Buscar

Apostila Biologia Celular 2018

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Apostila de Aulas Práticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UFPR - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ 
 
Setor: PALOTINA 
 
 
 BIOLOGIA CELULAR 
 
Curso: Engenharia de Bioprocessos e 
Biotecnologia 
Acadêmico (a): ________________________ 
Telefone:_____________________________ 
E-mail:_______________________________ 
G.R.R.: ______________________________ 
Professor: Adriana Fiorini Rosado 
2 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
RECOMENDAÇÕES PARA AS AULAS PRÁTICAS ............................................................... 3 
PRÁTICA 1: Microscopia e a utilização do microscópio ........................................................... 5 
PRÁTICA 2: Citoquímica ............................................................................................................. 12 
PRÁTICA 3: Organização celular ............................................................................................. 177 
PRÁTICA 4: Organelas citoplasmáticas - Eletromicrografias Celulares .............................. 21 
PRÁTICA 5: Visão geral de células eucarióticas: vegetal e animal ...................................... 23 
PRÁTICA 6: Influência da Temperatura e de diferentes solventes na Permeabilidade 
Celular ............................................................................................................................................. 28 
PRÁTICA 7: Transporte pela Membrana Plasmática – Osmose em célula animal e 
vegetal ............................................................................................................................................. 30 
PRÁTICA 8: Citoesqueleto .......................................................................................................... 35 
PRÁTICA 9: Célula Vegetal ........................................................................................................ 38 
PRÁTICA 10: Imprint de fígado de boi - Núcleo e nucléolo ................................................... 43 
PRÁTICA 11: Divisão Celular - Mitose .................................................................................... 455 
PRÁTICA 12: Visita ao laboratório de Microscopia eletrônica de Varredura
3 
 
 
 
1. RECOMENDAÇÕES PARA AS AULAS PRÁTICAS 
 
Para melhor aproveitamento das aulas práticas, os seguintes procedimentos são 
recomendados: 
 
1. Comparecer à aula no horário previsto, munido de jaleco branco, calçado fechado, 
do roteiro de aula prática e do material solicitado pelo professor. 
 
2. Ler cuidadosamente o roteiro da atividade antes de iniciar sua execução. 
 
3. Todos os desenhos/esquemas deverão ser feitos à lápis. 
 
4. Esclarecer com o professor os pontos duvidosos. 
 
5. Não comer, fumar ou fazer brincadeiras no laboratório. 
 
6. Não provar as soluções ou reagentes existentes no laboratório. 
 
7. Jogar todos os sólidos e pedaços de papel usados em frascos ou cestos para isto 
destinados. Não jogar nas pias materiais como fósforos, papel de filtro, ou 
qualquer sólido ainda que ligeiramente solúvel. 
 
8. Deixar todos os vidros com reagentes e corantes devidamente tampados. 
 
9. Colocar lâminas e lamínulas sujas em local apropriado (haverá sempre um 
recipiente para descarte). 
 
10. Qualquer acidente deve ser comunicado imediatamente ao professor. 
 
11. Limpar, no final da aula, a bancada de trabalho, deixar o microscópio como 
foi encontrado (limpo, coberto e desligado) e colocar todo o material 
utilizado em seu devido lugar. 
 
 
 
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA: 
 
 Conhecer a estrutura, composição química e fisiologia das células como um 
fundamento para a compreensão dos demais níveis de organização dos seres 
vivos. 
 
 Relacionar os conceitos apresentados em aula teórica com as observações 
práticas. 
 
 Treinar o manuseio do microscópio de luz (instrumental básico utilizado para o 
estudo da célula). 
 
 
 Desenvolver hábitos de trabalho em laboratório. 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
3. MATERIAIS NECESSÁRIOS E OBRIGATÓRIOS PARA AS AULAS PRATICAS: 
 
1. Apostila de “Práticas de Biologia Celular” autalizada (Não é recomendado o uso 
de apostilas antigas devido às modificações introduzidas na última revisão). 
 
2. Jaleco ou avental. 
 
 
4. OBSERVAÇÕES 
 
A disciplina de Biologia Celular observa com rigor a freqüência em pelo menos 
75% das aulas ministradas e é critério para aprovação na disciplina. As faltas serão 
lançadas no Sistema junto com a nota no final do semestre. 
Cada prova versará sobre a matéria que não tenha sido tema de prova anterior. 
 
 
5. REFERÊNCIAS: 
 
DE ROBERTIS, E. M. F., HIB, J. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4º Edição. Ed. 
Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 2006. 389 p. 
 
JUNQUEIRA, L. C., CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8º Edição. Ed. 
Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 2005. 332p. 
 
COOPER, G. M., HAUSMAN, R. E. A Célula – Uma abordagem molecular. 3º Edição. 
Ed. Artmed. São Paulo. 2007. 736 p. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
Roteiro de Aula Prática nº 01 Data:___/___/___ 
 
1. ASSUNTO: Microscopia e a utilização do microscópio 
 
2. OBJETIVOS 
1. Conhecer os componentes do microscópio identificando suas partes. 
2. Fazer observações de materiais ao microscópio relacionando as imagens formadas e 
os aumentos obtidos com seu funcionamento. 
 
3. INTRODUÇÃO 
 
Descrição do microscópio fotônico ou microscópio óptico (M.O.) 
 
A palavra microscópio é de origem grega (micros = pequeno, scopein = observar, 
olhar com atenção). É um instrumento óptico que amplia a imagem de um pequeno 
objeto utilizando um sistema de lentes e fontes de iluminação, fornece uma imagem 
geralmente invertida (de cima para baixo) e rebatida (da esquerda para a direita). 
Todo microscópio é composto de partes mecânicas e partes ópticas (observação 
e iluminação), que juntas nos permitem a observação detalhada de materiais em estudo. 
 
3.1. Parte mecânica possui os seguintes componentes: 
 
01. Pé ou Base: É uma base firme e pesada que se contínua por um braço, e pelo 
qual o microscópio pode ser erguido. Neste braço apóia-se o tubo que contém o 
sistema óptico de observação. 
 
02. Tubo ou Canhão: No tubo encontra-se o sistema óptico de observação. Na parte 
superior temos a lente ocular e na parte inferior a lente objetiva. 
 
03. Revólver: Encontra-se na parte inferior do tubo e é onde estão rosqueadas as 
lentes objetivas. Girando o revólver podemos mudar as objetivas de posição. 
 
