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Incoterms II completo em portugues 2010

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Prévia do material em texto

TEXTO DE APOIO AO CURSO DE 
 
INCOTERMS 2010 
(CONDIÇÕES INTERNACIONAIS DE COMPRA E VENDA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marcos Antonio de Andrade 
Universidade Mackenzie 
2011 
 
 
 
 
Apresentação 
 
Este é apenas um material resumido ser utilizado como TEXTO DE APOIO ao curso de 
INCOTERMS 2010 — CONDIÇÕES INTERNACIONAIS DE COMPRA E VENDA. 
 
Contém informações referentes aos seguintes temas: 
- Contrato de Compra e Venda 
- Introdução da Publicação 715 
- INCOTERMS 2010, da Câmara de Comércio Internacional — CCI, Paris. Contendo importantes 
informações sobre a Revisão 2010, como por exemplo: 
 
• Como deverão ser utilizados os Incoterms 2010; 
• A escolha do termo e as Notas de Orientação; 
• Principais características das regras dos Incoterms 2010, em especial sobre o 
modo de transporte apropriado; 
• Adaptações das regras dos Incoterms 2010; 
• Explicação sobre palavras/expressões utilizados nos Incoterms 2010 
. 
Também serão encontradas NOTAS DE ORIENTAÇÃO (GUIDANCE NOTES): 
 Como sugere o título, tais NOTAS não são as regras propriamente ditas: servem apenas para 
orientação, fornecendo informações gerais sobre o termo escolhido. 
 As regras, propriamente ditas, são fornecidas em: 
 "A-OBRIGACÕES DO VENDEDOR" e 
 "B-OBRIGAÇOES DO COMPRADOR". 
 As obrigações de vendedor e de comprador deverão ser anotadas pelo participante em espaço 
apropriado contido após a NOTA DE ORIENTAÇÃO do respectivo termo. 
 
Esta parte está dividida da seguinte forma: 
- "3.A", contendo os termos que podem ser utilizados em qualquer modalidade de transporte, 
inclusive no transporte multimodal, e; 
- "3.B", contendo os termos apropriados para o transporte marítimo e por águas internas. 
O que está posto neste material, todavia, NÃO DISPENSA e NEM SUBSTITUI o texto original da CCI 
- INCOTERMS 2010 — 1CC “Rules for the use domestic and international trade terms”. 
 
No decorrer do texto alguns pontos críticos, deverão ser observados com muita atenção como: 
 
• Nos termos "E", "F" e "D", o local de transferência de risco (entrega) é o mesmo 
da transferência de custos; 
• Nos termos "C", o local de transferência de custos é diferente do local de 
transferência de risco. Por exemplo, no termo "CFR", os riscos são transferidos para o 
comprador quando as mercadorias são colocadas efetivamente a bordo do navio, no 
porto de embarque designado. Todavia, o vendedor suporta os custos e o frete 
necessário para levar as mercadorias até o porto de destino designado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contrato de Compra e Venda 
 
Geralmente, pode ser observado que, tanto os pequenos como os grandes 
problemas, atritos e disputas que surgem no curso das operações de compra e venda de 
bens, têm a sua origem, na grande maioria das vezes, na negociação comercial. 
Observando as questões tão somente com olhos de operador de comércio exterior, sem 
entrar na seara dos operadores do direito, façamos um breve passeio pelos caminhos da 
"oferta" dos bens que se pretende vender. 
Bem poderia o exportador iniciar pela propaganda e marketing, criando 
necessidade de consumo, expondo sua marca e seu produto no mercado, fazendo uma 
oferta genérica utilizando-se, para tanto, dos mais variados veículos de comunicação. 
Mas vamos direto à questão: a uma oferta determinada ou específica, nominal e direta, 
uma oferta firme. 
Normalmente, a pedido do pretendente (comprador), o compromisso comercial é 
iniciado por meio da emissão de um documento conhecido pelo nome de pro forma 
invoice (fatura pro forma). Esse documento geralmente é emitido pelo vendedor 
(Exportador). 
No entanto é importante observar que a pro forma não se confunde com a 
commercial invoice (fatura comercial), documento contábil relacionado com a execução 
do contrato, emitido pelo vendedor por ocasião da entrega dos bens. Como também não 
substitui o tradicional Contrato Mercantil. 
Muitas vezes tratada como um papel destituído de qualquer importância, a fatura 
Proforma constitui-se em uma oferta “comercial’, pois se refere a uma operação de 
características particulares; é nominal e direta, pois é dirigida a uma pessoa física ou 
jurídica; e é uma oferta firme, pois o “vendedor”, exceto algum tipo de ressalva em 
contrário, não pode retirar a sua oferta. 
Contrariamente aos instrumentos similares, a Proforma é extremamente 
resumida, geralmente emitida mediante utilização de formulário pré-impresso, 
semelhante, em sua apresentação, à fatura comercial, em uma ou, no máximo, duas 
páginas. 
 
Não obstante apresenta conteúdo extremamente resumido, sendo que sua 
principal característica é conter as informações mínimas essenciais para viabilidade de 
uma operação comercial. 
No entanto, é exatamente aí que reside o grande problema de quem emite uma 
fatura Proforma, ou de quem com os seus termos concorda. O que é essencial? 
Não há dúvida de que somente se estará pronto para identificar a essencialidade 
dos termos e condições de uma fatura Proforma o ”vendedor” que estiver conscientizado 
da importância desse instrumento. Para isso, é necessário ir adiante, avaliar todos os 
termos e condições que devem nortear a operação, desde aqueles que são de caráter 
genérico de uma oferta ate os mais específicos e particulares do negócio proposto. 
Expectativa de segurança e harmonia são ingredientes inalienáveis aos contratos. 
Recebidas as faturas Proforma dos vários fornecedores e compradas entre si, o 
comprador decide por um dos instrumentos apresentados. 
Ao fazê-lo, ainda que temporariamente, estará preterindo os demais. Contata o 
fornecedor eleito e formaliza a confirmação do pedido. Em alguns casos, não muitos, a 
Proforma e a confirmação do pedido dão origem a um terceiro instrumento, o “Contrato 
de Compra e Venda” e/ou “Contrato Mercantil. 
Este instrumento sim, deve ser considerado o retrato fiel do que foi acordado nos 
instrumentos que o antecederam. Neste caso, podemos dizer que a Proforma e a 
confirmação do pedido — sua aceitação — são instrumentos pré-contratuais. Ocorre 
que, na maioria das vezes, não é produzido o referido "terceiro instrumento" e, nestas 
circunstâncias, o contrato é, em muitas vezes pode ser representado pelos dois primeiros. 
O que pode acarretar em um “Risco de Crédito no Futuro”. 
Verificados os conceitos de utilização de Proforma e um Contrato Mercantil é 
possível avaliar a essencialidade dos termos e condições dos referidos documentos, 
definindo o que for necessário para dar segurança e harmonia à operação, bem como, 
para evitar qualquer tipo de mal-entendidos duplicidade de entendimento entre as 
partes envolvidas. 
Das várias condições, cabe aqui destaque para as condições de "entrega" dos 
bens, representadas pelos lncoterms, pelos “Revised” (USA), ou por outras práticas 
adotadas no mercado internacional para interpretação de termos comerciais e, ainda, as 
condições de pagamento. 
 
 
No que diz respeito aos lncoterms, verificar que eles determinam a divisão de 
custos entre comprador e vendedor e, portanto, conhecer profundamente cada um dos 
termos significa evitar surpresas com custos adicionais e inesperados. Utilizando a 
mesma linha de raciocínio podemos dizer que os Incoterms, também determinam a 
divisão de riscos de perdas e/ou danos sobre os bens negociados no Mercado 
Internacional. Desta maneira, permitem as partes identificarem, também com precisão, o 
momento e local onde os riscos são transferidos do vendedor para o comprador e, 
portanto, evidenciam a responsabilidade pela contratação do seguro, quando for o caso 
ou se assim as partes decidirem. 
Ao ser pactuado as condições de "entrega" as partes devem levar em conta, 
ainda, queesta seja uma condição do contrato comercial e, portanto, regula, apenas, a 
relação entre comprador e vendedor e não as relações destes com outros participantes 
da operação, como por exemplo: transportador, segurador, bancos entre outros. 
No entanto qual a segurança que tem o comprador em relação à plena execução 
do contrato? 
As eventuais falhas no cumprimento de prazos? 
Bens entregues ou embarcados por erro? 
Os produtos podem apresentar defeitos? 
Todas as situações acima podem surpreender o comprador. Talvez isso pudesse 
ser evitado ou indenizado se, por ocasião da negociação comercial, o comprador tivesse 
exigido, do fornecedor, garantias bancárias. 
(Essas garantias bancárias são conhecidas como: “Performance Bond, Advance 
Payment Bond ou, Pre-shipment Inspection”. 
 Os vendedores, por sua vez, com objetivo de se proteger contra a inadimplência, 
quer ser originada por Riscos Comerciais ou Riscos Políticos, sempre que possível o 
exportador deve demandar garantias de pagamento e/ou de instrumentos de permitam 
pagamento e/ou boa liquidação de seus negócios. 
 Estes procedimentos devem ser cuidadosamente negociados e efetivamente 
registrados no Contrato de Compra e Venda e/ou Contrato Mercantil. No caso da 
constituição de um instrumento de pagamento, como por exemplo, uma carta de crédito. 
 
