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A Primeira Lei da Termodinâmica Universidade Federal de Sergipe Departamento de Química Termodinâmica • Tópicos abordados � Conceitos fundamentais da termodinâmica: conservação de energia � Trabalho e calor � Entalpia Introdução Liberação de Energia TrabalhoCalor Termodinâmica: o estudo das transformações de energia (quantificações e previsões) Introdução � Sistema: parte do universo de interesse (ex. motor, vaso de reação) � Vizinhança: Parte externa do sistema, em que as medidas e observações são realizadas � Trabalho � Movimento contra uma força que se opõe ao deslocamento � W= F.d � Ex. gás que expande empurrando um pistão e provoca a e elevação de um peso � Reação química que gera uma corrente elétrica pode ser usada para acionar um motor Introdução Trabalho Mecânico Estiramento Gravitacional Expansão Expansão superficial Eletroquímico dw = Fext dl dw = k l dl dw = mg dl dw = - Pext dV dw = γ dA dw = DV dQ = I DV dt Fext = força externa l = deslocamento kl = tensão l = deslocamento m = massa g = constante gravitacional l = deslocamento Pext = pressão externa V = volume γ = tensão superficial A= área DV = diferença de potencial Q = quantidade de eletricidade I = corrente elétrica; t = tempo � Energia: Capacidade de efetuar trabalho Introdução � Pode ser modificada � exercendo trabalho sobre o sistema (compressão do gás) � Aumento da energia do sistema � trabalho sendo dispensado do sistema (descompressão do gás) � Diminuição da energia do sistema � Calor: energia se altera devido a diferença de temperatura � sem envolver trabalho, mas calor: aquecimento ⇒ aumento da P (energia do sistema) resfriamento ⇒ diminuição da P (energia do sistema) c) Processo endotérmico : o sistema absorve energia na forma de calor a partir da vizinhança d) Processo exotémico : o sistema cede energia na forma de calor para a vizinhaça Fronteiras adiabáticas a) Processo endotérmico � T b) Processo exotérmico � T Fronteiras diatérmicas T= cte Calor: o sistema libera energia para a vizinhança aumentando a agitação das moléculas Trabalho: o sistema libera energia para a vizinhança estimulando o movimento ordenado das moléculas � Energia interna: energia total de um sistema � Soma das energias cinéticas e potencial � Variação de energia interna � Função de estado: depende do estado no qual o sistema está, não do modo que chegou � Função das propriedade que identificam o estado � Unidades de energia interna, calor e trabalho: J (=1kg m2 s-2) Energia interna ∆U = Ufinal - Uinicial � Interpretação molecular da energia interna � Graus de liberdade molecular: translação, rotação e vibração (energias associadas) � Pelo teorema da equipartição: a energia média de cada contribuição quadrática é � (1/2)kT, mas em três dimensões se tem (3/2)kT � Gás monoatômico (somente translação): (3/2)NkT=(3/2)nRT (N=nNA e R=NAk) � U(T)=U(0) + (3/2)nRT � Um(T)=Um(0) + (3/2)RT � Em T=0 há apenas contribuição da estrutura interna dos átomos � Gás poliatômico (translação e rotação, desconsiderando a vibração): � U(T)=U(0) + (5/2)nRT � Um(T)=Um(0) + (5/2)RT � Molécula não linear (translação e rotação, desconsiderando a vibração): � U(T)=U(0) + 3nRT � Um(T)=Um(0) + 3RT � 1ª Lei da Termodinâmica � A variação da energia interna de um sistema fechado é igual à energia que passa, como calor ou trabalho, através de suas fronteiras � A energia interna de um sistema isolado é constante. Conservação de Energia Sistema w efetuado sobre o sistema q calor transferido para o sistema dU = δq + δ w Sistema isolado ⇒ (q = 0, w =0) e dU = 0 ou U = cte O sinal informa que a energia interna de um sistema que efetua o trabalho contra a força aplicada diminui Fdzdw −= ∫−= f i V V exdVpw Trabalho