Buscar

Direito Tributário

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO TRIBUTARIO I
PROFESSOR: ALEXANDRE COSTA EMAIL: costaalexandref@uol.com.br
Provas 2 provas valor de 25 pontos
1 PROVA: 17/03/2016 - EXERCICIO EM SALA: 19/04/2016
2 PROVA: 12/05/2016 
GLOBAL: 
EXAME ESPECIAL ?
SEMINÁRIOS NO VALOR DE 20 PONTOS
Individuais e manuscritos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
AMARO, Luciano. Direito Tributário brasileiro. São Paulo: Saraiva ( linguagem mais fácil) lendo pagina 
COÊLHO, Sacha Calmon Navarro, Curso de direito tributário brasileiro. Rio de janeiro: Forense.
INIMIGO DO CONTRIBUINTE ( RECEITA FEDERAL)
SPED;
Declaraçoes;
Cruzamento de dados;
Arbitramentos;
Privilégios;
Pessoal altamente qualificado.
1 AULA 02/02/16
ALGUMAS CURIOSIDADES DA COMPLEXIDADE DO SISTEMA TRIBUTARIO BRASILEIRO
Excesso de tributos;
 Aproximadamente 74 tributos;
 Entre impostos, taxas e contribuições;
Excesso de regras ( aprox 37 normas diárias)
Excesso de obrigações acessórias : Ex declarações, fisco, formulários, livros guias no Brasil gastam de 2.600 horas
I CONCEITO DE DIREITO TRIBUTARIO art 3 CTN
Prestação pecuniária compulsória; 
ex serviço militar, mesário 
Em moeda ou cujo valor nele se possa exprimir: 
em dinheiro
Que não constitua sanção de ato ilícito: eu não posso usar o tributo como forma de punir um ato ilícito 
Instituída em lei;
Remete ao principio da legalidade
Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada
aqui se desdobra em duas situações
primeiro quem vai cobrar tem que estar vinculado ao estado (agente fiscal)
segundo: o agente que vai cobrar o tributo tem que estar vinculado ao que a lei fala.
De acordo com Sabbag (2014) quanto à sua natureza, é imperioso destacar que o Direito Tributário é ramo que deriva do Direito Financeiro, sendo deste a parte mais destacada e desenvolvida, “porque abrange todas as relações jurídicas entre a Fazenda Pública e o contribuinte, a que estão vinculados interesses essenciais do Estado e dos cidadãos”. Enquanto o Direito Financeiro regula em todos os momentos, a chamada atividade financeira do Estado. Direito Tributário – trata da relação jurídica existente entre o Fisco e o contribuinte ou das “relações fático econômicas indicativas de capacidade contributiva”, no concernente ao conjunto das leis reguladoras da arrecadação dos tributos, bem como de sua fiscalização
LEGISLAÇAO CF ART 145 A 162 DA CF
( SISTEMA TRIBUTARIO NACIONAL).
CONCEITO DE TRIBUTO DE ACORDO COM O ART 3 CTN
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
II RELAÇÃO COM OUTROS RAMOS DO DIREITO 02 aula 11/02/16
Direito Constitucional 
Em primeiro lugar, porque, se a Constituição contém as bases do ordenamento jurídico, é nela que se encontra o próprio fundamento de validade do tributo. Com efeito, é a Constituição que, a par da outorga de competência tributária para as várias pessoas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios),
Direito financeiro
As relações do direito tributário com o direito financeiro, primeiro porque aquele resulta da especialização de um setor deste; segundo porque conceitos que permanecem na seara do direito financeiro são objeto de cogitações de relevo para o direito tributário. O conceito de exercício financeiro, por exemplo, dado pelo direito financeiro, é crucial para a aplicação da lei tributária que esteja sujeita ao princípio da anterioridade
Direito administrativo
A atuação do Estado, visando à arrecadação e fiscalização de tributos, opera-se por intermédio dos órgãos que compõem a administração pública, cuja atuação é regida pelo direito administrativo
Direito Penal
O direito penal, além de sancionar criminalmente os ilícitos tributários considerados mais graves, fornece ao direito dos tributos um conjunto de princípios extremamente útil no campo das infrações e penalidades fiscais de caráter não delituoso.
Direito processual
Direito civil
direitos reais, direito das obrigações, direito de família, direito das sucessões —, fornece farta matéria-prima para a lei fiscal. Os contratos, as relações de família, as questões sucessórias, a propriedade habitam a província tributária com foros de cidadania. Assim, por exemplo, em torno do contrato de compra e venda de imóvel, regulado pelo direito civil, a lei tributária pode estruturar uma ou mais relações tributárias; sobre o fato da transmissão do direito de propriedade, a lei tributária engendra a obrigação de recolher o imposto de transmissão; sobre o lucro
Direito empresarial
TEORIAS CLASSIFICATÓRIAS DAS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Teoria dicotômica; ( origem no Direito Alemao)
origem no Direito Alemao. A teoria dicotômica traz a classificação dos tributos vinculados e não vinculados
Vinculado ( a atividade estatal)
Não vinculado ( ato meu particular , que não e vinculado ao estado) 
Professor dominante na corrente Geraldo Ataliba
Teoria tricotômica; (origem no Direito Alemao)
 Previsto no art 5 CTN “Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria”
Impostos;
Taxa;
Contribuições de melhoria
 A Natureza jurídica especifica do tributo e determinada pelo fato gerador e determinado pelo art 4 do CTN
Teoria quatripartida; ( adotada com a CF/88)
 Classifica os tributos em 4
Impostos;
Taxas;
Empréstimos compulsórios;
Contribuições
Teoria pentapartida.
Art. 148. CF/88 A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição
Para fins de prova da OAB e no entendimento do supremo a classificação são cinco de acordo com a teoria pentapartida
As cinco classificações seriam ITECEC
Impostos
Taxas
emprestimos
Contrib especiais
Contribuições de melhoria
FIGURAS TRIBUTARIAS
De acordo com Luciano Amaro ( 2012) “A Constituição atribui à lei complementar a função de conceituar tributo e suas espécies (art. 146, III, a). O Código Tributário Nacional, ainda na vigência da Constituição de 1946 e da Emenda n. 18/65, cuidou dessas definições, com algumas deficiências.”
