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MERCADO DE TRABALHO PARA FARMACÊUTICOS NO BRASIL

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-MERCADO DE TRABALHO PARA FARMACÊUTICOS NO BRASIL 
Existem em torno de 340 cursos de Farmácia no Brasil, que formam aproximadamente 15 mil profissionais todos os anos. Os dados são do Conselho Federal de Farmácia (CFF), que também revela que mais de 80% dos novos profissionais tem na farmácia comunitária seu primeiro -------emprego. Isso se deve em boa parte pela oferta de estabelecimentos existentes no País.
 São cerca de 87 mil farmácias e drogarias espalhadas pelo território nacional, incluindo as de manipulação. “O varejo é o setor que mais emprega, pois além de maior é mais acessível ao profissional em início de carreira”, salienta Lincoln Marcelo Lourenço Cardoso, professor do ICTQ, Instituto de Pesquisa e Pós-graduação.
 A 70 possibilidades de carreira que o farmacêutico pode seguira a seleção pode incluir as indústrias de medicamentos, de cosméticos e de alimentos; laboratórios de análises clínicas e toxicológicas; hospitais privados e públicos; clínicas de reprodução humana; banco de órgãos; vigilância sanitária; nutrição; os setores de biologia molecular e controle da qualidade e tratamento de água; até a radio farmácia.
 “Não vejo um padrão de formação do profissional farmacêutico no Brasil. Mas, em geral, ela é mais voltada para o varejo.” (Vítor Brandão Eça, 2011)
A FALTA DE QUALIDADE NA FORMAÇÃO DOS FARMACÊUTICOS NO BRASIL 
“Esse tipo de formação constitui profissionais bastante interdisciplinarizados, com perfil humanista, mas ainda sem habilidades e competências clínicas para o cuidado farmacêutico”, pontua Lincoln Marcelo Lourenço Cardoso. Em que pese às mudanças curriculares tenham acompanhado as tendências mundiais, a formação do farmacêutico no Brasil ainda carece de ajustes. Para o diretor do ICTQ, Marcus Vinicius de Andrade, muitas vezes ela é deficiente e, em algumas faculdades, até precária. 
“A grade curricular não condiz, em muitos aspectos, com a formação necessária para indivíduos que vão atuar na indústria, no varejo, nos hospitais ou em qualquer uma das mais de 70 áreas possíveis no mercado para o farmacêutico”, diz o executivo, destacando que há um problema de excesso de teoria e falta de prática. “Não é raro encontrar faculdades sem a farmácia escola em pleno funcionamento. E quando ela existe oferece poucas oportunidades de experiências ao aluno.”
“Acredito que os recém-formados possuem os conhecimentos básicos para exercício da profissão, mas praticaram muito pouco durante a vida acadêmica”, adiciona Leonardo Doro Pires, professor do ICTQ e da Escola de Gestão e Negócios da UnP. “Sendo assim, é preciso implantar sistemas de estágios e residências mais robustos.
“Além da falta de farmácias escolas para atividades práticas, estruturas curriculares mal elaboradas estão entre os principais problemas encontrados nas universidades, na visão do professor Lincoln Marcelo Lourenço Cardoso, que aponta outras dificuldades. “O grande problema da graduação em Farmácia hoje no Brasil se demonstra pela baixa carga horária ofertada por muitas instituições de ensino, principalmente particulares. Em que pese termos no Brasil muitos faculdades privadas com altíssimo nível de qualidade, a facilidade de abertura permite a oferta de novos cursos de Farmácia de baixa qualidade, que não atendem à necessidade de formação mínima para a atuação profissional”
A facilidade com que os recém-formados, ainda sem os conhecimentos básicos para o exercício da profissão, conseguem o registro profissional nos conselhos de farmácia, em oposição ao que ocorre em outras áreas, como o Direito, enfatiza a deficiência de formação. Diz Marcus Vinicius de Andrade. “Sou a favor de um exame nacional para obtenção de registro que garanta o exercício profissional”, sustenta Leonardo Doro Pires. “Isso tencionaria mais o sistema de ensino farmacêutico, levando a uma maior preocupação com o processo formativo.”
Compreender o significado social de sua profissão é reconhecer e incorporar princípios e valores éticos, que fundamentam o agir profissional, o ethos profissional e, ainda reconhecer seu espaço profissional (LOPES, 2008.p.94)
O QUE O MERCADO DE TRABLHO ESPERA DESTE PROFISSIONAL
Assim como na maioria das profissões, a falta de experiência é uma barreira na busca do primeiro emprego. “Essa dificuldade pode ser superada com os estágios. A grande maioria das empresas instaladas no Brasil oferece essa opção”, revela Leonardo Doro Pires, enfatizando que o farmacêutico não é mais um profissional de perfil exclusivamente técnico. “O aumento da complexidade nas rotinas administrativas, tanto na indústria quanto no varejo, exigem do farmacêutico uma gama de habilidades de gestão que, somadas aos conhecimentos técnicos, lhe permitam desempenhar um papel de liderança nas empresas em que atua”, conclui o professor. “Habilidade para trabalhar em equipe, pró-atividade e capacidade de inovar contam muito hoje em dia”, faz coro Wanda Pereira Almeida. Para Elaine Menezes, gerente de Informações Médicas da Pfizer, o farmacêutico precisa ter conhecimento científico, “mas é importante que apresente habilidades que ultrapassam o domínio do conteúdo técnico, como boa comunicação oral e escrita, habilidade na resolução de problemas, capacidade de manter um bom relacionamento pessoal e comprometimento”.
