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RESUMO DE CONSTITUCIONAL

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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
 A ideia de controle de constitucionalidade está ligada à supremacia da Constituição sobre todo o ordenamento jurídico e, também, à de rigidez constitucional e proteção dos direitos fundamentais.
Controlar a constitucionalidade significa verificar a adequação de uma lei ou um ato normativo com a Constituição, verificando seus requisitos formais e materiais.
Requisitos de constitucionalidade das espécies normativas: 
	Requisitos formais: a Constituição prevê regras básicas na feitura das espécies normativas. A inobservância destas normas constitucionais de processo legislativo tem como consequência a inconstitucionalidade formal da lei ou ato normativo.
	Vicio formal subjetivo: verifica-se na fase da iniciativa. Ex.: algumas leis são de iniciativa exclusiva do Presidente da República, como as que fixam ou modificam os efetivos das Forças Armadas. Na hipótese de, por exemplo, um Deputado Federal propor lei sobre a referida matéria, estaremos diante de um vício formal subjetivo insanável, e a lei será inconstitucional.
	Vicio formal objetivo: refere-se às outras fases do processo legislativo. Toda e qualquer espécie normativa deverá respeitar todo o tramite constitucional (arts. 60 a 69, CF).
	Requisitos materiais: trata-se da verificação material da compatibilidade do objeto da lei ou ato normativo com a Constituição.
ESPECIE DE CONTROLE
Em relação ao momento de realização:
Controle preventivo: pretende impedir que alguma norma inconstitucional ingresse no ordenamento jurídico.
Controle repressivo: busca retirar do ordenamento jurídico a norma editada inconstitucional.
Em regra, o controle repressivo é realizado pelo Judiciário e o controle preventivo é exercido pelos poderes Executivo e Legislativo.
Controle repressivo em relação ao órgão controlador:
Político: ocorre em Estado onde o órgão que garante a supremacia da Constituição sobre o ordenamento jurídico é distinto dos demais poderes (não tem no Brasil);
Judiciário ou jurídico: é a verificação da compatibilidade de atos normativos com a Constituição feita pelos órgãos integrantes do poder judiciário (é a regra no Brasil);
Misto: quando a Constituição submete certas leis e atos normativos ao controle político e outras ao controle jurisdicional (não tem no Brasil).
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO BRASIL
CONTROLE PREVENTIVO: toda e qualquer espécie normativa para ingressa no ordenamento jurídico, deverá submeter-se a todo o procedimento previsto constitucionalmente. Dentro desse procedimento podemos observar duas hipóteses de controle preventivo, que buscam evitar o ingresso de leis inconstitucionais no ordenamento jurídico:
CCJ: são comissões permanentes de constituição e justiça cuja função principal é analisar a compatibilidade do projeto de lei ou PEC apresentados com o texto da CF.
Veto jurídico: consiste na participação do chefe do poder Executivo no processo legislativo. O Presidente da República poderá vetar o projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional por entende-lo inconstitucional. (Art. 66, §1º, CF)
Esta hipótese de controle poderá ser realizada, também, pelo plenário da casa legislativa, quando houver rejeição do projeto de lei por inconstitucionalidade.
CONTROLE REPRESSIVO: no Brasil, em regra, foi adotado o controle de constitucionalidade repressivo jurídico, em que o Poder Judiciário realiza o controle da lei ou atos normativos, já editados, para, quando incompatíveis com a CF, retirá-los do ordenamento jurídico.
Há dois métodos de controle judiciário de constitucionalidade repressivo o concentrado (via de ação) ou difuso (via de exceção ou defesa).
- Exceção à regra geral do controle jurídico repressivo: excepcionalmente, a CF previu 2 hipóteses em que o controle repressivo poderá ser exercido pelo poder legislativo e executivo. Em amas as hipóteses poderá ser retirada do ordenamento normas editadas por apresentarem um vício de inconstitucionalidade.
Controle repressivo realizado pelo poder legislativo: 
- Art. 49, V, CF: prevê competir ao Congresso Nacional sustar os atos normativos do Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa, por desrespeito à forma constitucional prevista para suas edições. O Congresso Nacional fará isto através da edição de um decreto.
