Buscar

Capítulo 4, 5, 6 Semiologia Médica Porto - Exames clínicos, anamnese, sinais vitais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

5. Método clínico
Exame clínico
Antes de iniciar o estudo de cada um dos itens que o constituem, é necessário atentar para três aspectos preliminares: 
Posicionamento do examinador e do paciente para realização do exame: decúbito lateral, ventral e dorsal; sentado ou em posição ortostática;
Conhecimento das regiões em que se divide a superfície corporal: Regiões da cabeça, da face, cervicais, do abdome, dorsais, perineal, do membro superior, do membro inferior;
Etapas da anamnese.
Componentes do exame clínico
Anamnese: Identificação, queixa principal, história da doença atual, interrogatório sintomatológico, antecedentes pessoais e familiares, hábitos de vida, condições socioecononomicas e familiares.
Exame físico: Exame físico geral e exame dos órgãos e sistemas. Inclui a inspeção, apalpação, percussão, ausculta e o uso de alguns instrumentos e aparelhos simples.
6. Anamnese
É o fator isolado mais importante para se chegar a um diagnóstico.
Recomendação prática: Cumprimentar o paciente, perguntando seu nome e dizendo o seu, empatia, procurar identifica prontamente alguma condição especial – dor, tristeza, sono, ansiedade, hostilidade – para conduzir de forma melhor a entrevista; cuidado para não sugestionar o paciente; tempo reservado a anamnese é essencial; história clínica mal obtida é a causa mais frequente de erro diagnostico; somente a anamnese torna possível que o médico tenha uma visão de conjunto do paciente, tornando a medicina mais humana, uma medicina de excelência.
Se iniciam com perguntas como, “o que você está sentindo?” “qual seu problema?” Às vezes é difícil conseguir inferir isso do paciente, para tanto, o médico deve utilizar as seguintes técnicas: 
Apoio (desperta segurança no paciente, ex. falar “compreendo”);
Facilitação (ação do médico em mostrar-se interessado para que o paciente prossiga e seja impulsionado a continuar a fala, ex. mexer a cabeça como dizendo “sim”);
Reflexão;
Esclarecimento (médico procura definir de maneira mais claro o que o paciente está querendo dizer);
Confrontação (p. ex. paciente diz que está tudo bem, mas durante o relato ele está chorando, o que se faz? “você diz que está tudo bem, mas por que está chorando?)
Interpretação; respostas empáticas e silêncio. 
Elementos componentes da anamnese:
Identificação – Nome, idade, sexo/gênero, cor/etnia, estado civil, profissão, local de trabalho, naturalidade, procedência, residência, religião, plano de saúde.
Queixa principal – Motivo que levou o paciente a procurar o médico. É o sintoma guia, a queixa de mais longa duração. Não aceitar, tanto quanto possível, rótulos diagnósticos -> se o paciente falar “pressão alta” ou “menopausa”, procurar esclarecer o sintoma que ficou subentendido sob outra denominação. Sugestoes para obter a queixa principal: “ Qual motivo da consulta”, “por que você me procurou? ”, O que você está sentindo?”, “O que o está incomodando?” 
História da Doença Atual – Registro cronológico e detalhado do motivo que levou o paciente a procurar assistência médica, desde o seu início até a data atual. Após queixa principal, pergunta-se “quando o senhor começou a sentir isso?” -> verificar o início, características do sintoma, fatores de melhora ou piora, relação com outras queixas, evolução e situação atual.
Interrogatório sintomatológico – Avalia-se fatos que o paciente nem cogitou em abordar: sintomas gerais, pele e fâneros, cabeça e pescoço, tórax, abdome, sistem geniturinário, hemolinfopoetico, endócrino, coluna vertebral, músculos, ossos, articulações e extremidades, sistema nervoso, exame psíquico -> ver página 55
Antecedentes pessoais e familiares – Antecedentes pessoais fisiológicos (como ocorreu gravidez, desenvolvimento psicomotor e neural, desenvlvimento sexual), antecedentes pessoais patológicos (alergias, traumatismos, número de filhos, uso de medicamentos, doenças sofridas pelo paciente. Antecedentes familiares 
Hábitos e estilos de vida – Alimentação, ocupação atual e ocupações anteriores, atividades físicas, hábitos (como consumo de tabaco, bebidas alcoolicas, anabolizantes, drogas...)
Condições socioeconômicas e culturais – Habitação, condições socioeconômicas, condiões culturais, vida conjugal e relacionamento familiar.