 
Existe a necessidade de qualificar o banco emitente, bem como o país de emissão 
ou de confirmação. Há que se estabelecer características da carta de crédito como, por 
exemplo, em que local e com que banco ocorrerá a "negociação" (se livremente 
negociável ou restrita), bem como a sua forma de utilização. 
 Quando a opção for pela utilização de garantias bancárias, o comprador deve 
escolher, um garantidor adequado, acautelando-se quanto a qualificação do seu 
emitente e do país de emissão. Poderá, por exemplo, utilizar-se de uma carta de garantia 
ou uma “standby letter of credit”. 
As partes deverão, ainda, estarem atentas para o fato de que estão diante de um 
contrato de Compra e Venda amparado em Leis do Mercado Internacional e que, 
portanto, a sua execução ocorrerá no país do vendedor ou em terceiro país. Qualquer 
disputa sobre a operação implicará na escolha do foro e da identificação da lei supletiva 
aplicável. 
 Portanto com objetivo de evitar disputas, ou facilitar a discussão e decisão sobre 
questões contratuais que possam dar origem à algum tipo de discussão ou até mesmo 
“Litígio”. As partes deverão pactuar, também, os regulamentos e "práticas uniformes" 
internacionais que possibilitem que a operação mercantil seja submetida, em especial 
àqueles originários da CCI - Câmara de Comércio Internacional, de Paris, que, se presume, 
sejam de domínio comum e universal, e que passam a integrar o contrato que se 
estabelece. 
As partes devem tomar cuidado para que o registro do Contrato Mercantil e seus 
respectivos instrumentos, sejam realizados de forma clara e objetivamente, além de 
esclarecer detalhadamente todas as condições essenciais relativas à operação, como por 
exemplo: 
- Informações do Comprador e Vendedor (nomes e endereços completos), 
- Descrição completa e correta dos bens (suas especificações técnicas, quantidade, peso, 
medida, etc.), 
- Preço e condição de entrega, 
- Tipo de Incoterms (e ano de referência), 
 
 
 
 
 
- Condições de pagamento (moeda, prazo e modalidade), 
- Condições de embarque e transporte (prazo, local de entrega, despacho ou embarque e 
desembarque, modalidade, tipo de veiculo/embarcação, embarques parciais, transbordo, 
etc.), 
- Embalagem/apresentação, documentação exigida, e outras condições peculiares a cada 
operação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modelo de um Contrato Internacional de Compra e Venda 
“ICC - International Sales Contract model” 
 
Seller (name and address) 
Contact (name and address) 
 
Buyer (name and address) Contact person (name and address) 
 
Goods sold 
 
Description 
 
Contract price 
 Currency 
 Amount in figures 
Amount in letters Percentage tolerance, if any 
 
Delivery terms — Incoterms 2010 (*) 
 
EXW - Ex Works 
FCA - Free Carrier 
FAS - Free Alongside Ship 
FOB - Free On Board 
CFR - Cost and Freight 
CIF - Cost, Insurance and Freight 
CPT - Carriage Paid To 
CIP - Carriage and Insurance Paid To 
DAT - Delivered at Terminal 
DAP - Delivered at Place 
DDP - Delivered Duty Paid OTHER delivery term: 
 
(*) IMPORTANTE — Devemos observar que os Incoterms não são classificados como um 
instrumento de contrato. São apenas cláusulas cuja denominação é: Cláusula de Entrega. 
Qualquer adaptação ou ajuste no termo de entrega utilizado, assim como qualquer outra 
condição, deverá ser objeto de cláusula contratual específica. 
 
Carrier (where applicable) 
Name and address 
 
Loading on board/Dispatch/Taking in charge 
At/from……………………………………….. 
To……………………………………………….. 
Other (specify) 
 
 
 
 
 
Time of delivery (indicate date or period) 
 
Inspection of goods 
( ) Before shipment 
Place of inspection: 
 
Payment conditions 
Open account: 
( ) at sight 
( ) ………..days from/after…………..date 
( ) other……………. 
 
Payment in advance: 
( ) total price 
( )……… % of price 
 
Date…………………………….. 
Documentary collection: 
( ) D/P Documents against payment 
( ) D/A Documents against acceptance, at………. days from/after………… date Governed 
by ICC Publication nr. 522 
 
Irrevocable documentary credit: ( ) confirmed ( ) unconfirmed 
 
Place of issue (if applicable): 
 
Place of confirmation (if applicable) 
 
Credit available by: 
( ) payment ( ) deferred payment at……. days from/after………….date 
( ) acceptance of drafts at……….days from/after………….. date. ( ) negotiation 
 
Partial shipments: ( ) allowed ( ) not allowed 
Transhipment: ( ) allowed ( ) not allowed 
 
Documentary credit must be notified to seller……….. days before date of delivery 
Governed by ICC Publications 500 and 525 Other payment conditions: (indicate if by 
cheque, electronic funds transfer, etc.) 
 
Documents required (indicate, if necessary, type, number of original/copies, etc.) 
Commercial invoice Transport document 
Insurance document 
Packing list 
Certificate of origin 
Certificate of inspection Other: (indicate) 
 
 
 
 
Liability for delay 
Liquidated damages for delay in delivery shall be: 
( ) ..… % of price of delayed goods, per week, with the maximum of……….. 
Other: (specify) 
 
Limitation of liability (for lack of conformity) 
Other conditions: 
 
Guarantee instrument to be provided 
By seller 
By buyer 
 
Forum and applicable law (only if the parties wish to submit the sale contract to a 
national law) 
 
This sales contract is governed by the domestic law of……………….. 
 
Resolution disputes by Arbitration 
( ) ICC Arbitration 
All dispute arising out of or in connection with the present contract shall be finallly settled 
under the Rules of Arbitration of the International Chamber of Commerce by one or more 
arbitrators appointed in accordance with the said Rules." 
 
( ) Other (specify) 
 
Signatures 
 
 
SELLER BUYER 
Authorized Signature Authorized Signature 
 
Place................................................. Place 
Date.................................................. Date 
 
Em resumo, o contrato de compra e venda é um acordo de vontades entre as partes - comprador 
e vendedor. 
 
• Pelo pedido/ordem de compra e sua aceitação. 
• Pode ser representado unicamente pela fatura proforma (oferta) e sua aceitação. 
• Muitas vezes, a fatura pro forma é utilizada como um pré-contrato que, em 
seguida, gera um instrumento final, o contrato propriamente dito.• Por vezes existe entre as partes um "contrato-mãe", comum nos chamados 
"contratos de fornecimento", para períodos longos. Neste caso, a fatura proforma é 
utilizada apenas para identificar individualmente as "entregas" (embarques). 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução aos Incoterms 2010 
(da Publicação 715, da CCI - Paris) 
 
As regras dos Incoterms explicam um conjunto de condições comerciais 
representadas por três letras (Ex. EXW, FOB etc.), refletindo as práticas comerciais nos 
contratos para a venda de bens. 
As regras dos Incoterms descrevem principalmente as tarefas, os custos e riscos 
envolvidos na entrega de mercadorias de vendedores para compradores. 
Como usar as regras dos Incoterms 2010 
- Como incorporar as regras dos Incoterms 2010 no seu Contrato Mercantil 
Internacional 
Se quiser que os Incoterms 2010 sejam aplicáveis ao seu contrato, você deve deixar isso 
bem claro no próprio contrato, por meio de palavras como [a regra lncoterms escolhida 
nesta operação Mercantil será com base nas Regras do Incoterms 2010. 
- Escolher a regra adequada para aplicação dos Incoterms 
É recomendado que o termo a ser escolhido deve ser adequado aos bens e serviços 
contratados, bem como, levar em conta os meios de transporte, principalmente as 
obrigações que as partes desejam assumir. Isto é, deixar bem claro que será o 
responsável pela contratação do transporte e seguro tanto no fluxo logístico interno com 
principalmente no fluxo logístico Internacional. 
As notas de orientação para cada termo devem conter informações particularmente 
úteis nesse sentido. Qualquer que seja a regra dos Incoterms escolhida, as partes devem 
ter a “clara Ciência” de suas responsabilidades assumidas no contrato mercantil. 
- Definição do local ou porto de Carga e Descarga com a maior precisão possível 
A regra de escolha dos Incoterms poderá funcionar sem qualquer tipo de problema se as 
partes nomearem um local ou um porto em específico. Sendo importante lembrar que 
quanto maior for o número do detalhes, melhor será o processo de precisão. 
Um bom exemplo de precisão pode ser: 
 
 
 
 
 