- Art. 62, CF: prevê a hipótese de o Congresso Nacional rejeitar a Medida Provisória editada pelo Presidente da República. A MP tem vigência e eficácia imediata, está perfeita e acabada, ingressando no ordenamento jurídico com força de lei independentemente de sua natureza temporária (60 dias), deverá de imediato ser submetido ao Congresso Nacional que poderá aprovar ou rejeita-la, neste segundo caso estará o legislador exercendo o controle repressivo.
Descumprimento da lei ou dos atos normativos inconstitucionais pelo poder executivo: não há como exigir do chefe do Executivo o cumprimento de uma lei ou ato normativo que entenda flagrantemente inconstitucional, podendo e devendo, licitamente, negar-se cumprimento, sem prejuízo. Poderá o chefe do Executivo determinar aos seus órgãos subordinado que deixem de aplicar administrativamente as leis ou atos normativos que considerar inconstitucionais. É uma forma de controle repressivo exercido pelo Executivo.
CONTROLE REPRESSIVO EXERCIDO PELO PODER JUDICIÁRIO
O controle repressivo exercido pelo judiciário é misto, ou seja, é exercido tanto na forma difusa, quanto na forma concentrada. O sistema difuso analisará a inconstitucionalidade de forma incidental (análise de questão prejudicial). O sistema concentrado analisará a inconstitucionalidade de forma principal (será o objeto da ação).
	CONTROLE DIFUSO OU ABERTO: via de exceção ou defesa – caracteriza-se pela permissão a todo e qualquer juiz ou tribunal realizar no caso concreto a análise sobre a compatibilidade da lei ou dos atos normativos com a CF.
Na via de exceção, a pronuncia do judiciário, sobre a inconstitucionalidade, não é feita enquanto manifestação sobre o objeto principal do processo, mas sim sobre a questão prévia, indispensável ao julgamento do mérito. Nesta via, o que é outorgado ao interessado é obter a declaração de inconstitucionalidade somente para isentá-lo do cumprimento da lei ou do ato, produzidos em desacordo com a lei Maior, de acordo com o caso concreto. Entretanto, este ato ou lei permanecem válido no que se refere à sua força obrigatória com relação a terceiros.
Questão do art. 97 – Cláusula de reserva do plenário: A inconstitucionalidade de qualquer ato normativo estatal só pode ser declarada pelo voto da maioria absoluta da totalidade dos membros do tribunal ou, onde houver, dos integrantes do respectivo órgão especial, sob pena de absoluta nulidade da decisão emanada do órgão fraccionário (turma, câmara ou seção), em respeito a previsão do art. 97, CF.
Esta regra é aplicada a todos os tribunais por via difusa e para o STF no controle concentrado.
O STF entende dispensável a aplicação do art. 97 quando:
Existência anterior de pronunciamento da inconstitucionalidade pelo plenário do STF;
Se o tribunal a quo já tenha declarado inconstitucionalidade àquele mesmo atos normativos.
CONTROLE DIFUSO E SENADO FEDERAL (ART. 52, X, CF)
A partir da declaração de inconstitucionalidade de uma lei ou atos normativos feitos pelo STF, que oficiará o Senado Federal para que este, nos termos no art. 52, X, CF edite uma resolução que suspenda a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do STF.
A partir da declaração de inconstitucionalidade de lei ou atos normativos do poder público, o próprio STF poderá editar uma súmula sobre a validade, interpretação e eficácia dessas normas, fazendo desnecessária a edição de resolução do Senado Federal.
EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE – CONTROLE DIFUSO
Entre as partes do processo (ex tunc) – declarada incidenter tantum a inconstitucionalidade da lei ou atos normativos pelo STF, desfaz-se, desde a sua origem, o ato declarado inconstitucional,juntamente com todas as consequências dele derivadas, alçando inclusive, os atos pretéritos praticados com base na lei ou ato normativo inconstitucional. Tal efeitos ex tunc somente tem aplicação para as partes e no processo em que houve a citada declaração;
Para os demais (ex nunc) – a CF previu uma ampliação dos efeitos da declaração incidental de inconstitucionalidade pelo STF, que terá efeitos erga omnes, porém ex nunc, ou seja, a partir da publicação da resolução editada pelo Senado Federal.
CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE EM SEDE DE AÇÃO CIVIL PUBLICA
Só será cabível o controle difuso, em sede de ação civil pública como instrumento idôneo de fiscalização incidental de constitucionalidade, pela via difusa, de quaisquer leis ou atos do Poder Público, mesmo quando contestados em face da CF, desde que, nesse processo coletivo, a controvérsia constitucional, longe de identificar-se como objeto único da demanda, qualifique-se como simples questão prejudicial, indispensável à resolução do litigio principal.