7. Dor
Compreende três mecanismos básicos: transdução, transmissão e modulação. 
Transdução: mecanismo de ativação dos nociceptores -> transforma estímulos mecânicos, elétricos, térmicos em potencial de ação (eles são terminações nervosas livres de fibras mielínicas finas (A-delta ou III) ou amielínicas (C ou IV). 
Estimulação isolada de fibras A-delta cutâneas produz dor em pontada, a de Fibras C cutâneas dor em queimação e a de fibras A-delta e C musculares dolorimento ou cãibra.
Parênquima cerebral, hepático, esplênico e pulmonar são indolores; tegumento e revestimento fibroso do sistema nervoso (meninges), ossos (periósteo) e das cavidades abdominal (peritorneo parietal) e torácica (pleura parietal) são muito sensíveis.
Transmissão: é o que possibilita a condução do impulso nervoso vindo aos nociceptores para o SNC. As vias nociceptivas curam, em sua maioria, pelo quadrante anterolateral da medula espinal. Porém, existe uma via exclusiva para a condução da dor visceral, localizada na proção mais anterior e medial do funículo posterior. Os aferentes nociceptivos viscerais são bilaterais (com maior frequência) e não unilaterais, como os somáticos.
Modulação: Responsável pela supressão da transmissão da dor, são ativadas pelas vias nociceptivas. Fibras amielinicas (C) e mielínicas finas (A-delta) conduzem a sensibilidade termoalgésica, enquanto fibras mielínicas grossas (A-alfa e A-beta) conduzem a sensibilidade (tato, pressão, posição e vibração) -> a ativação das fibras mielínicas grossas excitaria interneurônios inibitórios da substancia gelatinosa de Rolando para os aferentes nociceptivos, impedindo a passagem dos impulsos dolorosos, ou seja, haveria um fechamento da comporta, ao passo que a ativação das fibras amielínicas e mielínicas finas inibiria tais interneurônios inibitórios, tornando possível a passagem dos impulsos nociceptivos. Esse mecanismo explica por que uma leve fricção ou massageamento de uma área dolorosa proporciona alívio da dor.
Substancia cinzenta periaquedutal produz analgesia também, sendo acompanhada por um aumento da concentração de opioides endógenos no líquor. Analgesia similar pode ser obtida pela estimulação elétrica da substancia cinzenta periventricular, do bulbo rostroventral... Lesão do bulbo rostroventral, secção bilateral do funículo dorsolateral da medula espinal e administração intrarraquidiana de antagonistas serotoninérgicos e noradrenérgicos revertem essa analgesia. Funículo posterior da medula espinal, lemnisco medial, tálamo ventrocaudal, capsula interna, córtex somestésico e motor também podem proporcionar alívio da dor.
A dor pode ser provocada pela ativação das vias nociceptivas e/ou pela lesão das vias modulatórias (supressoras).
O hipotálamo é responsável pelas respostas autonômicas viscerais frente aos estímulos dolorosos, tais como hipertensão arterial, taquicardia, sudorese, palidez, midríase...
Gânglios da base – relacionados com a resposta motora somática
Dor nociceptiva: Causada pela ativação dos nociceptores e pela transmissão dos impulsos gerados, que percorrem as vias nociceptivas ate regiões do SNC.A dor secundária à agressões externas, dor visceral, neuralgia do trigemio, dor da artrite e invasão neoplásica no osso são exemplos. Nenhum déficit sensorial é identificado nesses pacientes; sua remoção culmina com o alivio da sensação dolorosa. Pode ser espontânea ou evocada
Dor Neuropática: Lesão neural (trato neoespinotalâmico). Pode apresentar-se como constante (disestesia, sensação nunca experimentada antes – formigamento, queimação...), evocada (mais comum no encéfalo) e intermitente (mais frequente nas lesões periféricas e da medula). Ocorre após dias, semanas ou meses
Dor mista = Dor nociceptiva + dor neuropática
Dor psicogênica: Gerada por mecanismospsíquicos/ emocionais 
O que é necessário saber sobre os aspectos da dor no paciente?
Localização;
Duração;
Intensidade – é a maior dor que teve na vida?;
Irradiação; 
Qualidade ou caráter – tipo de sensação e emoção que a dor traz ao paciente. Primeiramete deve-se definir se a dor é espontânea ou evocada. Evocada: ocorre apenas mediante algum tipo de provocação. Alodínia: sensação tátil dolorosa (mero contato com lençol ou roupa dói). Hiperpatia: mais dolorosa que o comum por estimulação nóxica (térmico, mecânico ou químico). Hiperalgesia: resposta exagerada aos estímulos. Espontânea. Constante e Intermitente.
