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Analise de alimentos

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ANÁLISE DE ALIMENTOS Profa. Flávia Meneses 
ALIMENTO 
MACRONUTRIENTES MICRONUTRIENTES 
 Proteínas 
 Carboidratos 
 Lipídios 
Vitaminas Hidro e 
Lipossolúveis 
 Minerais 
ANÁLISE DE ALIMENTOS Profa. Flávia Meneses 
Determinação da composição centesimal dos alimentos 
1. Umidade 4. Lipídios 
2. Resíduo mineral fixo (RMF) 5. Carboidratos 
3. Proteínas 
Vitaminas hidrossolúveis e 
lipossolúveis não fazem parte da 
composição centesimal. 
ANÁLISE DE ALIMENTOS Profa. Flávia Meneses 
Determinação da composição centesimal dos alimentos 
1.Umidade (Água) 
 representa a fração água de um alimento, onde promove 
processo químicos e bioquímicos. 
Pontes de hidrogênio 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Determinação da composição centesimal dos alimentos 
1.Umidade 
 A água pode estar sob a forma: 
 Água de hidratação ou ligada: ligada quimicamente com 
outras substâncias do alimento, não é eliminada na maioria 
dos métodos de determinação de umidade. 
 
 Água absorvida: está presente na superfície de 
macromoléculas como amido, pectina, celulose e proteína 
por forças de Van der Waals e pontes de hidrogênio. 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Determinação da composição centesimal dos alimentos 
1.Umidade 
 A água pode estar sob a forma: 
 Água livre: presente nos espaços intergranulares e entre 
os poros do material. Essa água mantém suas 
propriedades físicas, serve como agente dispersante para 
substâncias coloidais, e como solvente para materiais 
cristalinos. Representa a atividade água (Aw)  indica a 
quantidade de água disponível para facilitar o movimento 
molecular para a ocorrência de transformações ou para o 
crescimento de células microbianas. 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Determinação da composição centesimal dos alimentos 
1.Umidade 
 permite a classificação dos alimentos em: 
 perecíveis: alto teor de água e são facilmente 
deteriorados. 
 semi perecíveis 
 não perecíveis: menor proporção de água e, 
consequentemente, deterioração lenta. 
* Processos de conservação de alimentos:  umidade 
Profa. Flávia Meneses 
Atividade de água de alguns alimentos e suscetibilidade à deterioração 
Faixa de Aw Microorganismos capazes de se desenvolver Alimentos com Aw na faixa indicada 
1,00 – 0,95 Pseudomonas, Escherichia, Proteus, Shigella, 
Klebsiella, Bacillus, Clostridium perfringers e 
algumas leveduras. 
Alimentos muito perecíveis (frutas frescas, vegetais, carnes, 
peixe), lingüiças, salsichas e pães cozidos, alimentos contendo até 
40% de sacarose e 7% de sal. 
0,95 – 0,91 Salmonella, V. parahaemolyticus, C. Botulinum, 
Serratia, Lactobacillus, Pediococcus, alguns fungos, 
Rhodotorula, Pichia. 
Alguns queijos (cheddar, suíço, provolone), carnes curadas 
(presunto), concentrado de frutas, alimentos contendo até 55% 
de sacarose ou 12% de sal. 
0,91 – 0,87 Muitas leveduras (Candida, Torulopsis, Hansenula), 
Micrococus. 
Embutidos fermentados (salames), bolos confeitados, queijos 
desidratados, margarina, alimentos contendo até 65% de 
sacarose ou 15% de sal. 
0,87 – 0,80 A maioria dos fungos, Staphylococcus aureus, a 
maioria das Saccharomyces spp., Debaryomyces. 
Concentrados de frutas, leite condensado, xaropes de chocolate e 
frutas, farinha, arroz, granulados contendo 15 a 17% de umidade, 
bolos de frutas, presuntos caseiros, foundies e confeitos 
açucarados. 
0,80 – 0,75 A maioria das bactérias halófilas. Geléias, marmeladas, marzipã, glacê de frutas e marshmallow. 
0,75 – 0,65 Fungos xerofílicos (Aspergillus chevalieri, A. 
candidus, Wallemia sebi), Saccharomyces bisporus. 
Flocos de aveia contendo 10% de umidade, cremes para recheio, 
geléias, marshmallow, melaço, caldo de cana de açúcar, algumas 
frutas secas e castanhas. 
0,65 – 0,60 Leveduras osmofílicas (Saccharomyces rouxii), 
poucos fungos (Aspergillus echinulatus, Monascus, 
Monascus bisporus). 
Frutas secas contendo de 15 a 20% de umidade: algumas balas, 
caramelos e mel. 
0,50 Sem proliferação microbiana. Macarrão e massa similares, contendo 12% de umidade, 
temperos com 10% de umidade. 
0,40 Sem proliferação microbiana. Ovo em pó com 5% de umidade. 
0,30 Sem proliferação microbiana. Biscoitos e torradas com 3-5% de umidade. 
0,20 Sem proliferação microbiana. Leite em pó (2 – 3% umidade), vegetais desidratados (5% 
umidade), flocos de milho (5% umidade), sopas desidratadas. 
ANÁLISE DE ALIMENTOS Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Métodos de conservação e Aw 
 Congelamento, supercongelamento ( -4C) 
  Aw ( água livre  moléculas de água unidas entre si 
por pontes de hidrogênio   mobilidade da água como 
solvente  dificultando as reações químicas). 
 minimizar o crescimento e a atividade dos 
microorganismos. 
 retardar reações químicas e prevenir a ação enzimática. 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Métodos de conservação e Aw 
 Liofilização 
 Aw 
 engloba o congelamento e a 
evaporação dos cristais de gelo 
em vapor sem passar pelo 
estado líquido. 
 Sublimação (estado sólido  
estado gasoso) 
 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Métodos de conservação e Aw 
 Desidratação 
  Aw 
 ocorre através do calor ou métodos físicos. 
 