 
"FCA 38 Cours Albert ler, Paris, França Incoterms 2010". 
De acordo com as regras dos Incoterms Ex Works (EXW), Free Carrier (FCA), 
Delivered at Terminal (DAT), Delivered at Place (DAP), Delivered Duty Paid (DDP), Free 
Alongside Ship (FAS), e Free on Board (FOB), o lugar designado é o local onde a entrega 
deve ser realizada e onde o risco passa do vendedor para o comprador. Segundo as 
regras dos Incoterms Carriage Paid to (CPT), Carriage and Insurance Paid to (CIP), Cost 
and Freight (CFR), e Cost, Insurance and Freight (CIF), o lugar designado é diferente do 
local de entrega. 
Sob estes quatro Incoterms, o lugar indicado é o local de destino para o qual o 
transporte deve ser pago. Indicações como o lugar ou destino podem ser especificados 
conforme o grau de necessidade. Quando possível deve ser indicado um ponto preciso no 
entreposto aduaneiro com objetivo de evitar dúvidas ou questionamentos. 
- Lembrar que as regras dos Incoterms não permitem às partes o mesmo respaldo 
de um Contrato Mercantil de Compra e Venda. 
As regras dos Incoterms indicam as responsabilidades do comprador e vendedor e 
suas respectivas obrigações em uma operação de Comercio Exterior. As regras dos 
Incoterms, no entanto, não dizem nada sobre qual o preço a ser pago ou como será o 
método de pagamento a ser utilizado. Nem lidam com a transferência da propriedade 
dos bens, ou com as consequências de uma quebra de contrato. Estes assuntos são 
normalmente tratados por meio de “Clausulas específicas” expressas no contrato 
mercantil e devidamente amparados em um “Fórum” internacional habilitado para 
realizar avaliação caso venha ser demandado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Principais características das regras do lncoterms 2010 
 Duas novas regras dos Incoterms — DAT e DAP — substituíram as regras DAF, 
DES, DEQ DDU, dos Incoterms 2000 
O número de regras dos Incoterms foi reduzido de 13 para 11. 
 Isto foi conseguido pela substituição de duas novas regras que podem ser 
utilizadas independentemente do modo de transporte acordado — DAT - Delivered at 
Terminal, e DAP - Delivered at Place — para as regras dos Incoterms 2000, DAF, DES, 
DEQ e DDU. 
Segundo ambas as novas regras, a entrega ocorre em um destino designado: 
- DAT: Disposição do comprador, descarregadas do veículo de chegada (como sob 
o antigo DEQ); 
- DAP: Também à disposição do comprador, mas prontas para o descarregamento 
(como sob os termos DAF, DES e DDU). 
 
As novas regras tornam supérfluos os termos DES e DEQ dos Incoterms 2000. 0 
terminal nomeado em DAT pode muito bem estar em um porto, e DAT portanto, pode ser 
utilizado com segurança nos casos em que era utilizado o DEQ dos Incoterms 2000. Da 
mesma forma, o "veículo" de chegada sob DAP pode muito bem ser um navio e o local de 
destino pode muito bem ser um porto: conseqüentemente, DAP pode ser seguramente 
utilizado nos casos em que a regra DES dos Incoterms 2000 era usada. Estas novas 
regras, como suas antecessoras, são "termos de entrega", com o vendedor arcando com 
todos os custos (exceto os relacionados com o desembaraço de importação, quando 
aplicável) e riscos envolvidos para levar as mercadorias até o local de destino nomeado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Classificação das 11 regras do Incoterms 2010 
 
As 11 regras do lncoterms 2010 são apresentadas em duas classes distintas: 
 
REGRAS PARA QUALQUER MODO OU MODOS DE TRANSPORTE 
 EXW EX WORKS (NA ORIGEM) 
 FCA FREE CARRIER (LIVRE NO TRANSPORTADOR) 
CPT CARRIAGE PAID TO (TRANSPORTE PAGO ATÉ) 
CIP CARRIAGE AND INSURANCE PAID TO (TRANSPORTE E SEGURO PAGOS ATÉ) 
DAT DELIVERED AT TERMINAL (ENTREGUE NO TERMINAL) 
DAP DELIVERED AT PLACE (ENTREGUE NO LOCAL) 
DDP DELIVERED DUTY PAID (ENTREGUE COM DIREITOS PAGOS) 
 
REGRAS PARA O TRANSPORTE MARÍTIMO E POR VIAS NAVEGÁVEIS INTERNAS 
FAS FREE ALONGSIDE SHIP (LIVRE AO LONGO DO COSTADO DO NAVIO) 
FOB FREE ON BOARD (LIVRE A BORDO) 
CFR COST AND FREIGHT (CUSTO E FRETE) 
CIF COST INSURANCE AND FREIGHT (CUSTO, SEGURO E FRETE) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A primeira classe inclui as sete regras do Incoterms 2010 que podem ser utilizadas 
independentemente do modo de transporte escolhido e independentemente de um ou 
mais que um modo de transporte utilizado. EXW, FCA, CPT, C1P, DAT, DAP e DDP 
pertencem a essa classe. Eles podem ser utilizados mesmo quando não há transporte 
marítimo. É importante lembrar, no entanto, que estas regras podem ser usadas nos 
casos em que um navio é utilizado para parte do transporte. 
Na segunda classe das regras dos Incoterms 2010, o ponto de entrega e o local 
para onde as mercadorias são transportadas para o comprador, são portos, daí o rótulo e 
regras de "transporte marítimo e vias de navegação internas". FAS, FOB, CFR e CIF 
pertencem a essa classe. 
Sob os três últimos termos, qualquer menção à amurada do navio como o ponto de 
entrega foi omitido, sendo que os bens são entregues quando estiverem "a bordo" do 
navio. Isto reflete com maior precisão a realidade comercial moderna e evita a imagem 
um tanto desgastada do risco oscilante para lá e para cá através de uma linha 
perpendicular imaginária. 
 
 - Regras para o comércio nacional e internacional 
As regras dos Incoterms têm sido tradicionalmente utilizadas nos contratos de 
compra e venda de mercado internacional, cruzando as fronteiras nacionais. Em diversas 
regiões do mundo, no entanto, os blocos comerciais como a União Européia, tem tornado 
as formalidades defronteira entre diferentes países, menos significativas. Observando a 
possibilidade deste procedimento, o subtítulo do Incoterms 2010 reconhece formalmente 
que as regras estão disponíveis para aplicação em ambos os contratos de compra e 
venda, sejam eles de âmbito internacional e/ou doméstico caso seja amparado em 
convênio. Como resultado, os lncoterms 2010 ao se referir as formalidades de exportação 
/ importação estabelecem "quando aplicáveis". 
Duas situações levaram a ICC nesta direção. Em primeiro lugar, os negociadores 
costumam usar as regras dos Incoterms para os contratos de venda puramente nacional. 
A segunda razão é a maior boa vontade nos Estados Unidos em utilizar as regras dos 
Incoterms no comércio interno, ao invés dos antigos termos de embarque e entrega do 
Código Comercial Uniforme. 
 
- Notas de Orientação 
Antes de cada regra dos Incoterms 2010 você vai encontrar uma Nota de 
Orientação. As Notas de Orientação (Guidance Notes) explicarão os fundamentos de 
cada regra dos Incoterms, tais como quando ela deve ser usada, quando transfere o 
risco, e como os custos são divididos entre o vendedor e o comprador. 
As Notas de Orientação não fazem parte das regras dos Incoterms 2010 em si, mas 
tem a intenção de ajudar o usuário a precisamente e eficientemente orientar-se para a 
regra Incoterms mais adequada para uma determinada transação. 
- Comunicação eletrônica 
Nas versões anteriores das regras Incoterms, havia preocupação especifica com os 
documentos que poderiam ser substituídos por mensagens EDI. Os artigos A1/B1do 
Incoterms 2010, no entanto, dão agora por meios eletrônicos de comunicação o mesmo 
efeito que o papel da comunicação, desde que as partes estejam em comum acordo. 
Este procedimento de formulação facilita a evolução de novos sistemas de comunicação 
eletrônica em todo o período de vigência dos lncoterrns 2010. 
- Cobertura de seguro 
As regras do Incoterms 2010 alocam deveres e informação relativos ao seguro nos 
artigos A3/B3 da CCI - Câmara de Comércio Internacional, que tratam de contratos de 
transporte e de seguros. 
Estas disposições foram transferidas de artigos mais genéricos encontrados nos 
conceitos do Incoterms 2000. A linguagem usada nos artigos A3/B3 relacionadas ao 
seguro também foram alteradas com propósito de esclarecer as obrigações das partes 
neste aspecto. 
- "Liberação de segurança" e de informações necessárias para tais liberações 
Persiste ainda uma grande preocupação em relação à segurança da circulação de 
mercadorias. Por esse motivo ainda é exigido comprovação da verificação de que os 
produtos negociados estão em perfeita ordem e não sofreram nenhum tipo de ameaça 
ou avaria durante o processo logístico da operação comercial. Por esse motivo, os 
Incoterms 2010 alocam obrigações entre o comprador e o vendedor para obter ou 
prestar assistência na obtenção de autorizações relativas à segurança, tais como a 
cadeia de custódia da informação, nos artigos A2/B2 e Al 0/B10 de varias regras dos 
Incoterms. 
 