Fatores desencadeantes ou agravantes
Fatores atenuantes
Manifestações concomitantes – Não é de grande valia para o diagnóstico do agente etiológico, porém manifestações clinicas associadas à dor e relacionadas com a enfermidade de base são de grande valia para o diagnóstico
-> é possível ter esses discernimentos devido ao nível de organização somatotópica das vias (vias do sistema lateral) e estrutura (núcleo ventral posterolateral e ventral póstero-medial do tálamo e córtex somestésico)
A cefaleia é mais frequente em homens e associada à lacrimejamento, rinorreia ou obstrução nasal, hiperemia conjuntival, sudorese na face e pstose palpebral parcial. A enxaqueca com aura (escotomas) e acompanhada por diacusia (intolerância ao barulho) fotofobia, náuseas e vômito é mais frequente em mulheres. A cefaleia da hipertensão intracraniana intensifica-se com o decúbito e acompanha-se de vômitos em jato, náusea e diplopia (visão dupla).
8. Técnica básica do exame físico
Gentileza e delicadeza. É nesse momento que novas perguntas podem ser feitas para complementar informações da anamnese. Precauções: lavar as mãos, usar EPIs e estar vacinado 
Habilidades básicas para o exame físico são: 
Inspeção: Investigação da superfície corporal e as partes mais acessíveis das cavidades em contato com o exterior. Exige boa iluminação, uso ocasional de instrumentos e exposição adequada da região a ser inspecionada. Deve ser realizada por partes, desnudando-se somente a região a ser examinada. A inspeção começa durante a anamnese e continua durante todo o exame clínico. Exceto em casos de impedimento, o médico deve pedir que o paciente fique sentado na beiro do leito enquanto ele o examina em pé
Palpação: Tato e pressão – verificam-se modificações de textura, temperatura, umidade, espessura, consistência, sensibilidade, volume, dureza, elasticidade, edema e outros fenômenos – paciente em decúbito dorsal e examinador em pé /dorso da mão para medir temperatura/ palpação bimanual para analisar as glândulas salivares/ digitopressão par analisar se há edema/ entre outros tipos
Percussão: Golpear um ponto qualquer do corpo e ver se as vibração decorrentes são características do local golpeado. Dedos são flexionados, tendendo a ter forma de martelo -> utilizada para percussão de tórax de lactente e das regiões sinusais do adulto. No exame físico do rim, utiliza-se percussão com a borda da mão e punho-percussão. Tipos de som: maciço (regiões desprovidas de ar, coxa, nível do fígado, baço e coração), submaciço (ar em quantidade restrita), som timpânico (sobre o intestino ou espaço de Traube (fundo de estomago) ou qualquer outra área que tenha ar, som claro pulmonar (quando se golpeia o tórax normal 
Ausculta: ouvir sons produzidos pelo corpo. Faz-se o uso de estetoscópio. Para a ausculta de ruídos respiratórios, o paciente mantém-se sentado, um pouco inclinado para a frente. O examinador mantém a direita do paciente durante a ausculta anterior e à esquerda durante a ausculta posterior. A posição mais frequente para o paciente durante ausculta abdominal é o decúbito dorsal, com examinador em pé a frente dele.
Valise do médico: termômetro, abaixador de língua descartável, fita métrica, estetoscópio, esfingmomanometro, luvas descartáveis.
9. Exame físico Geral
Terminada a anamnese, inicia-se o exame físico. É dividido em duas partes: exame físico geral (somatoscopio ou ectoscopia), por meio do qual são obtidos dados gerais, onde tem-se uma visão do paciente como um todo e Exame dos diferentes sistemas e aparelhos. Para um bom exame físico: local adequado, iluminação correta e posição do paciente. Paciente deve ser examinado em decúbito, sentado, em pé e andando. 
Avaliação do estado geral: Conjunto de dados exibidos pelo paciente, totalidade. Pode ser Estado Geral Bom, Estado Geral Regular e Estado Geral Ruim. Serve para ver até que ponto a doença atingiu organismo como um todo. 