 Adição de solutos (sal e açúcar) 
 sal e água ligam-se   da fração de água livre do meio. 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Métodos de determinação de umidade 
1. Métodos por secagem 
 Secagem em estufas 
 remoção da água por aquecimento, sendo o ar quente 
absorvido por uma camada muito fina do alimento  vai 
para o interior por condução (6 a 18hs entre 100C e 
102C, ou até peso constante). 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Métodos de determinação de umidade 
1. Métodos por secagem 
 Secagem em estufas 
 Preparo da amostra: amostras líquidas (evaporação em 
banho-maria até a consistência pastosa, para então 
serem colocadas na estufa); amostras açucaradas 
(formam uma crosta dura na superfície, que impede a 
saída de água do interior. Adição de areia, asbesto ou 
pedra pomes em pó misturada à 
 amostra, para aumentar a superfície 
 de evaporação). 
Profa. Flávia Meneses 
Almofariz e pistilo 
Cadinho 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Métodos de determinação de umidade 
1. Métodos por secagem 
 Secagem em estufas 
 Preparo da amostra: 
 moer os alimentos com a menor espessura possível para 
facilitar a evaporação da água. 
 Pesagem da amostra seca 
só após esfriá-la completamente no 
dessecador. 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Métodos de determinação de umidade 
1.Métodos por secagem (continuação) 
 Secagem por radiação infravermelha 
Mais efetivo, havendo penetração do calor dentro da 
amostra   tempo de secagem em até 1/3 do total. 
 Secagem em forno de microondas 
Método novo e rápido 
 Amostra misturada com cloreto de sódio (evita que a 
amostra seja espirrada para fora do cadinho) e óxido de 
ferro (absorve fortemente a radiação de microondas, 
acelerando a secagem. 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Métodos de determinação de umidade (continuação) 
2. Métodos por destilação 
 consiste no aquecimento de uma mistura homogênea, 
constituída por sólido e líquido, ou por 2 ou mais líquidos, que 
possuem pontos de ebulição diferentes. Assim, a solução é 
aquecida e separa-se inicialmente o líquido com menor ponto 
de ebulição e, em seguida, o líquido com o ponto de ebulição 
maior. A água e o líquido imiscível volatilizam no balão, 
condensam nocondensador e são recebidos no coletor. 
Aplicado para determinação de umidade em produtos 
gordurosos. 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS Profa. Flávia Meneses 
Esquema de destilação 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Determinação da composição centesimal dos alimentos 
2. Resíduo mineral fixo (RMF) 
 Cinza de um alimento é o resíduo inorgânico que 
permanecerá após a queima da matéria orgânica, que é 
transformada em CO2, H2O, NO2. Constituída principalmente 
de: grandes quantidades de K, Na, Ca, e Mg; pequenas 
quantidades de Al, Fe, Cu, Mn e Zn; traços de Ar, I, F e outros 
elementos. 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Determinação da composição centesimal dos alimentos 
2. Resíduo mineral fixo (RMF) 
 
* A calcinação é considerada completa quando as cinzas não 
apresentarem pontos escuros, que caracterizam presença de 
compostos orgânicos. 
 