04. Platina: É uma pequena mesa que serve de apoio ao material a ser observado. 
Possui uma abertura central que permite a passagem dos raios luminosos. Na 
platina podemos encontrar duas presilhas destinadas a fixar a lâmina de vidro na 
posição desejada. 
 
6 
 
 
 
05. Charriot: As platinas fixas compensam geralmente sua imobilidade por meio de 
peças deslizantes, chamadas “conjunto Charriot”. Entre as garras do mesmo 
encaixa-se a lâmina com o objeto a ser observado. Pode ser deslocado para 
frente ou para trás, à direita ou à esquerda, sempre no mesmo plano. 
 
 
06. Mecanismo de Focalização: Consiste de dois parafusos com comando externo 
bilateral. 
Parafuso Macrométrico: permite movimentos mais grosseiros da objetiva em 
direção a platina ou vice-versa. 
Parafuso Micrométrico: permite movimentos menores e mais delicados da 
objetiva em direção à platina ou vice-versa, para focalização complementar. 
Localiza-se próximo ao parafuso macrométrico ou adaptado sobre ele. Em certos 
microscópios, só existe um parafuso em lugar do macro e micrométrico. 
Parafuso Condensador: Também se situa na porção inferior da coluna, 
destinando-se a elevar ou abaixaro condensador. 
 
3.2. Parte Óptica: 
 
A. Sistema Óptico de Observação: É constituído por um conjunto de lentes: 
1. Oculares: As oculares são encaixadas na extremidade superior de tubo ou 
canhão. 
 
2. Objetivas: As objetivas são engenhosos sistemas ópticos, construídos de 4 a 6 
ou mesmo mais lentes cuidadosamente superpostas e coladas umas sobre as outras. 
Normalmente vamos encontrar 4 objetivas em cada microscópio, cada uma das 
quais permitindo um aumento diferente. 
a) Objetiva de menor aumento a seco (panorâmica) 
b) Objetiva de médio aumento a seco. 
c) Objetiva de maior aumento a seco. 
d) Objetiva de imersão em óleo 
 
Ampliação total ou aumento total do microscópio. 
Este valor é dado pelo produto do aumento da objetiva pelo aumento da ocular. Ambos 
os valores são gravados pelos fabricantes, de forma que na prática, basta multiplicarmos 
para sabermos a ampliação total. 
Observe a Tabela 1 abaixo como exemplo: 
7 
 
 
 
Tabela 1 – Aumento total do microscópio óptico. 
Ocular Objetiva Aumento Total 
10 X 4 X 40 X 
10 X 10 X 100 X 
10 X 40 X 400 X 
10 X 100 X 1.000 X 
 
 
B. Sistema Óptico de Iluminação é composto por: 
 
 1. Fonte Luminosa: Pode ser distante, como a luz solar, ou próxima como a luz 
de uma lâmpada. Os microscópios mais aperfeiçoados possuem uma lâmpada embutida. 
 
 2. Espelho: Quando for o caso a luz proveniente da fonte deverá ser dirigida ao 
sistema óptico de observação por meio de um espelho. O espelho deverá ser plano 
quando a fonte luminosa é distante, e côncavo quando a mesma é próxima. 
 
 3. Diafragma – Íris: Quando for conveniente, pode-se limitar parte dos raios, 
periféricos que chegam ao objeto. Para tanto o microscópio dispõe de um diafragma - íris 
que permite diminuir a abertura de entrada do feixe luminoso. 
 
 4. Condensador: É possível também aumentar a quantidade de luz que 
atravessa o objeto, tanto no caso da luz ser fraca, como no caso em que o aumento da 
objetiva exige raios mais intensos. Neste caso usa-se um dispositivo auxiliar – o 
condensador – que concentra os raios luminosos. 
 
 5. Filtros: Os filtros são discos de vidro coloridos ou recobertos com gelatina 
colorida que absorvem uma parte das radiações luminosas que atingem o objeto, 
permitindo usar faixas estreitas de luz, de comprimento de onda selecionado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
PREENCHA COM OS NOMES AS RESPECTIVAS PARTES DO MICROSCÓPIO 
ÓPTICO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
12 
13 
14 
9 
 
 
 
Conceitos em Microscopia: 
 
Poder de Resolução (PR) – Capacidade de um sistema óptico de produzir uma imagem 
nítida. O olho humano tem poder de resolução de aproximadamente 100 µm, enquanto 
que os microscópios de luz comuns, em torno de 0,25 µm. 
Limite de Resolução (LR) – Refere-se a menor distância que deve existir entre dois 
pontos para que apareçam individualizados na imagem, ou seja, permaneçam nítidos (o 
LR já é determinado na fabricação do equipamento). 
 
Unidades de Medida 
 Uma unidade de medida que nos é bastante familiar é o milímetro (mm). Se 
dividirmos o milímetro em 10 vezes (0,1 mm), estaremos abaixo do limite do poder de 
resolução do olho humano. Agora, dividindo-o em 1000 vezes (0,001 mm), teremos o 
equivalente a um micrômetro (1µm), unidade de medida que se encontra no poder de 
resolução do microscópio de luz. 
 Embora possamos observar, com o microscópio de luz, uma variada gama de 
células e tecidos, a maioria das estruturas celulares é menor que o poder de resolução 
deste equipamento. Para estudá-las é necessária a utilização de microscópio mais 
potente, o microscópio eletrônico. Neste caso, se dividirmos um micrômetro em 1.000 
partes (0,001 mm), isto equivaleria a um nanômetro (1 nm), unidade de medida que se 
encontra no poder de resolução do microscópio eletrônico. A Tabela 2 resume estas 
unidades de medida. 
 