Avaliação do Nivel de Consciencia: Análise do nível de consciência e estado mental. Existe dificuldade em saber que ponto começa e termina o estado de coma (qual seria o limite entre a vigília e o comprometimento da consciência) = por isso a designação obnubilado é utilizada -> paciente apresenta apenas distúrbios de ideação e certa confusão mental =. Considera-se os seguintes fatores: 
Perceptividade - (capacidade de responder perguntas simples, como “Como vai?”, informar aspectos corriqueiros e ter dificuldade em atender simples ordens, como “sente-se na cama”); Reatividade – reagi a estímulos inespecíficos, como desviar os olhos e a cabeça num ponto o qual um barulho é provocado; Deglutição e Reflexos – como reflexo patelar, plantar, subcutâneo, abdominal e pupilares
A partir dos dados acima é possível caracterizar o estado de coma em:
Coma leve, Vígil ou Grau I – leve comprometimento de consciência; Coma Grau Médio ou Grau II – perda da consciência quase total, perceptividade reduzida, responde apenas à estimulação dolorosa enérgica, deglutição difícil, porém os reflexos mantém-se preservados; Coma Profundo, Carus ou Grau III – perda completa da consciência, perceptividade zero, não deglute água, nenhum estímulo doloroso desperta reação, incontinência esfinctérica, arreflexia tendinosa; e Coma Depassé ou grau IV – Características do Coma grau III + parada respiratória (apneia) – dependência de respiradores artificiais, estado quase sempre irreversível e o EEG revela silencio elétrico cerebral.
Fala e Linguagem: Disfonia ou afonia - alteração do timbre da voz, causada por problema no órgão fonador. Dislalia – Troca de letras, perceptível em crianças. Disartria – Alterações no musculo da fonação, incoordenação cerebral, hipertonia no Parkinson, perda do controle piramidal. Disfasia – Perturbação na elaboração cortical da fala, o paciente pode não entender o que se diz ou é capaz de entender (recepção ou sensorial), mas não consegue se expressar (expressão ou motora). Disgrafia – perda da capacidade de escrever. Dislexia – perda da capacidade de ler.
Avaliação do estado de Hidratação: Denota-se os seguintes aspectos em casos de desidratação: 
Alteração do peso: diminuição abrupta. Deveria ser ascendente nas crianças.
Da pele (quanto umidade elasticidade e turgor): seca, com elasticidades e turgor diminuídos.
Das mucosas: secas
Fontanelas ou moleira (bebês): deprimidas. Normal seria planas.
Oculares: enoftalmia (olhos afundados) e hipotônicos 
Estado geral: comprometido
Há também oligúria, choro sem lágrimas e excitação psíquica ou abatimento.
Desidratação:
Pode ser classificada em: Leve ou de 1º grau: perda de peso até 5%. 
			 Moderada ou de 2º grau: perda de peso entre 5 e 10%
	Grave ou de 3º grau: perda de peso acima de 10%
Classificação quanto à osmolaridade: Isotônica: Sódio entre 130-150 u.s. Pressão baixa
 Hipotônica: sódio abaixo de 130 u.s. pressão muito baixa
	 Hipertônica: sódio acima de 150 u.s. Pressão normal
Altura e outras medidas antropométricas: Na criança de até 4 anos, é recomendado medir-se a altura na posição deitada, usando fita métrica ou regra graduada. Pós feita a mensuração, deve-se comparar com os valores tabulados, levando-se em conta idade e sexo. Outras medidas antropométricas podem ser tomadas: envergadura (distância entre um braço ao outro); Distancia-pubovértice (distancia entre sínfise púbicae ponto mais alto da cabeça) e Distância Puboplantar (medida entre a sínfise púbica e planta do pé. Ponto médio no recém nascido é no umbigo, enquanto no adulto, é na sínfise púbica.
Peso: é considerado com os valores considerados normais em relação à idade e sexo. Valor ideal para o sexo femino é 5% a menos que o do masculino. IMC (Indice de Massa corporal) =
Peso/altura2 -> Baixo peso: menor que 19,99 kg/m2 -- Obesidade Mórbida ->acima de 40kg/m2.
Sobrepeso: entre 25~29,9. Obesidade classe I: entre 30 a 34,9. Obesidade classe II: de 35 a 39,9
Circunferencia abdominal: O excesso de gordura abdominal está relacionado à síndrome metabólica, dislipidemia, diabetes melitus tipo 2, hipertensão arterial e doença arterial coronariana. Valores normais: Mulheres até 88cm e Homens: até 102cm. Relação cintura quadril (RCQ): Homens: máximo 0,9. Mulheres: Máximo 0,8.