de Expansão Fluxo de energia visto a partir da perspectiva do sistema sobre as convenções w w q dU > 0 dU < 0 w > 0 q > 0 w < 0 q < 0 q dU = δq + δw • Expansão livre • pex = 0 • dw = 0 • Expansão contra pressão constante • Pexp = cte ∫−= f i V V exdVpw Vpw ex∆−= � Um pistão que encontra-se em equilíbrio mecânico � O aumento infinitesimal da pressão externa faz o volume do gás no sistema se comprimir infinitesimalmente, aumentando a pressão interna na mesma ordem e vice-versa. � Resolução: sabendo-se como a pressão varia com o volume. • Expansão reversível • pexp = p pdVdw −= ∫−= f i V V pdVw • Expansão isotérmica reversível pV = nRT p = nRT/V Expansão Vf > Vi ln Vf /Vi > 0 e w < 0 ⇔ i fV V V V RTn V dVRTnw f i ln−=−= ∫ ∫−= f i V V pdVw Calcule o trabalho efetuado quando 50 g de ferro reagem com acido clorídrico produzindo hidrogênio gasoso (a) num vaso fechado de volume fixo e (b) num becher aberto a 25°C V=cte, sem trabalho extra Trocas Térmicas dU = δq + δ wexp + δ we dqdU = vqU =∆ � Estudo do calor transmitido durante um processo físico e químico. • Calorimetria vqU =∆ TCq ∆= IVtq = � Calorímetro adiabático � A energia interna de um sistema aumenta quando a temperatura se eleva • Capacidade Calorífica V V T UC ∂ ∂ = Capacidade calorífica a volume constante � A energia interna de um sistema aumenta quando a temperatura se eleva • Capacidade Calorífica V V T UC ∂ ∂ = Capacidade calorífica a volume constante � Capacidade calorífica molar: CV,m=CV/n � Capacidade calorífica específica: CV,s=CV/m � A volume constante � Transição de fase: Cv = ∞, logo a T não se altera • Capacidade Calorífica V V T UC ∂ ∂ = dTCdU v= TCU v∆=∆ Se a Cv for constante no intervalo de T considerado TCq vV ∆= � O calor fornecido a pressão constante é igual a entalpia � Definição de entalpia: � Transição de fase: Cv = ∞, logo a T não se altera • Entalpia pVUH += dqdH = Função de estado pqH =∆ p=cte e sem we � Calorímetro isobárico � Pode-se medir ∆H ainda a partir de ∆U em uma bomba calorimétrica � Para sólidos e líquidos pVm é muito pequeno, portanto, H≈U � No caso de um gás perfeito: • Entalpia Calorímetro de chama adiabático (combustor imerso em um banho-maria). A combustão ocorre quando uma massa de reagente alimenta a chama nRTUH += RTnUH g∆+∆=∆ TnRUH ∆+∆=∆ Calcule a diferença entre ∆H e ∆U quando 1,0 mol de Sn(s, cinza), de massa específica igual a 5,75 g cm-3, se transforma em Sn(s,branco), de massa específica igual a 7,31 g cm-3, sob a pressão de 10,0 bar. A 298 K, ∆H= +2,1kJ. Resposta: -4,4J A entalpia molar da vaporização do benzeno, no seu ponto de ebulição (353,25 K) é 30,8 kJ mol-1. Qual é a variação da energia interna molar na vaporização? Durante quanto tempo deve circular uma corrente de 0,50 A, gerada por uma fonte de 12 V, para vaporizar 10 g de amostra? Respostas: +27,9 kJ mol-1; 660 s � A partir das condições e das definições de sistema, determine se há trabalho realizado pelo sistema, trabalho realizado sobre o sistema, ou se não há trabalho realizado. a. Um balão que se expande enquanto um pedaço de gelo seco sublima dentro do balão (sistema = balão) b. As portas do compartimento de carga do trem espacial são abertas no Espaço, liberando um pouco da atmosfera residual (compartimento de carga = sistema) c. O CHF2Cl (gás refrigerante) é comprimido no compressor de um ar-condicionado, para liquefazê-lo (gás= sistema) d. Uma lata de tinta spray é descarregada (lata=sistema) e. Como em d, mas considerando a tinta spray comosistema. � A entalpia de uma substância aumenta com o aumento da temperatura � Avaliação desse aumento a p ou V constante • Entalpia p p T HC ∂ ∂ = dTCdH p= TCH p∆=∆ Se a Cp for constante no intervalo de T considerado TCq pp ∆= 18 −≈=− KJnRCC Vp Para um gás perfeito Em