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1 ESTADO AMORFO 2 Introdução • Termoplásticos í l lú l d l d ç – Fusível e solúvel: podem ser reciclados – Cadeias lineares ou ramificadas – Semicristalinos ou amorfos • Termorrígidos• Termorrígidos – Insolúveis e infusíveis – Alta densidade de ligações cruzadas entre as moléculas – AmorfosAmorfos • Elastômeros – Insolúveis e infusíveis – Alta elasticidade – Baixa densidade de ligações cruzadas entre as moléculas • Termoplásticos elastôméricos 3 Introdução 3 FASE CRISTALINA FASE AMORFA Tm FASE CRISTALINA Líquido viscoso Líquido Viscoso R A FASE AMORFA Estado Ordenado Estado Borrachoso P E R A T U R (volume livre aumenta significativamente) Tg Estado Ordenado Estado Vítreo T E M Não existem polímeros 100% cristalinos. f i di d d i li lí id Observação: não existem polímeros 100% cristalinos, apenas semicristalinos e amorfos Se fossem passariam diretamente do estado cristalino para líquido. Estado vítreo: estrutura sólida desordenada. Estado borrachoso: acima da Tg, moléculas podem assumir diferentes conformações. 4 IntroduçãoIntrodução • Os polímeros 100% amorfos possuem apenas uma Temperatura de transição vítrea Tg (Tv) transição vítrea, Tg (Tv) . • Se Temp <Tg o polímero é rigido •Se Temp > Tg o polímero passa para estado “borrachoso” • Se T >> T a viscosidade do polímero diminui• Se T >> Tg a viscosidade do polímero diminui progressivamente com o aumento da temperatuta até alcançar a temperatura de degradaçãop g ç • A Tg (para a maior parte dos polímeros) > Tamb os polímeros são utilizados, normalmente, sólidosos polímeros são utilizados, normalmente, sólidos 5 IntroduçãoIntrodução • Os polímeros semicristalinos possuem: – Duas transições térmicas • Tg (Tv) transição vítrea • Tm fusão (ou Tf)Tm fusão (ou Tf) • Se Temp > Tf o arranjo cristalino é destruído • Tg (freqüentemente) < Tamb • Rigidez dos polímeros semicristalinos estrutura cristalina • Plasticidade dos polímeros semicristalinos estrutura amorfaPlasticidade dos polímeros semicristalinos estrutura amorfa 6 Transição Vítrea M M l lMovimentos Macromoleculares • Vibração Rotação Translação H H H HH H H H H ‐ C ‐ C ‐ H H ‐ C ‐ C ‐ H H H H H Movimento freqüente Moléculas pequenas Movimento de cadeia Não muito importante Mudança de conformação Macromolécula em relação à outra 7 DefiniçõesDefinições • Movimento das cadeias poliméricas em polímeros amorfos ou fundidos: Cadeias poliméricas na forma de novelos randômicos e entrelaçados Movimento translacional deve ser cooperativoentrelaçados.Movimento translacional deve ser cooperativo. Polímero pode ser tratado como uma série de unidades que se movem de modo independente, e o movimento deve ser cooperativo em relação a um certo número de átomos da cadeia. ( )Movimento Crankshaft (Virabrequim): 6 átomos rotacionam a partir de 2 ligações covalentes. Transposição segmental. 8 DefiniçõesDefinições • Movimento das cadeias poliméricas em polímeros amorfos ou fundidos: Movimento Crankshaft (Virabrequim): v v Quando há energia térmica → seguimentos de cadeia podemQuando há energia térmica → seguimentos de cadeia podem ocupar espaço vazio→ muitos pulos muda de posição Volume livre: “buracos vazio na matriz polimérica” 9 DefiniçõesDefinições Movimento das cadeias poliméricas: Modelo de Reptação (de Gennes 1971) Assume‐se que as cadeias poliméricas estão contidas em um tubo formado porq p p redes tridimensionais de outras cadeias poliméricas entrelaçadas (paredes são pontos de entrelaçamento). Cadeia muda de posição no tubo, de modo a escapar. 10 DefiniçõesDefinições • Glass transition temperature (Tg) • É a temperatura em que se iniciam as rotações livres internas na cadeia polimérica por aumento dos vazios internas na cadeia polimérica, por aumento dos vazios na matriz, com tamanho suficiente que permitam ocorrer as rotações. 