O rol esta previsto no art 5 do CTN 
Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Rol de tributos na Constituição
 A Constituição não se preocupou em definir as espécies de tributo nem em classificá-las, limitando-se a arrolar:
 a) impostos, instituíveis pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, conforme a partilha constante dos arts. 153 e 154 (União), 155 (Estados e Distrito Federal) e 156 (Municípios e também o Distrito Federal, ex vi do art. 147);
 b) taxas, instituíveis por essas mesmas pessoas políticas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição (art. 145, II);
 c) contribuição de melhoria, decorrente de obra pública, também instituível pelas mesmas pessoas políticas (art. 145, III);
 d) pedágio, instituível igualmente pelas pessoas políticas mencionadas, em razão da utilização de vias por elas conservadas (art. 150, V);
 e) empréstimos compulsórios, instituíveis pela União, nas hipóteses arroladas no art. 148;
 f) contribuições sociais, instituíveis pela União (art. 149);
 g) contribuições de intervenção no domínio econômico, também instituíveis pela União (art. 149);
 h) contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas, instituíveis igualmente pela União (art. 149);
 i) contribuição para custeio do regime previdenciário de que trata o art. 40 da Constituição, em benefício dos servidores dos Estados, Distrito Federal e Municípios, instituível por essas pessoas políticas, e cobrável dos respectivos funcionários (art. 149, § 1º, renumerado pela EC n. 33/2001 e com nova redação dada pela EC n.41/2003); o art. 40 da Constituição (com redação dada pela EC n. 41/2003) prevê regime previdenciário para os servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
 j) contribuição para custeio do serviço de iluminação pública, instituível pelos Municípios e pelo Distrito Federal (art. 149-A acrescido pela EC n. 39/2002).
 O art. 147 da Constituição atribui à União, em Território Federal, os impostos estaduais, e, se o Território não for dividido em Municípios, também os impostos municipais
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS NO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL: 
3 aula 16/02/2016
1) imposto
O art. 5º do Código Tributário Nacional diz que os tributos são: impostos, taxas e contribuição de melhoria. Amaro ( 2012) diz que “o fato gerador do imposto é uma situação (por exemplo, aquisição de renda, prestação de serviços etc.) que não supõe nem se conecta com nenhuma atividade do Estado especificamente dirigida ao contribuinte.
Imposto — define o art. 16 do CTN : “É o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”. 
Vedações art 167 , IV, CF/88 
Art. 167. São vedados
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2o, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8o, bem como o disposto no § 4o deste artigo
Exceção 
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. (EC no 14/96, EC no 53/2006 e EC no 59/2009
	’
DIVISAO DOS IMPOSTOS: 
Direto – incide patrimônio/ Renda
Indiretos – consumo ex ICMS quem paga e o consumidor final quem recolhe e o comerciante
2) As taxas
As taxas são tributos cujo fato gerador é configurado por uma atuação estatal específica, referível ao contribuinte, que pode consistir: 
no exercício regular do poder de polícia ( art 78 CTN) 
o poder de policia e relacionado a atividade como por ex liberação de alvará p construção por parte do município 
na prestação ao contribuinte, ou colocação à disposição deste, de serviço público ( Art 145 II / CF-88 art 79 CTN) específico e divisível. Como se vê, o fato gerador da taxa não é um fato do contribuinte, mas um fato do Estado. O Estado exerce determinada atividade e, por isso, cobra a taxa da pessoa a quem aproveita aquela atividade ( AMARO, 2012.P.50). O serviço publico e realizado mediante concessão e delegaçao. A pessoa Juridica de Direito Privado e remunerada mediante tarifa , pois não pode receber remuneração de tributo.
O regime da taxa e regime de direito publico enquanto o preço publico e de direito privado aqui em que so pagara aquele que assinar o contrato. 
O aumento da tarifa e imediato enquanto na taxa e necessário pelo principio da anterioridade espera a vigência do ano que vem.
CF/88 Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
CTN Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas
Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:
I - utilizados pelo contribuinte:
a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;
b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;
II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas;
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.
2.1 As taxas de Polícia 
A taxa de polícia é cobrada em razão da atividade do Estado, que verifica o cumprimento das exigências legais pertinentes e concede a licença, a autorização, o alvará etc. Por isso, fala-se em taxas cobradas pela remoção de limites jurídicos ao exercício de direitos
Art. 78. (CTN) Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos
2.2 Taxas de serviços
as taxas de serviço têm por fato gerador uma atuação estatal consistente na execução de um serviço público, específico e divisível, efetivamente prestado ou posto à disposição do contribuinte (CF, art. 145, II)
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
Como já referimos, os impostos se destinam a financiar as atividades gerais e indivisíveis do Estado, enquanto as taxas objetivam financiar serviços divisíveis do Estado, mediante a cobrança das pessoas que se beneficiam desses serviços, com o que se evita onerar todos (por meio de impostos) com o custo de serviços que só aproveitam a alguns. 
CONTRIBUIÇOES DE MELHORIA ( Amaro, p 63)
E a de menor atividade pratica. A Constituição prevê que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem instituir “contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas” (art. 145, III). Esse tributo, a exemplo das taxas, conecta-se com determinada atuação estatal, qual seja, a realização de uma obra pública que decorra, para os proprietários de imóveis adjacentes, uma valorização (ou melhoria) de suas propriedade.
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos:
I - publicação prévia dos seguintes elementos:
a) memorial descritivo do projeto;
b) orçamento do custo da obra;
c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;
d) delimitação da zona beneficiada;
e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas
EMPRESTIMO COMPULSORIO
É um tributo RETRIBUTIVOe CONTRAPRESTACIONAL exclusivamente da uniao estado e municipio não pode instituir. “Empréstimo compulsório é a prestação em dinheiro que o Estado ou outra entidade pública de direito interno coativamente exige, nos termos da lei, para custeio de suas próprias atividades, daqueles que possuam determinada capacidade contributiva denotada por fatos geradores legalmente previstos, condicionando se o seu pagamento à promessa de ulterior restituição em prazo certo ou indeterminado (amortizável ou perpétuo) e, eventualmente, de fluência de juros
Finalidade e hipóteses de empréstimo ( art 148 CF/88)
I – guerra externa ou sua iminência; ( art 154 , II – CF/88)
II – calamidade pública,
III- investimento público de caráter urgente e de relevante interesse
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II – no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, “b”.
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição
Restituivel ( art 15, CTN § único )
.
Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios. 
Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei.