 
- “THC - Terminal Handling Charges" (Despesas de Manuseio no Terminal) 
Nas novas regras dos Incoterms CPT, CIP, CFR, CIF, DAT, DAP e DDP, o vendedor 
deverá ser responsável por todas as providências referentes ao transporte da mercadoria 
até o destino acordado. Enquanto o frete será pago pelo vendedor. Na verdade é pago 
pelo comprador, pois os custos de frete são normalmente incluídos pelo vendedor no 
preço de venda da mercadoria. 
Os custos de transporte, às vezes, incluem os custos de manuseio e movimentação 
das mercadorias nas instalações portuárias ou terminais de containers, da 
transportadora ou o operador do terminal. Portanto, neste caso, esses custos podem ser 
repassados para o comprador, que recebe as mercadorias. 
Caso essa situação venha a ocorrer, o comprador vai querer evitar o pagamento 
para o mesmo serviço duas vezes. As regras do Incoterms 2010 visam evitar que isto 
aconteça alocando claramente tais custos nos artigos A6/B6 das regras pertinentes 
Incoterms. 
 
- Variantes das regras do lncoterms 
Às vezes, as partes querem alterar uma regra dos Incoterms. Os Incoterms 2010 
não proíbem a realização de alterações, no entanto não é recomendável a realização de 
tal procedimento. Este procedimento tem como objetivo evitar surpresas desagradáveis, 
as partes envolvidas na operação comercial. Mas tal procedimento deve estar claro nas 
cláusulas do contrato mercantil formalizado entre as partes. 
Assim, por exemplo, se a divisão dos custos no Incoterms 2010 é alterada no 
contrato, as partes deverão indicar claramente a sua intenção de alterar a que momento 
da operação comercial o risco será transferido do vendedor ao comprador. 
 
Explicação dos termos utilizados nas regras do lncoterms 2010 
Na edição dos Incoterms 2000, as obrigações do vendedor e do comprador são 
apresentadas em forma de espelho. Estas obrigações podem ser realizadas pessoalmente 
pelo vendedor ou pelo comprador ou, por vezes, sujeito aos termos do contrato ou da lei 
aplicável. 
 
 
Sendo possível até por meio de intermediários, tais como transportadores, 
transitários ou outras pessoas nomeadas pelas partes envolvidas, desde que, seja para 
um propósito especifico. 
O texto dos Incoterms 2010 esse procedimento passa a ser auto-explicativo. No 
entanto, com objetivo de auxiliar os usuários o texto estabelece orientações quanto ao 
sentido em que os termos aqui relacionados são utilizados em todo o documento. 
 
Transportador (carrier): Para os fins dos lncoterms 2010, transportador é a parte 
com quem o transporte é contratado. 
As formalidades aduaneiras (customs formalities): Estes são os requisitos a que 
devem obedecer a fim de cumprir com os regulamentos aduaneiros aplicáveis, podendo 
incluir documentação, segurança, informação ou obrigações de inspeção física. 
Entrega (delivery): Este conceito tem múltiplos significados na legislação e 
práticas comerciais, mas nos lncoterms 2010, é usado para indicar onde os riscos de 
perda ou dano da mercadoria são transferidos do vendedor para o comprador. (ESSE 
TERMO TAMBÉM PODE SER DEFINIDO COMO PONTO DE TRANSFERENCIA DE RISCO) 
Documento de entrega (delivery document): Essa expressão é utilizada agora 
como título do item A8. Isso significa um documento usado para provar que a entrega 
ocorreu. Para muitas das regras dos Incoterms 2010, o documento de entrega é um 
documento de transporte ou registro eletrônico correspondente. No entanto, com EXW, 
FCA, FAS e FOB, o documento de entrega pode ser simplesmente um recibo. Um 
documento de entrega também pode ter outras funções, por exemplo, como parte do 
mecanismo de pagamento. 
Registro eletrônico ou processo (electronic record or procedure): Um conjunto de 
informações constituído de uma ou mais mensagens eletrônicas e, quando aplicável, 
sendo funcionalmente equivalente com o correspondente documento de papel. 
Embalagem (packaging): Esta palavra pode ser usada para diversos fins: 
1. As embalagens dos produtos para cumprir quaisquer requisitos previstos no 
contrato de venda. 
2. As embalagens dos produtos para que eles estejam adequados para transporte. 
3. A arrumação das mercadorias acondicionadas dentro de um conteiner ou outros 
meios de transporte. 
 
 
Nas regras dos Incoterms 2010, embalagem significa tanto o primeiro como o segundo 
citado acima. As regras dos Incoterms 2010 não lidam com as obrigações das partes para 
a arrumação dentro de um container e, portanto, se este for caso, as partes devem lidar 
com isso no contrato de vendaREGRAS PARA QUALQUER MODO 
OU MODOS DE TRANSPORTE 
 
EXW / EX WORKS 
NA ORIGEM (inserir o local de entrega designado) Incoterms 2010 
 
NOTA DE ORIENTAÇÃO 
Esta regra pode ser usada independentemente do modo de transporte escolhido, 
podendo também ser utilizado em mais de um modo de transporte (transporte 
multimodal ou combinado). apropriado para o comércio interno, enquanto que a FCA é 
geralmente mais apropriado para o comércio internacional. 
 
"Ex Works" significa que o vendedor entrega a mercadoria quando a coloca à disposicão 
do comprador nas suas instalações ou em outro local nomeado (isto é, estabelecimento, 
fábrica, armazém etc.). O vendedor não precisa carregar a mercadoria em qualquer 
veículo coletor, e nem precisa desembaraçar as mercadorias para exportação, onde este 
desembaraço é aplicável. (VERIFICAR RESTRIÇÕES DA LEI BRASILEIRA PARA 
EXPORTAÇÃO QUANTO AO DESPACHO ADUANEIRO) 
O entendimento do ponto dentro do local de entrega deve estar claramente 
especificado e entendido entre as partes, isto porque os custos e riscos até esse ponto 
são por conta do vendedor. 
O comprador assume todos os custos e riscos envolvidos receber as mercadorias a partir 
do ponto acordado, se houver, no local de entrega nomeado. 
 
EXW representa a obrigação mínima para o vendedor. A regra deve ser usada com 
cuidado, pois: 
 
a) O vendedor não tem nenhuma obrigação para com o comprador de carregar as 
mercadorias, embora, na prática, o vendedor possa estar em melhor posição 
para fazê-lo. Se o vendedor carregar as mercadorias, ele o faz por conta e risco 
do comprador. Nos casos em que o vendedor está em uma posição melhor para 
carregar as mercadorias, é normalmente mais adequado usar o FCA, que obriga 
o vendedor a fazê-lo por sua própria conta e risco. 
 
b) Um comprador que compre de um vendedor com base no EXW para exportação 
deve estar ciente de que o vendedor tem a obrigação apenas de prestar 
assistência que seja necessária para o comprador efetuar a exportação: o 
vendedor não é obrigado a efetuar o desembaraço da exportação. Os 
compradores são, portanto, aconselhados a não.utilizar EXW se eles não podem, 
direta ou indiretamente, obter uma licença de exportação. 
 
c) O comprador tem obrigação limitada em oferecer ao vendedor qualquer 
informação sobre a exportação das mercadorias. No entanto, o vendedor pode 
precisar desta informação para fins de tributação ou de notificação, por 
exemplo. 
 
 
 
Incoterms 2010 
 
A OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR B OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR 
Al Obrigações gerais do vendedor B1 Obrigações gerais do comprador 
A2 Licenças, autorizações, certificações de 
Segurança e outras formalidades 
B2 Licenças, autorizações, certificações de 
Segurança e outras formalidades 
A3 Contratos de transporte e seguro 
 
B3 Contratos de transporte e seguro 
A4 Entrega B4 Recebendo a entrega 
A5 Transferência de riscos B5 Transferência de riscos 
A6 Alocação de custos B6 Alocação de custos 
A7 Avisos para o comprador B7 Avisos para o vendedor 
A8 Documento de entrega B8 Comprovante da entrega 
A9 Verificação — embalagem — marcação B9 Inspeção de mercadorias 
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FCA - FREE CARRIER 
LIVRE NO TRANSPORTADOR (Inserir o local de entrega designado) 
 
NOTA DE ORIENTAÇÃO 
Esta regra pode ser usada independentemente do modo de transporte escolhido, 
podendo também ser utilizado em mais de um modo de transporte contratado. 
 
"Free Carrier" significa que o vendedor entrega a mercadoria ao transportador ou 
outra pessoa indicada pelo comprador, nas instalacões do vendedor ou em outro local 
nomeado. As partes estão bem aconselhados para especificar o mais claramente quanto 
possível do ponto especifico no local indicado da entrega, já que o risco passa ao 
comprador neste ponto. 
 
Se as partes pretenderem entregar as mercadorias nas instalações do vendedor, 
eles devem identificar o endereço dessas instalações como o local de entrega. Se, por 
outro lado, as partes pretendem que a mercadoria seja entregue em outro lugar, eles 
devem identificar um local específico diferente da entrega.(ATENÇÃO PARA O 
CARREGAMENTO) 
 
FCA exige que o vendedor libere as mercadorias para exportação, quando 
apropriado. No entanto, o vendedor não tem obrigação de liberar as mercadorias para 
importação, pagar qualquer imposto de importação ou de realizar todas as formalidades 
aduaneiras de importação. 
 
