DIARIO DE CAMPO 1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
 
PORTFÓLIO
UTA DIVERSIDADE
MÓDULO A – FASE I
2018
DIÁRIO DE CAMPO NA ESCOLA.
O meu dia de campo foi na Escola Estadual ?????? é uma escola inclusiva onde recebe vários alunos com necessidades especiais diferenciadas estive em uma sala de aula na parte da tarde de 8° ano das 12:30 às 17:00, nessa sala tem um aluno com Síndrome de Down, uma aluna com esquizofrenia, outro que não tem nenhum movimento a não ser piscar os olhos, tem mais dois alunos que não tem laudo porém a família não aceita que as crianças tem um certo problema, não leva ao médico e age como se a criança não tivesse nenhum problema a escola quando detecta chama os responsáveis para procurar ajuda porém o mesmo dizem que em casa os filhos são normais, que na escola também tem que ser. 
Nessa sala tem uma professora de apoio que acompanha esses alunos todos os dias essa professora desenvolve as atividades de acordo com a matéria que cada professor aplica para essa sala, nessa sala são 35 crianças sendo que cada criança especial equivale a 5 crianças normais, a escola já pediu para dividir a sala mas o estado não libera essa divisão, segundo alega dizem não ter necessidade, porém existe sim a necessidade pois pude perceber que os professores fica meio na saia justa pois a professora de apoio só não é o suficiente para 5 casos diferente na mesma sala, com isso os professores de disciplinas distintas também se sente no dever de ajudar com isso não podendo dar um andamento na aula como deveria, de acordo com a lei é obrigatório um professor de apoio para ajudar os professores, porém na sala tem que ter no máximo de 20 a 25 alunos, mas não é isso que acontece na pratica, a professora de apoio ela tem que ser qualificada para trabalhar com alunos especiais, pois já os professores do ensino regular não tem qualificação para atender essas crianças, porém a lei exige que essas crianças seja inclusa na sala de aula juntamente com outros alunos, tive conversando com todos os professores ali naquele dia, alguns concorda com a inclusão, outras pessoas já não concorda, alguns dizem que o mais difícil é conscientizar a família a procurar uma ajuda, o aluno sem laudo a escola não consegui pedir um professor de apoio, pois o estado é bem burocrático com isso, vem da SRE pessoas profissionais para analisar os casos ver se realmente aquele aluno precisa do professor de apoio, mas pra isso precisa ter o laudo médico, as professoras já se deparou com vários casos onde a família não procura ajuda e a criança é posta numa sala de aula com 45 meninos onde a mesma não conseguiu acompanhar o ritmo devido a suas restrições. 
A escola não pode fornece laudo pelo fato de não ter profissionais qualificados para o mesmo.
Fazendo toda essa análise foi uma experiência muito produtiva pois só quem está vivendo essa situação na pratica sabe realmente como funciona, pude perceber o que os professores não qualificados sente nessa situação pois teve momentos que fiquei meio perdido com certas situações na sala, mas que a professora de apoio tenta remediar da melhor forma possível, os professores do regular por não ter qualificação para lidar com esses alunos as vezes ficam meio perdidos, as vezes acabam tendo que dar mais atenção para eles do que para outros, percebe que a escola precisa de mais apoio do estado para que a inclusão seja feita com mais qualidade, que saia do papel e passe mais para a pratica, pude sentir à vontade, o carinho que os profissionais tem por essas crianças tentam fazer o seu melhor, precisa da liberação de mais profissionais, mais salas de aula em prol a essas crianças, fui muito bem recebido pela escola, tive uma experiência incrível.