 
Tabela 2 – Unidades de medidas frequentemente utilizadas em biologia celular. 
Unidade de Medida Símbolo Equivalência 
Milímetro mm 0,001 m (milésima parte do metro) 
Micrômetro µm 0,001 mm (milésima parte do milímetro) 
Nanômetro nm 0,001 µm (milésima parte do micrômetro) 
 
 
 
4. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E REAGENTES: 
 Microscópio óptico comum 
 Letras recortadas do jornal 
 Lâminas e lamínulas 
 Água 
 Papel filtro 
10 
 
 
 
 
5. PROCEDIMENTO 
 Lâminas com letras: 
Recorte uma letra pequena de jornal. Coloque-a em uma lâmina na posição que 
você a lê. Coloque uma gota de água sobre a lâmina com auxilio de um conta gotas ou 
pipeta. 
Apóie a lamínula sobre a lâmina em ângulo de 45°. 
Encoste a borda da lamínula na borda da gota de água até que esta se espalhe 
pela primeira. 
Abaixe a lamínula vagarosamente, procurando evitar a formação de bolhas de ar. 
Retire o excesso de água encostando um pedaço de papel absorvente na borda 
externa da lamínula, na linha de contato entre esta e a lâmina. 
Coloque a lâmina pronta sobre a platina do microscópio, de modo a manter a letra 
na posição em que é lida por você; Focalize a letra. Observe a posição da letra, na 
imagem formada pelo microscópio com a objetiva de 4X e 10X; Desenhe o observado. 
 
Como Focalizar? 
 
 Qualquer observação com o microscópio deve ser sempre iniciada com a 
objetiva de menor aumento. Não há exceção para esta regra. Iniciar um trabalho de 
microscopia com qualquer uma das outras objetivas constitui grave falta técnica. 
 
Execução: 
 Põe-se a lâmina com a preparação sobre a platina, prendendo-a com as presilhas 
ou por entre as garras de charriot e “centra-se” a mesma até que a preparação esteja no 
foco de luz (observar por fora). Desce-se então o tubo pelo parafuso macrométrico, até 
que a lente frontal da objetiva o mais próximo possível da lâmina (observar sempre por 
fora). Só então se olha pela ocular e levanta-se vagarosamente o tubo, pelo mecanismo 
macrométrico, até que a imagem esteja no campo visual. Procede-se em seguida a 
focalização micrométrica, desejando-se ampliação maior basta engatar a objetiva 
seguinte e realizar se for o caso pequenos ajustes no micrométrico. 
 Melhores contrastes podem ser obtidos com o uso do diafragma e do 
condensador, de acordo com a estrutura a ser observada. 
 
 
 
 
11 
 
 
 
Esquema do material observado: Letras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10x 40x 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS: 
 
6.1. Que diferenças você observou entre a posição das letras a olho nu e na 
imagem ao MO? 
 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
6.2. Nas objetivas de diferentes aumentos, o que você notou quanto ao tamanho 
da imagem e quanto à área do campo de observação? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
6.3. Por que a lamínula deve estar sempre voltada para cima quando se observa o 
material ao microscópio? 
______________________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
12 
 
 
 
Roteiro de Aula Prática nº 02 Data:___/___/___ 
 
 
1. ASSUNTO: Citoquímica 
 
2. INTRODUÇÃO 
 A constituição química e a localização dos componentes celulares podem ser 
estudadas mediante técnicas especiais de coloração, denominadas técnicas 
citoquímicas. Nessas técnicas, a reação entre certos tipos de substâncias e os 
componentes celulares resulta em produtos detectáveis ao microscópio. 
 Para que uma determinada técnica de coloração tenha valor citoquímico é 
necessário que: 1) a substância a ser identificada esteja imobilizada em sua localização 
original na célula; 2) o produto da reação seja insolúvel e colorido (ou eletrondenso) e 3) 
a reação seja específica para uma determinada substância ou grupamento químico. 
Abaixo descrição das principais técnicas de citoquímica. 
 
A. REAÇÃO DE FEULGEN 
 É a reação mais conhecida e utilizada para determinações qualitativas e 
quantitativas de DNA in situ. Ela se baseia na exposição de grupamentos aldeídos na 
molécula de DNA, como resultado de uma hidrólise ácida. Em seguida, o DNA é 
evidenciado pelo tratamento com o reativo de Schiff. Antes da montagem da lâmina, o 
material é tratado com água sulfurosa para retirar o excesso de corante. 
 
B. REAÇÃO DE P.A.S. (Periodic Acid Schiff) 
 Esta reação é usada para identificar açúcares neutros, envolvendo duas etapas. 
Na primeira, o polissacarrídeo neutro é submetido a uma oxidação pelo ácido periódico 
(H104). O ácido periódico oxida os grupos glicólicos (-OH) ligados a carbonos vizinhos, 
produzindo radicais aldeídos. A segunda etapa é caracterizada pela reação dos radicais 
aldeídicos com o reativo de Schiff que terá reconstituido o seu grupamento cromofórico, 
formando um produto insolúvel e de cor vermelho-violeta. 
 Em células animais, a reação do P.A.S. é utilizada para a detecção de glicogênio, 
de glicoproteínas e de proteoglicanos (proteínas associadas a cadeias de carboidratos 
neutros). Em células vegetais esta reação é positiva para o amido, celulose, hemicelulose 
e pectinas. 
 
C. COLORAÇÃO DIFERENCIAL E CONTRA-COLORAÇÃO 
 Como os diversos componentes celulares podem apresentar diferentes afinidades 
por diferentes tipos de corantes, pode-se empregar mais de um corante em um único 
procedimento de coloração. Quando se utiliza um corante específico para determinada 
estrutura celular, faz-se uma coloração diferencial, sendo que as demais estruturas 
podem ser coradas por meio de uma contra-coloração. A coloração diferencial é uma 
técnica citoquímica para um determinado componente celular. A contra-coloração é uma 
coloração inespecífica que evidencia estruturas celulares que podem ser tomadas como 
13 
 
 
 
referência. 
 Um exemplo deste tipo de coloração pode ser observado em preparado de fígado, 
no qual os grânulos de glicogênio (citoplasmáticos) são corados pelo P.A.S. (coloração 
diferencial) enquanto que os núcleos são corados pela hematoxilina (contra-coloração). 
 
 
3. PRÁTICA 
 Identificação in situ de componentes celulares. 
 
OBJETIVOS 
Esta aula prática tem como objetivo demonstrar ao aluno como podemos 
identificar os componentes macromoleculares nas células e tecidos a partir de colorações 
ou testes citoquímicos. 
O aluno deverá, nesta parte da aula, compreender os mecanismos clássicos de 
reação citoquímica 
 
3.1. PARTE I 
Princípios da Citoquímica 
 O aluno deverá fazer em duas lâminas limpas um espalhamento de células da 
mucosa oral e, posteriormente, promover a fixação do material em solução de etanol-
ácido acético (3:1), por 5 minutos. Após a lavagem da lâmina em álcool 70% e água 
corrente, o aluno deverá proceder da seguinte maneira: 
Acidofilia: Corar uma das lâminas processadas em solução de Xilydine Ponceau a pH 
2,5. Lavar o material em água corrente. Colocar uma lamínula sobre o material e 
observar. 
Basofilia: Corar a outra lâmina em solução de Azul de Toluidina a pH 4,0. Lavar em água 
corrente. Colocar uma lamínula sobre o material e observar. 
 
