Plantio em diferentes tipos de solo. 
Você vai precisar de diferentes amostras de solo (areia, argila e húmus); copinhos de café; algodão e semente de 
feijão. 
Monte sete amostras de solo: (1 - apenas algodão úmido; 2 - areia pura; 3 - areia + água; 4 - argila seca; 5 - argila + 
água; 6 - húmus seco; 7 húmus + água). 
 
 
Esquema de nutrição de uma planta 
http://www.clubedojardim.com.br/ 
 
 
 
 
Fonte: Orlando S. C. Neves, José R. Sá & Janice G. de Carvalho em 
especial para Toda Fruta 
http://www.todafruta.com.br/ 
Coloque uma semente de feijão em cada copinho e deixe germinar. 
Acompanhe o crescimento dos pés de feijão. Discuta as condições de 
germinação e de crescimento dos feijões. Discuta os resultados 
obtidos por você e seus colegas. 
Que diferenças e semelhanças você vê entre seus resultados e o dos 
colegas? 
Houve diferença no crescimento do feijão nas amostras? Em qual 
montagem o feijão teve melhor crescimento? Por quê? 
 
Os seres que compõe o solo 
http://www.turfa.com.br/ 
 
O solo é vivo? 
No solo existem grandes quantidades de seres vivos, especialmente na sua camada mais superficial. Estes seres 
são conhecidos como microfauna ou macrofauna do solo, dependendo do seu tamanho. 
A microfauna do solo é composta por milhões de bactérias, fungos, algas e protozoários. A maioria desses seres 
decompõe a matéria orgânica. 
A macrofauna do solo é composta por insetos, aracnídeos, miriápodes, anelídeos, mamíferos e outros seres que, de 
forma indireta, também participam da decomposição, porque facilitam a ação dos decompositores. 
A ação dos micro-organismos decompositores do solo depende das condições ambientais tais como a temperatura, a 
arejamento e umidade. 
A ação dos decompositores do solo consiste basicamente em transformar a matéria orgânica (restos dos seres vivos 
que morreram), que é complexa, em elementos simples. A microfauna, especialmente os fungos, transforma a 
matéria orgânica em nutrientes para as plantas. Assim o ciclo se fecha: as plantas produzem o alimento que mantém 
as cadeias alimentares; e os decompositores transformam os seres vivos em elementos simples, que serão 
novamente utilizados pelas plantas. Por isso, sem a microfauna, a fertilidade do solo pode ser reduzida 
drasticamente. 
Atividade 3 - Retomando a leitura 
Discuta a seguinte afirmativa com base no que foi apresentado até aqui: 
"Os seres produtores dependem da ação dos seres decompositores. E vice-versa. Produtores e decompositores têm 
papéis complementares no ciclo da matéria." 
 
De que é composto o solo? 
O solo é composto por sais minerais dissolvidos em água, seres vivos e 
rochas em decomposição. Existem muitos tipos de solo, mas todos eles têm 
quatro camadas principais: 
 A camada mais superficial (horizonte O) é chamada de camada fértil 
porque é rica em húmus (matéria orgânica em decomposição). Nessa 
camada estão disponíveis os nutrientes de que as plantas 
necessitam. 
 A segunda camada (horizonte A) é composta por calcário, argila e 
areia. É uma camada mais permeável, na qual existem espaços que 
permitem a entrada de ar e de água. 
 A terceira camada (horizonte B) contém rochas parcialmente 
decompostas pela ação da erosão e de outros agentes geológicos 
(intemperismo, metamorfismo etc). 
 A quarta camada (horizonte C) é composta pela rocha matriz, que 
está começando a se decompor pela ação da erosão e de outros 
agentes geológicos. 
 