* A amostra a ser calcinada deve estar SECA, já que a umidade 
age como um interferente diminuindo a força de combustão (ex. 
graveto molhado) 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Determinação da composição centesimal dos alimentos 
2. Resíduo mineral fixo (RMF) (continuação) 
 
 a composição da cinza vai depender da natureza do alimento 
e do método de determinação utilizado: 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Determinação da composição centesimal dos alimentos 
Elemento Alimentos 
Ca Produtos lácteos, cereais, nozes, alguns peixes e certos vegetais 
P Produtos lácteos, grãos, nozes, carnes, peixes, aves, ovos e legumes 
Fe Grãos, farinhas, produtos farináceos, cereais assados e cozidos, nozes, 
carnes, aves, frutos do mar, peixes, ovos e legumes 
Na Produtos lácteos, frutas, cereais, nozes, carnes, aves, peixes, ovos e vegetais 
Mg Nozes, cereais e legumes 
Mn Cereais, vegetais, algumas frutas e carnes 
Cu Frutos do mar, cereais e vegetais 
S Alimentos ricos em proteínas e alguns vegetais 
Co Vegetais e frutas 
Zn Frutos do mar 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Determinação da composição centesimal dos alimentos 
2. Resíduo mineral fixo (RMF) (continuação) 
 a determinação dos constituintes minerais nos alimentos pode ser dividida em duas 
classes: 
 determinação da cinza (total, solúvel e insolúvel) 
 componentes individuais da cinza 
 
CINZA TOTAL 
CINZA SECA 
 a amostra deve ser previamente seca em estufa (geralmente usa-se a amostra que foi 
utilizada para determinação de umidade). O peso da amostra varia de acordo com o 
conteúdo de cinzas dos produtos: 
o cereais, queijos e leite: 3 a 5g; 
o açúcar, carnes, legumes e vinhos: 5 a 10g; 
o sucos, frutas frescas, frutas enlatadas: 25g; 
o geléias, xaropes, doces em massa: 10g. 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS Profa. Flávia Meneses 
CINZA TOTAL 
CINZA SECA (continuação) 
 equipamento utilizado: MUFLA (espécie de forno que alcança altas temperaturas). 
 temperaturas de incineração na mufla: 
o determinação do 525C: frutas e produtos de frutas, carnes e produtos cárneos, 
açúcar e produtos açucarados, produtos vegetais; 
o 550 C: produtos de cereais, produtos lácteos (exceto manteiga, que utiliza 500 
C), peixes e produtos marinhos, temperos e condimentos, vinho; 
o 600 C: grãos e ração. 
 não deve ser utilizado para determinação dos minerais individualmente, devido à 
perda de certos elementos. 
 Cálculos: % Cinzas = N x 100/P 
Onde: 
N= peso em gramas de cinzas (descontado o peso do cadinho) 
P = peso em gramas da amostra 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
CINZA TOTAL 
CINZA ÚMIDA 
 utilizada na determinação de elementos traços, que podem ser perdidos na cinza 
seca. 
DIGESTÃO 
H2SO4 HNO3 H2SO4 -HNO3 H2SO4 -HNO3-HCLO4 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
COMPONENTES INDIVIDUAIS DA CINZA 
A cinza obtida por via úmida está pronta para ser utilizada 
para análise individual de cada elemento mineral contido 
nela. Os métodos empregados nesta análise são: 
 Espectrofotometria de absorção atômica 
 Espectroscopia de chama 
 Colorimetria 
 Turbidimetria 
 Titulometria 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
3. Proteínas 
 Nos alimentos, além de sua função nutricional, apresentam 
propriedades organolépticas e de textura. Podem vir 
combinadas com lipídios 
e carboidratos. 
 