**OBSERVE COM A LENTE OBJETIVA DE 40X 
 
Responda: 
1. Quais os mecanismos citoquímicos que envolvem a reação de acidofilia e 
basofilia? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
 
14 
 
 
 
 
2. Qual a finalidade de utilizar-se do etanol-ácido acético antes da coloração? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
3. Quais os elementos visualizados pelo Xilydine Ponceau? E pelo Azul de 
Toluidina? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
Esquema do material observado: Células da mucosa bucal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3.2. PARTE II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Azul de Toluidina Xilydine Ponceau 
núcleo citoplasma 
15 
 
 
 
 
 
 
 Identificação de glicogênio (Polissacarídeo neutro) - Reação de P.A.S. 
 
 Fígado de rato (Hepatócito) - Cortes corados por P.A.S.+ hematoxilina. 
 O aluno deverá nesta lâmina visualizar os hepatócitos que contém glicogênio que 
é uma substância de reserva animal e encontra-se distribuído pelo citoplasma das células 
hepáticas na forma de grânulos 
 Com a lente objetiva de 40X observe o corte de fígado submetido à reação de 
PAS e contracorado com hematoxilina e esquematize. 
Após a observação, responda às questões de 1 a 4. 
 
1. Qual é a coloração apresentada pelo núcleo dessas células e qual o corante 
responsável por essa coloração? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
2. Qual é o aspecto da coloração apresentada pelo citoplasma? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
3. A reação de P.A.S. é uma técnica citoquímica? Justifique. 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
4. Qual é a finalidade do emprego da hematoxilina nessa coloração? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
Esquema do material observado: Hepatócitos corados com 
P.A.S.+ hematoxilina (coloração e contra-coloração) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
Roteiro de Aula Prática nº 03 Data:___/___/___ 
 
 
1. ASSUNTO: Organização celular 
 
2. CÉLULA PROCARIÓTICA 
2.1. INTRODUÇÃO 
As células procarióticasapresentam os seguintes componentes: uma membrana 
de revestimento chamada membrana plasmática e apenas um compartimento interno, o 
citoplasma. O citoplasma é preenchido por uma substância homogênea denominada 
hialoplasma no qual se acham pequenos grânulos formados por RNA, denominados 
ribossomos, onde ocorre a síntese de proteínas e de enzimas e o cromossomo formado 
por DNA, geralmente preso a algum ponto da membrana plasmática, que ocupa um 
espaço denominado nucleóide. A célula procariótica não possui núcleo, de maneira que o 
cromossomo se encontra no citoplasma, mergulhado no hialoplasma. Além desses 
componentes, as bactérias, as rickettsias e cianofíceas possuem uma membrana externa 
chamada parede celular. 
 
2.2. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E REAGENTES: 
 Bactérias provindas de meio de cultura 
 Microscópio de Luz 
 Lâminas e Lamínulas 
 Papel absorvente 
 Conta-gotas ou pipeta 
 Recipiente com água. 
 Corante Azul de metileno 
 
2.3. PROCEDIMENTO 
Coletar material da placa de Petri com um palito de dente e fazer um esfregaço 
sobre uma lâmina. Pingar uma gota de azul de metileno e/ou água. Colocar a lamínula, 
evitando a formação de bolhas; retire o excesso de corante com papel absorvente. 
Observe nas objetivas 4, 10 e 40X. Coloque óleo de imersão e observe na objetiva de 
100X. Faça um esquema do material observado no aumento de 1000X. 
 
 
 
18 
 
 
 
Esquema do material observado: Bactérias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. CÉLULA EUCARIÓTICA 
3.1. ASSUNTO 
Observação de células eucarióticas de fungos filamentosos e leveduriformes 
 
3.2. INTRODUÇÃO 
Os fungos filamentosos são organismos bem adaptados, possuem inúmeras espécies 
já identificadas e muitos são patógenos, causando muitas doenças em animais e plantas. 
Eles têm grande importância no equilíbrio do ecossistema e por essa razão não podem 
ser considerados exclusivamente patógenos. Eles possuem espécies sexuadas e 
assexuadas. Fixam-se em um substrato e formam grandes colônias através de suas hifas 
multinucleadas. Formam células especializadas em propagar sua espécie, os conídios ou 
esporos. Uma estrutura chamada conidióforo é responsável pela produção dos conídios. 
Os fungos unicelulares ou leveduriformes são de grande importância clinica e 
biotecnológica. São fungos utilizados nos diversos processos fermentativos como o da 
cerveja, vinho e pão. Outros fungos leveduriformes são de interesse médico e podemos 
citar as clamídias. 
 
3.3. MATERIAIS E REAGENTES: 
 Placa com colônias de fungos filamentosos 
19 
 
 
 
 Saccharomyces cerevisae diluída em água e açúcar 
 Lâminas e lamínulas 
 Lamparina para coleta de fungos 
 Alça de coleta 
 Água 
 
3.4. PROCEDIMENTO 
A coleta do fungo filamentoso se faz semelhante à coleta feita com os procariotos. 
Para as leveduras usar pipetas de Pasteur, pingar uma gota na lâmina, cobrir com a 
lamínula. Observar em objetivas de 4, 10, 40X. Observar hifas, conídios e um conidióforo 
(se houver) nos fungos filamentosos. Nas leveduras observar formato das células e 
células em brotamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
Esquema do material observado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fungo filamentoso Saccharomyces serevisae 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
Roteiro de Aula Prática nº 04 Data:___/___/___ 
 
 
 
1. ASSUNTO: Organelas citoplasmáticas - Eletromicrografias Celulares 
 
2. OBJETIVOS 
 
1. Entender o funcionamento de um Microscópio Eletrônico 
2. Analisar algumas eletromicrografias celulares 
3. Distinguir a organização celular e as estruturas celulares após observação das 
micrografias 
 
