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Ponto de fusão do naftaleno

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Ponto de fusão do naftaleno
 
1 Introdução 
O reagente C10H8 (naftaleno) apresenta-se com a ligação covalente (não metal com não metal), onde os elementos que compõem esta molécula compartilham elétrons em sua camada de valência. Sendo ela uma ligação não muito forte, não é necessária temperatura muito elevada para se atingir o ponto de fusão.
A fusão nada mais é que a passagem de uma substancia de estado físico sólido para liquido. O estado físico líquido é um estado intermediário, está entre o sólido e o gasoso.
A naftalina em seu estado físico sólido possui uma característica relevante, que é a de sublimação. Aos poucos, suas moléculas transformam-se em gás, devido à temperatura ambiente, pressão e umidade, que realizam a evaporação de seus elementos. Outra característica relevante da naftalina é o aroma que é expelido por ela, devido aos anéis benzênicos (hidrocarbonetos) que a compõem, o qual possui característica aromática.
A técnica utilizada para atingir tal objetivo é o aquecimento. Neste caso em específico, conhecido como “banho-maria”, onde se aquece determinada substância em recipiente mergulhado em água.Já o processo de solidificação, define-se em passagem de estado físico líquido para sólido. 
No dia-a-dia, o método de fusão e solidificação é muito utilizado na fabricação de joias que se constituem de ouro, prata, bronze ou outros metais, onde para a modelagem, é necessário derreter o material e após, solidifica-lo para o comércio.
2 OBJETIVO
Avaliar o comportamento do Naftaleno, quando submetido ao aquecimento e resfriamento.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 EQUIPAMENTOS, UTENSÍLIOS E MATERIAIS 
Tubo de ensaio
Almofariz
Pistilo 
Termômetro 0-100°C 
Béquer de 500 mL 
Tela de amianto 
Tripé de ferro
Suporte universal com garra 
Bico de Bunsen
Balança analítica
Cronômetro 
3.2 REAGENTES 
Naftaleno P.A.
Àgua 
4 METODOLOGIA 
Com auxílio do pistilo e almofariz, triturou-se uma unidade de C10H8 (naftalina). Após, em um béquer de 500 ml colocou-se aproximadamente 300 ml de água, posicionou-se o mesmo acima da tela de amianto, sobre o bico de bunsen.
Após, mergulhou-se o tubo de ensaio (contendo o reagente C10H8 e termômetro) na água contida no béquer (método conhecido como banho-maria) com o auxilio do suporte com garra, para se manter o tubo em uma única posição e acendeu-se a chama. Iniciou-se então o monitoramento da variação da temperatura em relação ao tempo de aquecimento constantemente, a cada minuto.
Após ter atingido o ponto de fusão por completo da Naftalina, apagou-se a chama e realiza-se um segundo processo, denominado solidificação (passagem de estado físico líquido para sólido. Com o tubo de ensaio da naftalina em estado físico liquido, transfere-se o mesmo para um suporte (estante), Iniciou-se novamente o monitoramento da variação da temperatura em relação ao tempo de resfriamento constantemente, a cada minuto. Após a solidificação da substância, obteve os resultados referentes a temperatura e tempo decorrido.
5 Resultados e Discussão
 Aquecimento Resfriamento
	Minutos 
	Temperatura °C 
	Minutos 
	Temperatura °C 
	 1
	40
	 1
	83
	2
	43
	2
	82
	3
	43
	3
	79
	4
	43
	4
	78
	5
	44
	5
	76
	6
	44
	6
	73
	7
	44
	7
	68
	8
	44
	8
	59
	9
	44
	9
	50
	10
	53
	10
	43***
	11
	57
	11
	42
	12
	62
	12
	38
	13
	66
	13
	35
	14
	69
	14
	33****
	15
	73
	15
	33
	16
	76
	 17
	79*
	18
	80
	19
	81
	20
	83
	21
	84**
*Fase solida/líquida **totalmente liquida 
***inicio da cristalização ****totalmente cristalizado
Nota-se que a partir da temperatura de 79° C obteve - se a mudança do estado físico solido para uma aparente pasta, e à temperatura de 83º C a 84° C (vinte á vinte e um minutos) obteve-se a total transformação do ponto de fusão da Naftalina, ou seja, a mudança de seu estado físico sólido para líquido, obtendo-se uma solução incolor e sem características de perda aromática.
Já no processo de solidificação, a partir da temperatura de 43° C obteve - se a mudança do estado físico liquido para uns aparentes cristais, e à temperatura de 33° C (quatorze minutos) obteve-se a total transformação do ponto de solidificação da Naftalina, ou seja, a mudança de seu estado físico liquido para sólido, obtendo-se solidificação do reagente e sem características de perda aromática
6 CONCLUSÃO 
Conclui-se que, através do aquecimento, é possível separar ligações químicas existentes em moléculas. Dependendo do tipo de ligação existente, o ponto de fusão será mais elevado. Nesta experiência em específico utilizou-se um procedimento conhecido como “banho-maria”, onde foi possível observar a passagem da substância de um estado físico sólido para líquido, ou seja, sua (fusão). Através de outro procedimento conhecido como “choque-térmico” pode-se observar a passagem de estado físico líquido para sólido (solidificação), o que nos mostra que o mesmo permite realizar novamente as ligações químicas.
Já o aroma expelido pela Naftalina, deve-se ao fato de sua estrutura ser composta por anéis benzênicos (hidrocarbonetos), que possuem característica aromática:
Foi possível concluir que ao realizar o procedimento de fusão e solidificação, o reagente não perdeu seu aroma, permanecendo com suas moléculas. Porém, devido ao fato de realizar o aquecimento, pode ter ocorrido a perda de determinada quantidade de massa, já que o aquecimento favorece a sublimação do naftaleno.
É importante destacar que o Naftaleno está em um processo constante de sublimação (passagem de estado físico sólido para gasoso) em temperatura ambiente (20º C). Isso ocorre devido a pressão atmosférica, umidade e temperatura que, ao separarem os elementos presentes na molécula (carbono e hidrogênio) permitem a ligação do C (carbono) presente na molécula com O (oxigênio) presente na atmosfera. Em clima ainda mais úmido, a sublimação ocorre com mais intensidade, pois na umidade está presente o H (hidrogênio), ocorrendo então a ligação de C (carbono) com O (oxigênio) e C (carbono) com H (hidrogênio).
7 REFERÊNCIAS
Disponível em: https://maua.br/files/dissertacoes/avaliacao-composicao-polimeros-naftaleno-sulfonado-aldeido-condensado-280859.pdf, acessado em 17 de março de 2018.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/cta/v25n2/25016.pdf, acessado em 17 de março de 2018.
Disponível em: http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/fichacompleta1.consulta=NAFTALENO, acessado em 17 de março de 2018.

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