 Quantidade de proteínas 
nos vários tipos de alimentos 
Origem animal 
Leite integral 3,5% 
Carne assada 25% 
Ovo integral 13% 
Origem vegetal 
Arroz integral 7,5 - 9,0% 
Arroz polido 5,2 - 7,6% 
Farinha de trigo 9,8 - 13,5% 
Milho 7,0 - 9,4% 
Soja 33 - 42% 
Amendoim 25 - 28% 
Batata 10 - 13% 
Maçã 0,3% 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
3. Proteínas (continuação) 
 
METODOLOGIA 
Determinação de um elemento ou de um grupo pertencente à 
proteína. A conversão para conteúdo de proteína é feita através 
de um fator. Geralmente os elementos analisados são carbono 
ou nitrogênio, e os grupos são aminoácidos e ligações 
peptídicas. 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
3. Proteínas (continuação) 
 
Análises elementares 
A. Análise de carbono 
 Digestão mais fácil do que para o N; 
 Menores erros no resultado por causa da maior quantidade 
em relação ao N; 
 Fator de correção mais constante que para o nitrogênio; 
 Maior dificuldade em separar os carbonos pertencentes à 
proteína dos carbonos de outros componentes. 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
3. Proteínas (continuação) 
Análises elementares (continuação) 
B. Análise de nitrogênio 
 É a determinação mais utilizada; 
Considera que as proteínas têm 16% de nitrogênio em média 
(vai depender do tipo de proteína); 
 Fator geral na transformação de nitrogênio para proteína é 
de 6,25. 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
3. Proteínas (continuação) 
Análises elementares (continuação) 
B. Análise de nitrogênio 
16g N  100g proteína 
n g N  x g proteína 
x= n*100 = n*6,25g proteína 
16 
Esse fator de conversão dá erros quando o conteúdo em N de 
um alimento é muito diferente de 16%. Nesses casos, existem 
os fatores de conversão específicos para cada alimento... 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
Fator de conversão de N em proteína 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
3. Proteínas (continuação) 
Análises elementares (continuação) 
B. Análise de nitrogênio 
MÉTODO DE KJELDAHL - método oficial da AOAC 
(Associaton of Official Analytical Chemists) 
 Determinação de N orgânico total, ou seja, o N protéico e 
não-protéico orgânico. 
Profa. Flávia Meneses 
Pode haver N derivado de ácidos 
nucléicos, vitaminas, uréia, 
nitratos e nitritos e outras fontes 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
3. Proteínas (continuação) 
Análises elementares (continuação) 
B. Análise de nitrogênio - MÉTODO DE KJELDAHL 
DIGESTÃO OU MINERALIZAÇÃO 
 
(C+N+O+H) (NH4)2SO4 + CO2 
 
DESTILAÇÃO 
 
(NH4)2SO4 + H3BO3 (NH4)3BO3 
 
TITULAÇÃO 
 
(NH4)3BO3 NH4Cl + H3BO3 
 
H2SO4 
NaOH 
 
HCl 
padronizado 
Cálculos 
É uma titulometria de neutralização, onde: 
3mols de N = 3 mols de HCl 
mN/14 = VHCl x MHCl 
mN = VHCl x MHCl x 14 
% proteína = % N x fator 
 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
3. Proteínas (continuação) 
Análises elementares (continuação) 
B. Análise de nitrogênio - MÉTODO DE KJELDAHL 
 Modificações do método por adição de catalisadores: 
mercúrio, cobre, selênio (individualmente ou na forma demistura). 
 Modificações do método por adição de sulfato de 
potássio ( temperatura de ebulição) 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
3. Proteínas (continuação) 
Análise por grupo 
MÉTODO POR BIURETO 
 Substâncias que contêm duas ou mais ligações 
peptídicas formam um complexo de cor roxa com sais de 
cobre em soluções alcalinas. A intensidade de cor 
formada é proporcional à quantidade de proteína, e a 
medida é feita em espectrofotômetro (a partir de uma 
curva de calibração). 
 Específico, simples, rápido e barato. 
 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
3. Proteínas (continuação) 
Análise por grupo 
MÉTODO POR FENOL (Follin-Ciocalteau-Lowry) 
 Oxidação, catalisada por cobre, de aminoácidos 
aromáticos com o reagente de Follin em condições 
alcalinas. A intensidade de cor formada é proporcional à 
quantidade de proteína, e a medida é feita em 
espectrofotômetro (a partir de uma curva de calibração). 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
3. Proteínas (continuação) 
Análise por grupo 
MÉTODO POR FENOL (Follin-Ciocalteau-Lowry) 
 10 a 20 vezes mais sensível que a determinação por UV, 
e 100 vezes mais sensível que o método por Biureto. 
 A intensidade de cor pode variar de acordo com a 
composição em aminoácidos da proteína analisada. 
 Necessita de preparo de uma curva padrão com uma 
proteína conhecida. 
 