3. INTRODUÇÃO 
 O Microscópio eletrônico (emprega feixe de elétrons) possibilitou a visualização de 
estruturas celulares não visíveis no microscópio óptico, porque seu poder resolutivo é 
muito maior. 
 Os elétrons são produzidos graças ao aquecimento, no vácuo, de um filamento de 
tungstênio – o cátodo – que emite elétrons. Essas partículas são aceleradas devido a 
uma diferença de potencial de 60 a 100 kV existente entre o cátodo e o ânodo. Este 
último é uma placa perfurada no centro é só permite a passagem de parte dos elétrons, 
formando um feixe. Os elétrons passam por uma 
bobina ou lente magnética, também chamada de 
condensadora, que os dirige em feixe uniforme na 
direção do objeto. Após atravessar o objeto, onde 
muitos elétrons são desviados, o feixe passa por outra 
bobina, que corresponde à objetiva do microscópio 
óptico. Por fim, uma terceira bobina projeta os elétrons 
sobre uma tela fluorescente – onde elas formam uma 
imagem visível – ou sobre um filme fotográfico. 
 Os elétrons desviados por certas estruturas da 
célula em estudo não contribuirão para formar a 
imagem. Essas estruturas aparecem escuras e são 
chamadas elétron-densas. Os componentes celulares 
que desviam uma pequena percentagem de elétrons 
aparecerão em diversas tonalidades de cinza. 
22 
 
 
 
 A tela fluorescente em que a imagem se forma é uma placa revestida por ZnS 
(sulfeto de zinco), substância que emite luz ao ser excitada pelos elétrons. Na prática, as 
observações mais cuidadosas são efetuadas nas micrografias obtidas pela retirada da 
tela do trajeto dos elétrons, os quais incidiram sobre um filme fotográfico 
 
4. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E REAGENTES: 
 Serão utilizadas as micrografias obtidas do Laboratório de Microscopia da 
Universidade Federal do Paraná – Setor Palotina. 
 
5. PROCEDIMENTO 
 Os alunos receberão as micrografias que deverão ser analisadas, desenhadas e 
caracterizadas. 
23 
 
 
 
Roteiro de Aula Prática nº 05 Data:___/___/___ 
 
 
1. ASSUNTO: Visão geral de células eucarióticas: vegetal e animal 
 
2. OBJETIVOS: 
1. Conhecer o material que deu origem ao termo “célula”, introduzido por Robert Hooke. 
2. Conhecer e diferenciar a morfologia de uma célula eucariótica animal e uma célula 
vegetal. 
3. Identificar que algumas células vegetais podem ser mortas na maturidade. 
 
 
1. CÉLULAS DA CORTIÇA 
1.1. INTRODUÇÃO 
 A cortiça ou súber é um tecido vegetal formado por células mortas, que reveste 
externamente caules e raízes de plantas que crescem em espessura. A morte da célula é 
o resultado da deposição de suberina na parede celular, que sendo impermeável, 
bloqueia o transporte de água e nutrientes para a célula. A cortiça pode ter grande 
espessura, como ocorre no sobreiro (Quercus suber), árvore cultivada que fornece a 
cortiça comercial. 
 
1.2. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E REAGENTES: 
 Rolha de Cortiça 
 Microscópio de Luz 
 Lâminas e Lamínulas 
 Papel absorvente 
 Conta-gotas ou pipeta 
 Recipiente com água 
 Lâmina de Barbear ou Bisturi. 
 
1.3. PROCEDIMENTO 
 Pegar uma rolha de cortiça e cortar em fatias bem finas, com auxílio de uma 
lâmina de barbear ou bisturi; Colocar uma fatia na lâmina com uma gota de água; Iniciar 
a colocação da lamínula em posição de 45º, com relação à lâmina, e ir abaixando 
lentamente até que a mesma fique totalmente sobre a lâmina, evite a formação de bolhas 
de ar; Caso haja excesso de líquido, retirar com papel absorvente, para manter a 
24 
 
 
 
lamínula fixa; analisar ao microscópio, utilizando as objetivas de 4X, 10X e 40X; 
Esquematizar nos aumentos de 100X e 400X. Observar:paredes celulares suberificadas 
e espaço interno (o qual é preenchido enquanto a célula é viva). 
 
Esquema do material observado: Cortiça 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. CÉLULA EUCARIÓTICA VEGETAL (CEBOLA) 
 
2.1. INTRODUÇÃO 
A célula vegetal apresenta algumas estruturas restritas, não compartilhadas com a 
célula animal. Estas são: parede celular, vacúolo de suco celular e plastos. A parede 
celular é constituída por fibrilas de celulose e uma matriz formada por hemicelulose, 
pectinas, glicoproteinas, água e por vezes, lignina. O vacúolo pode ocupar até 90% do 
volume celular e apresenta diversas funções, dentre estas participa do turgor celular e da 
rigidez do tecido. 
 
2.2. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E REAGENTES: 
 Bulbo de cebola (Allium cepa) 
 Microscópio de Luz 
 Lâminas e Lamínulas 
 Papel absorvente 
 Conta-gotas ou pipeta 
 Recipiente com água 
 Lâmina de Barbear ou Bisturi. 
25 
 
 
 
 
 
2.3. PROCEDIMENTO 
 Retirar delicadamente um pedaço da epiderme do catafilo da cebola (preferência 
a parte interna). Distender suavemente o material coletado sobre a lâmina, com o auxílio 
de um pincel molhado em água. Pingar sobre o material distendido uma gota de água. 
Iniciar a colocação da lamínula em posição de 45º, com relação à lâmina, e ir abaixando 
lentamente até que a mesma fique totalmente sobre a lâmina, evite a formação de bolhas 
de ar; Caso haja excesso de líquido, retirar com papel absorvente, para manter a 
lamínula fixa; analisar ao microscópio, utilizando as objetivas de 4X, 10X e 40X; 
Esquematizar nos aumentos de 100X e 400X. 
 