Ex.: no RJ, foi ajuizada uma ACP para determinar o fechamento dos bingos. A alegação da questão incidental era de que as normas que permitiam o funcionamento dos bingos eram inconstitucionais.
O pedido se atinha ao fechamento dos bingos, sendo que a inconstitucionalidade das normas que permitiam o seu funcionamento era, nesse caso, apenas a causa de pedir, ou seja, era apenas questão incidental.
CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE DURANTE O PROCESSO LEGISLATIVO
Mandado de segurança – exceção de controle preventivo pelo judiciário. O controle jurisdicional sobre a elaboração de leis, inclusive sobre PEC, sempre se dará de forma difusa, por meio do ajuizamento de mandado de segurança por parte dos parlamentares que se sentirem prejudicados durante o processo legislativo. Os parlamentares são os únicos legitimados à propositura de MS para a defesa de direito líquido e certo de somente participarem de um processo legislativo conforme as normas constitucionais e legais.
A Constituição admite o controle judicial preventivo, por meio de MS a ser impetrado exclusivamente por parlamentar, em duas hipóteses: PEC manifestamente ofensiva a clausula pétrea e Projeto de lei ou PEC em cuja tramitação se verifique manifesta ofensa a clausula constitucional que disciplinasse o correspondente processo legislativo.
CONTROLE CONCENTRADO OU VIA DE AÇÃO DIRETA
Surgiu no Brasil com a emenda de nº 16 que atribuiu ao STF competência para processar e julgar originariamente a representação de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual, apresentada pelo Procurador-Geral da República.
Por meio desse controle, procura-se obter a declaração de inconstitucionalidade da lei ou ato normativo em tese, independentemente da existência de um caso concreto.
Espécies de controle concentrado:
ADI genérica (art. 102, I, a)
ADI interventiva (art. 36, III)
ADI por omissão – ADO (art.103, §2º)
ADC (art. 102, I, a, in fine; EC nº 03/93)
ADPF (art.102, §1º)
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE GENÉRICA
STF = guardião da Constituição
Objeto: lei ou ato normativo, federal, estadual, distrital (no exercício da competência estadual) em vigor e editado após a Constituição Federal em face da CF.
Competência: compete ao STF processar e julgar originariamente ADI de lei ou ato normativo federal ou estadual.
Examina-se a lei ou ato normativo em tese (não existe caso concreto a ser solucionado). A ADI é o objeto principal da ação.
Objeto: lei ou ato normativo federal, estadual ou distrital, no exercício de competência equivalente à dos Estados-membros, editado posteriormente à promulgação da CF e que ainda estejam em vigor.
Conceito de leis e atos normativos: o objeto das ADIs genéricas, além das espécies normativas previstas no art. 59, CF engloba a possibilidade de controle de todos os atos revestidos de indiscutível conteúdo normativo.
Há possibilidade de controle de constitucionalidade nos decretos autônomos.
Não cabe controle constitucional em convenções coletivas de trabalho.
As súmulas também estão excluídas do controle de constitucionalidade por não apresentarem características normativas.
IMPOSSIBILIDADE DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DAS NORMAS ORIGINÁRIAS
Não se admite controle, concentrado ou difuso, de constitucionalidade em normas produzidas pelo poder constituinte originário. Quanto ao poder constituinte derivado é possível declaração de inconstitucionalidade, pois este é condicionado aos limites e parâmetros impostos pelo originário.
CONTROLE CONCENTRADO DE LEI OU ATO NORMATIVO MUNICIPAL OU ESTADUAL EM FACE DAS CONSTITUIÇÕES ESTADUAIS
Em relação às leis ou atos normativos municipais ou estaduais contrários às Constituições Estaduais, compete ao TJ local processar e julgar, originariamente, a ADI (art. 125, §2º, CF)
Quando tramitam simultaneamente e paralelamente duas ADIs, uma no TJ e outra no STF, contra a mesma lei estadual impugnada em face de princípios constitucionais que são de reprodução de princípios da CF, suspende-se a do TJ até o julgamento final da ação ajuizada no STF.