temperaturas muito baixas, a capacidade calorífica de um sólido é proporcional a T3, e podemos escrever Cp=aT3.Qual a variação de entalpia de um sólido puro aquecido de 0 K até a temperatura T (com T próximo a 0 K)? •Uma amostra de 1,00 mol de um gás perfeito monoatômico com Cv,m=(3/2)R realiza o ciclo da Figura 1. (a) Calcule as temperaturas em 1,2 e 3; (b) calcule q, w, ∆U e ∆H para cada etapa do ciclo e para todo o ciclo. � Gás que se expande adiabaticamente→ a temperatura diminui � Adiabático reversível: • Transformações adiabáticas TCU V∆=∆ wqU +=∆ adwU =∆ TCw Vad ∆= c f i if V VTT /1 = c ff c ii TVTV =RCc mV /,= • Transformações adiabáticas γγ iiff VpVp = � A pressão diminui mais significativamente com a expansão adiabática do que em uma expansão isotérmica � γ =Cp,m/CV,m Calcule a temperatura final, o trabalho efetuado e a variação de energia interna, na expansão adiabática reversível de 0,020 mol de amônia, de 0,50 dm3 a 2,00 dm3 (a temperatura inicial é 25oC)? Respostas: 195K, -56 J, -56 J Um cilindro com um pistão sem atrito contém 3,00 mol de He, a 1,00 atm e está em um banho a 400 K. A pressão é aumentada reversivelmente a 5,00 atm. Calcule q, w, e ΔU para o processo. • Termoquímica � Calor consumido e produzido nas reações (sistema e vizinhanças) � Se o V é constante: q é usado para determinar a variação da energia interna � Se a p é constante: q é usado para determinar a variação na entalpia � ∆H<0 processo exotérmico (entalpia diminui com a liberação de calor a pressão constante) � ∆H>0 processo endotérmico • Variações de Entalpia-Padrão � Estado padrão: estado de uma substância pura sob pressão de 1 bar e numa temperatura � Variação da entalpia-padrão de uma reação: entalpia-padrão dos produtos – entalpia-padrão dos reagentes � Ex. H2O(l)→H2O(g) ∆vapHθ(373 K)=+40,66 kJ mol-1 � Entalpia-padrão de transição: acompanha uma mudança de estado físico. Ex. ∆vapHθ e ∆fusHθ • Variações de Entalpia-Padrão � Função de estado � independente do processo � ∆subHθ= ∆fusHθ+ ∆vapHθ � Processo inverso só varia pelo sinal (-) � ∆Hθ(A→B)= -∆Hθ(B→A) • Variações de Entalpia-Padrão � Entalpias de transformações químicas � Reagentes puros nos estados padrões → produtos puros nos estados padrões � Entalpias de mistura e de separação são pouco significativas em comparação as variações de entalpia de reação (exceto para compostos iônicos) �Ex. CH4(g) + 2O2(g)→ 2H2O(l) + CO2(g) ∆rHθ= -890 kJ mol-1 ∑∑ −=∆ reagentes m produtos mr HHH θθθ νν • Variações de Entalpia-Padrão � Entalpias de transformações químicas • Variações de Entalpia-Padrão � Entalpias de transformações químicas � Reagentes puros nos estados padrões → produtos puros nos estados padrões � Entalpias de mistura e de separação são pouco significativas em comparação as variações de entalpia de reação (exceto para compostos iônicos) �Ex. CH4(g) + 2O2(g)→ 2H2O(l) + CO2(g) ∆rHθ= -890 kJ mol-1 ∑∑ −=∆ reagentes m produtos mr HHH θθθ νν • A lei de Hess � “A entalpia-padrão de uma reação pode ser dada a partir da soma das entalpias-padrões das reações parciais independentemente do caminho ou das reações serem realizáveis na prática”. �Ex. Entalpia de combustão do propeno Dados: Entalpia de hidrogenação do propeno e de combustão do propano ∆rHθ / kJ mol-1 �C3H6(g) + H2(g)→ C3H8(g) -124 �C3H8(g) + 5 O2(g)→ 3 CO2(g) + 4 H2O(l) -2220 �H2O(l)→ ½ O2(g) + H2(g) +286 �C3H6(g) + 9/2 O2(g)→ 3 CO2(g) + 3 H2O(l) -2058 • Entalpias-padrões de formação � ∆fHθ, a partir dos seus estados de referência (forma mais estáveis, 1 bar) �Ex. 6 C(s,grafita) + 3 H2(g)→ C6H6(l) ∆fHθ= +49 kJ mol-1 (298 K) � As entalpias-padrões de formação dos elementos nos estados de referência são nulas �No cálculo da entalpia-padrão de formação de íons, por convenção, ∆fHθ(H+, aq)= 