Em suma, a União tem competência para instituir o empréstimo compulsório, atrelado ou não a uma atividade estatal dirigida ao contribuinte, mas só pode exercitar essa competência se presente um dos motivos previstos. À lei complementar que instituir o empréstimo compulsório caberá definir-lhe o fato gerador
CONTRIBUIÇOES ESPECIAIS ( art 149 CF/88) N.T AULA P.152
“E um tributo pago por aquele que se encontra sujeito a uma atividade especial do Estado que possa lhe trazer um beneficio direto ou indireto benefician-do certo grupo, e direta ou indiretamente o contribuinte”. Ex beneficio do salário maternidade para a mulher, esse beneficio em se tratando da pessoa física pode ser:
mediato( contribuição ao inss pago pela empresa)
 imediato ex auxilio- maternidade/ auxilio doença
O estudo das contribuições demanda a análise do art. 149 da CF, segundo o qual, no plano competencial, destacam se: 
a) contribuições federais, de competência exclusiva da União (art. 149, caput, CF); 
b) contribuições estaduais e municipais, de competência dos Estados, Distrito Federal e Municípios (art. 149, § 1º, CF); 
c) contribuições municipais, de competência dos Municípios e Distrito Federal (art. 149-A, CF)
5.1 Sociais envolve previdência art 195, cf seguridade social 
( art 194 , CF) 
saúde, 
 previdência e 
 assistência social
 Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos. 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
(EC no 20/98, EC no 42/2003 e EC no 47/2005)
I – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
A propósito das contribuições destinadas à seguridade social, vale registrar que o art. 195 (com a redação alterada pela EC n. 20/98 e pela EC n. 42/2003) dá algumas indicações que permitem identificar ora o fato gerador, ora o sujeito passivo, ora a base de cálculo dessas contribuições, e, às vezes, mais de um desses aspectos. O inciso I prevê as contribuições do empregador, da empresa e da entidade equiparada na forma da lei (sujeitos passivos), incidentes sobre (a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho, mesmo sem vínculo empregatício, (b) a receita ou o faturamento e (c) o lucro (bases de cálculo) que permitem identificar os fatos geradores); o inciso II cuida das contribuições dos trabalhadores e demais segurados da previdência social (sujeitos passivos); o inciso III menciona as contribuições incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos (base de cálculo, que permite inferir o fato gerador); o inciso IV refere as contribuições do importador de bens ou serviços ou pessoa legalmente equiparada (sujeitos passivos); o § 8º do mesmo artigo prevê, em relação às pessoas ali indicadas (sujeitos passivos), a contribuição sobre o resultado (base de cálculo) da comercialização da produção (fato gerador ).
 REGRA GERAL, somente a União poderá instituir e exigir Contribuições Especiais. COMPETÊNCIA EXCLUSIVA/PRIVATIVA. 
a) Contribuições Sociais; 
b) Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (CIDE) e 
c) Contribuições de Interesse de Categorias Profissionais ou Econômicas 
Posto isso, “o que caracteriza as contribuições especiais é que o produto de suas arrecadações deve ser carreado. para financiar atividades de interesse público, beneficiando certo grupo, e direta ou indiretamente o contribuinte”. O estudo das contribuições demanda a análise do art. 149 da CF, segundo o qual, no plano competência, destacam se: 
a) contribuições federais, de competência exclusiva da União (art. 149, caput, CF); 
b) contribuições estaduais e municipais, de competência dos Estados, Distrito Federal e Municípios (art. 149, § 1º, CF);
5.2 interventivas – finalidade temporaria
Esta relacionada com a atividade econômica, melhorar a atividade econômica com caráter temporário disposto no art 173 elenca duas hipóteses em que a união pode explorar a ativ econômica:
Imperativo da segurança nacional
Relevante interesse coletivo
Art. 173.CF/88 Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. (EC no 19/98)
ATUAÇAO INDIRETA DO ESTADO
Direta ( absorção) selo procel
Indireta ( indução, direção ex pesquisa tecnologia )
Ex CIDE aplicada aos combustíveis 
5.3 Corporativas
Ligada a órgãos de interesse de classe profissional ou econômica ex CREA, OAB.
Iluminação pública
Antes eram taxa de iluminação publica hoje o supremo chama de contribuição de iluminação publica
ART 149 A CF/88
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III
Art 149 CF/88
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts.146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6o, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. (EC no 33/2001, EC no 41/2003 e EC no 42/2003)
O desvio da não utilização da contribuição chama se tredistinaçao ou adestinaçao ( e a não aplicabilidade para que foi instituída). 
Consequências segundo a doutrina sobre a contribuição especial
1 – crime de responsabilidade ao gestor publico;
2 – o desvio dos recursos levam a uma inconstitucionalidade da contribuição especial;
3 - Inconstitucionalidade ( repetição de indébito)
DRU – 20 % ( ornitorrinco tributário) e o imposto tirado das contribuiçoes.
No que diz respeito as contribuições o art 146 da CF/88 diz: cabe lei complementar 
III- estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente
Definição de tributos e suas espécies, bem como emrelaçao aos impostos discriminados nesta cf, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculos e contribuintes. Diante disso há três posições
 LC instituir toda e qualquer contribuição;
LC definir contribuição especial. LO instituir C.E
LC desnecessária . LO instituir cont. especial
UNIDADE 3 – COMPETÊNCIA TRIBUTARIA
DEFINIÇÃO: Poder constitucionalmente atribuído de editar leis que instituam tributos. 
o É uma outorga constitucional para instituição de tributos. 
o É uma faculdade constitucional e não uma imposição. 
 A constituição não cria tributos, apenas outorga competência para os entes federativos instituí-los Em outras palavras “competência tributária é a aptidão para criar tributos. (...) O poder de criar tributo é repartido entre os vários entes políticos, de modo que cada um tem competência para impor prestações tributárias, dentro da esfera que lhe é assinalada pela Constituição”. 
A Constituição Federal consagrou o princípio do federalismo (art. 60, § 4º, I, da CF), delimitando entre as pessoas políticas (União, Estados membros, Distrito Federal e Municípios) o poder de tributar.
De acordo com Sabbag (2014), a competência tributária é indelegável, intransferível, inalterável e irrenunciável, uma vez que admitir a delegação de competência para instituir um tributo é admitir que seja a Constituição alterada por norma infraconstitucional. 
A competência tributária é política e indelegável (art. 7º, caput, CTN), não se confundindo com a capacidade tributária ativa, que é “administrativa e delegável
PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTARIOS( NOTA AULA P. 184)
CONCEITO
1 - PRINCIPIO DA LEGALIDADE
(CF/88) Art. 5º 
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; 
(CF/88) Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
I – EXIGIR ou AUMENTAR tributo sem lei que o estabeleça; 
 Esse princípio preserva a segurança jurídica. 
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
De acordo com Sabbag (2014), o princípio da legalidade é multissecular, com previsão inaugural na Carta Magna inglesa, de 1215, do Rei João Sem Terra. À época, a nobreza e a plebe, reunindo esforços e se insurgindo contra o poder unipessoal de tributar, impuseram ao príncipe João um estatuto, visando inibir a atividade tributária esmagadora do governo. Em outras palavras, objetivavam impor a necessidade de aprovação prévia dos súditos para a cobrança dos tributos, do que irradiou a representação “no taxation whithout representation”.