CONTROLE CONCENTRADO DE LEI OU ATO NORMATIVO MUNICIPAL EM FACE DA CF
Será inadmissível ADI perante o STF ou perante TJ local; inexistindo, portanto, essa espécie de controle concentrado de constitucionalidade, pois o único controle de constitucionalidade de lei ou ato normativo municipal em face da CF que se admite em regra, é o difuso, exercido incidenter tantum, por todos os órgãos do Poder Judiciário, quando do julgamento de caso concreto. 
CONTROLE CONCENTRADO DE LEI OU ATO NORMATIVO DISTRITAL EM FACE DA CF
O STF entendeu possível, e de sua própria competência, a ADI em face de lei ou ato normativo do Distrito Federal, desde que no exercício de competência estadual, que afrontar a CF.
Na hipótese de lei ou ato normativo distrital, no exercício de competência municipal, será inadmissível o controle concentrado.
CONTROLE CONCETRADO DE LEI OU ATO NORMATIVO ANTERIOR A CF
Só há possibilidade de ADI de lei ou ato normativo editado posteriormente à Constituição. A compatibilidade de atos normativos e das leis anteriores com a nova Constituição será resolvida pelo fenômeno da recepção.
CONTROLE CONCENTRADO E RESPEITO A LEGALIDADE
A ADI não é instrumento hábil para controlar a compatibilidade de atos normativos infralegais em relação à lei a que se referem.
Se o ato regulamentar vai além do conteúdo da lei, ou se afasta dos limites que esta lhe traça, pratica ilegalidade e não inconstitucionalidade.
TRATADOS INTERNACIONAIS E CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
A EC nº45/04 concedeu ao Congresso Nacional, somente na hipótese de tratados e convenções internacionais que versem sobre direitos humanos, a possibilidade de incorporação com status ordinário (CF, art. 49, I) ou com status constitucional (CF, §3º, art. 5º - desde que aprovado, em cada casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros, serão equivalente às EC).
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE E DECRETOS
O STF tem admitido ADI cujo objeto seja decreto, quando este no todo ou em parte, manifestamente não regulamenta lei, apresentando-se, assim, como decreto autônomo.
Nos demais casos, a questão situa-se no âmbito legal, não possibilitando o conhecimento da ADI. Decreto editado para regulamentar lei que venha a ser contraria a esta é ilegal e não inconstitucional.
LEGITIMAÇÃO – ART. 103, I a IX
ADI E PERTINENCIA TEMÁTICA
Pertinência temática é o requisito objetivo da relação de pertinência entre a defesa do interesse especifico do legitimado e o objeto da própria ação.
Se presume de forma absoluta a pertinência temática para o Presidente da República, Mesa do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, Procurador-Geral da República, partido político com representação no Congresso Nacional e conselho federal da OAB – legitimação ativa universal.
Exige-se a prova de pertinência por parte da Mesa da Assembleis legislativa ou da câmara legislativa do Distrito Federal,do governador do Estado ou do Distrito Federal e das confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional.
ADI E ENTIDADES DE CLASSE OU CONFEDERAÇÃO SINDICAL
Deva tratar-se de entidades na defesa de uma categoria profissional, cujo conteúdo seja “imediatamente dirigido à ideia de profissão – entendendo-se classe no sentido não de simples segmento social, de classe social, mas de categoria profissional. ”
Não se reconhece a legitimidade para propor ADI às entidades sindicais de composição heterogênea, em cuja âmbito podem congregar-se tanto entes civis quanto, até mesmo pessoa jurídica de direito público.
PARTIDOS POLITICOS COM REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL 
 A exigência de partido políticos com representação no Congresso Nacional é satisfeita com a representação singular, ou seja, a existência de um parlamentar, em qualquer das casas legislativas, filiado a determinado partido político.
Na hipótese de o partido deixar de possuir representação no Congresso Nacional durante a tramitação da ADI, não mais haverá perda superveniente de legitimidade e consequente prejudicialidade da ação.
MESAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL
Cada casa legislativa se reunirá a partir de 01/02 para a eleição das respectivas mesas, para mandato de 2 anos, veda a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente.
A mesa da Câmara dos Deputados é composta por presidência (1 presidente e 2 vice-presidentes) e secretária (4 secretários) eleitos pela maioria dos seus membros. A mesa, por iniciativa própria ou a requerimento de deputado ou comissão, poderá propor ADI.