Variações de peso
Magreza: paciente abaixo do peso mínimo. Redução de 10 a 15% do peso em função da estatura, sexo e idade. Pode existir por fatores genéticos (não-enfermidade) ou patologicamente. 
Caquexia: Estado de extrema magreza (aparece em doenças consumptivas: tuberculose avançada, cirrose, desnutrição grave, neoplasias malignas e AIDS).
Sobrepeso e obesidade: paciente acima do peso normal máximo. Classificada em:
Obesidade Central ou androide: gordura concentrada + no tórax e abdome. Associada à diabetes tipo II, hipertensão arterial e infarto do miocárdio. Gordura subcutânea e intra-abdominal. Mais presente em homens
Obesidade Periferica ou ginecoide: gordura depositada na coxa, nádegas, pelve; gordura predominante na camada subcutânea. Mais presente em mulheres. 
Avaliação do Estado de Nutrição: Deve-se levar em consideração: Peso, musculatura, panículo adiposo, desenvolvimento físico, estado geral, pele, pelos e olhos.
Hiponutrição ou desnutrição é uma condição na qual a musculatura está hipotrófica, o panículo adiposo escasso e peso aaixo dos valores normais. A pele torna-se seca e rugosa, adquirindo papel de lixa de unha. Os cabelos e pelos ficam finos, secos e quebradiços. Olhos ficam secos, há perda de reflexo à luz, fotofobia (xeroftalmia). Pode ser classificada em (critério de Gomez):
Desnutrição de Grau I: déficit do peso superior a 10%. 
 Grau II: déficit do peso superior a 25%
 Grau III: déficit do peso superior a 40%
Desenvolvimento físico: Elementos básicos são altura e estruturas somáticas. Classificado em:
Desenvolvimento normal. Hiperdesenvolvimento: sinônimo de gigantismo. Hipodesenvolvimento: confunde-se com nanismo. Hábito grácil: constituição corporal frágil e delgada. Infantilismo: persistência anormal das características infantis na idade adulta. Principais distúrbios de desenvolvimento físico e sexual: Gigantismo acromegálico, gigantismo infantil, nanismo, nanismo acondroplásico, cretinismo, nanismo hiposfisário e nanismo do raquitismo (p.103).
Fácies: Normal ou atípica; hipocrática (olhos fundos, parados e inexpressivos, palidez, suor, indica doença grave); Renal (edema ao redor dos olhos, palidez – encontrada na síndrome nefrotica e glomerulonefrite); Leonina (características de lesões do mal de Hansen, pele com grande numero de lepromas e espessa, lábios grossos, nariz espesso e largo = cara de leão); Adenoidiana (nariz pequeno e afilado, boca sempre entreaberta); Fácies Parkinsoniana (olhar fixo, supercílios elevados, fronte enrugada, conferem ao paciente expressão de espanto; Basedowiana (exoftalmia, olhos brilhantes, aspecto de espanto e ansiedade, indica hipertireoidismo); Mixedematosa (aparece no hipotireoidismo ou mixedema, rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca e espessa, expressão fisionômica de apatia e desânimo); Acromegálica; Cushingoide ou de Lua Cheia; Mongoloide (trissomia do 21); De depressão; Pseudobulbar; Paralisia facial periférica; Miastênica; Do deficiente mental; Etílica e esclerodérmica ou fácies de Múmia (inexpressiva, parada, imobilidade facial). Fotos p. 104-6
Atitude e decúbito preferidos no leito: 
Atitude Voluntária
Ortopneica (alivia a falta de ar decorrente de insuficiência cardíaca, asma brônquica e ascite, sentado com os pés no chão e mãos poiadas sobre o leito); Genupeitoral (facilita enchimento do coração nos casos de derrame pericárdico, posiciona os joelhos enquanto a face anterior do tórax põe-se em contato com o colchão); de Cócoras (observada em crianças com cardiopatia congênita); Parkinsoniana e Decúbitos lateral (dor pleurítica), ventral (cólica intestinal), dorsal (inflamação pelviperitoneal).
