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RESUMO COLORACAO D GRAM

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FACULDADES UNIDAS DO VALE DO ARAGUAIA
Coloração de Gram
SIMONE SOUSA
Barra do Garças, Julho de 2014.
FACULDADES UNIDAS DO VALE DO ARAGUAIA
Coloração de Gram
SIMONE SOUSA
Trabalho apresentado pela acadêmica Simone Sousa ao curso de Farmácia da UNIVAR como pré-requisito de aprovação parcial na disciplina de Microbiologia Clinica, sob orientação da professora Profª Raniana Cecilia Fratari Queiroz. 
Barra do Garças, Julho de 2014.
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4
PROCEDIMENTOS ......................................................................................................... 4
INTERPRETAÇÃO .......................................................................................................... 5
LAMINAS .................................................................................................................... 6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 8 
Introdução
A técnica de coloração de Gram é uma técnica diferencial pois permite distinguir os dois principais grupos de bactérias por microscopia óptica. Foi descoberta pelo físico dinamarquês Hans Christian Gram em 1884. Este cientista verificou que nem todas as bactérias coravam com este método o que o levou a sugerir a possibilidade de ser usado um contrastante. Gram morreu em 1935 sem ter conseguido que fosse reconhecida a devida importância ao seu método de coloração. 
Nas bactérias Gram-positivas a parede celular é formada principalmente por ácidos teicóicos e nas bactérias Gram-negativas, é formada principalmente por lipídeos. Por possuírem grande quantidade de ácidos teicóicos, após a coloração, as Gram-positivas formam um complexo corado azul intenso, que não é removido facilmente com álcool-acetona. As Gram-negativas não retêm a coloração após o tratamento com álcool-acetona e são reveladas posteriormente com solução de fucsina ou safranina, apresentando-se na coloração avermelhada.
A técnica de coloração de Gram geralmente respeita um protocolo de ações que a padroniza. Contudo, há variantes nesse procedimento relacionadas aos tempos de execução da coloração e à utilização de lavagem com água em dadas etapas que podem ou não interferir na visualização das estruturas coradas. Como exemplo, o método original utiliza violeta-de-genciana. Hoje se utiliza um outro tipo de cristal violeta, a violeta-de-metila. É importante ressaltar que a solução de violeta-de-metila, em sua preparação, já contém fixador químico. 
Entretanto, a modificação mais importante foi a do corante secundário, também chamado de corante de fundo. A fucsina fenicada de Gram foi substituída pela safranina baseado no espectro de cores, já que esta última mantém-se mais distante da violeta no espectro de cor, diferenciando com maior nitidez as bactérias Gram-negativas.
Procedimento
Cubra o esfregaço com cristal violeta e deixe por aproximadamente 1 minuto;
Escorra o corante e lave em um filete de água corrente;
Cubra a lâmina com lugol e deixe agir por aproximadamente 1 minuto;
Escorra o lugol e lave em um filete de água corrente;
Adicione álcool-acetona sobre a lâmina; descorando-a, até que não desprenda mais corante;
Lave em um filete de água corrente;
Cubra a lâmina com safranina e deixe agir por aproximadamente 30 segundos;
Lave em um filete de água corrente;
Deixe secar ao ar livre;
Coloque uma gota de óleo de imersão sobre o esfregaço;
Leia em objetiva de imersão (100 X).
Interpretação
O mecanismo da coloração de Gram se refere à composição da parede celular, sendo que as Gram-positivas possuem uma espessa camada de peptideoglicano e ácido teicóico, e as Gram-negativas, uma fina camada de peptideoglicano, sobre a qual se encontra uma camada composta por lipoproteínas, fosfolipídeos, proteínas e lipopolissacarídeos. Durante o processo de coloração, o tratamento com álcool-acetona extrai os lipídeos, daí resultando uma porosidade ou permeabilidade aumentada da parede celular das bactérias Gram-negativas.
Assim, o complexo cristal violeta-iodo (CVI) pode ser retirado e as bactérias Gram-negativas são descoradas. A parede celular das bactérias gram-positivas, em virtude de sua composição diferente, torna-se desidratada durante o tratamento com álcool-acetona, a porosidade diminui, a permeabilidade é reduzida e o complexo CVI não pode ser extraído.
Outra explicação baseia-se também em diferenças de permeabilidade entre os dois grupos de bactérias. Nas Gram-positivas, o complexo CVI é retido na parede após tratamento pelo álcool-acetona, o que causa, provavelmente, uma diminuição do diâmetro dos poros da camada de glicopeptídeo ou peptideoglicano da parede celular. A parede das bactérias Gram-negativas permanece com porosidade suficientemente grande, mesmo depois do tratamento com álcool acetona, possibilitando a extração do complexo CV-l.
Referencias Bibliográficas 
pt.wikipedia.org/wiki/Técnica_de_Ziehl-Neelsen
www.uff.br/bacteriologia/aulaspraticas/coloracaodegram.htm.
www.prof2000.pt/users/biologia/tcolgram.htm
www.biomedicinabrasil.com/2011/06/coloracao-de-gram.htm

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