A mesa do Senado Federal compõe-se de 1 presidente, 2 vice-presidentes e 4 secretários, que serão eleitos em escrutínio (processo de votação que utiliza urnas) secreto com maioria dos votos, presente a maioria da composição da casa.
A mesa do Congresso Nacional é órgão distinto das mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal será presidida pelo presidente do Senado Federal, o 1º vice-presidente do Congresso Nacional será o 1º vice da Câmara dos Deputados, o 2º vice do Congresso Nacional será o 2º vice do Senado Federal, e assim sucessivamente. A mesa do Congresso Nacional não possui legitimidade para propor ADI.
FINALIDADE DA ADI
É retirar do ordenamento jurídico lei ou ato normativo incompatível com a ordem constitucional. A ação não poderá ultrapassar seus fins de exclusão, do ordenamento jurídico, dos atos incompatíveis com a CF.
PEDIDO CAUTELAR NAS ADIs
O art.102, I, p, CF prevê a possibilidade de solicitação de medida cautelar nas ADIs, necessitando, porém, de comprovação de perigo de lesão irreparável, uma vez tratar-se de exceção ao princípio segundo o qual os atos normativos são presumidamente constitucionais.
A liminar suspende a eficácia e a vigência da norma, mas não desconstitui ainda as relações jurídicas constituídas e completas (as relações jurídicas serão desconstituídas apenas pela decisão definitiva ou pela discussão em sede de controle difuso). A eficácia da liminar opera com efeitos ex nunc.
A concessão da medida liminar possui efeitos repristinatórios, ou seja, a suspensão da lei ou ato normativo objeto de impugnação acarretará o retorno provisório da vigência e eficácia da lei anteriormente revogada, até o julgamento do mérito da ação.
ADI E PRAZO DECADENCIAL
Não há qualquer prazo prescricional e decadencial.
ADVOGADO GERAL DA UNIÃO
Compete ao Advogado-Geral da União em ADI, a defesa da norma legal ou ato normativo impugnado, independentemente de sua natureza federal ou estadual.
O STF prevê, excepcionalmente, a possibilidade de o Advogado-Geral da União deixar de exercer sua função constitucional de curador especial do princípio da constitucionalidade das leis e atos normativos, quando houver precedente da corte pela inconstitucionalidade da matéria impugnada.
PROCEDIMENTO E DECISÃO
A petição inicial da ADI permitirá aditamentos, será apresentada em 2 vias, devendo conter cópias da lei ou ato normativo impugnado e dos documentos necessários para comprovação da impugnação e indicará o dispositivo da lei ou ato normativo impugnado e os fundamentos jurídicos do pedido em relação a cada uma das impugnações. Além disso, deverá individualizar o pedido, com suas especificações.
No caso de procurações ou delegações outorgadas pelos autores de ação direta (CF, art. 103), a seus advogados e procuradores, estas devem conter poderes especiais para a instauração do processo.
O Procurador-Geral da República será ouvido em todos os processos de competência do STF, poderá manifestar-se pela improcedência da ADI, porém não pode desistir da ação.
AMICUS CURIAE E DEMOCRATIZAÇÃO DO CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE
Amicus Curiae (amigos da corte), sua função primordial é juntar aos autos parecer ou informações com o intuito de trazer à colação considerações importantes sobre a matéria de direito a ser discutida pelo STF, bem como sobre os reflexos de eventual decisão sobre a inconstitucionalidade da espécie normativa impugnada.
A finalidade do Amicus Curiae é de auxiliar na instrução do processo até o dia da remessa dos autos à mesa para julgamento.
JULGAMENTO E DECISÃO
O julgamento da ADI será realizado pelo Plenário do STF, exigindo-se quórum mínimo de 2/3 (8) ministros, para a instalação da sessão que, entendendo tratar-se de lei ou ato normativo constitucional, fará essa declaração expressamente, vedada a possibilidade de ação rescisória deste julgado.
Se a maioria absoluta dos membros do tribunal julgar procedente a ADI, o STF declarará a lei ou ato normativo inconstitucional e estará retirando-o do ordenamento jurídico.
O STF fica condicionado ao pedido, porém não a causa de pedir, ou seja, analisará a constitucionalidade dos dispositivos legais apontados pelo autor, porém poderá declará-los inconstitucionais por fundamentação jurídica diferenciada.