No plano conceitual, o princípio da legalidade tributária se põe como um relevante balizamento ao Estado administração no mister tributacional. O Estado de Direito tem-no como inafastável garantia individual a serviço dos cidadãos, implicando uma inexorável convergência – e, também, equivalência – de ambos: se há Estado de Direito, há, reflexamente, a legalidade no fenômeno da tributação. Em outro giro, se prevalece o arbítrio estatal, tampouco existirá o Estado de Direito. A esse propósito, Ruy Barbosa Nogueira aduz: “O princípio da legalidade tributária é o fundamento de toda a tributação, sem o qual não há como se falar em Direito Tributário”.
 Exceção ao princípio da legalidade estrita 
 Podem ser disciplinados por Decreto. 
Atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo (Art. 97, §2º do CTN); 
Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:.
§ 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.
Súmula 160 do STJ: É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária. 
b) Fixação do prazo para recolhimento. 
O STF entende ser possível a fixação por decreto, em virtude de não ter sido enumerado entre as taxativas matérias que o art. 97 do CTN submete à reserva de lei.
1.2 Exceção/mitigação ao princípio da legalidade ( NOTA AULA,P.192)
Alguns tributos figuram no rol de EXCEÇÃO/MITIGAÇÃO ao Princípio da Legalidade, assim entendido a possibilidade de majoração/alteração de alíquota por ato do poder executivo. Em regra se utiliza o Decreto. 
	TRIBUTOS 
	IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO – II (Art. 153, §1º) - II
	
	IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO – IE (Art. 153, §1º) - IE
	
	IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – IPI (Art. 153, §1º) 
	
	IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS – IOF (Art. 153, §1º)
	
	ICMS MONOFÁSICO – COMBUSTÍVEL (Art. 155, §4º, IV) 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre
§ 4o N a hipótese do inciso XII, “h”, observar-se-á o seguinte:
I – nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo;
IV – as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2o, XII, “g”, observando-se o seguinte:
a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto;
b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência;
	
	CIDE – COMBUSTÍVEL (Art. 177, §4º, I, “b” da CF). Restabelecer ou reduzir. 
Existe a lei, mas a legislação confere poder ao executivo para alterar a alíquota.
2 - PRINCIPIO DA IGUALDADE/ ISONOMIA art 146 –IV tratamento diferenciado a micro e pequenas empresas
Art. 146. Cabe à lei complementar: (EC no 42/2003)
III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239.
Esse princípio preserva a justiça tributária. 
 Acepção horizontal e vertical da isonomia: 
o Horizontal: Refere-se às pessoas que estão niveladas na mesma situação e que, portanto, devem ser tratadas da mesma forma; 
o Vertical: Refere-se às pessoas que se encontram em situações distintas e que, justamente por isso, devem ser tratadas de maneira diferenciadas na medida em que se diferenciam. 
(CF) Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independen-temente da denominação jurídica dos rendimen-tos, títulos ou direitos
Até aí, o princípio da igualdade está dirigido ao aplicador da lei, significando que este não pode diferenciar as pessoas, para efeito de ora submetê-las, ora não, ao mandamento legal (assim como não se lhe faculta diversificá-las, para o fim de ora I 
reconhecer-lhes, ora não, benefício outorgado pela lei). Em resumo, todos são iguais perante a lei.
3-PRINCIPIO DA IRRETROATIVIDADE ( art 150, III)
A lei tributária criada ou majorada só pode atingir fatos pendentes ou futuros. 
 Esse princípio não possui qualquer exceção e se aplica a qualquer tributo 
(CF/88) Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
III - cobrar tributos: 
em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado
Indúbio pro contribuinte - poderá retroagir apenas para beneficiar o contribuinte, se o fato não estiver definitivamentejulgado e só é válido para a aplicação da multa e não da alíquota. 
Ex.: uma pessoa jurídica não pagou ICMS: 
o Em 2010 com alíquota de 10% de ICMS e multa de 50%. 
o Em 2011, o fisco fez a autuação e foi feito a impugnação. 
o Em 2012, houve mudança da lei com ICMS com alíquota de 5% e multa de 20%. 
Como o fato está pendente, poderá retroagir apenas no quesito da aplicação da multa (é mais benéfica). A alíquota será a mesma de 2010 (época do fato gerador).
4- PRINCIPIO DA ANTERIORIDADE ( nota aula p.214)
Esse princípio preserva a segurança jurídica. 
 Conhecido como princípio da não surpresa, que as pessoas não sejam surpreendidas com a tributação, que elas consigam se planejar com base na tributação de um futuro próximo 
 Conta-se da data da publicação da lei. 
Regra geral: o ano que se cria o tributo não será o ano em que se cobra o tributo. 
(CF) Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
III - cobrar tributos: 
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea “b”;
EXCEÇOES (art 150 §1 CF/88)
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado À União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (EC no 3/93 e EC no 42/2003)
III – cobrar tributos:.
§ 1o A vedação do inciso III, “b”, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, “c”, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.
Alguns tributos figuram no rol de EXCEÇÃO ao Princípio da Anterioridade, assim entendido a possibilidade de instituição ou majoração de tributo sem necessidade de aguardar o próximo exercício financeiro para exigi-lo. 
		 TRIBUTOS
	II - IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (Art. 150, §1º) 
	IE - IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO (Art. 150, §1º) 
	IPI - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS(Art. 150, §1º) 
	IOF - IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (Art. 150, §1º) 
	ICMS MONOFÁSICO – COMBUSTÍVEL (Art. 155, §4º, IV) 
	CIDE – COMBUSTÍVEL (Art. 177, §4º, I, “b” da CF). 
Restabelecer ou reduzir. 
	IEG - IMPOSTOS EXTRAORDINÁRIOS DE GUERRA (Art. 154, II) 
	EC - EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (Art. 148, I) – Guerra e Calamidade 
	CFSS - CONTRIBUIÇÃO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL (Art. 195 §, §6º §6 da Constituição Federal) 
5 - PRINCIPIO DO NÃO CONFISCO ( ART 150 IV CF/88)
 (CF/88) Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
IV - utilizar tributo com efeito de confisco
 A UNIAO não pode usar os tributos para servir de pena para confiscar nossa propriedade ou nossos bens. Esse princípio preserva a justiça tributária.
O art. 150, IV, veda a utilização do tributo com o efeito de confisco, ou seja, impede que, a pretexto de cobrar tributo, se aposse o Estado dos bens do indivíduo. 
