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Aula 7 Especificidades do Trabalho do Psicologo Hospitalar

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Curso: Psicologia
Componente Curricular: 
Psicologia Hospitalar
Prof. Mst. Sócrates Pereira Ferreira Garcia
socratespferreira@hotmail.com
Especificidades do Trabalho do 
Psicólogo Hospitalar (e Documentos)
Discussão
• Você já teve contato com algum psicólogo hospitalar? Como 
foi?
• Conhece alguns destes instrumentos anteriores citados?
Alguns Nortes Práticos
• Tempo de consulta;
• Crenças sobre a práxis;
• Psicólogo faz parte de uma equipe;
• Psicólogo vai até o paciente;
• Psicoterapia breve;
• Ação emergencial;
• Trabalho com o inconsciente;
• Especialista em família;
• Função de intercâmbio (equipe/paciente);
• Trabalho com a equipe;
• Perfis de pacientes.
Tempo de Consulta
• Demanda X Valor Pago (Públicas);
• 20 a 30 min (?);
• Não é muito importante o tempo, mas sim a intervenção 
correta;
Crenças sobre a práxis
• A crença dos médicos sobre o psicólogo na instituição;
• O lugar que o psicólogo ocupa no hospital;
• Conhecimento do psicólogo sobre sua práxis hospitalar;
Parte de uma Equipe
• Fazer parte de uma equipe multidisciplinar é uma vantagem, 
pois só assim se poderá apresentar a especificidade do trabalho 
psicológico, considerando-se os múltiplos enfoques. 
Ida ao Paciente
• Setting;
• O paciente pode ou não aceitar o atendimento;
• De onde vem o pedido?
• Oferece o serviço e tem a função de ouvir, levando em conta o 
diagnóstico e a fala do paciente;
• Transformar em demanda;
Psicoterapia Breve
• Rotatividade do Hospital;
• Consultas com início, meio e fim;
• Paciente fica livre para falar sobre o que quiser;
Quem define a queixa? O Psicólogo ou o paciente?
Caso Clínico
• Paciente internado em ala cirúrgica, foi feita solicitação pela equipe 
médica por que o mesmo encontrava-se muito “raivoso”.
Com a chegada do psicólogo ao leito, o mesmo começou a falar sobre 
uma amante que havia ligado ao seu celular, enquanto o psicólogo 
investia em perguntar sobre a raiva que demonstrava com o médico...
Dê sua opinião sobre...
Ação Emergencial
• Não se deixa de ter escuta e observação clínica no atendimento 
ou no parecer do procedimento;
• A escuta sempre deverá estar presenta, a escuta clínica;
• Pela suspensão da vida cotidiana que rompe a forma metonímica 
de estar posto na vida pelas obrigações sociais, familiares e de 
trabalho;
Trabalho com o Inconsciente
• Fato: atualização do Inconsciente do sujeito;
• Entendimento da posição subjetiva do paciente;
• Transferência para com o psicólogo;
Olhar sobre a família
• Demandas orgânicas da família;
• Estruturas familiares adoecidas;
• Orientações sobre a situação do paciente;
• Lidar com a angústia que se desperta;
Função de intercâmbio
(equipe/paciente)
• Dar diagnósticos aos pacientes? (cuidado);
• Preparar a família sobre como favorecer ao paciente para 
escutar sobre seu diagnóstico;
Trabalho com a Equipe
• Dificuldade de inserir-se na equipe;
• Insegurança X Credibilidade;
• Fantasia de encontrar um lugar pronto;
• Não se trabalha com verdades científicas de um ponto de vista 
cartesiano;
• O paciente do médico é um, do psicólogo é outro.
Perfis de Pacientes
• Todos sabem que não se trata a úlcera, a amputação, ou 
qualquer outro sintoma, trata-se do sujeito;
• Escutar é criar condições para que o sujeito se manifeste, 
rompendo com o discurso de saber como imperativo;
• O psicólogo pode se ater apenas a um trabalho de 
psicodiagnóstico, mas não lhe pode escapar que o que escuta 
diz respeito à particularidade de cada sujeito, seja ela 
acompanhada ou não por uma doença orgânica. 
Perfis de:
• Atendimento ambulatorial;
• Atendimento em enfermaria;
• Grupo psicoprofilático;
• Grupo da sala de espera;
• Pré e pós cirúrgico;
• Pronto-socorro;
• Equipes interdisciplinares;
• Idades;
• Situação financeira;
• A história do hospital;
• Crenças vinculadas;
• Etc.
Níveis de Atuação em Saúde Mental
Níveis de Atenção em Saúde Mental
• Primária:
• Educação e prevenção;
• Evitar que a patologia se instale;
• Ranço da psicologia da saúde;
Níveis de Atenção em Saúde Mental
• Secundária:
• Atendimentos ambulatoriais;
• Não ficam necessariamente internados;
Níveis de Atenção em Saúde Mental
• Terciária:
• Intensivas e totalitárias, durante o período de internação;
Para Começar:
• Conheça teoricamente a área;
• Conheça o ambiente, histórico, números, etc...
• Apresentação Pessoal;
• Local de Atuação;
• Foco de Trablho
Prontuário Médico
• Formulários de identificação do paciente;
• Folha de anamnese e exame físico;
• Evolução diária e prescrição médica;
• Evolução e prescrição da enfermagem e profissionais de saúde;
• Exames complementares;
• Formulário de inscrição cirúrgica;
• Anestesia;
• Formulário de débitos;
• Formulários de interconsultas;
• Resumo da alta;
• Outros;
Prontuário Médico
• Deter atenção sobretudo em:
• Diagnóstico médico;
• Uso de medicamentos psicotrópicos;
• Prognóstico médico;
• Tempo de internação;
• Cuidados especiais;
• Observações dos outros profissionais de saúde;
Reuniões de Equipe
• Discussão dos casos:
• Reuniões com a diretoria clínica;
• Reuniões por área do hospital;
• Reuniões com a equipe específica de um paciente;
• Etc ...
Contextos de Atuação:
• Enfermarias;
• Interconsulta;
• Etapas da Interconsulta;
• UTI;
• Atendimento a família e ambulatorial;
Para Próxima Aula
Faça Você Mesmo
Atividade
• Pesquise a diferença entre Especialidade e Abordagem 
Psicológica;
• Leitura do Texto Manual de Psicologia Hospitalar do CRP –
Paraná, acerca das abordagens e práticas no hospital.

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