 
CARACTERÍSTICAS DO MODAL 
 
 
 
Livre de qualquer custo de risco em um determinado lugar definido pelo 
Comprador. 
Nas operações de Exportação o Vendedor deve realizar o desembaraço da 
mercadoria e carregar o veículo de transporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incoterms 2010 
A OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR B OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR 
A 1 Obrigações gerais do vendedor B1 Obrigações gerais do comprador 
A2 Licenças, autorizações, certificações 
de Segurança e outras formalidades 
B2 Licenças, autorizações, certificações 
de Segurança e outras formalidades 
A3 Contratos de transporte e seguro B3 Contratos de transporte e seguro 
A4 Entrega B4 Recebendo a entrega 
A5 Transferência de riscos 85 Transferência de riscos 
A6 Alocação de custos 86 Alocação de custos 
A7 Avisos para o comprador B7 Avisos para o vendedor 
AS Documento de entrega B8 Comprovante da entrega 
A9 Verificação — embalagem — 
marcação 
B9 Inspeção de mercadorias 
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CPT CARRIAGE PAID TO (transporte pago até ... local de destino designado) 
 
Local de entrega diferente do local de destino designado significa que os riscos e 
custos transferem-se do vendedor para o comprador em locais diferentes. Portanto, um 
ponto crítico para transferência de riscos e outro para transferência de custos. Isto é uma 
característica dos termos “C”. – IMPORTANTE O LOCAL DE ENTREGA DEVE SER 
CLARAMENTE DEFINIDO PELAS PARTES 
 
NOTA DE ORIENTAÇÃO 
Esta regra pode ser usada independentemente do modo de transporte escolhido, 
podendo também ser utilizado em mais de um modo de transporte utilizado. 
"Carriage Paid to" significa que o vendedor entrega a mercadoria ao transportador ou 
outra pessoa indicada pelo vendedor em local acordado (se houver um acordo sobre este 
local entre as partes) e que o vendedor deve contratar e pagar os custos de transporte 
necessários para levar as mercadorias até o local de destino nomeado. 
Quando CPT, CIP, CFR ou CIF são usados, o vendedor cumpre sua obrigação de 
entrega quando a mercadoria é entregue ao transportador, e não quando a mercadoria 
chegar ao local de destino. 
Esta regra tem dois pontos críticos, porque a transferência do risco, e o custo são 
transferidos em lugares diferentes. 
As partes são aconselhadas a identificar o precisamente quando possível no contrato: 
- Local de entrega; 
- Onde o risco deve ser transferido para o comprador e; 
- Local de destino para que o vendedor possa contratar para o transporte. 
 
Se necessário for à utilização de mais de uma transportadora até o destino 
acordado, e as partes não chegarem a um acordo sobre o ponto específico de entrega. O 
padrão a ser utilizado deverá ser o primeiro transportador em um ponto inteiramente da 
escolha do vendedor e sobre o qual o comprador não tem qualquer controle. 
Caso as partes desejarem que o risco passe em uma fase/estágio posterior (por exemplo, 
em um porto marítimo ou aeroporto), é necessário que este procedimento esteja 
claramente especificado no contrato de compra e venda firmado entre as partes. 
 
As partes também sãoaconselhadas a identificar com a maior precisão possível o 
ponto dentro do lugar de destino acordado, e que os pagamentos dos custos até esse 
ponto é por conta do vendedor. 
O vendedor é aconselhado a efetuar contrato de transporte condizentes com o 
tipo de escolha. Se o vendedor vier a arcar com custos, relacionados a descarga no local 
de destino, o vendedor não tem o direito de recuperar esses custos do comprador, a 
menos que seja acertado entre as partes. 
CPT exige que o vendedor libere as mercadorias para exportação, quando 
aplicável. No entanto, o vendedor não tem obrigação de liberar as mercadorias para 
importação, pagar qualquer direito de importação ou de realizar todas as formalidades 
de importação. 
 
 
 
 
 
Incoterms 2010 
A OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR B OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR 
A l Obrigações gerais do vendedor B1 Obrigações gerais do comprador 
A2 Licenças, autorizações, certificações de 
segurança e outras formalidades 
B2 Licenças, autorizações, certificações de 
segurança e outras formalidade 
A3 Contratos de transporte e seguro B3 Contratos de transporte e seguro 
A4 Entrega 84 Recebendo a entrega 
A5 Transferência de riscos B5 Transferência de riscos 
A6 Alocação de custos B6 Alocação de custos 
A7 Avisos para o comprador B7 Avisos para o vendedor 
A8 Documento de entrega B8 Comprovante da entrega 
A9 Verificação — embalagem — marcação B9 Inspeção de mercadorias 
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CIP CARRIGE AND INSURANCE PAID (transporte e seguro pago até ... inserir local de 
destino designado) 
Local de entrega diferente do local de destino designado, significa que riscos e custos 
transferem-se do vendedor para o comprador em locais diferentes. Portanto, um ponto 
crítico para transferência de riscos e outro para transferência de custos. Isto é uma 
característica dos termos “C”. 
 
NOTA DE ORIENTAÇÃO 
Esta regra pode ser usada independentemente do modo de transporte escolhido, 
podendo também ser utilizado em mais de um modo de transporte utilizado. 
"Carriage and insurance Paid to" significa que o vendedor entrega a mercadoria ao 
transportador ou outra pessoa indicada pelo vendedor em um local acordado (se houver 
acordo sobre este local entre as partes) e o vendedor deve contratar e pagar os custos do 
transporte necessário para levar as mercadorias até o local de destino especificado. 
 
O vendedor também deve contratar cobertura de seguro contra o risco do 
comprador de perda ou dano das mercadorias durante o transporte. O comprador deve 
levar em consideração que no Incoterm CIP o vendedor é obrigado a obter seguro 
somente para cobertura mínima. Se o comprador desejar ter uma proteção de seguro 
maior, será necessário tanto acordar isto expressamente com o vendedor, ou fazer seu 
próprio seguro extra. 
Quando CPT, CIP, CFR, ou CIF são usados, o vendedor cumpre sua obrigação de 
entrega, quando a mercadoria é entregue ao transportador, e não quando a mercadoria 
chega ao locar de destino. 
 
Esta regra tem dois pontos críticos, porque a transferência do risco, e o custo são 
transferidos em lugares diferentes. As partes são aconselhadas a identificar no contrato, 
sempre que possível, o local de entrega, e onde o risco será transferido para o 
comprador, bem como, o local de destino que o transporte será contratado. 
No caso de ser utilizado mais de uma transportadora, as partes não chegarem em 
acordo sobre o ponto específico de entrega, o local de entrega padrão será em um ponto 
inteiramente à escolha do vendedor e sobre o qual o comprador não tem qualquer 
controle. 
As partes também são aconselhadas a identificar o mais precisamente possível o 
ponto acordado no local de destino, já os custos pertinentes a este processo são por 
conta do vendedor. 
O transporte contratado pelo vendedor deve ser condizente à característica a da 
mercadoria transacionada. Já os custos relacionados à descarga da mercadoria são por 
conta do comprador, a menos que seja acertado previamente entre as partes. 
O Incoterm CIP exige que o vendedor libere as mercadorias para exportação. No 
entanto, o vendedor não tem obrigação de liberar as mercadorias para importação, e/ou 
pagar qualquer imposto de importação e/o realizar qualquer formalidade de 
importação. 
 
 
 
 
 
Incoterms 2010 
A OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR B OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR 
Al Obrigações gerais do vendedor . B1 Obrigações gerais do comprador 
A2 Licenças, autorizações, certificações de 
segurança e outras formalidades 
B2 Licenças, autorizações, certificações de 
segurança e outras formalidade 
A3 Contratos de transporte e seguro B3 Contratos de transporte e seguro 
A4 Entrega B4 Recebendo a entrega 
A5 Transferência de riscos B5 Transferência de riscos 
A6 Alocação de custos B6 Alocação de custos 
A7 Avisos para o comprador B7 Avisos para o vendedor 
A8 Documento de entrega B8 Comprovante da entrega 
A9 Verificação — embalagem — marcação B9 Inspeção de mercadorias 
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DAP DELIVERED AT PLACE (entregue no local de destino designado) 
Este termo substitui o DAF, DES e DDU. 
A mercadoria é entregue ao comprador no veículo transportador no destino designado, 
sem descarregamento. Isto pode ocorrer no navio. 
Local de entrega = ao local de destino designado, significando que riscos e custos 
transferem-se do vendedor para o comprador no mesmo local. Tem apenas um ponto 
crítico para riscos e custos. 
 
NOTA DE ORIENTAÇÃO 
Esta regra pode ser usada independente do modo de transporte escolhido, podendo 
também ser utilizado em mais de um modo de transporte (transporte multimodal). 
"Delivered at Place" significa que o vendedor entrega as mercadorias quando elas são 
colocadas à disposição do comprador, no meio de transporte chegado, prontas para 
serem descarregadas no local de destino designado. O vendedor assume todos os riscos 
envolvidos para levar as mercadorias até o local designado. 
As partes estão aconselhados à especificar o mais claramente possível o ponto dentro do 
local de destino acordado, sendo que os riscos até tal ponto são por conta do vendedor. 
O vendedor é recomendado a obter contratos de transporte adequados com esta 
escolha, com precisão. Se o vendedor incorre custos no âmbito do seu contrato de 
transporte relacionados com a descarga no local de destino, o vendedor não tem o 
direito de recuperar esses custos do comprador, salvo acordo entre as partes. 
DAP exige que o vendedor desembarace as mercadorias para exportação, se for o caso. 
No entanto, o vendedor não tem obrigação de desembaraçar as mercadorias para 
importação, pagar quaisquer direitos ou de realizar todas as formalidades aduaneiras de 
importação. Se as partes desejarem que o vendedor desembarace as mercadorias para 
importação, pagar quaisquer direitos de importação e realizar todas as formalidades 
aduaneiras de importação, o termo DDP deve ser usado. 
 