A vinculação do STF ao pedido não afasta a possibilidade de inconstitucionalidade por arrastamento, quando houver relação de dependência entre o dispositivo normativo inconstitucional e outros não impugnados. Essa hipótese é possível tanto em relação a dispositivos existentes na mesma lei ou ato normativo impugnado, quanto em relação a texto normativo diverso, porém elaborado sob o seu fundamento.
EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE – CONTROLE CONCENTRADO
Declarada a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo federal ou estadual, a decisão terá efeitos retroativos (ex tunc) e para todos (erga omnes), desfazendo, desde sua origem, o ato declarado inconstitucional, juntamente com todas as consequências dele derivadas, uma vez que os atos inconstitucionais são nulos.
A declaração de inconstitucionalidade do ato impugnado e, consequentemente, a retroatividade de sua nulidade alcança, inclusive sentenças transitadas em julgado.
Os efeitos da declaração de inconstitucionalidade no controle concentrado são em regra: erga omnes, ex tunc, vinculantes (em relação aos órgãos do Poder Judiciário e da administração pública federal, estadual, municipal e distrital) e repristinatórios.
	Modulação dos efeitos: ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança pública ou de excepcional interesse social, poderá o STF, por maioria de 2/3 de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir do transito em julgado ou outro momento a ser fixado. Para isto são necessários 2 requisitos: 
Requisito formal: decisão da maioria de 2/3 dos membros do STF.
Requisito material: presença de razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social.
 INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO
No caso de normas com várias significações possíveis, deverá ser encontrada a significação que apresente conformidade com as normas constitucionais, evitando sua declaração de inconstitucionalidade e consequente retirada do ordenamento.
Interpretação conforme a CF com redução do texto: essa primeira hipótese ocorreraquando for possível, em virtude da redução do texto impugnado, declarar a inconstitucionalidade de determinada expressão, possibilitando, a parti dessa exclusão de texto, uma interpretação compatível com a CF.
Interpretação conforme a CF sem redução do texto, conferindo a norma impugnada uma determinada interpretação que lhe preserve a constitucionalidade. O STF excluirá da norma impugnada determinada interpretação incompatível com a CF, ou seja, será reduzido o alcance valorativo da norma, adequando-a à CF.
Declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução do texto: o interprete deverá declarar a inconstitucionalidade de algumas interpretações do texto legal, sem, contudo, alterá-lo gramaticalmente.
RECLAMAÇÕES E GARANTIA DA EFICACIA DAS DECISÕES DO STF EM DESE DE ADI
A fim de garantir a autoridade da decisão proferida pelo STF, em sede de controle concentrado de constitucionalidade, a corte reconhece o ajuizamento de reclamação, nos termos do art. 102, I, i (competência originária do STF), desde que o ato judicial que se alega tenha desrespeitado sua decisão não tenha transitada em julgado.
Dessa forma assiste plena legitimidade ativa, em sede de reclamação, àquele – particular ou não – que venha a ser afetado, em sua esfera jurídica, por decisões de outros magistrados ou tribunais que se revelem contra o entendimento fixado, em caráter vinculante, pelo STF.
ADI INTERVENTIVA
	
	ADI GENÉRICA
	ADI INTERVENTIVA
	PREVISÃO
	Art. 102, I, a, CF
	Art. 34, VII, CF
	LEGITIMIDADE
	Art. 103, I a IX
	Art. 36, III
	FINALIDADE
	Jurídica
	Jurídica e política
	OBJETO
	Lei ou ato normativo federal ou estadual contrários a CF
	Lei ou ato normativo estadual contrários aos princípios sensíveis da CF.
A regra é a autonomia entre os entes federativos, porém, excepcionalmente, a CF permite a intervenção, nos casos taxativos previstos nos incisos do art. 34. Uma das hipóteses é o inciso VII os chamados princípios sensíveis.
Qualquer lei ou ato normativo do Poder Público, no exercício de sua competência constitucionalmente deferida que venha a violar um dos princípios sensíveis constitucionais, será passível de controle concentrado de constitucionalidade, pela via de ação interventiva.
Nessa hipótese, a chamada intervenção normativa dependerá de provimento pelo STF, da ADI interventiva, proposta pelo Procurador-Geral da República, que detém legitimação exclusiva. O Procurador-Geral da República atua discricionariamente, portanto é perfeitamente lícito que determina o arquivamento de qualquer representação que lhe tenha sido dirigida.