Esquema do material observado: Cebola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. CÉLULA EUCARIÓTICA ANIMAL (MUCOSA ORAL) 
 
3.1. INTRODUÇÃO 
 As células eucarióticas se caracterizam pela presença de um sistema interno de 
membranas, o sistema de endomembranas, que formam compartimentos funcionais no 
citoplasma celular. O sistema de endomembranas, oriundo evolutivamente de 
invaginações da membrana plasmática, compreende o envoltório nuclear, o retículo 
endoplasmático, o aparelho de Golgi, os lisossomos, e os endossomas. Nos 
compartimentos membranosos do citoplasma celular ocorrem vários processos 
núcleo 
citoplasma 
Parede celular 
26 
 
 
 
metabólicos específicos, funcionando como “pequenos órgãos”, as organelas 
citoplasmáticas. O envoltório nuclear delimita o compartimento nuclear, cujo principal 
componente é o material genético. 
 Em microscopia de luz pode-se facilmente observar na célula eucarionte dois 
compartimentos: o núcleo, limitado pelo envoltório nuclear e o citoplasma, limitado pela 
membrana plasmática. 
 
3.2. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E REAGENTES: 
 Microscópio de luz 
 Lâminas e lamínulas 
 Papel absorvente 
 Conta-gotas ou pipeta 
 Cubeta para coloração 
 Espátulas ou palitos de dente 
 Corantes (hematoxilina, azul de metileno ou orceína acética e eosina) 
 Solução de álcool: éter para limpeza do Microscópio 
 Óleo de imersão 
 
3.3. PROCEDIMENTO 
 Fazer uma raspagem delicada da mucosa na região da língua ou da bochecha (de 
baixo para cima), com auxílio e uma espátula de madeira ou palito de dente; Fazer um 
pequeno e fino esfregaço, do material recolhido na espátula, sobre a lâmina; Deixar a 
lâmina secar; Colocar algumas gotas do corante azul de metileno ou orceína acética e 
deixar corar por 3 minutos; Iniciar a colocação da lamínula em posição de 45º com 
relação à lâmina e ir abaixando lentamente até que a mesma fique totalmente sobre a 
lâmina evitando a formação de bolhas de ar; Caso haja excesso de líquido, retirar com 
papel absorvente, para manter a lamínula fixa; Analisar em aumentos crescentes, 
utilizando as objetivas de 4X, 10X, 40X e 100X; Esquematizar no aumento de 400X e 
1.000X. 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
Esquema do material observado: Células da mucosa bucal 
coradas com azul de metileno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
Roteiro de Aula Prática nº 06 Data:___/___/___ 
 
1. ASSUNTO: Influência da Temperatura e de diferentes solventes na Permeabilidade 
Celular 
 
2. OBJETIVOS (LISTAR OS OBJETIVOS DA AULA): 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
3. INTRODUÇÃO 
 A temperatura pode influenciar na maior ou menor passagem de substâncias 
através da membrana plasmática. Isto pode ser verificado através de experiências com 
variações de temperatura, em que ocorre aceleração ou diminuição da passagem dessas 
substâncias. Os diferentes tipos de solventes podem ocasionar diferentes 
comportamentos na membrana celular. 
 
4. MATERIAIS E REAGENTES: 
 Beterraba 
 Termômetros 
 Beckers 
 Tubo de ensaio grande 
 Papel absorvente 
 Bisturi ou Faca 
 Pinça 
 Metanol 
 Acetona 
 Água Destilada 
 Estante para tudo de ensaio 
 Provetas de 50 ml 
 
5. PROCEDIMENTOS 
 5.1. Procedimento I 
 Corte tiras de beterraba de 4cm x 0,5cm x 0,5 cm. Lave bem, várias vezes até que 
a água não fique mais vermelha. 
29 
 
 
 
 Prepare uma série de tubos de ensaio com 10 mL de água destilada com os 
seguintes rótulos: Geladeira, Controle, 80ºC. Coloque uma tira de beterraba nos dois 
primeiros tubos; coloque um deles na geladeira e anote a temperatura deste. Deixe o 
tubo controle no porta tubos e anote a temperatura ambiente. 
 Para o terceiro tubo, aqueça a água em um Becker, até a temperatura indicada, 
coloque nesta água a tira de beterraba. 
 Depois de meia hora agite bem os tubos de ensaio para espalhar o pigmento e 
retire as tiras de beterraba. Faça todas as observações necessárias. 
 
5.2. Procedimento II 
 Corte tiras de beterraba no tamanho estipulado no procedimento, lave bem, várias 
vezes até que a água não fique mais vermelha. 
 Prepare uma série de tubos de ensaio com os seguintes rótulos: controle, metanol 
e acetona. No tubo controle colocar 10 mL de água destilada, no tubo metanol colocar 
10mL de metanol e no tubo acetona colocar 10mL de acetona. 
 Após as soluções estarem nos tubos de ensaio colocar um tira de beterraba em 
cada tubo. Depois de meia hora agite bem os tubos de ensaio para espalhar o pigmento 
e retire as tiras de beterraba. Faça todas as observações necessárias. Descreva o que 
ocorreu. 
 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
30 
 
 
 
Roteiro de Aula Prática nº 07 Data:___/___/___1. ASSUNTO: Transporte pela Membrana Plasmática – Osmose em célula animal e 
vegetal 
 
2. OBJETIVOS 
1. Mostrar que a diferença de concentração nas soluções promove o deslocamento de 
água (transporte) para fora ou para dentro da célula vegetal e animal. 
2. Observar e diferenciar o processo de osmose nas células animais e vegetais. 
3. Visualizar o fenômeno de plasmólise e deplasmólise. 
 
3. INTRODUÇÃO 
 O sangue é constituído por elementos celulares que circulam em um meio fluído, 
o plasma. No plasma ocorre também o transporte de nutrientes, hormônios, proteínas e 
metabólitos diversos. Dentre os elementos celulares, as células vermelhas (hemácias ou 
eritrócitos) são as mais abundantes 4,5 milhões por mL de sangue no homem, e 4 
milhões na mulher. Possuem 6,5 a 8,5 µm de diâmetro, não apresentam núcleo e 
organelas citoplasmáticas, perdidas durante o processo de diferenciação celular. A 
sobrevivência média das hemácias no sangue circulante é de cerca de 120 dias. Seu 
formato bicôncavo é proporcionado pela presença de proteínas na membrana plasmática, 
que se conectam a proteínas, do citoesqueleto, capacitando o eritrócito a suportar a 
tensão na membrana plasmática na medida em que a célula atravessa os capilares 
sanguíneos. Será utilizado nesta prática o sangue para observação de osmose nas 
células animais. 
Com relação às células vegetais, quando se coloca uma célula vegetal em uma 
solução em que a quantidade de sal (soluto) for maior na solução do que na célula, a 
célula perderá água e o protoplasma, com o vacúolo, vai-se retraindo até separar-se da 
parede celular. Esse fenômeno é denominado plasmólise e o inverso, deplasmólise. 
 
