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Lesões Meniscais Considerações anatômicas e biomecânicas • Menisco Lateral • mais circular (O) • 2x mais móvel • cobre mais o planalto tibial • É menos susceptível à lesão por: • Menor em diâmetro • Mais grosso na periferia • Mais móvel Considerações anatômicas e biomecânicas • Menisco Medial • Tem um formato de ‘C’ • Corno posterior maior • Mais largo em diâmetro • Mais fino na periferia e raso ao centro • Não se une aos cruzados Função dos meniscos • Congruência da superfície articular • Auxílio na lubrificação e nutrição da cartilagem • Estabilidade em todos os planos, especialmente rotacional • Distribuição de carga • Absorção de Impacto • Propriocepção (terminações nervosas) Tipos de lesões • Podem ser traumáticas ou degenerativas • Degenerativo em até 60% de pessoas acima de 60 anos • Menisco medial mais afetado e mais em corno posterior Quadro clínico • Pacientes usualmente jovens, atletas, história aguda de trauma torcional. • Pacientes com degeneração articular por gonartrose ou póstraumática. • Exame físico Dor localizada (interlinha articular) Presença ou não de bloqueio Derrame articular Testes especiais TESTE DE McMURRAY TESTE DE APLEY Investigação Ressonância Nuclear Magnética (exatidão acima de 90%) TRATAMENTO DAS LESÕES Menisco é vascularizado OPÇÕES Meniscectomia Parcial Reparo Pós-operatório Pós-meniscectomia Parcial • Deambular com carga parcial já no primeiro dia • Carga total no terceiro dia • Na reabilitação: preocupação com a dor, edema pós-operatório, hipotrofia muscular e propriocepção • Retorno aos esportes em torno de quatro a seis semanas Pós-reparo Com Sutura • Carga parcial 06 semanas • Imobilização de joelho em extensão • A flexão é ganha progressivamente • Retorno aos esportes após o terceiro mês PROTOCOLO PARA MENISCECTOMIA – 1ª Semana • Ganho de ADM com exercícios ativos e auto assistidos para Flexão e Extensão do Joelho. • Movimentação do tornozelo para prevenção de complicações circulatórias. • Eletroestimulação do quadríceps. • Isométricos em extensão total do joelho. • Apoio Unipodal. • PRICE. 2ª Semana • Mesa extensora – 0º. • Mesa flexora abaixo de 20º de flexão. • Aumento progressivo das cargas com tornozeleira, theraband. • Fortalecimento da musculatura Lombo-Pélvica, Adutora e Abdutora do Quadril. • Propriocepção em solo estável. • Exercícios em CCF. • Bicicleta, Simulador de Esqui, Step, Elíptico. 3ª Semana • 1º teste isocinético a 30º/s – déficit de 20% • Início de Isotônicos para quadríceps. • Controle excêntrico do quadríceps. • Início de esteira. • Propriocepção em solo instável. • Mudanças de direção. • Início de pliométricos (no colchão e na cama elástica). 4ª a 8ª Semanas • Teste Isocinético total a 30º/s. • Propriocepção para o esporte. PROTOCOLO PÓS SUTURAS – 1ª a 5ª Semanas • Imobilizador a 0º. • Muletas (sem carga até 6ª semana). • Terapia Manual. • Mobilizações passivas entre 0 e 30º. • Eletroestimulação em SLR. • Exercícios em CCA. 30º • PRIECE. 6ª a 9ª Semana • Retirada da órtese. • Início de descarga de peso. • Propriocepção em solo estável. • Apoio unipodal. • Marcha em cama elástica, piscina e colchão. • CCA. Não ultrapassar 110º de flexão • Adutor e Abdutor. • CCF 0 a 30º. 10ª a 14ª Semanas • Excêntico para quadríceps. • Bicicleta. • Simulador de esqui. • Simulador de trote (elíptico). • Simulador de subir e descer escadas. • Minitrote na piscina, colchão e cama elástica. 16ª a 19ª Semanas • Corrida na esteira. • Inícios dos exercícios pliométricos – bipodais e unipodais (suavemente) no colchão, na cama elástica e no solo. • Mudanças de direção. 20ª Semana • Pliométricos. • Propriocepção específica para o esporte. • Retorno ao esporte. Mobilidade precoce é fundamental
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