 
 
 
 
 
 
Incoterms 2010 
A OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR B OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR 
A1 Obrigações gerais do vendedor B1 Obrigações gerais do comprador 
A2 Licenças, autorizações, certificações de 
 segurança e outras formalidades 
B2 Licenças, autorizações, certificações de 
 segurança e outras formalidade 
A3 Contratos de transporte e seguro B3 Contratos de transporte e seguro 
A4 Entrega B4 Recebendo a entrega 
A5 Transferência de riscos B5 Transferência de riscos 
A6 Alocação de custos B6 Alocação de custos 
A7 Avisos para o comprador B7 Avisos parao vendedor 
A8 Documento de entrega B8 Comprovante da entrega 
A9 Verificação — embalagem — marcação B9 Inspeção de mercadorias 
A10 Assistência com informação e os custos 
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DAT Delivered At Terminal (entregue no terminal – Inserir terminal designado no porto 
ou local de destino). Este termo substitui o DEQ. 
 
NOTA DE ORIENTAÇÃO 
Esta regra pode ser usada independentemente do modo de transporte escolhido, 
podendo também ser utilizado em mais de um modo de transporte (transporte 
multimodal). 
“Delivered at Terminal” significa que o vendedor entrega as mercadorias depois 
de descarregadas do meio de transporte chegado, são colocados à disposição do 
comprador, em um terminal designado no porto ou local de destino designado. O 
"Terminal" inclui qualquer lugar, seja coberto ou não, como um cais, armazém, pátio de 
conteineres ou terminal rodoviário, ferroviário ou terminal de carga aérea. 
O vendedor assume todos os riscos envolvidos para levar as mercadorias e para 
descarregá-los no terminal no porto ou local de destino designado. 
As partes são fortemente aconselhadas a indicar claramente o terminal e, se 
possível, um ponto específico dentro do terminal no porto acordado e/ou local de 
destino. Bem como, evidenciar até o ponto em que os riscos são por conta do vendedor. 
O vendedor deve ser aconselhado a firmar um contrato de transporte que seja fiel a esta 
escolha, com precisão de detalhes possível. 
Além disso, se as partes firmarem que será de responsabilidade do vendedor os 
riscos e os custos envolvidos no transporte e manuseio das mercadorias a partir do 
terminal para outro local DEVERÃO SER ADOTADAS as regras DAP ou DDP. 
 
O DAT exige que o vendedor desembarace as mercadorias para exportação, se for 
o caso. No entanto, o vendedor não tem obrigação de desembaraçar as mercadorias 
para importação, pagar qualquer direito de importação ou de realizar quaisquer 
formalidades aduaneiras de importação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incoterms 2010 
 
A OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR B OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR 
A 1 Obrigações gerais do vendedor B1 Obrigações gerais do comprador 
A2 Licenças, autorizações, certificações de 
segurança e outras formalidades 
B2 Licenças, autorizações, certificações de 
segurança e outras formalidades 
A3 Contratos de transporte e seguro B3 Contratos de transporte e seguro 
A4 Entrega B4 Recebendo a entrega 
A5 Transferência de riscos B5 Transferência de riscos 
A6 Alocação de custos B6 Alocação de custos 
A7 Avisos para o comprador B7 Avisos para o vendedor 
A8 Documento de entrega B8 Comprovante da entrega 
A9 Verificação — embalagem — marcação B9 Inspeção de mercadorias 
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DDP Delivered Duty Paid (entregue no destino designado, com direitos pagos – inserir o 
local de destino designado – Incoterms 2010) 
NOTA DE ORIENTAÇÃO 
Esta regra pode ser usada independentemente do modo de transporte escolhido, 
podendo também ser utilizado em mais de um modo de transporte (transporte 
multimodal). 
"Delivered Duly Paid" significa que o vendedor entrega as mercadorias quando 
estas são colocadas à disposição do comprador, liberadas para importação sobre os 
meios de transporte de chegada, prontos para serem descarregados no local de destino 
designado. 
O vendedor assume todos os custos e riscos envolvidos em levar as mercadorias 
até o destino e tem a obrigação de liberar as mercadorias não só para exportação, mas 
também para a importação. Isto é, ter a responsabilidade pelo pagamento de qualquer 
direito para a exportação e importação, bem como a obrigação de realizar todas as 
formalidades aduaneiras. 
DDP representa a obrigação máxima para o vendedor. 
As partes antes de assumirem a responsabilidade deste Incoterm devem 
obrigatoriamente identificar a possibilidade de aplicação da modalidade, bem como, 
definir precisamente o ponto no lugar de destino que a mercadoria deva ser 
disponibilizada para o Comprador. Isto porque, todos os custos até esse ponto são por 
conta do vendedor. 
O vendedor, nesta modalidade é aconselhado a firmar contratos de transporte 
adequados e que possibilitem atender com precisão todo o processo logístico a ser 
utilizado na operação comercial. Se os custos relacionados ao descarregamento no local 
de destino forem por conta do vendedor, o comprador não tem direito de reembolso a 
não ser que tenha sido previamente firmado entre as partes. 
Se as partes desejarem que o comprador assuma todos os riscos e custos do 
desembaraço de importação, a regra DAP deve ser usada. (ATENÇÃO PARA 
IMPEDIMENTO NAS IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS) 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÃO: Nesta modalidade de Incoterm qualquer VAT [(value added tax) / IVA 
(imposto de valor agregado)] ou outros impostos pagáveis na importação são por conta 
do vendedor, a menos.que expressamente de outra forma seja firmado em Contrato de 
Compra e Venda. 
 
 
 
A OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR B OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR 
A1 Obrigações gerais do vendedor B1 Obrigações gerais do comprador 
A2 Licenças, autorizações, certificações de 
 segurança e outras formalidades 
B2 Licenças, autorizações, certificações de 
 segurança e outras formalidades 
A3 Contratos de transporte e seguro B3 Contratos de transporte e seguro 
A4 Entrega B4 Recebendo a entrega 
A5 Transferência de riscos B5 Transferência de riscos 
A6 Alocação de custos B6 Alocação de custos 
A7 Avisos para o comprador B7 Avisos para o vendedor 
A8 Documento de entrega B8 Comprovante da entrega 
A9 Verificação — embalagem — marcação B9 Inspeção de mercadorias 
A 10 Assistência com informação e os custos 
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REGRAS PARA O TRANSPORTE MARÍTIMO 
E POR ÁGUAS INTERNAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FAS – Free Alongside Ship - LIVRE AO LADO DO NAVIO (inserir o porto de embarque 
designado) Incoterms 2010 
NOTA DE ORIENTAÇÃO 
Esta regra é para ser usada apenas para o transporte marítimo ou águas internas. 
"Free Alongside Ship" significa que o vendedor entrega as mercadorias quando 
elas são colocadas ao lado do navio (por exemplo, em um cais ou uma barcaça) 
designado pelo comprador no porto de embarque nomeado. O risco de perda ou danos 
as mercadorias passam do vendedor para o comprador quando as mercadorias estão ao 
lado do navio, e o comprador assume todos os custos a partir desse momento. 
As partes também devem observar e identificar o mais precisamente possível, o 
local exato do carregamento no porto de embarque designado, já que os custos e riscos 
até este ponto será por conta do vendedor, como também, os custos e encargos 
associados ao manuseio, que podem variar de acordo com as práticas utilizadas no porto 
nomeado. 
Nesta modalidade de Incoterm é exigido que o vendedor entregue a mercadoria 
ao lado do navio ou a obter os bens já entregues para o embarque. A referência a 
"adquirir" aqui serve para uma cadeia de vendas 'String Sales', particularmente comum 
no comércio de commodities. 
Quando as mercadorias estão em containeres, é muito comum o vendedor 
entregar as mercadorias ao transportador em um terminal e não ao lado do navio. 
Caso essa situação venha ocorrer, as praticas doIncoterm FAS, são inadequadas 
devendo sim ser utilizado o Incoterm FCA. 
A modalidade FAS exige que o vendedor libere as mercadorias para exportação. 
No entanto, o vendedor não tem obrigação de liberar as mercadorias para importação, 
pagar qualquer direito de importação ou de realizar qualquer formalidade aduaneira de 
importação (Prática muitas vezes solicitada em Áreas de Livre Comércio). 
 