É óbvio que os tributos (de modo mais ostensivo, os impostos) traduzem transferências compulsórias (não voluntárias) de recursos do indivíduo para o Estado. Desde que a tributação se faça nos limites autorizados pela Constituição, a transferência de riqueza do contribuinte para o Estado é legítima e não confiscatória. Portanto, não se quer, com a vedação do confisco, outorgar à propriedade uma proteção absoluta contra a incidência do tributo, o que anularia totalmente o poder de tributar. O que se objetiva é evitar que, por meio do tributo, o Estado anule a riqueza privada. Vê-se, pois, que o princípio atua em con-junto com o da capacidade contributiva, que também visa a preservar a capacidade econômica do indivíduo.
6 – PRINCIPIO DA NÃO LIMITAÇAO DO TRÁFEGO DE PESSOAS E BENS( Art. 150 V CF)
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asse-guradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou in-termunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público
Segundo o princípio da vedação a limitação ao tráfego de pessoas e bens, os entes federados não podem, por meio de tributos, impor limitações ao tráfego, interestadual ou intermunicipal, de pessoas ou bens. 
 Exclui-se os impostos constitucionalmente discriminados, que afetam este tráfego, como o ICMS, que incide sobre a circulação de mercadorias ou o transporte de pessoas 
De acordo com Amaro (2012), proíbe o art. 150, V, da Constituição que se estabeleçam limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público
7- PRINCIPIO DA PROGRESSIVIDADE
IR ( ART 153 III )
 (CF/88) Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
III - renda e proventos de qualquer natureza; 
§ 2º O imposto previsto no inciso III: 
I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei; 
§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: 
I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas;
IPTU ( ART 156 § 1)
(CF/88) Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: I - ser progressivo em razão do valor do imóvel.
Quanto maior a base de cálculo, maior será a alíquota. É a isonomia sendo aplicada de forma vertical. 
 Progressividade implica no aumento da alíquota, conforme aumente a base de cálculo, tributando-se mais aqueles que podem pagar mais. (progressão de base e de alíquota) 
8 – PRINCIPIO DA SELETIVIDADE
o princípio da seletividade, segundo o qual o gravame deve ser inversamente proporcional à essencialidade do bem.
IPI (CF/88) Art. 153 IV e obrigatório ( guardar pois pode cair na prova)
(CF/88) Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
IV - produtos industrializados; 
§ 3º O imposto previsto no inciso IV: 
I - será seletivo, em função da essencialidade do produto
ICMS Art 155 II, CF NO ICMS a observância e facultativa
Exemplos de seletividade / essencialidade na constituição federal: 
(CF/88) Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações iniciem no exterior. 
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;
§ 6º O imposto previsto no inciso III: 
II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. (aplica-se o princípio da seletividade)
Seletividade quer dizer: quanto mais essencial for o produto tributado, menor será o imposto. 
 O conceito de essencial varia com o tempo. Ex. Geladeira, televisão já foram objetos supérfluos. O que é essencial para um, não é para o outro.
9 – PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA ( Art 145 § 1 CF/88) NT p. 245
(CF/88) Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: 
§ 1º Sempre que possível, OS IMPOSTOS terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei,o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
De acordo com Amaro (2012), o princípio da capacidade contributiva está expresso no art. 145, § 1º, da Constituição, onde se prevê que, “sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte”.
Ex no imposto de Renda eu posso fazer a dedução por dependente
10 – PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE 
IPI – ART 153, § 3 , II , CF/88
ICMS – ART 155 , § 2 , I CF/88
Contribuiçoes sociais art 195, § 12 CF/88
( PIS E CONFINS)
(CF/88) Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
 IV - produtos industrializados; 
§ 3º - O imposto previsto no inciso IV: 
II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores; 
(CF/88) Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se inici-em no exterior; 
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 
I - será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
Visa impedir o efeito cascata, nos tributos sobre consumo, evitando que o consumidor final seja excessivamente onerado. 
 Assim, nos impostos plurifásicos (que incide sobre várias fases de uma mesma cadeia econômica, o imposto devido na operação anterior pode ser compensando/diminuído do imposto devido na operação seguinte). 
Geralmente ligado a cadeia produtiva
O principio da não cumulatividade aplica sobre os produtos que envolve o consumo, o primeiro beneficio que o principio da não cumulatividade trouxe para os municípios foi a acumulação de receita que e tributado só ao final. Economicamente a não comutatividade trouxe um maior crescimento para as empresas , ao invés da empresa fabricar todos os produtos so pra ela ela compra de outra empresa, reduzindo assim os custos de produção para o consumidor final
Exemplo 
	ICMS 20 %
	A
	B
	C
	D
	E
	VALOR DA VENDA
	100
	150
	200
	250
	300
	ICMS DA VENDA
	20
	30
	40
	50
	60
	ICMS DA ETAPA ANTERIOR
	0
	20
	30
	40
	50
	VALOR A RECOLHER
	20
	10
	10
	10
	10
Verifica se que os produtos B em diante vão deduzindo o valor pago do ICMS da venda nas etapas anteriores 
EXCEÇÃO A REGRA PREVISTA NO art 155 § 2 , II – CF/88
ART 155 II – a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:
não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes
Na hipótese de isenção eu perco o direito a comutatividade
EXCEÇÃO DA EXCEÇÃO LEI KANDIR LC 87/96
 A empresa exportadora mantém o uso dos creditos para não haver cobrança na exportação 
Produtos intermediários ex ferro gusa a lei Kandir veio abolir essa cobrança. Só que os Estados não satisfeitos criaram exigindo da União um fundo de compensação da lei Kandir
1 PROVA ATE AQUI
IMUNIDADE TRIBUTARIA ( NT AULA,P.294)
Faz-se necessária, também, a menção da definição dada por ICHIHARA:
	“Imunidades tributárias são normas da Constituição Federal, expressas e 	determinadas negativamente, descrevendo os contornos às normas 	atributivas e dentro do campo das competências tributárias, 	estabelecendo e criando uma área de incompetência, dirigidas às 	pessoas jurídicas de direito público destinatárias, com eficácia plena e 	aplicabilidade imediata, outorgando implicitamente direitos subjetivos 	aos destinatários beneficiados, não se confundindo com as normas 	fundamentais, vedações ou proibições expressas, com as limitações que 	decorrem dos princípios constitucionais, nem com a não incidência”. 	(ICHIHARA, Yoshiaki, 2000, p. 183).
Desta forma, compreende-se que a imunidade tributária é norma constitucional, não podendo ser contrariada por norma infraconstitucional, em razão de ser dotada de supremacia constitucional. E, portanto, a sua análise também será feita pelo Texto Costitucional.
Imunidade = ausência do poder de criar tributos (DECORRE DA CF).
NÃO INCIDÊNCIA: Situações em que um fato não é alcançado pela regra da tributação. 