0 • Entalpias da reação � ∆rHθ, a partir da soma das entalpias de formação e seu inverso (decomposição) ∑∑ ∆−∆=∆ reagentes f produtos fr HHH θθθ νν •Entalpias da reação � Dependência com a temperatura �Estimativas das entalpias-padrões de reação a partir de Cp e da entalpia em outra temperatura: Lei de Kirchoff ∫+= 2 1 )()( 12 T T p dTCTHTH dTCdH p= ∫ ∆+∆=∆ 2 1 )()( 12 T T prrr dTCTHTH ∑∑ −=∆ reagentes mp produtos mppr CCC θθθ νν ,, Exemplo: A entalpia-padrão de formação da água gasosa, a 298 K é -241,82 kJ mol-1. Estimar o seu valor a 100oC. Dadas as capacidades caloríficas molares a pressão constante: H2O(g): 33,58 J K-1 mol-1; H2(g): 28,84 J K-1 mol-1; O2(g): 29,37J K-1 mol-1. Admita que Cp é independente da temperatura no intervalo considerado. Resposta:-242,6 kJ mol-1 A energia interna específica padrão de combustão do fulereno (C60) foi medida em uma experiência como -36,00334 kJ g-1, a 298,15 K. A partir desse dado e de dados tabelados para compostos relativamente menos recentes, calcule AcHθ e AfHθ para o fulereno. •Funções de Estado e Diferenciais Exatas � Propriedades independentes do processo ex. entalpia e energia interna. � Funções das variáveis que definem o estado (ex. pressão, temperatura) � Propriedades que não são funções de estado são chamadas funções de linha. Ex. trabalho e calor •Funções de Estado e Diferenciais Exatas � Diferencial exata � Grandeza infinitesimal que quando integrada leva a um resultado independente do caminho (funções de estado) � Diferencial não-exata � Grandeza infinitesimal que quando integrada leva a um resultado que depende do caminho que liga os estados inicial e final ∫=∆ f i dUU ∫= f processoi dqq , •Variações da energia interna � Energia interna U como função de V, T e p (conhecendo duas das variáveis se estabelecer o valor da terceira) dV V UUU T ∂ ∂ +=´ dT T UUU V ∂ ∂ +=´ Quando V passa para V + dV Quando T passa para T + dT Quando V e T sofrem variações dT T UdV V UUU VT ∂ ∂ + ∂ ∂ +=´ dT T UdV V UdU VT ∂ ∂ + ∂ ∂ = Sabendo que U´=U+dU •Variações da energia interna � “Qualquer variação infinitesimal da energia interna em um sistema fechado é proporcional às variações infinitesimais de T e V”. •Variações da energia interna � mas � e � logo V V C T U = ∂ ∂ pressão interna, piT dTCdVdU pT += pi T TV U pi= ∂ ∂ •A Experiência de Joule � Para um gás perfeito piT é nulo, pois não há interação entre as moléculas, sendo U independente do volume � Se a energia interna aumenta quando o volume da amostra aumenta (sistema isotérmico), as forças atrativas são dominantes � Se a energia interna diminui com o aumento do volume, as repulsões são dominantes •A Experiência de Joule � Medida da variação da temperatura quando o ar se expandia � Não há w (expansão no vácuo) � Não há troca de calor, pois a temperatura do banho se mantém inalterada (q=o) � ∆U e piT são nulos � A aparelhagem “grosseira” não permitiu observar os afastamentos em relação aos gases ideais. •Variações da energia interna a pressões constantes �O coef. angular na curva de V x T a p cte está relacionado com o coef. de expansão térmica α � Compressibilidade isotérmica κT pT V V ∂ ∂ = 1 α dTCdVdU VT += pi VT pp C T V T U + ∂ ∂ = ∂ ∂ pi T T p V V ∂ ∂ −= 1 κ •Variações da energia interna a pressões constantes � Logo � Para um gás perfeito � Relação entre Cp e Cv � Para um gás real VT p CV T U += ∂ ∂ piα V p C T U = ∂ ∂ pp Vp T U T HCC ∂ ∂ − ∂ ∂ =− nR T U nR T UCC pp Vp = ∂ ∂ −+ ∂ ∂ =− nRTUpVUH +=+= T Vp TVCC pi α 2 =− dT T Hdp p HdH pT ∂ ∂ + ∂ ∂ = dTCdp p HdH p T + ∂ ∂ = A H constante: dTCdpCdH PP +−= µ o que se pode medir experimentalmente? •Dependência da entalpia com a temperatura � H = U + p V � Para um sistema fechado dH é função da pressão e da temperatura dTCdp p H p