A ADI interventiva possui dupla finalidade, pois pretende a declaração formal ou material de inconstitucionalidade da lei ou ato normativo estadual (finalidade jurídica) e a decretação de intervenção federal no Estado-membro ou Distrito Federal (finalidade política), constituindo-se, pois, um controle direto, para fins concretos, o que torna inviável a concessão de liminar.
ADI POR OMISSÃO (ADO)
Finalidade: tornar efetiva norma constitucional; conceder plena eficácia às normas constitucionais de eficácia limitada.
Tem cabimento ADO quando o poder público se abstém de um dever que a Constituição lhe atribui.
Objeto: as hipóteses de ajuizamento da ADO decorrem de normas constitucionais de eficácia limitada de princípio institutivo e de caráter impositivo. As normas programáticas vinculadas ao princípio da legalidade são suscetíveis de ADO.
Inconstitucionalidade por omissão: na conduta negativa consiste a inconstitucionalidade. A Constituição determinou que o Poder Público tivesse uma conduta positiva, com a finalidade de garantir a aplicabilidade e eficácia da norma constitucional. O poder público omitiu-se, tendo, pois, uma conduta negativa. A incompatibilidade entre a conduta positiva exigida pela Constituição e a conduta negativa do Poder público configura a inconstitucionalidade por omissão.
A omissão pode ser total (absoluta) ou parcial (relativa).
LEGITMIDADE E PROCEDIMENTO
Legitimados para propor ADO: art. 103, CF.
O procedimento será o da ADI genérica, no que couber. Inexiste prazo para a propositura da ação, havendo, porém, necessidade de aferir-se caso a caso a existência do transcurso de tempo razoável, que já houvesse permitido a edição da norma faltante.
Não é obrigatória a oitiva a Advogado-Geral da União na ADO, uma vez que inexiste ato impugnado a ser defendido.
DECISÃO DO STF
Declarando o STF a inconstitucionalidade por omissão, deverá dar ciência ao poder ou órgão competente para:
Órgão administrativo: adoção de providencias necessárias em 30 dias ou em prazo razoável a ser estipulado excepcionalmente pelo STF, tendo em vista as circunstancias especificas do caso e o interesse público envolvido.
Poder legislativo: ciência para a adoção das providencias necessárias, sem prazo preestabelecido. Não pode o poder legislativo ser forçado pelo poder judiciário sob pena de afronta a separação dos poderes.
ADO E MEDIDA LIMINAR
Em caso de excepcional urgência e relevância da matéria, poderá ser concedida medida cautelar pela maioria absoluta dos membros do STF, após a audiência, no prazo de 5 dias, dos órgãos ou autoridades responsáveis pela omissão inconstitucional e, se o relator entender indispensável, no prazo de 3 dias, a oitiva do Procurador-Geral da República.
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTICIONALIDADE (ADC)
Previsão: EC nº 03/93 – compete ao STF processar e julgar, originariamente, a ADC de lei ou ato normativo federal.
É permitido ao Estado-membro, no exercício de sua competência remanescente, a criação dessa ação na esfera estadual, desde que respeitado o paradigma da CF.
Finalidade: a ADC tem por finalidade afastar a insegurança jurídica ou o estado de incerteza sobre a validade de lei ou ato normativo federal, busca preservar a ordem jurídica constitucional.
Transforma a presunção relativa de constitucionalidade em presunção absoluta em virtude de seus efeitos vinculantes.
Legitimidade: art. 103, CF
Objeto: lei ou ato normativo federal, sendo, porém, pressuposto para ajuizamento de ADC a demonstração, juntamente com a petição inicial, de comprovada controvérsia judicial que coloque em risco a presunção de constitucionalidade do ato normativo sob exame.
A comprovação da controvérsia exige existência de inúmeras ações em andamento em juízos ou tribunais, em que a constitucionalidade da lei é impugnada.
Procedimento e julgamento: no processo da ADC, por visar à preservação da presunção de constitucionalidade do ato normativo que é seu objeto, não há razão para que o Advogado-Geral da União atue como curador dessa mesma presunção.
É extremamente necessário o parecer do Procurador-Geral da República, na qualidade de custos legis.
Uma vez proposta ADC não se admitirá desistência.