11 DefiniçõesDefinições •As modificações não ocorrem em uma temperatura específica mas em uma faixa de temperaturas o que levaespecífica, mas em uma faixa de temperaturas, o que leva alguns autores a sugerirem que a melhor denominação para a temperatura de transição vítrea seria intervalo d d f íde temperatura de transformação vítrea. • A transição se reflete macroscopicamente através de mudanças em vários tipos de propriedades como pormudanças em vários tipos de propriedades, como por exemplo: capacidade calorífica; coeficiente de expansividade térmica; e propriedades viscoelásticas. 12 DefiniçõesDefinições Transição vítrea Processo termodinâmico ou processo cinético? Modelo termodinâmico: transição no equilíbrio (propriedades independem do tempo) M d l i éti li d tí l t ifiModelo cinético: aplicada um estímulo externo, verifica- se como a propriedade se modifica com o tempo (fora do equilíbrio)q ) 13 Definições Processo termodinâmico S d l ifi ã d Eh f i• Segundo a classificação de Ehrenfest, se um sistema estiver em equilíbrio termodinâmico ( a temperatura constante) os potenciais químicos ou energia livre de Gibbsconstante) os potenciais químicos ou energia livre de Gibbs das duas fases são iguais. • Se as derivadas primeiras da energia livre de Gibbs comp g respeito à temperatura, ou à pressão, forem funções descontínuas na temperatura de transição de fase (variável finita) → transição é de primeira ordem→ transição é de primeira ordem. • Caso, estas funções sejam contínuas, mas as derivadas segundas das mesmas sejam descontínuas → transição é de segunda ordem. 14 DefiniçõesDefinições • Modelo termodinâmico de Gibbs e DiMarzio• Modelo termodinâmico de Gibbs e DiMarzio Transição vítrea: o estado de equilíbrio termodinâmico. Transição vítrea termodinâmica classificada como deç segunda ordem. •O ponto em que a entropia total configuracional atinge o valor zero define a temperatura de transição vítreavalor zero define a temperatura de transição vítrea termodinâmica T2. T2 difere da Tg medida experimentalmente. T2 poderia coincidir com a Tg se o experimento for realizado de modo adequado, satisfazendo as condições de equilíbrio. 15 Definições • Tg : Glass transition temperature • Não é uma transição de primeira ordem pois não há ç p p descontinuidade na Entropia e nem no Volume de polímero em função da Temperatura ou Pressão GG ou Pressão. • Temperatura na qual o coeficiente de expansão V P G T GS TP Temperatura na qual o coeficiente de expansão térmica sofre descontinuidade GV 211V Termodinâmica TP G VT V V P 11 GTCp ][ 2 V PT TCp ][ 2 Tg 16 DefiniçõesDefinições Transição vítrea • Modelo cinético de Kauzmann: Transição vítrea: o estado vítreo é similar ao estado líquido, com alguns graus de liberdade congelados (configuracional: não muda de posição)muda de posição). 17 Conceito de Volume Livre • O volume livre é o volume não ocupado por moléculas na matéria polimérica devido ao empacotamento ineficiente das cadeiasdas cadeias. Vsp foesp VVV V : Volume específicoVsp g f Vesp: Volume específico Vo: Volume real ocupado pelas moléculas Vf: Volume livre T Se T<Tg Vf constante Vo Tg Se T>Tg Vf Vo J.M.G. Cowie: Polymers: Chemistry and Physics of Moderns Materials, 2nd Edition, Cap 12, Blackie, USA (1992) 18 Conceito de Volume Livre Equação Empírica de Doolitle D dê i d fl f: fração em volume do volume livre =Vf/Vo f/BLnALn Dependência do fluxo viscoso com T f: fração em volume do volume livre = Vf/Vo Vsp fg:: fração de volume livre na Tg fT : fração de volume livre na Temperatura T g f )( gfgT TTff fT:: fração de volume livre na Temperatura Tf : coeficiente de expansão acima da Tg Tg 19 gTg T f 1 f 1B)at(LnLnf/BLnALn gg )TT(ff gfgt gTTB)atlog( gfgg TT)/f(f3,2 )atlog( Equação de Williams-Landell-Ferry WLF )(4,17 TT B 1 f (T ) 0 025 )(6,51 )(4,17 )log( g g t TT TT a B=1 fg(Tg)=0,025 Rápido aumento da Viscosidade na Tg. Quando T↓ a viscosidade↑. Para T ↓ ↓ ↓ a viscosidade tende ao infinito e equilíbrio configuracional não pode ser atingido. 