T −= ∂ ∂ Dividindo-se por dp: µp H p T C p TC p H −= ∂ ∂ −= ∂ ∂ � Expansão de um gás através de uma barreira porosa � Condições isentálpicas: � Expansão de uma pi cte até pf cte � Isolamento térmico ⇒ processo adiabático � Medida de ∆T Efeito Joule-Thomson Obs.: • Temperatura mais baixa do lado de p mais baixa • ∆T ∝ ∆p Pressão a montante Pressão a jusante Válvula de estrangulamento Pi Pi , Vi , Ti Pf , Vf , Tf Pf Pf Pf Pi Pi Vi → 0 0 → Vf EFEITO JOULE - THOMSON A pressão fica cte em cada lado da válvula � A grandeza medida é a razão entre a variação de temperatura e a variação de pressão nos dois lados do sistema, ∆T /∆p considerando o limite de dp muito pequeno a grandeza termodinâmica medida é: “O coeficiente Joule-Thomson é a razão entre a variação de temperatura e pressão quando o sistema se expande sobre uma entalpia constante” Hp T ∂ ∂ =µ Efeito Joule-Thomson � As medidas hoje são feitas pelo coeficiente de Joule-Thomson isotérmico indiretamente � Cada gás possui um valor particular: µ > 0 → dT e dp são negativos resfriamento na expansão µ < 0 → dT é positivo e dp continua negativo aquecimento na expansão T T p H ∂ ∂ =µ Hp T ∂ ∂ =µ Efeito Joule-Thomson HP T ∂ ∂ =µ temperatura de inversão Para uma dada pressão há duas temperaturas de inversão: uma superior e uma inferior aquecimento na expansão resfriamento na expansão Temperaturas de inversão de três gases reais O coeficiente Joule-Thomson, µ, para o nitrogênio é 0,25 K atm-1. Calcule o coeficiente de Joule- Thomson isotérmico e a energia que deve ser fornecida na forma de calor para manter a temperatura constante quando 15,0 mol de N2 passam através de uma válvula em uma experiência isotérmica, sendo a queda de pressão igual a 75 atm. Uma amostra de 2,0 mol de CO2 ocupa um volume fixo de 15,0 dm3 a 300 K. A temperatura se eleva para 345 K quando 2,35 kJ são recebidos na forma de calor. Considere o CO2 como um gás de van der Waals e calcule w, ΔU e ΔH. Uma amostra de 1,0 mol de CaCO3 se decompõe a 800oC em um vaso cilíndrico provido de um pistão. Calcule o trabalho feito durante a decomposição completa do carbonato de cálcio a 1,00 atm. Qual seria o trabalho caso o vaso estivesse aberto? Uma amostra de 1,00 mol de átomos de gás perfeito, com CV,m=(7/2)R, inicialmente a 1,00 bar e 273 K, é aquecida reversivelmente a 373 K a volume constante. Calcule a pressão final, ΔU, q, e w. A capacidade calorífica molar a pressão constante de uma amostra de um gás perfeito varia com a temperatura de acordo com a expressão: Cp /(J K–1) = 20,17 + 0,03665(T/K). Calcule q, w, ΔU, e ΔH quando a temperatura é aumentada de 25°C a 300°C (a) a pressão constante, (b) a volume constante. Uma amostra de oxigênio de massa 96 g a 25,0°C expande reversivelmente e adiabaticamente de 5,0 dm3 a 10,0 dm3. Calcule o w realizado pelo gás. (Cp,m(O2)=29,355 J K-1 mol-1) A entalpia-padrão de combustão da grafita é - 393,51 kJ mol-1 e a do diamante é -395,41 kJ mol-1. Calcule a entalpia da transição grafita → carbon. Calcule a variação da energia interna, q e w para os processos A; B+C e D+E. No caso de uma expansão adiabática reversível, a temperatura do sistema deve diminuir, pois o sistema efetuou trabalho de expansão às custas da diminuição da energia do sistema, neste caso, energia cinética das moléculas. Com as conclusões sobre w para uma expansão adiabática, mostre que a temperatura final da expansão para um gás perfeito pode ser calculada pela equação: onde c=Cv,m/R c ff c ii TVTV = Uma amostra de 4,0 mol de O2, inicialmente a 20 dm3, a 270 K, sofre uma expansão adiabática contra uma pressão externa constante de 600 Torr até que seu volume seja 3 vezes o volume inicial. Calcule q, w, ΔT, ΔU e ΔH.
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