Há possibilidade de concessão de liminar, por maioria absoluta no STF, que assegure a plena aplicação da lei controvertida até pronuncia da decisão definitiva pelo STF. A liminar terá efeitos erga omnes, ex nunc, e vinculantes.
Efeitos da decisão do STF: as decisões definitivas de mérito proferidas pelo STF, nas ADCs, produzirão efeitos erga omnes, ex tunc e vinculantes.
ADC procedente = lei ou ato normativo constitucional. ADC improcedente = lei ou ato normativo inconstitucional.
O STF poderá julgar parcialmente procedente a norma, devendo o resta da norma, declarada inconstitucional, retirar-se do ordenamento jurídico, com efeitos ex tunc.
O STF poderá julgar, também, procedente a ADC da norma, desde que interpretada de determinada maneira, tornando aquela interpretação vinculante para os demais órgãos judiciais e para as autoridades administrativas em geral.
ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL (ADPF)
Preceitos fundamentais são normas qualificadas, que veiculam princípios e servem de vetores de interpretação doas demais normas constitucionais, por exemplo, os “princípios fundamentais” do Título I (arts. 1º a 4º); os integrantes da clausula pétrea (art. 60, §4º)
Órgão competente para processar e julgar:STF.
Legitimados: art. 103, CF.
Hipóteses de cabimento: para evitar a lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público; para reparar lesão a preceito fundamental resultante de ato do poder público; quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos anteriores à Constituição.
Não cabe ADPF contra súmulas do STF.
Caráter subsidiário: é vedada a possibilidade de ADPF quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade.
Concessão de medida liminar: por decisão da maioria absoluta dos membros do STF poderá ser concedida.
Efeitos da decisão: erga omnes, ex tunc, e vinculantes. É possível reclamação para garantia desses efeitos.
ADPF preventiva e repressiva: caberá, preventivamente, ADPF perante o DTF com o objetivo de se evitar lesões a princípios, direitos e garantias fundamentais previstos na CF, ou, repressivamente, para repará-los, quando causados pela conduta comissiva ou omissiva de qualquer dos poderes públicos.
É possível a liminar com efeitos erga omnes e vinculantes.
O STF agirá de forma discricionária, podendo exercer um juízo de admissibilidade discricionário, podendo exercer instrumento de efetividade dos princípios e direitos fundamentais, levando em conta o interesse público e ausência de outros mecanismos. O STF não é só um órgão jurídico comum, mas sim órgão político diretivo das condutas estatais, na medida em que interpreta o significado dos preceitos constitucionais.
ADPF POR EQUIPARAÇÃO: lei 9.882/99 considerou como descumprimento de preceito fundamental qualquer controvérsia constitucional relevante sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos anteriores à Constituição, ainda que, excepcionalmente revogados (ex: MP rejeitada).
SÚMULAS VINCULANTES
As Súmulas Vinculantes surgem a partir da necessidade de reforça à ideia de uma única interpretação jurídica para o mesmo texto constitucional ou legal, de maneira a assegurar-se a segurança jurídica e o princípio da igualdade. Há dois procedimentos para edição, revisão e cancelamento de enunciados de Súmulas Vinculantes pelo STF: direto e incidental.
O procedimento direto, cuja vacatio legis é de 3 meses, tem os seguintes requisitos:
Órgão competente somente o STF;
Objeto: a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas;
Legitimidade: as Súmulas Vinculantes poderão ser editadas de oficio ou por provocação pelos legitimados do art. 103, CF mais Defensor Público da União, Tribunais Superiores, TJ de Estado ou Distrito Federal e territórios; TRFs; TRTs; TRMs; TREs;
Controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica;
Relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica;
Atuação do Procurador-Geral da República nas propostas que não houver formulado;
Possível Amicus Curiae;
Quórum qualificativo por maioria de 2/3 dos membros do STF, em sessão plenária;
Efeitos vinculantes com eficácia imediata;
Possibilidade de manipulação dos efeitos gerados pelas Súmulas Vinculantes;
Publicação no prazo de 10 dias após a sessão o STF publicará em seção especial do Diário de Justiça e do DOU.
O segundo mecanismo – procedimento incidental – difere do procedimento direto no tocante à legitimidade e à existência de caso especifico em julgamento no STF, para que possa ser iniciado. (O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, revisão ou cancelamento de enunciado de Súmulas Vinculantes.)

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