4. MATERIAIS: 
 Microscópio de Luz 
 Óleo de imersão 
 Lâmina e Lamínulas 
 Papel absorvente 
 Solução de álcool: éter para limpeza do Microscópio 
 Conta gotas ou pipeta 
31 
 
 
 
 Recipiente com água 
 Algodão 
 Soluções de Cloreto de Sódio: NaCl 3% (hipertônica) 
 Folhas de Tradescantia purpurea (Trapoeraba) 
 
5. PROCEDIMENTO 
 Pingar uma gota de sangue animal (disponibilizado em tubos de vidro com 
anticoagulante) em três lâminas limpas. 
1. Em uma das lâminas, pingar uma gota de água, homogeneizar e colocar a 
lamínula, iniciando sua colocação em posição de 45º com relação à lâmina e ir abaixando 
lentamente até que a mesma fique totalmente sobre a lâmina, evitando a formação de 
bolhas de ar. 
2. Em outra lâmina pingar uma gota de NaCl 3%, homogeneizar e colocar a 
lamínula como descrito anteriormente. 
3. Analisar em aumentos crescentes, utilizando as objetivas de 4X, 10X, 40X e 
100X. Esquematizar no aumento de 400X ou 1000X. 
4. Realizar o mesmo procedimento com a parte abaxial de folhas de Tradescantia 
purpurea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
Esquema do material observado: Sangue 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sangue em água destilada Sangue em NaCl 3% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Soluções do meio externo 
 
 Isotônica (NaCl 0,9%) Hipotônica (Água destilada) Hipertônica (NaCl 3%) 
33 
 
 
 
Esquema do material observado: Tradescantia purpurea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tradescantia purpurea em água destilada Tradescantia purpúrea em NaCl 3% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ação do meio externo no comportamento dos estômatos 
 
Solução Hipotônica (Água destilada) 
O estômato ganha água. 
Solução Hipertônica (NaCl 3%) 
O estômato perde água 
 
34 
 
 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS: 
 6.1. Como podemos explicar os resultados encontrados na lâmina que continha a 
solução de água? (célula animal e vegetal) 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
 6.2. Como podemos explicar os resultados encontrados na lâmina que continha a 
solução de 3% de NaCl (célula animal e vegetal) 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
____________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
 
Roteiro de Aula Prática nº 08 Data:___/___/___ 
1. ASSUNTO: Citoesqueleto 
 
 
2. OBJETIVOS (LISTAR OS OBJETIVOS DA AULA): 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
3. ETAPA I: Amostra de esperma 
Observação de flagelos 
 
3.1. MATERIAIS E REAGENTES: 
 Amostra de esperma 
 Lâminas e lamínulas 
 Pipetas Pasteur 
 Papel absorvente 
 Algodão 
 
3.2. PROCEDIMENTO 
Prepare uma lâmina com uma gota de esperma. Observe a estrutura e a 
movimentação dos espermatozóides. 
 
Esquema do material observado: Espermatozóides 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
4. ETAPA II: Cultura de protozoário 
Observação de cílios e flagelos 
Inúmeros organismos unicelulares estão presentes no ecossistema. São 
organismos bem adaptados. Embora estes, sendo uma única célula possuem uma 
estrutura celular que lhe permite ter vida livre. Muitos organismos do Reino Protozoa são 
unicelulares. 
 
4.1. MATERIAIS E REAGENTES: 
 Amostra de água estagnada 
 Lâminas e lamínulas 
 Solução aquosa de Iodo ou Azul de metileno 
 Pipetas Pasteur 
 Papel absorvente 
 Algodão 
 
4.2. PROCEDIMENTO 
Colete com uma pipeta um pouco da amostra e coloque sobre a lâmina. A seguir 
pingue o corante vital, coloque pequenas fibras do algodão na amostra, leve ao 
microscópio em menor aumento até que possa passar para as lentes de maior aumento. 
 
Esquema do material observado: Protozoários 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
Os microrganismos estarão vivos e ativos, o que demanda habilidade para 
observá-los. Observar cílios, vacúolos, núcleo. 
_______________________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
 
 
**Com base na literatura consultada e no conteúdo apresentado na aula teórica, descreva 
outras funções do citoesqueleto: 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
 
Roteiro de Aula Prática nº 09 Data:___/___/___ 
 
 
1. ASSUNTO: Célula Vegetal 
 
2. Amiloplastos de Solanum tuberosum. 
 
2.1. MATERIAIS: 
 Microscópio 
 Batata inglesa 
 Lâmina, lamínula e bisturi 
 Água destilada 
 Conta-gotas ou pipeta 
 Corante Lugol. 
 
2.2. PROCEDIMENTO 
 Faça cortes finos (transparentes) no tubérculo da batata, coloque na lâmina com 
lugol e lamínula. Use a objetiva de menor aumento para obter a imagem ao M.O. 
 Com a objetiva de maior aumento observe e desenhe duas ou três células intactas 
(parede celular) e contendo vários grãos de amido (amiloplasto). 
 
Esquema do material observado: Amiloplastos de batata inglesa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
2.3. QUESTIONÁRIO 
A. Qual é a finalidade do Lugol nessa prática? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
 
B. Qual é a constituição do grão de amido? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
C. Qual é o papel do amido nas plantas? 
 