 
 
 
A OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR 
 
B OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR 
A l Obrigações gerais do vendedor B1 Obrigações gerais do comprador 
A2 Licenças, autorizações, certificações de 
 segurança e outras formalidades 
B2 Licenças, autorizações, certificações de 
segurança e outras formalidades 
A3 Contratos de transporte e seguro B3 Contratos de transporte e seguro 
A4 Entrega B4 Recebendo a entrega 
A5 Transferência de riscos B5 Transferência de riscos 
A6 Alocação de custos B6 Alocação de custos 
A7 Avisos pira o comprador B7 Avisos para o vendedor 
A8 Documento de entrega B8 Comprovante da entrega 
A9 Verificação — embalagem — 
 marcação 
B9 Inspeção de mercadorias 
 A10 Assistência com informação e os 
 custos relacionados 
B10 Assistência com informações e custos 
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FOB – Free on Board - LIVRE A BORDO (inserir o porto de embarque designado) 
Incoterrns 2010 
NOTA DE ORIENTAÇÃO 
Esta regra é para ser usada apenas para o transporte marítimo ou águas internas. 
"Free on Board" significa que o vendedor entrega as mercadorias a bordo do navio 
nomeado pelo comprador no porto de embarque designado, ou adquire os bens já 
entregues. 
Os riscos por perdas ou danos das mercadorias passam do vendedor para o 
comprador quando os bens se encontram ALOCADOS à bordo do navio e o comprador 
assume todos os custos a partir desse momento. 
Ao vendedor é exigido entregar a mercadoria a bordo do navio ou de adquirir os 
bens já entregues para o embarque. A referência "adquirir" aqui serve para várias 
vendas dentro de urna cadeia 'String Sales', particularmente comum no comércio de 
commodities. 
A modalidade Incoterm FOB pode não ser apropriada quando as mercadorias são 
entregues ao transportador antes de estarem a bordo do navio, por exemplo 
mercadorias em contêineres, que normalmente são entregues em um terminal. Em tais 
situações, a modalidade de Incoterms a ser aplicada deverá ser FCA. 
A modalidade FOB exige que o vendedor libere as mercadorias para exportação 
alocadas apropriadamente a bordo do Navio. No entanto, essa modalidade não obriga o 
vendedor a liberar mercadorias para importação, pagar qualquer direito de importação 
ou de realizar quaisquer formalidades aduaneiras de importação (Prática muitas vezes 
solicitada em Áreas de Livre Comércio). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incoterms FOB 
A OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR 
 
B OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR 
A1 Obrigações gerais do vendedor B1 Obrigações gerais do comprador 
A2 Licenças, autorizações, certificações de 
Segurança e outras formalidades 
B2 Licenças, autorizações, certificações de 
segurança e outras formalidades 
A3 Contratos de transporte e seguro B3 Contratos de transporte e seguro 
A4 Entrega B4 Recebendo a entrega 
A5 Transferência de riscos B5 Transferência de riscos 
A6 Alocação de custos B6 Alocação de custos 
A7 Avisos para o comprador B7 Avisos para o vendedor 
A8 Documento de entrega B8 Comprovante da entrega 
A9 Verificação — embalagem — marcação B9 Inspeção de mercadorias 
A10 Assistência com informação e os custos 
relacionados 
B10 Assistência com informações e custos 
Relacionados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFR – Cost and Freight – Custo e Frete (inserir o porto de destino designado - 
Incoterms 2010) 
 
NOTA DE ORIENTAÇÃO - Esta regra é para ser usada apenas para o transporte marítimo 
ou por águas internas. 
"Cost and Freight" significa que o vendedor entrega as mercadorias a bordo do 
navio. O risco de perda ou danos da mercadoria passa para o comprador quando os bens 
estiverem a bordo do navio. No entanto nesta modalidade o vendedor deve contratar e 
pagar os custos de frete necessários para levar as mercadorias até o porto de destino 
designado. 
Quando CPT, CIP, CFR ou CIF são usados, o vendedor cumpre sua obrigação de 
entrega quando as mercadorias são entregues ao transportador conforme as condições 
previstas nas regras de escolha. E não quando a mercadoria chega ao seu local de 
destino. 
Esta regra tem dois pontos críticos, porque a transferência de responsabilidade 
dos riscos e custos são transferidos em lugares diferentes. É muito importante que o 
Contrato de Compra e Venda especifique o local exato do porto de destino, como 
também, o porto de embarque. Isto porque, é no embarque que o risco de COBERTURA 
DO SEGURO é transferido para o comprador. Caso a definição do porto de embarque 
venha a ser uma exigência do comprador, é necessário que o Contrato de Compra e 
Venda tenha esta cláusula claramente identificada. 
As partes, também, são aconselhadas a identificar o mais precisamente possível o 
local acordado no porto de destino, já que os custos até esse ponto são por conta do 
vendedor. O vendedor deve formalizar contratos de transporte adequados conforme a 
característica do porto de destino. Caso venham a ocorrer custos referentes ao 
descarregamento no ponto especificado do porto de destino, o vendedor não tem 
direito a solicitar reembolso desses custos, exceto nos casos em que tenha sido 
previamente acordado no Contrato de Compra e Venda. 
 Esta modalidade exige que o vendedor libere as mercadorias para exportação. No 
entanto, o vendedor não tem obrigação de liberar as mercadorias para importação, 
pagar qualquer direito ou de realizar quaisquer formalidades aduaneiras de importação. 
 
 
 
Incoterms CFR 
A OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR 
 
B OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR 
A1 Obrigações gerais do vendedor B1 Obrigações gerais do comprador 
A2 Licenças, autorizações, certificações de 
segurança e outras formalidades 
B2 Licenças, autorizações, certificações de 
segurança e outras formalidades 
A3 Contratos de transporte e seguro B3 Contratos de transporte e seguro 
A4 Entrega B4 Recebendo a entrega 
A5 Transferência de riscos B5 Transferência de riscos 
A6 Alocação de custos B6 Alocação de custos 
A7 Avisos para o comprador B7 Avisos para o vendedor 
A8 Documento de entrega B8 Comprovante da entrega 
A9 Verificação — embalagem — marcação B9 Inspeção de mercadorias 
A10 Assistência com informação e os custos 
relacionados 
B10 Assistência com informações e custos 
Relacionados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIF - Cost, Insurance and Freight – Custo, Seguro e Frete (inserir o porto de destino 
designado - lncoterms 2010) 
 
NOTA DE ORIENTAÇÃO 
Esta regra é para ser usada apenas para o transporte marítimo ou águas internas. 
"Cost, Insurance and Freight" significa que o vendedor entrega as mercadorias a bordo 
do navio ou adquire os bens já entregues. Os riscos de perda ou dano das mercadorias 
passam para o comprador quando os bens estiverem a bordo do navio. O vendedor deve 
contratar e pagar os custos e fretes necessários para levar as mercadorias até o porto de 
destino. 
O vendedor também contrata cobertura de seguro contra o risco do comprador 
de perda ou dano as mercadorias durante o transporte. O comprador deve notar que 
nos termos CIF o vendedor é obrigado a obter seguro somente para cobertura mínima, 
também classificada como Cobertura Básica. Se o comprador desejar uma proteção mais 
ampla para o seguro, será necessário expressar claramente no Contrato de Compra e 
Venda entre as partes. Caso contrário a coberturade seguro “extra” deverá ser realizada 
pelo comprador. 
Quando CPT, CIP, CFR, ou CIF são usados, o vendedor cumpre sua obrigação de 
entrega, quando as mercadorias são entregues ao transportador conforme as condições 
previstas nas regras de escolha. E não quando a mercadoria chega ao seu local de 
destino. 
Esta regra tem dois pontos críticos, porque a transferência dos riscos ocorre em 
lugares diferentes. É muito importante que o Contrato de Compra e Venda especifique o 
local exato do porto de destino. Isto porque, é neste ponto que os custos e 
responsabilidade são transferidos para o Comprador. Caso a definição do porto de 
embarque venha a ser uma exigência do comprador, é necessário que o Contrato de 
Compra e Venda tenha esta cláusula claramente identificada. Já que os custos até esse 
ponto são por conta do vendedor. 
 