“As empresas esperam do farmacêutico um profissional apto e competente para agregar no crescimento da empresa, aliando com prudência as necessidades comerciais e conhecimento técnico”, revela Marcela Oliveira, coordenadora farmacêutica da Ultrafarma. Segundo ela, o perfil que as empresas buscam são indivíduos dinâmicos, responsáveis e principalmente que pensem grande. “Profissionais que aspiram crescer e além de apresentar idéias inovadoras saibam executá-las”, diz a executiva. “Na Raia Drogasil buscamos profissionais que gostem de trabalhar com pessoas e possam aplicar seus conhecimentos técnicos no suporte ao cliente, com ética e cordialidade”, afirma Maria Susana de Souza, vice-presidente de Recursos Humanos da empresa.
“Capital humano é fundamental para as companhias que querem ser inovadoras. Acreditamos que a vantagem competitiva tem relação direta com o compromisso de dar oportunidades para jovens talentos e em manter o incentivo à diversidade”, revela Tatiana Libbos Vailati, gerente de Desenvolvimento Organizacional da Boehringer Ingelheim. Segundo ela, independente da formação acadêmica, que se espera sempre sólida, as empresas buscam profissionais que se identifiquem com seus valores e que estejam dispostos a colaborar para os resultados da organização.
Miller Nunes de Freitas, diretor de Desenvolvimento Farmacotécnico Analítico do Aché, explica que a busca pelo perfil do profissional depende muito da posição e do nível desejado. “Em geral, os profissionais devem apresentar uma boa base técnica de conhecimento, serem curiosos e capazes de colocar suas idéias e implementar ações, sabendo sempre trabalhar em equipe”, afirma o executivo, lembrando que focar logo cedo a área em que se pretende atuar pode facilitar na carreira. “É importante que o aluno tente decidir desde a faculdade qual área possui mais afinidade e passe a procurar se especializar nesse caminho, por meio de estágios, iniciação científica, cursos de extensão, para ir adquirindo experiência.”
De acordo com Ana Silvia da Costa, da EMS, o acesso às empresas poderia ser facilitado se as universidades intensificassem na grade curricular disciplinas voltadas à prática do mercado. “Não é a experiência em si que é o fator de decisão para a empresa, mas se o recém-formado saísse da vida acadêmica com noções de mercado, com certeza isso facilitaria o desenvolvimento de sua carreira corporativa.” Com os investimentos em inovação feitos pelas indústrias farmacêuticas nos últimos, os profissionais farmacêuticos ganham cada vez mais importância, observa Adriana Luz, diretora de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Eurofarma. “Mas a formação voltada ao setor produtivo, tanto na parte de produção como em pesquisae desenvolvimento, acaba sendo complementada pela própria empresa, uma vez que a formação no Brasil é mais voltada à dispensação de medicamentos”, diz.
A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Estamos vivendo em uma época onde a economia do conhecimento trata a informação como mercadoria, e bem de produção necessários para as atividades econômicas. Apesar de este ser um tema muito citado, e sua importância ser fácil reconhecimento, a verdade é que a maioria das organizações ainda não esta preparada para enfrentar esta nova realidade.
Entretanto, mesmo sendo uma realidade, não é tão fácil aceitar que a economia do conhecimento ou podemos dizer a falta de interesse pelo conhecimento, se banalizou ao ponto de estar presente em quase todos os negócios.
Segundo Peter Drucker, “o desafio é conseguir que pessoas comuns tenha desempenhos incomuns”, este é um dos desafios que os profissionais de recursos humanos enfrentam na atualidade.
Num mundo em que vivemos onde a volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade estão sempre presentes, a necessidade da formação aumenta e tem que ser continua.
Estar sempre se atualizando, procurando, buscando conhecimento é essencial para todos aqueles que querem crescer, tanto enquanto pessoas como profissionais, e para as empresas que pretendem ser mais competitivas.
A formação profissional não se deve ser vista como obrigação legal, mas sim como um investimento de valor. Ao investir no desenvolvimento das suas próprias competências ou nas competências dos seus colaboradores estará a colocar-se na rota do sucesso através de uma melhoria significativa de desempenho.
BREVE HISTORICO
No ano 1930 e no decorrer dos anos 1940 se inicia uma nova historia para o pais na área de educação profissional, devido os rápidos avanços de crescimento das industrias e se associando a inovações tecnológicas.
Com a política industrial consolidada nos anos 1930-1940 (inicio da indústria de base no governo de Vargas), grande expansão dessas indústrias e do seguimento de bens duráveis no período 1956-1960 (era de JK), o Brasil se tornou uma nação expressivamente industrial. 
A instituição de educação profissional era constituído pelas escolas profissionalizantes, que vieram a formar o que hoje se denomina Rede Federais de Educação Profissional e Tecnológica.
O SENAI também passou a ser um vetor de educação profissional, criado em 1942, tem como foco principal as áreas das indústrias, pois havia necessidades de atendimento de demanda de formação profissional para indústria.
Portanto, trata-se de dois vetores da formação profissional no Brasil, um dos quais o SENAI financeiramente fundado em recursos parafiscais e o outro que é escolas técnicas federais, que faz parte da rede escolar publica brasileira.
Entretanto a formação profissional, a rede de educação técnica profissional, SENAI e as políticas publicas nacionais de formação ou qualificação profissional são fundamentais para formação profissional.
RESUMO

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