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Curso: Psicologia Componente Curricular: Psicologia Hospitalar Prof. Mst. Sócrates Pereira Ferreira Garcia socratespferreira@hotmail.com Especificidades do Trabalho do Psicólogo Hospitalar (e Documentos) Discussão • Você já teve contato com algum psicólogo hospitalar? Como foi? • Conhece alguns destes instrumentos anteriores citados? Alguns Nortes Práticos • Tempo de consulta; • Crenças sobre a práxis; • Psicólogo faz parte de uma equipe; • Psicólogo vai até o paciente; • Psicoterapia breve; • Ação emergencial; • Trabalho com o inconsciente; • Especialista em família; • Função de intercâmbio (equipe/paciente); • Trabalho com a equipe; • Perfis de pacientes. Tempo de Consulta • Demanda X Valor Pago (Públicas); • 20 a 30 min (?); • Não é muito importante o tempo, mas sim a intervenção correta; Crenças sobre a práxis • A crença dos médicos sobre o psicólogo na instituição; • O lugar que o psicólogo ocupa no hospital; • Conhecimento do psicólogo sobre sua práxis hospitalar; Parte de uma Equipe • Fazer parte de uma equipe multidisciplinar é uma vantagem, pois só assim se poderá apresentar a especificidade do trabalho psicológico, considerando-se os múltiplos enfoques. Ida ao Paciente • Setting; • O paciente pode ou não aceitar o atendimento; • De onde vem o pedido? • Oferece o serviço e tem a função de ouvir, levando em conta o diagnóstico e a fala do paciente; • Transformar em demanda; Psicoterapia Breve • Rotatividade do Hospital; • Consultas com início, meio e fim; • Paciente fica livre para falar sobre o que quiser; Quem define a queixa? O Psicólogo ou o paciente? Caso Clínico • Paciente internado em ala cirúrgica, foi feita solicitação pela equipe médica por que o mesmo encontrava-se muito “raivoso”. Com a chegada do psicólogo ao leito, o mesmo começou a falar sobre uma amante que havia ligado ao seu celular, enquanto o psicólogo investia em perguntar sobre a raiva que demonstrava com o médico... Dê sua opinião sobre... Ação Emergencial • Não se deixa de ter escuta e observação clínica no atendimento ou no parecer do procedimento; • A escuta sempre deverá estar presenta, a escuta clínica; • Pela suspensão da vida cotidiana que rompe a forma metonímica de estar posto na vida pelas obrigações sociais, familiares e de trabalho; Trabalho com o Inconsciente • Fato: atualização do Inconsciente do sujeito; • Entendimento da posição subjetiva do paciente; • Transferência para com o psicólogo; Olhar sobre a família • Demandas orgânicas da família; • Estruturas familiares adoecidas; • Orientações sobre a situação do paciente; • Lidar com a angústia que se desperta; Função de intercâmbio (equipe/paciente) • Dar diagnósticos aos pacientes? (cuidado); • Preparar a família sobre como favorecer ao paciente para escutar sobre seu diagnóstico; Trabalho com a Equipe • Dificuldade de inserir-se na equipe; • Insegurança X Credibilidade; • Fantasia de encontrar um lugar pronto; • Não se trabalha com verdades científicas de um ponto de vista cartesiano; • O paciente do médico é um, do psicólogo é outro. Perfis de Pacientes • Todos sabem que não se trata a úlcera, a amputação, ou qualquer outro sintoma, trata-se do sujeito; • Escutar é criar condições para que o sujeito se manifeste, rompendo com o discurso de saber como imperativo; • O psicólogo pode se ater apenas a um trabalho de psicodiagnóstico, mas não lhe pode escapar que o que escuta diz respeito à particularidade de cada sujeito, seja ela acompanhada ou não por uma doença orgânica. Perfis de: • Atendimento ambulatorial; • Atendimento em enfermaria; • Grupo psicoprofilático; • Grupo da sala de espera; • Pré e pós cirúrgico; • Pronto-socorro; • Equipes interdisciplinares; • Idades; • Situação financeira; • A história do hospital; • Crenças vinculadas; • Etc. Níveis de Atuação em Saúde Mental Níveis de Atenção em Saúde Mental • Primária: • Educação e prevenção; • Evitar que a patologia se instale; • Ranço da psicologia da saúde; Níveis de Atenção em Saúde Mental • Secundária: • Atendimentos ambulatoriais; • Não ficam necessariamente internados; Níveis de Atenção em Saúde Mental • Terciária: • Intensivas e totalitárias, durante o período de internação; Para Começar: • Conheça teoricamente a área; • Conheça o ambiente, histórico, números, etc... • Apresentação Pessoal; • Local de Atuação; • Foco de Trablho Prontuário Médico • Formulários de identificação do paciente; • Folha de anamnese e exame físico; • Evolução diária e prescrição médica; • Evolução e prescrição da enfermagem e profissionais de saúde; • Exames complementares; • Formulário de inscrição cirúrgica; • Anestesia; • Formulário de débitos; • Formulários de interconsultas; • Resumo da alta; • Outros; Prontuário Médico • Deter atenção sobretudo em: • Diagnóstico médico; • Uso de medicamentos psicotrópicos; • Prognóstico médico; • Tempo de internação; • Cuidados especiais; • Observações dos outros profissionais de saúde; Reuniões de Equipe • Discussão dos casos: • Reuniões com a diretoria clínica; • Reuniões por área do hospital; • Reuniões com a equipe específica de um paciente; • Etc ... Contextos de Atuação: • Enfermarias; • Interconsulta; • Etapas da Interconsulta; • UTI; • Atendimento a família e ambulatorial; Para Próxima Aula Faça Você Mesmo Atividade • Pesquise a diferença entre Especialidade e Abordagem Psicológica; • Leitura do Texto Manual de Psicologia Hospitalar do CRP – Paraná, acerca das abordagens e práticas no hospital.
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