20 DefiniçõesDefinições Temperatura de Transição vítrea: • Para um polímero amorfo: abaixo da Tg → estado vítreo. Movimentos moleculares resfriados. As moléculas não tem energia suficiente para transpor barreira de energia rotacional. • Com aumento de temperatura > Tg: estado borrachoso. Há movimento de cadeia relativamente rápido. p Mola rígida (vítreo) → Mola fraca (borrachoso). Mudança drástica em propriedades físicas. 21 Definições Vsp rápido lento rápido T T • Experimentalmente a T não é uma temperatura bem definida Tg Tg • Experimentalmente a Tg não é uma temperatura bem definida • Um material esfriado a 100oC/min vai possuir uma Tg 6oC mais alta do que um material esfriado a 1oC/minalta do que um material esfriado a 1oC/min 22 Transição Vítrea • Transição é função de movimento molecular e a temperatura em que ocorre é função da estrutura do polímerodo polímero. • Fatores que afetam a Tg: 1 Fl ibilid d d d i i i l h bilid d d t ã 1 – Flexibilidade da cadeia principal: habilidade de rotação das cadeias. Flexível: baixa Tg (rotação é fácil) Rí id : lt TRígida: alta Tg Exemplo: presença de grupos p-fenileno (rígida) e O e S (flexível) PET Polietileno adipato (PEA) (Tg = 69ºC) (Tg=-46ºC) 23 Transição Vítrea F t i fl iFatores que influenciam • Flexibilidade da cadeia principalFlexibilidade da cadeia principal Poli (oxi etileno) -(CH2-CH2-O) - T = - 120oCPoli (oxi etileno) -(CH2-CH2-O)n- Tg = - 120 C PE (CH2-CH2)n Tg = - 80oC 24 Transição Vítrea Fatores que influenciamFatores que influenciam • Estrutura da cadeia principal I di t té i l id d– Impedimento estérico, polaridade Polímero T (oC) Grupo XPolímero (CH2-CHX)n Tg ( C) Grupo X PE -80 -H PP -20 -CH3C 3 PS +100 Anel benzênico Poli(-vinil naftaleno) +145 Duplo anel PVC +80 ClPVC +80 -Cl PAN +105 -CN 25 http://pslc.ws/mactest/level3.htm 26 Temperatura de Transição Vítrea F t i fl iFatores que influenciam • Efeito configuracional: isomerismo (cis e trans) para Efeito configuracional: isomerismo (cis e trans) para polidienos e taticidade • Ex: Polibutadieno cis Tg= -108ºC trans Tg = -18ºC • Ligações cruzadas S li õ d T– Se ligações cruzadas aumentam Tg aumenta • Adição de aditivos Plastificantes: – Plastificantes: aumentam o volume livre – Ex: PVC Tg = 80ºCEx PVC Tg 80 C Com 50% de plastificante Tg=-30ºC 27 Temperatura de Transição Vítrea F i fl iFatores que influenciam • Grau de polimerizaçãoGrau de polimerização TTg Mn TgMM= Tg - K / MM, onde Tg= para polímero com MM= K = cte PS Tg = 106 - 2,1x105 / Mn 28 Temperatura de Transição Vítrea F t i fl iFatores que influenciam • Copolímeros í í– Copolímeros estatísticos e alternados: mistura íntima das unidades monoméricas Tg1 Tg2 211 Tg w Tg w Tg – Copolímeros em bloco • Duas Tg • Elastômeros termoplásticos Bl d 21 TgTgTg • Blenda – Teste de miscibilidade 29 Temperatura de Transição Vítrea Como avaliar? http://pslc.ws/mactest/level3.htm 30 Como Medir a Transição Térmica? • Análise térmica DSC DTA (ASTM D3418)Análise térmica DSC, DTA (ASTM D3418) – Amostra e referência aquecidas a uma velocidade constante há • Se não há transição Tamostra = Treferência • Se há transição térmica Tamostra Treferência – Em DTA T é medido entre amostra e referênciaEm DTA, T é medido, entre amostra e referência – Em DSC, fluxo de calor (1 forno) ou compensação de fornecimento de energia (2 fornos) para haver as duas Temp iguaisduas Temp. iguais 31 DSC Tg G2 C: quantidade de calor necessária para elevar de 1K ou 1°C a temperatura de 1 grama de material (cal/°Cg ou J/mol K)). Cp:expressa a PT GTCp ][ 2 ( g )) p p relação entre a quantidade de calor recebida pelo corpo e a respectiva variação de temperatura (Cp =c.m=J/K ou cal/°C) 32 DSC Para blendas poliméricas: 10 mícrons 33 Referências • Polymer Chemistry and physics of Modern M t i l J M C i Ch d H ll N Y Materials J.M. Cowie, Chapman and Hall N.Y. EUA 2 edition 1991 • Ciência dos polímeros, S.V. Canevarolo, Artliber São Carlos Brasil 2002Artliber, São Carlos, Brasil 2002.
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