 
 
3. Cloroplastos em Elodea sp. 
 
3.1. MATERIAIS: 
 Lâminas e lamínulas 
 Pinça 
 Folhas de Elodea sp. 
 
3.2. PROCEDIMENTO 
Retire uma folha de Elodea sp. e coloque-a em uma lâmina com água, acrescente 
a lamínula. Observe ao microscópio. 
Observe os cloroplastos, sua composição e forma. As folhas, sendo muito finas 
podem ser facilmente observadas. Após intensificar a iluminação e com o passar do 
tempo, sob observação ao microscópio, ocorre variação no comportamento dos 
cloroplastos (ciclose). 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 
Esquema do material observado: Cloroplastos de Elodea sp. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3. QUESTIONÁRIO 
A. O que você observou de diferente quando aumentou a intensidade luminosa? 
Descrever sobre o movimento de ciclose. 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
B. O que pode ser observado na presença do lugol? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
4. Grânulos de Amido 
 
4.1. PROCEDIMENTO 
 Faça um ferimento no caule da planta denominada de coroa de cristo (Euphorbia 
milii) ou outra planta indicada pelo professor. Pingue uma gota do látex da planta na 
41 
 
 
 
lâmina. Em seguida, pingue uma gota lugol. Coloque a lamínula. Use a objetiva de menor 
aumento para obter a imagem ao M.O. 
 Com a objetiva de 10 ou 40 X observe e desenhe os grânulos de amido em 
diferentes formatos. 
Esquema do material observado: Amiloplastos de Euphorbia milii 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Plasmodesmos 
Estas estruturas permitem a passagem de líquidos, solutos e, possivelmente, 
macromoléculas, entre os citoplasmas das células vegetais. PRESENTE NA PAREDE 
CELULAR. 
 
5.1. PROCEDIMENTO 
Retirar uma fatia bem fina da casca do pimentão com auxílio de uma lâmina de 
barbear; Transferir a fatia para uma lamina com algumas gotas de água. Colocar a 
lamínula e retirar o excesso de água se houver. Focalizar e analisar nas objetivas de 4X, 
10X, 40X e 100X esquematizar no aumento de 1000X. 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
 
Esquema do material observado: Plasmodesmos de Pimentão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2. QUESTIONÁRIO 
 
A - Diferencie cloroplastos, cromoplastos e leucoplastos 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 B- A célula animal também apresenta plasmodesmos? Discuta. 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
43 
 
 
 
Roteiro de Aula Prática nº 10 Data:___/___/___ 
 
1. ASSUNTO: Imprint de fígado de boi - Núcleo e nucléolo 
 
2. OBJETIVOS (LISTAR OS OBJETIVOS DA AULA): 
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________ 
 
3. INTRODUÇÃO: 
O núcleo tem como fundamental função abrigar o material genético de uma célula 
eucariótica. Ele atua como centro de controle do metabolismo celular onde se utiliza de 
vias de transcrição e tradução dos genes, produzindo desta forma diferentes proteínas. O 
núcleo em geral é único, mas algumas células apresentam mais de um núcleo e, função 
de sua atividade proteica, por exemplo: célula muscular esquelética, célula hepática e os 
osteoclastos do tecido ósseo. Ao microscópio de luz o núcleo tem contorno nítido e seu 
conteúdo se cora fortemente por corantes básicos. 
 
O nucléolo: é encontrado no núcleo de células eucarióticas e é constituído pelo 
segmento do DNA que contém os genes que codificam os RNAs e proteínas. O nucléolo 
é uma estrutura dinâmica, que se movimenta e altera seu volume dentro do núcleo. 
Podemos observar nucléolos na célula que está em interfase. Podemos usar o núcleo 
dos hepatócitos ou raiz de cebola (célula vegetal). 
 
4. MATERIAIS E REAGENTES: 
 Fígado de boi 
 Lâminas e lamínulas 
 Corante azul de metileno ou orceína 
 Pipeta 
 Óleo de imersão 
 
5. PROCEDIMENTO 
Com uma lâmina tocar suavemente sobre a superfície do fígado, fazendo imprint 
de suas células. Deixar secar.Corar o material com o corante deixando agir por 5 
minutos. Cobrir com a lamínula procedendo como já aprendido. Observar até aumento de 
100X. 
44 
 
 
 
 
1. Observar células mononucleadas e binucleadas, procurar núcleos com nucléolos 
evidentes. 
 
Esquema do material observado: Hepatócitos corados com azul 
de metileno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 
 
Roteiro de Aula Prática nº 11 Data:___/___/___ 
 
1. ASSUNTO: Divisão Celular - MITOSE 
 
2. OBJETIVOS 
 Analisar as células eucarióticas na interfase e na divisão: 
 Caracterizar os fenômenos que ocorrem durante as fases da mitose. 
 
3. INTRODUÇÃO 
Todos os organismos vivos são células ou agregados de células; e como 
unidades básicas da vida as células são altamente organizadas, capazes de efetuar seu 
metabolismo e reprodução independente. Assim, uma célula sempre surge de outra 
célula preexistente, pelo mecanismo de divisão celular. Uma vez formada, a célula 
apresenta um ciclo de vida, o ciclo celular, cuja duração varia de acordo com o seu tipo e 
o organismo. Durante um dos períodos do seu ciclo celular, denominado de interfase, a 
célula cresce e executa suas atividades metabólicas. Posteriormente, a própria célula se 
divide, formando duas novas células, as “células-filhas”. Este período da divisão celular 
finaliza o ciclo de vida da célula. As células filhas formadas podem iniciar um novo ciclo 
celular. 
A divisão celular é um fenômeno complexo e altamente regulado. Antes da célula 
se dividir ela deve duplicar seu DNA, de modo que as duas células filhas recebam a 
mesma informação genética que a “célula-mãe”. Esta divisão é conhecida como mitose, 
que em organismo unicelulares se confunde com a própria reprodução da espécie. Nos 
organismos pluricelulares, a mitose permite o crescimento e o desenvolvimento do 
organismo, que depende do crescimento e da multiplicação de suas células, atuando, 
também, nos fenômenos de reparação e renovação tecidual. Didaticamente, a mitose é 
dividida nas fases de prófase, metáfase, anáfase e telófase. 
Os melhores materiais para a observação da mitose são os tecidos em fase de 
crescimento, tais como as extremidades das raízes das plantas e os brotos das folhas. A 
região meristemática das raízes de cebola (Allium cepa) constitui um ótimo material para 
observação e reconhecimento das fases da mitose. 
 
4. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E REAGENTES: 
 Microscópio de luz. 
 Lâminas permanentes 
 
46 
 
 
 
5. PROCEDIMENTO 
 Observar as células nas diferentes fases do ciclo celular (interfase e divisão). 
Esquematizar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Intérfase 
Anáfase Metáfase 
Telófase 
Prófase 
47 
 
 
 
6. QUESTIONÁRIO 
1 – Qual (is) critério (s) você utilizou para inferir, que determinadas células que estavam 
sendo visualizadas, estavam em: 
 
PRÓFASE: ______________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
METÁFASE: ____________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
ANÁFASE: ______________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
TELÓFASE: _____________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

Outros materiais

Outros materiais