Atitudes involuntárias 
Atitude Passiva (pacientes inconscientes ou em coma), Ortótono (tronco e membra rígidos), Opistótono (pacientes com tétano ou meningite, forma de arco, corpo se apoia na cabeça e calcanhares), Emprostótono (é de concavidades contrária ao do opistótono, pacientes com tétano ou raiva), Pleurostótono (raro, pacientes com tétano, raiva e meningite, corpo curvado), Posição em gatilho (hiperextensão da cabeça, irritação meníngea)
Musculatura: Imprega-se inspeção e palpação e verifica-se a Troficidade (musculatura normal, hipertrófico e hipotrófica) e tonicidade (normal, hipertônico, hipotônico ou flácido)
Movimentos involuntários: Tremores, Asterix (semelhança com o bater das asas de pássaros), tiques, convulsões (movimentos musculares súbitos e incordenados), tetania (crises tônicas quase sempre localizadas nas mãos e pés/ espasmo carpal -> sinal de trousseau), distonia (resulta em posturas grotescas e contorcidas)
Enfisema subcutâneo: bolhas de ar de baixo da pele -> ocorre nas gangrenas gasosas. O ar pode ser procedente do tórax
Circulação colateral: Circuito venoso anormal visível ao exame da pele. Há dificuldade ou impedimento do fluxo venoso através dos troncos venosos principais. Deve-se analisar a localização, direção do fluxo sanguíneo e existência de frêmito e/ou sopro.
Edema: Excesso de líquido no espaço intersticial. Magnitude do edema é colocada numa escala de cruzes, sinais cardeais (+ a ++++). Edeme generalizado = anasarca. É necessário avaliar no exame físico a localização e distribuição, intensidade, consistência, elasticidade, temperatura da pele circunjacente, sensibilidade da pele cirunjacente e outras alterações de pele circunjacente. Causas do edema: diminuição da pressão osmótica das proteínas, aumento da pressão hidrostática, aumento da permeabilidade capilar, retenção de sódio, obstrução dos vasos linfáticos -> causadas por síndrome nedrótica, nefrítica, pielonefrite, cirrose, hepatite crônica gravidez, desnutrição proteica, insuficiência cardíaca e entre outros.
Principais causas de edema localizado: postura, varizes, flebites e trombose venosa, processos inflamatórios e afecções dos linfáticos.
Linfedema: edema originado nas afecções dos vasos linfáticos. Depende da obstrução dos canais linfáticos -> nos casos avançados, configura quadro chamado de elefantíase. É duro inelástico, indolor.
Mixedema: forma particular de edema observado na hipofunção tireoidiana. Há deposição de substancia mucopolissacarídea no espaço intersticial e secundariamente uma certa retenção de água; é pouco depressível, inelástico e não muito intenso.
Temperatura corporal: Na mulher, a temperatura sofre mudanças de 1ºC antes da menstruação e no período ovulatório. Hipotálamo regula temperatura. A partir de 37ºC ocorre a produção de sudorese; abaixo de 37ºC são postos em ação os mecanismos especiais para conservar o calor corporal = vasoconstrição da pele e piloereção. Locaiis para verificação da trmperatura e valores normais: axilar (35,5° até 37°), bucal (36° a 37,4°) e retal (36° a 37,5°) -> a temperatura retal é até 0,5° maior que a axilar, portanto, se a diferença entre temperatura axilar e retal for maior que 0,5° há algum problema eminente.
Febre: Pirogênios: substâncias que causam elevação do ponto de ajuste do termostato hipotalâmico; pirogenios são liberados por bactérias ou por tecidos em degeneração. A febre pode ser esultado de lesões teciduais,infecções, neoplasias malignas. Há evidencias de que endotoxinas bacterianas estimulam a síntese e a liberação de um pirogênio endógeno ao agir sobre os neutrófilos. Circulação geral -> pirogenio -> SNC -> PG no cérebro (hipotálamo). A febre representa mais um sinal de alerta do que um mecanismo de defesa. Início pode ser gradual ou súbito, tem intensidade, duração; modo de evolução: contínua (permanece sempre acima do normal, com variações de até 1ºC, sem grandes oscilações), remitente (variações de mais de 1°C ), intermitente, recorrente e irregular ou séptica; o término dá-se por crise ou lise.
Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35,5° na região axilar e 36° no reto. Pacientes idosos apresentam alterações no sistema de regulação da temperatura corporal.
Biotipo ou tipo morfológico: Brevilíneo, mediolíneo e longilíneo.
Marcha: marcha senil (aumento da flexão do joelhos, cintura e quadril x marcha ocasionada por outras doenças.
Escala de Glasgow
Pares de nervos cranianos – exame
C5, c6, c7 – inervação
Dor
Mini exame mental
Estado de consciência

Outros materiais