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Relatório e Reflexão do Filme: “Uma Mente Brilhante”. Gênero: Drama Direção: Ron Howard Ano de produção: 2001 País de produção: Estados Unidos Duração: 02h00 e 35 minutos No dia 22 de maio de 2015, os alunos do Curso Normal Pós – Médio da Escola Estadual São Vicente, fizeram o primeiro vídeo debate sobre as questões visionalizadas do filme Uma Mente brilhante com a docente Rosana. O filme constitui uma boa introdução ao problema filosófico da natureza do conhecimento, na medida em que nem tudo o que John Nash conhece e acredita que faz é real. Muitos acontecimentos e pessoas são criações da sua mente, não saber o que é real ou fantasia provoca estranheza e dor. O conflito com a sua própria mente leva-o a descobrir e a aceitar que algumas das pessoas queridas que o acompanhavam há longo tempo eram apenas produto das suas alucinações. Ao abandonar a medicação, pois os neurolépticos reduziam, consideravelmente, as suas capacidades intelectuais e físicas, John Nash recorreu à terapia cognitiva. Inicia, então, um processo de confrontação com as suas próprias fantasias para conseguir distinguir o delírio da realidade. Exemplo disso é a cena em que percebe, que se a sobrinha de Charles nunca cresce, logo não poderá ser real. O realizador faz com que o espectador, durante grande parte do filme, também não saiba, exatamente, o que é real e o que é fantasia do protagonista. Conclui-se que o bacana dessa produção é como ela é contata, em ordem cronológica, e de forma bem precisa. Passamos por diversas fases da vida de Nash, e pelo trabalho tanto do diretor, quanto dos atores, é possível realmente seguir junto com a narrativa, que em nada deixa a desejar. Um roteiro coerente, passagens importantes, atuações fantásticas e a história de um homem que conseguiu viver de uma forma coesa, convivendo com a esquizofrenia e todas as suas alucinações.
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