Imunidades: Regra de não incidência constitucionalmente prevista; 
Isenção: Regra de não incidência infraconstitucional-mente prevista 
	A diferença entre a imunidade e a isenção está em que a primeira atua no plano da definição da competência, e a segunda opera no plano do exercício da competência. Ou seja, a Constituição, ao definir a competência, excepciona determinadas situações que, não fosse a imunidade, quedariam dentro do campo de competência, mas, por força da norma de imunidade, permanecem fora do alcance do poder de tributar outorgado pela Constituição. Já a isenção atua noutro plano, qual seja, o do exercício do poder de tributar: quando a pessoa política competente exerce esse poder, editando a lei instituidora do tributo, essa lei pode, usando a técnica da isenção, excluir determinadas situações, que, não fosse a isenção, estariam dentro do campo de incidência da lei de tributação, mas, por força da norma isentiva, permanecem fora desse campo.
	Boa parte das imunidades tributárias encontra-se na seção atinente às “Limitações do Poder de Tributar” (arts. 150 a 152 da CF)
IMUNIDADES: São limitações constitucionais ao poder de tributar consistente na delimitação da competência tributária constitucionalmente conferida aos entes políticos. 
(CF/88) Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
VI - instituir IMPOSTOS sobre: 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 
b) templos de qualquer culto; 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos polí-ticos, inclusive suas fundações, das entidades sin-dicais dos trabalhadores, das instituições de edu-cação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
IMUNIDADES ESPECÍFICAS( AULA DIA 26/04/16 )
IPI ( imposto de produtos industrializados) art 153, § 3, III – CF/88
Art 153 , § 3, III “III – não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior”
Quer com a imunidade visar a redução do custo do produto que vai ser exportado, todo produto industrializado tem imunidade na tributação.
ITR ( imposto territorial rural) art 153, § 4, II, CF88
art 153, § 4, II, II – não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel.
Esta relacionado com:
Pequena gleba, sendo 30,50, 100 hc, varia de acordo com a região
Explorado pelo proprietário
Não tenha outro imóvel , pode ter somente imóvel rural sendo contigo desde que não ultrapasse 100 Hc
ITBI ( imposto transmissão bens imóveis) competência municipal
Art 156 § 2, I, CF/88 § 2o O imposto previsto no inciso II:
I – não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses
casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.
Hipóteses de não pagamento de ITBI
Integralização de capital
Dissolução social
Fusão
Cisão 
Incorporação 
Critério da preponderância art 37 do CTN ex a transmissão de uma empresa, ver receita dos dois anos anteriorespara-se verificar ou não a hipótese de imunidade.
 /2015______/ 2016______________/2018
Se a empresa tem mais de 2 anos de vida eu olho os dois anos anteriores e dois pra frente se menos eu verifico o período que ela tem para trás e três anos para a frente.
ISENÇAO TRIBUTÁRIA
Conceito
E o fenômeno mediante o qual o titular da competência tributaria, exclui o credito tributário em determinadas situações ou pessoas através da edição de lei aprovada pelo seu poder legislativo. Em razão da isenção tributaria não há pagamento do tributo, mas o individuo devera cumprir quaisquer outras obrigações previstas na legislação.
	A constituição Federal possibilita que a União Federal conceda a isenção de imposto estadual ( ICMS,imposto municipal,ISSQN na hipótese de exportação). Tais isenções estão previstas nas leis complementares 87/1996 e 116/2003 respectivamente.
	 A competência para isentar e do titular do tributo.
Isenção total e isenção parcial
Isenção condicionada e isenção incondicionada
Isenção por prazo determinado e isenção por prazo indeterminado
 A isenção por prazo determinado pode ser prorrogado a por prazo indeterminado não pode art 178 CTN. Ex: Zona Franca de Manaus.
Ex os escritórios de advocacia que se instalarem no prazo de cinco anos ate a data de 31/07/2016 serão isentos de ISSQN
Revogação da isenção 
UNIDADE 5/6 LEGISLAÇAO TRIBUTÁRIA VIGÊNCIA DA LEGISLAÇAO TRIBUTARIA 
( NT AULA,P.376)
I a) Vigência, integração e interpretação ver Lei de introdução ao cc, que prevê a vigência da lei na data da sua publicação.
b) vigência da legislação tributaria ( fato gerador pendente)
 ou existe o fato gerador ou não existe não existe essa figura de fato gerador pendente
II integração da legislação tributaria ( artigo 107/108 CTN)
Art. 107. A legislação tributária será interpretada conforme o disposto neste Capítulo
 .
Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada
    I - a analogia;
        II - os princípios gerais de direito tributário;
        III - os princípios gerais de direito público;
        IV - a eqüidade.
        § 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.
        § 2º O emprego da eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido
Analogia; e a aplicação em direito semelhante cuja eu não tenha previsão legal, exemplo eu uso uma legislação especifica. 
Equidade;
Art. 110 CTN
Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias
III interpretação da legislação tributaria
 
Ex isenção quanto a interpretação para os veículos das pessoas que podem dirigir veiculo adaptado por exemplo. Quando o veiculo e usado para transporte para um portador de necessidade especial
Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:
I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;
II - outorga de isenção;
III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.
Já o artigo 112 do CTN trata de uma forma mais favorável sempre que for mais favorável ao contribuinte assim vejamos:
Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:
I - à capitulação legal do fato;
II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;
III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;
IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.
UNIDADE 6/7 OBRIGAÇAO TRIBUTÁRIA
(NT AULA,P.437)
Conceito: a obrigação tributaria nada mais e do que a relação que se estabelece entre o Estado e o contribuinte, em razão deste ter praticado um fato gerador previsto na lei e em razão do qual fica obrigado ao cumprimento de uma prestação de dar , de fazer e de não fazer em beneficio daquele.
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
        § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
        § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
        § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária
No caso do tributo a obrigação principal e de pagar 
A obrigação acessória esta relacionada com os tributos , mas que não seja com o pagamento exemplo entrega para fins do ITBI, ITCD , emissão de nota fiscal na venda. A obrigação acessória em essência objetiva dar subsídios ao Estado para verificar o cumprimento da obrigação principal.
Espécies
Principal
Acessório
Fato gerador X hipótese de incidência
 O fato gerador esta previsto no artigo 114 do CTN e a hipótese abstrata definida na lei como necessária e suficiente à sua ocorrência 
Aspectos do fato gerador
Aspecto material;
 O aspecto material nada mais e do que o núcleo verbal do verbo isto e ter renda, industrializar produto
Aspecto temporal;
Diz respeito ao momento de ocorrência do fato gerador. Há uma diferença entre o fato gerador instantâneo como a grande maioria dos impostos. No caso do imposto de renda há o fato gerador completivo, isto e varias manifestações de período como por ex a venda de um carro, dedução de gastos ele se completa no fim do período ex sendo seu exercício no dia 31 de dezembro
Aspecto espacial
 Diz respeito a aplicação da norma jurídica, no caso para eu pagar imposto eu tenho que morar aonde o fato ocorrer para gera o fato gerador ex pagar IPTU em bh
Aspecto quantitativo ( base de calculo, alíquota)
 Vai determinar o tributo devido. A base de calculo e o índice ou a medida usada para determinar o tributo. A base de calculo mensura o aspecto material do fato gerador ou seja eu não posso cobrar imposto de renda se não diz respeito a renda
Alíquota ad valorem e especifica/ fixa.