 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
3. Proteínas (continuação) 
Análise por grupo 
MÉTODO POR ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA 
 A maioria das proteínas possui absorção UV em 280nm 
devido à presença de tirosina, triptofano e fenilalanina 
(aminoácidos aromáticos). 
 Método desenvolvido a princípio para leite e produtos 
lácteos, mas atualmente é também utilizado para 
produtos cárneos e agrícolas. 
 Rápido, simples, não destrutivo. 
 Não muito preciso já que depende da concentração dos 
três aminoácidos na composição da proteína. 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
3. Proteínas (continuação) 
Análise por grupo 
MÉTODOS TURBIDIMÉTRICOS 
 Baseado na turbidez causada pela proteína precipitada 
por algum agente precipitante, como ácido tricloroacético 
(TCA), ferricianeto de potássio e ácido sulfossalicílico. 
 Rápido e simples para amostras líquidas, nas quais a 
proteína está em solução. 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
4. Lipídios (gorduras e substâncias gordurosas) 
 São componentes do alimento que são insolúveis em água e 
solúveis em solventes orgânicos, tais como éter etílico, éter de 
petróleo, acetona, clorofórmio, 
benzeno, etc. 
 
Conteúdo de gordura nos diversos 
 tipos de alimentos: 
Alimento Concentração (%) 
Manteiga e margarina 81 
Molhos de salada 40 - 70 
Leite fresco 3,7 
Leite em pó 27,5 
Sorvetes 12 
Cereais 3-5 
Carnes 16 – 25 
Peixes 0,1 – 20 
Ovos 12 
Chocolate 35 
Frutas 0,1 – 1 
Vegetais 0,1 - 1,2 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
4. Lipídios 
MÉTODOS DE ANÁLISE 
 Extração com solvente a quente 
 São três etapas: extração da gordura da amostra com 
solvente; eliminação do solvente por evaporação; a gordura 
extraída é quantificada por pesagem. 
 Características: 
o A escolha do solvente vai depender dos compostos 
lipídicos existentes no alimento. 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
4. Lipídios - MÉTODOS DE ANÁLISE 
 Extração com solvente a quente - Características: 
o Utilizar o alimento seco (usado na determinação de 
umidade)  > eficiência por > penetração do solvente na 
amostra. 
o Para alimentos cujos lipídios encontram-se ligados à 
carboidratos e proteínas, a extração direta com solventes 
apolares é ineficiente. Preceder a extração com hidrólise 
ácida ou básica. 
o Os solventes mais utilizados são o éter de petróleo e o 
éter etílico. 
 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
4. Lipídios 
MÉTODOS DE ANÁLISE 
 Extração com solvente a quente (continuação) 
 tipos de equipamentos: 
A. Soxhlet 
Extrator utiliza refluxo de solvente. 
Processo de extração intermitente. 
Possível saturação do solvente que permanece em 
contato com a amostra antes de ser sifonado, podendo 
dificultar a extração. 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
4. Lipídios 
MÉTODOS DE ANÁLISE 
 Extração com solvente a quente (continuação) 
A. Soxhlet 
Onde: 
A= peso do balão com gordura 
B= peso do balão 
P= peso da amostra 
Cálculos: % gordura = [(A-B)X100]/P 
Profa. Flávia Meneses 
ANÁLISE DE ALIMENTOS Profa. Flávia Meneses 
Extrator de Soxhlet 
ANÁLISE DE ALIMENTOS 
4. Lipídios 
MÉTODOS DE ANÁLISE 
 Extração com mistura de solventes a frio 
Método de Bligh-Dyer 
 Utilização de uma mistura de três solventes: 
clorofórmio:água:metanol 
 Amostra + clorofórmio:metanol 1 fase 
 Adição clorofórmio:água 2 fases 
 A fase de clorofórmio com a gordura é isolada e, após 
evaporação do solvente, obtém-se a quantidade de gordura 
por pesagem. 
Profa. Flávia Meneses

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