 
 
 
O vendedor é aconselhado a obter contratos de transporte adequados às 
características do porto de destino. Caso ocorra por conta do vendedor custos referentes 
ao descarregamento junto ao porto de destino, o vendedor não tem o direito de 
recuperar esses custos, salvo exceção quando previamente acordado no Contrato de 
Compra e Venda firmado entre as partes. 
Ao vendedor é obrigado a entregar da mercadoria a bordo do navio ou adquirir 
os bens já assim entregues para o embarque. Além disso, é exigido obrigado a fazer um 
contrato de transporte ou obter um contrato desse tipo. A referência "adquirir" aqui 
serve para várias vendas dentro de uma cadeia ('string sales'), particularmente comum 
no comércio de commodities. 
A modalidade CIF pode não ser adequada quando as mercadorias são entregues 
ao transportador antes de serem colocados a bordo do navio, por exemplo mercadorias 
em containeres, normalmente são entregues em um terminal. Em tais circunstâncias, 
deve ser usada a modalidade CIP. 
Importante lembrar que o Incoterm CIF exige que o vendedor libere as 
mercadorias para exportação. No entanto, o vendedor não tem obrigação de liberar as 
mercadorias para importação, de pagar qualquer direito ou de realizar quaisquer 
formalidades aduaneiras de importação (Prática muitas vezes solicitada em Áreas de 
Livre Comércio). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incoterms CIF 
A OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR B OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR 
A1 Obrigações gerais do vendedor B1 Obrigações gerais do comprador 
A2 Licenças, autorizações, certificações de 
segurança e outras formalidades 
B2 Licenças, autorizações, certificações de 
segurança e outras formalidades 
A3 Contratos de transporte e seguro B3 Contratos de transporte e seguro 
A4 Entrega B4 Recebendo a entrega 
A5 Transferência de risco B5 Transferência de riscos 
A6 Alocação de custos B6 Alocação de custos 
A7 Avisos para o comprador B7 Avisos para o vendedor 
A8 Documento de entrega B8 Comprovante da entrega 
A9 Verificação — embalagem — marcação B9 Inspeção de mercadorias 
 A10 Assistência com informação e os custos 
relacionados 
B10 Assistência com informações e custos 
relacionados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações gerais 
 
 Em 1936, pela primeira vez, a Câmara de Comércio Internacional (ICC), publicado 
em Paris sob o nome de "Incoterms 1936" (International Commercial Terms), uma série 
de regras internacionais para dar resposta a esta pergunta e à interpretação dos termos 
comerciais mais utilizadas no comércio exterior (a última revisão destas regras data de 
2010). 
 Assim, por referência nos seus contratos a um dos Incoterms do TPI, o comprador 
e o vendedor reduzir a incerteza inerente a todas as transações internacionais: práticas 
comerciais e de interpretações diferentes a partir de um país para outro. Os Incoterms 
são acordos internacionais que tem como objetivo especificar as respectivas 
responsabilidades e obrigações para a entrega de mercadorias e os documentos para um 
Vendedor referentes a uma operação mercantil cursada em âmbito do mercado 
internacional. 
 Assim, os INCOTERMS, embora facultativo, são padronizados e reconhecidos 
cláusulas sob cláusulas específicas, que buscam evitar disputas judiciais entre 
compradores e o vendedores: 
 Além disso, dissociar a questão da transferência de riscos de que a transferência de 
propriedade, o último remanescente regido por a lei que rege o contrato. (Os dois 
partidos enfrentam três possibilidades:) 
• Manter a lei do país exportador: Não será muitas vezes o vendedor a vontade de 
ver o seu direito, dado que é aplicada a lei que ele sabe melhor. No entanto, nem 
sempre é a melhor solução. Algumas leis, como a francesa ou a lei belga, dar 
uma melhor proteção para o comprador. 
• Manter a lei do país de importação: Essa lei pode ser mais atraente para o 
exportador, quando é menos restritivos, mas então ele deve saber muito bem e 
manter-lo, por que seria perigoso para ser sujeito a uma regulamentação que seja 
total ou parcialmente ignorantes de. 
• Conservando o direito de um país terceiro: Esta opção torna possível neutralizar 
jurídico nacionalismo. É muitas vezes uma escolha feita de comum interesse, por 
razões de conveniência ou de compromisso (no caso em que o tribunal de 
jurisdição competente pertence a este país terceiro). 
 
 NB: legislação suíça é freqüentemente recomendada a este respeito, uma vez que é 
bastante favorável para o exportador e, em especial, tem a vantagem de pertencer a um 
Estado neutro, que é uma vantagem para as partes quando realizam negociações 
comerciais. 
 Em um contrato de venda internacional, os Incoterms têm como função esclarecer os 
seguintes pontos: 
 1. Situar o ponto crítico da transferência dos riscos do vendedor para o comprador 
durante o processo de transporte das mercadorias (riscos de perda, deterioração, roubo 
de bens), permitindo assim a um quem suporta os riscos para as providências necessárias 
e, especialmente, em termos de seguro; 
 
 2. Indicando se o vendedor ou o comprador tem de fazer o contrato de transporte; 
 
 3. Repartição entre as duas partes, o custo administrativo e logístico nas diversas fases 
do processo; 
 
 4. Especificar quem será responsável pela embalagem, a marca, o manuseio, 
operações de carga e descarga das mercadorias, bem como inspeção operações; 
 
 5. Definir as respectivas obrigações para a realização da exportação e/ou 
procedimentos de importação, pagando direitos de importação e impostos, bem como 
fornecer documentos. 
 
O Incoterms 2010 formalmente reconhece que pode ser utilizado para aplicação tanto 
nos contratos internacionais quanto nos domésticos. Com o uso no mercado interno fica 
mais fácil seu entendimento quando a empresa resolver vender sua mercadoria para fora 
do País, praticando o comércio exterior. 
 
Cada Incoterm tem uma nota de orientação, que chamamos de preâmbulo. 
Estranhamente nesta atual revisão, diferente do Incoterms 2000, ela diz que este guia 
não faz parte do Incoterms 2010, mesmo estando nele, e que é apenas para orientação 
para escolha do termo adequado. Protestamos quanto a isso, em vão. 
 
 
 
 
 
 
 
Para qualquer modalidade de transporte (inclusive multimodal) 
 
EXW - Ex Works (na origem, local de entrega designado) 
Local de entrega (1) = ao local designado (2), significando que riscos e custos transferem-
se do vendedor para o comprador no mesmo local. Tem apenas um ponto crítico para 
riscos e custos. 
 
FCA Free Carrier (livre no transportador, local de entrega designado) 
Local de entrega = ao local designado, significando que riscos e custos transferem-se do 
vendedor para o comprador no mesmo local. Tem apenas um ponto crítico para riscos e 
custos. 
 
CPT Carriage Paid To (transportepago até ... local de destino designado) 
Local de entrega diferente do local de destino designado (2), significando que riscos e 
custos transferem-se do vendedor para o comprador em locais diferentes. Portanto, um 
ponto crítico para transferência de riscos e outro para transferência de custos. Isto é uma 
característica dos termos “C”. 
 
CIP Carriage and Insurance Paid (transporte e seguro pago até ... local de destino 
designado) 
Local de entrega diferente do local de destino designado, significando que riscos e custos 
transferem-se do vendedor para o comprador em locais diferentes. Portanto, um ponto 
crítico para transferência de riscos e outro para transferência de custos. Isto é uma 
característica do termos “C”. 
 
DAP Delivered At Place (entregue no local de destino designado) 
Este termo substitui o DAF, DES e DDU. 
A mercadoria é entregue ao comprador no veículo transportador no destino designado, 
sem descarregamento. Isto pode ocorrer no navio. 
Local de entrega = ao local de destino designado, significando que riscos e custos 
transferem-se do vendedor para o comprador no mesmo local. Tem apenas um ponto 
crítico para riscos e custos. 
 
DAT Delivered At Terminal (entregue no terminal no porto ou local de destino designado) 
Este termo substitui o DEQ. 
Custos e riscos para o vendedor até e inclusive o descarregamento do veículo 
transportador. 
Local de entrega = ao local de destino designado, significando que riscos e custos 
transferem-se do vendedor para o comprador no mesmo local. Tem apenas um ponto 
crítico para riscos e custos. 
 
DDP Delivered Duty Paid (entregue no destino designado, com direitos pagos) 
Local de entrega = ao local de destino designado, significando que riscos e custos 
transferem-se do vendedor para o comprador no mesmo local. Tem apenas um ponto 
crítico para riscos e custos. 
 
 
 
 
Transporte por água (marítimo e águas internas) 
 
FAS Free Alongside Ship (livre no costado do navio, porto de embarque designado) 
Local de entrega = ao local designado, significando que riscos e custos transferem-se do 
vendedor para o comprador no mesmo local. Tem apenas um ponto crítico para riscos e 
custos. 
 
FOB Free On Board (livre a bordo, porto de embarque designado) 
Local de entrega = ao local designado, significando que riscos e custos transferem-se do 
vendedor para o comprador no mesmo local. Tem apenas um ponto crítico para riscos e 
custos. 
Local de entrega efetivamente a bordo e não mais transpondo a amurada do navio 
 
CFR Cost and Freight (custo e frete, porto de destino designado) 
Local de entrega diferente do local destino designado, significando que riscos e custos 
transferem-se do vendedor para o comprador em locais diferentes. Isto é uma 
característica dos termos "C". 
Local de entrega efetivamente a bordo e não mais transpondo a amurada do navio 
 
CIF Cost, Insurance and Freight (custo, seguro e frete, porto de destino designado) 
Local de entrega diferente do local de destino designado, significando que riscos e custos 
transferem-se do vendedor para o comprador em locais diferentes. Portanto, um ponto 
crítico para transferência de riscos e outro para transferência de custos. Isto é uma 
característica do termos “C”. 
Local de entrega efetivamente a bordo e não mais transpondo a amurada do navio 
 
(1) Entrega / Local de entrega: nas leis e práticas do comércio pode ter múltiplos 
significados. Para os Incoterms 2010, "entrega" significa o momento/local da 
transferência de riscos de perdas e danos do vendedor para o comprador. (2) Local 
designado / local de destino designado: é o local onde o vendedor transfere os custos 
para o comprador. Nem sempre riscos e custos são transferidos do vendedor para o 
comprador no mesmo local/momento, como ocorre nos termos "C".

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