Aspecto pessoal ( contribuinte responsável)
 Sujeito ativo e o credor da obrigação
Sujeito passivo e o devedor aqui temos duas diferenças o contribuinte de fato e o contribuinte de direito.O contribuinte de fato e o consumidor e o o contribuinte de direito e o empresário. Sujeito passivo direto (art. 121, parágrafo único, I, do CTN): é o “contribuinte”, ou seja, aquele que tem uma relação pessoal e direta com o fato gerador. Exemplos: o proprietário do bem imóvel ou o possuidor com ânimo de domínio, quanto ao IPTU; o adquirente do bem imóvel transmitido com onerosidade, quanto ao ITBI, entre outros.
Contribuinte de direito: É a pessoa realizou o fato imponível, isto é, que ocupa o pólo passivo da obrigação jurídica tributária. Ex: No ICMS, é o comerciante.  De acordo com Sabbag (2014), sujeito passivo direto (art. 121, parágrafo único, I, do CTN): é o “contribuinte”, ou seja, aquele que tem uma relação pessoal e direta com o fato gerador. Exemplos: o proprietário do bem imóvel ou o possuidor com ânimo de domínio, quanto ao IPTU; o adquirente do bem imóvel transmitido com onerosidade, quanto ao ITBI, entre outros
Contribuinte de fato: É a pessoa que ao final suporta a carga econômica do tributo. Ex: No ICMS, é consumidor final.O contribuinte de direito é relevante para o direito tributário. Muitas vezes, o contribuinte de fato e de direito podem estar numa única pessoa. Ex: Imposto de renda.
Art. 166. CTN A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem provehaver assumido o referido encargo, ou no
Caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.
Domicilio tributário ( art 127 CTN) 
 No caso da obrigação tributaria cada unidade será um domicilio ex filial de um supermercado em vários estados assim , existem tributos cuja legislação especifica exclui ou restringe a faculdade de escolha, pelo sujeito passivo
Capacidade tributaria passiva ( art 126 CTN)
 O código traz três capacidades passivas tributarias, assim sendo pela regra do arrt 126 do CTN. Independe da capacidade das pessoas , da regularidade das empresas pouco importa se esta se encontrar irregular ou não
Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:
I - da capacidade civil das pessoas naturais;
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída.
.UNIDADE 7/8   RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
(NOTA AULA,P.488)
I – Conceito -> é a obrigação legal, assumida pelo sujeito passivo da relação jurídico tributária,não diretamente beneficiado pelo ato praticado, perante o fisco, de pagar o tributo ou a penalidade pecuniária; com efeito, denomina-se responsável o sujeito passivo da obrigação tributária que, sem revestir a condição de contribuinte, vale dizer, sem ter relação pessoal e direta com o fato gerador respectivo, tem seu vínculo com a obrigação
decorrente de dispositivo expresso em lei; a lei pode, ao atribuir a alguém a responsabilidade tributária, liberar o contribuinte; mas pode também atribuir apenas supletiva, isto é, sem liberar o contribuinte; e tanto pode ser total, como poder ser apenas
parcial (CTN, art. 128); o objetivo do legislador ao instituir a responsabilidade tributária, foi assegurar à Fazenda Pública o efetivo recebimento dos créditos devidos, em situações que o contribuinte se tornar pouco acessível a cobrança, ou o tributo não puder ser normalmente pago; o responsável pode assumir essa condição perante o fisco por substituição ou por transferência, sendo que a espécie de responsabilidade deve ser estabelecida pelo legislador, ao editar a norma jurídica tributária aplicável ao fato gerador. É a determinação legal a que terceira pessoa (o responsável) cumpra obrigação tributária em lugar do contribuinte. A atribuição da responsabilidade é sempre no interesse do Estado, do fisco, seja porque é mais fácil a fiscalização, seja porque é impossível cobrar do contribuinte.
II – Convenções particulares ->  Art. 123, CTN -> A clausula mais comum dos contratos de locação é a atribuição de dever do locador pagar o IPTU. Se o locador não pagar, a prefeitura cobrará do locatário, o real contribuinte que não poderá se valer do contrato de locação para se desobrigar de pagar o imposto (ele só tem valor interpartes, não para o fisco).
Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes
III – Responsabilidade por cumulação -> Duas ou mais pessoas como contribuintes (que detêm a obrigação tributária), sendo que ambos tem a obrigação integral. EX: Dois irmãos possuem um imóvel, ambos são responsáveis pelo IPTU.
è Hipótese de isenção em caráter personalíssimo -> Só beneficia os isentos. EX: isenção de IPTU para ex-combatente da 2ª Guerra Mundial (FAB e FEB). Se no exemplo anterior (2 irmãos), o irmão não isento sera responsável por metade do IPTU, neste caso (zera a outra metade).
IV – Responsabilidade por transferência -> Nela o fato gerado é praticado pelo contribuinte, a obrigação tributária nasce para este, mas fato posterior impede o cumprimento da obrigação pelo contribuinte. EX: Dono de imóvel morre. Há transferência para os espólios (herdeiros) a responsabilidade tributaria do IPTU. Outro EX: Responsabilidade pela venda de cervejas pela Brahma e Antártica no dia anterior a sua fusão e criação da AmBev. 
 RESUMINDO RESPONSABILIDADE POR TRANSFERÊNCIA: Ocorre quando a lei atribui o dever de pagar tributo ( a substituição é do dever) a determinada pessoa, anteriormente atribuído a outra, em virtude da ocorrência de fato posterior à incidência da obrigação tributária. Na transferência a obrigação constitui-se inicialmente em relação ao contribuinte, comunicando-se depois, porém, para o responsável. A responsabilidade tributária por transferência pode ser por solidariedade, por responsabilidade dos sucessores e por responsabilidade de terceiros.