Classificar os solos para quê? 
A classificação dos solos permite conhecer suas características, avaliar sua 
adequação ao plantio de determinadas espécies, além de compreender como 
um tipo de solo se transforma em outro. 
Um aspecto importante na classificação dos solos é a sua textura. A textura 
do solo depende da proporção de areia, do silte e da argila na sua 
composição. A proporção desses elementos na composição do solo influencia 
vários aspectos, determinantes da 
sua fertilidade. 
A textura do solo vai influenciar na 
taxa de infiltração de água, ou seja, 
na quantidade de água que é 
absorvida pelas diferentes camadas 
do solo. Influencia também na quantidade de água que será efetivamente 
armazenada no solo após a infiltração. A textura determina a aeração do 
solo, ou seja, a quantidade de ar que existe entre as partículas. Água e ar 
são recursos fundamentais para que os seres vivos que estão no solo, 
especialmente as plantas cultivadas, realizem seus processos vitais. A 
textura também influencia na distribuição dos nutrientes pelo solo, que é 
determinante para as plantas cultivadas.Além disso, a textura determina a 
possibilidade de manejar o solo com instrumentos de máquinas, chamada 
de mecanização do solo. 
A textura do solo muda bastante ao longo da extensão de um terreno. Mas, de maneira geral, no Brasil os solos 
apresentam uma camada superficial arenosa e outra, logo abaixo, argilosa. Assim sendo, a água penetra mais 
facilmente na parte de cima e mais lentamente na camada inferior. Isto pode facilitar a erosão do solo e prejudicar o 
desenvolvimento das plantas. Portanto, é de fundamental importância conhecer as características do terreno e as 
técnicas de manejo do solo para garantir a produtividade dos cultivos, aliada à conservação do solo. 
 
 
 
Esquema representando os 
horizontes do solo 
http://pt.wikipedia.org/ 
 
 
Arenosos - apresentam boa 
aeração e pouca a umidade, por 
isso é permeável. 
http://www.vidamansatur.com.br/ 
 
 
 
 
Argilosos - não são tão arejados, 
porém armazenam mais água. Por 
isso, são menos permeáveis. 
http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ 
A classificação dos solos, diferentemente da classificação dos seres 
vivos, geralmente tem origens nacionais ou regionais, ou seja, é baseada 
nas características do solo local. 
Mas de maneira geral podemos classificar os solos nos seguintes tipos: 
 Arenosos - apresentam boa aeração e pouca umidade, por isso é 
permeável. 
 Argilosos - não são tão arejados, porém armazenam mais água. 
Por isso, são menos permeáveis. 
 Siltosos - São muito erosíveis, já que o silte tem partículas muito 
pequenas e leves que, porém, não se agregam como a argila. 
 Humífero - apresenta maior quantidade de húmus, por isso é 
geralmente fértil. Apresenta coloração escura e boa capacidade de reter água e sais minerais. Apresenta boa 
aeração e porosidade, uma vez que os grãos são de tamanhos variados e de formas diversificadas. 
 Calcáreo - tipo de solo que fornece matéria-prima para fabricação de cal e cimento. Deste solo é retirado um 
pó branco ou amarelado utilizado na fertilização de outros solos, destinados à agricultura e à pecuária. 
Atividade 4 - Testando a permeabilidade dos solos 
Permeabilidade é a capacidade que um material tem de deixar passar ou não outra substância. Ex.: Permeabilidade 
à água: A água não passa através do plástico, portanto, o plástico é impermeável. Já o tecido é permeável à água, 
pois ela passa através dele. 
Você vai precisar de: 
· 01 copo pequeno descartável. 
· 01 colher. 
· Água. 
· 01 cronômetro. 
· Amostras de diferentes tipos de solo (exemplo: arenoso e argiloso). 
O que fazer: 
· Encha cada copo com um tipo de solo. 
· Com a colher, faça um pequeno buraco no solo. 
· Coloque a água nesse buraco. 
· Use o cronômetro para medir o tempo que a água vai levar para penetrar totalmente no solo. Para isso, acione 
o cronômetro no momento exato em que colocar a água. 
Registro e discussão: 
- Quanto tempo a água levou para penetrar nos diferentes tipos de solo? 
- Qual amostra de solo tem maior permeabilidade? 
- Discuta: Qual é a consequência da maior ou da menor permeabilidade à água para as plantas de um terreno? 
 
Módulo Didático: TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO DOS SOLOS 
Currículo Básico Comum - Ciências Ensino Fundamental 
Autor(a): Marina Assis Fonseca 
Centro de Referência Virtual do Professor - SEE-MG / março 2009 
 
 
Solo humífero 
http://www.sobiologia.com.br/

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