V – Responsabilidade por substituição -> É próxima da responsabilidade por transferência, uma vez que também há uma 3ª pessoa devendo cumprir a obrigação, mas se na responsabilidade por transferência o fato é posterior, na responsabilidade por substituição é praticado pelo contribuinte, porém, a lei antes da sua realização já determina que a obrigação tributária será cumprida por um terceiro denominado substituto tributário. RESUMINDO a Responsabilidade por substituição: Ocorre quando a lei tributária atribuir o dever jurídico de pagar o tributo a pessoa diversa ( a substituição é da pessoa) daquela que dá origem ao fato gerador, mas que com ela possui relação jurídica, assumindo o lugar do contribuinte. A responsabilidade será por substituição quando a sujeição for anterior à ocorrência do fato gerador.
	 Protege-se o interesse da fiscalização que tem seu trabalho facilitado. EX: Industria de cimento é responsável pelas responsabilidades advindas da venda de carvão para estas, já que é mais fácil de fiscalizar a indústria cimenteira (menos) que as carvoarias (inúmeras).
A) Substituição tributária regressiva ou para trás -> Art. 128, CTN -> Olha o substituto até o consumidor final.
Carvoeiro -------------Cimenteira-------------------deposito-----------------------consumidor final
Normalmente é tratada sob retenção na fonte, ou diferimento.
Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.
B) Substituição tributária progressiva ou para frente -> Art. 150, §7º, CR/88 -> Pode-se atribuir a determinado contribuinte a responsabilidade sobre um fato gerador que irá ocorrer no futuro
* É a substituição tributária propriamente dita.
* Trata-se de hipótese de fato gerador presumido. EX: o deposito compra o cimento da indústria para revender, presume-se que esta venda irá acontecer.
Para o Estado é excelente, pois antecipa o valor que irá, no futuro, ser vendido.
Entra aí a base de cálculo presumida: hipóteses
- Tabela -> preço de carro, medicamento, etc, que o fabricante sugere para revenda ao consumidor final.
- M.V.A. -> margem de valor agregado -> % Utiliza-se um percentual fixado na legislação a ser anexado ao preço do produto que foi vendido pela indústria. EX: Cimento vendido a 50,00. MVA é determinada em lei como 50% -> cobra-se 75,00 do consumidor final.
- Pauta de valor -> Hipótese que o STF tem rejeitado – O Estado fixa o valor -> considerado abuso do Estado.
OBS: O STF entendeu que o tributo recolhido por substituição tributária é definitivo, não havendo complementação se o preço final é maior ou devolução se este é menor.
A imediata e preferencial restituição -> para aqueles casos em que o fato gerador presumido não ocorrer. EX: Concessionária pega fogo, o deposito alaga.
· Questão -> Qual é o prazo razoável para constituir imediata restituição? 90 dias? 60 dias? No “mundo Real”, 01 ano após é difícil conseguir a restituição. Tudo para dificultar a restituição, que ocorrerá, num futuro incerto e indeterminado.
VI – Denuncia espontânea de tributos-> Art. 138, CTN -> Um dos pouquíssimos institutos do CTN benéficos ao contribuinte. É uma espécie de delação premiada.
è O benefício para aquele que voluntariamente procura o Estado e se confessa devedor é a exclusão da multa.
Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.
È O STF decidiu que NÃO CABE DENUNCIA ESPONTANEA DE OBRIGAÇÃO ACESSORIA, SOMENTE DE OBRIGAÇÃO PRINCIPAL. Ocorre que as multas por descumprimento de obrigação acessórias costumam ser altíssimas. EX: Prazo descumprido para entregar a declaração do IR.
UNIDADE 7 SUSPENSAO DO CRÉDITO TRIBUTARIO ( art 151 CTN)
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;
VI – o parcelamento.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela conseqüentes.
Conceito: e a postergação do prazo de pagamento nas hipóteses abaixo:
Hipóteses
A) moratória
B) deposito judicial do montante integral
C) reclamações e recursos administrativos
D) medida liminar em mandado de segurança
A medida liminar em mandado de segurança tem que ter o fomuns bonis iuris e o periculum in mora tendo ate a liminar vigente eu tenho a suspensão do credito tributário.
E) medida liminar ou tutela antecidapada em outras açoes judiciais.
Hoje há a hipótese para a suspensão do credito desde que concedida a tutela liminar ou a tutela antecipada
F ) Parcelamento
 Em havendo credito tributário em aberto tem se o parcelamento do credito tributário 
MACETE 
MO  moratória 
DE  depósito do montante integral 
RE  recurso administrativo / reclamação / impugnação administrativa 
CO  concessão medida liminar / MS (suspende em nível judicial). O simples ajuizamento de ação, não suspende a exigência do pagamento. Ex. impetrar mandato de segurança 
PA  parcelamento
De acordo com Sabbag (2014), após a constituição do crédito tributário pelo lançamento, consequentemente torna-se líquida, certa e exigível a obrigação precedente, determinando que o sujeito passivo cumpra a obrigação, sob pena de a Administração Tributária utilizar os meios executivos para recebimento judicial do importe tributário correspondente. No entanto, há situações em que se suspendem as medidas de cobrança intentáveis pelo Fisco. Esses casos estão previstos no art. 151 do CTN, compondo um rol exaustivo, uma vez que o art. 141 do CTN afirma que “o crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa
EXTINÇAO E EXCLUSAO DO CRÉDITO TRIBUTARIO
Pagamento
a.1) pagamento indevido
Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos:
I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;
II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
III - reforma anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.
a.2) imputação ao pagamento
a imputação do pagamento no direito tributário e uma iniciativa do credor ex: a fazenda diz que o debito 1 e mais antigo esta preste a prescrever ela imputa o pagamento ao debito mais antigo.
Compensação e quando a pessoa e credor e devedor ao mesmo tempo , no meio FEDERAL o contribuinte faz uma declaração ( PER- DECOMP)
Transação: E a hipótese de extinção do credito tributário mais inútil do CTN
Remissão: e a hipótese de extinção do credito tributário
Anistia: e a hipótese de exclusão pode ser total ou parcial , mas diz respeito aos acessórios isto é os juros e multa.
Prescrição e decadência art 173 e 174 CTN
 A decadência e a perda do direito no direito tributário e o prazo para efetuar o lançamento ex o IPTU de 2016 tem seu prazo decadencial inicia se em 1 de janeiro de 2017
	 A prescrição e a perda do direito de ação, isto e eu fiz o lançamento ai eu tenho cinco anos para propor a ação de execução sob pena de prescrição. O prazo da prescrição e de cinco anos.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Conversão do deposito em renda e a conversão do deposito em renda
Decisão administrativa irreformável e judicial transitada em julgada
Dação em pagamento: e quando o credor aceita receber bem diverso do que seria o originário no direito tributário o Estado pode aceitar receber bem diferente do direito para isso o Estado precisa de uma lei. A Dação em pagamento deve ser prevista em lei, tratando se no caso de bem imóvel .

Outros materiais