RELATORIO FENOMENOS FISICOS E QUIMICOS

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS
OBSERVAÇÕES DA OCORRÊNCIA DE FENÔNEMOS FÍSICOS E QUÍMICOS 
 
Relatório para fins de avaliação na disciplina de Química Experimental I sob orientação do Prof. Dr Osmar C. Filho
Química, 1°semestre 2018
 
Fernandópolis
Março de 2018
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS
OBSERVAÇÕES DA OCORRÊNCIA DE FENÔNEMOS FÍSICOS E QUÍMICOS
 
 Equipe: Isabella de Castro Queiroz
Gislaine
Luciana Lemes dos Santos Silva
Luiz Henrique dos Reis Alboreli
Maria Aparecida Silva Santana 
Michele Ribeiro Belentani 
 Yura Cristina Mendonça Ikegami
Fernandópolis, 2018
Março de 2018
1.0 OBJETIVO
O objetivo desses experimentos são para identificarmos e observarmos a ocorrência de fenômenos físicos ou químicos das substâncias.
2.0 INTRODUÇÃO 
Sempre que a matéria sofre uma transformação qualquer, dizemos que ocorreu um fenômeno, que pode ser físico ou químico.
Fenômeno físico caracteriza-se por não modificar a composição da matéria, a composição da matéria é preservada, ou seja, permanece a mesma antes e depois da ocorrência do fenômeno.
Exemplo de fenômeno físico:
Um papel que é rasgado quando submetido a uma força;
Um bloco de cobre que é transformado em tubos, chapas e fios;
Na maioria das vezes os fenômenos físicos são reversíveis, ou seja, a matéria retorna à sua forma original após a ocorrência do fenômeno. Porém, quando rasgamos o papel, continua sendo o papel, mas não conseguimos obter novamente o papel que foi rasgado, igual ao original. O que nos leva a concluir que certos aspectos em fenômenos físicos podem ser irreversíveis.
Evidências de que ocorreu uma reação física:
Mudança de estado físico;
Mudança no formato ou no tamanho;
Solubilidade (capacidade de se dissolver em outra substância);
Condução de calor e eletricidade;
Fenômeno químico caracteriza-se por modificar a composição da matéria. A matéria se transforma de modo a alterar completamente sua composição, deixando de ser o que era para ser algo diferente, dessa forma ocorreu um fenômeno químico. 
Exemplo de fenómeno químico:
Um papel que é queimado;
Uma palhinha de aço que enferruja;
Todo o fenômeno químico ocorre acompanhado de uma variação de energia, ou melhor, a transformação da composição da matéria implica necessariamente em uma liberação ou absorção de energia.
Quando absorve calor é chamado de endotérmico. Nesse processo, a energia é produzida e, de forma independente, é mantida. 	 
E quando há liberação de calor é conhecido como exotérmico. Nesse processo, a produção de energia somente persiste mediante o fornecimento contínuo como exotérmico. 
Refere-se ao saldo de energia da matéria transformada em relação ao meio ambiente após o fenômeno químico ter sido concluído, pois, necessitam de um fornecimento externo de energia que pode variar de muito grande a muito pequeno para serem desencadeados.
Evidências de que ocorreu uma reação química:
Formação de um gás a partir de líquidos ou sólidos.
Formação de um sólido a partir de líquidos e/ou de gases.
Mudança de cor.
Aparecimento de um cheiro característico.
Variação de temperatura (aumento ou diminuição).
Aparecimento de uma chama.
Desaparecimento das substâncias iniciais.
Ou seja, fenômeno químico altera a natureza e a estrutura da matéria. E o fenômeno físico altera apenas a forma da matéria.
3.0 MATERIAIS E REAGENTES 
São todos os materiais e equipamentos que usaremos para a realização dos experimentos junto aos reagentes utilizados.
3.1 MATERIAIS 
Tubo de ensaio; 
Estante para tubo de ensaio; 
Bico de Bunsen; 
Becker de 100 ml; 
Vidro relógio; 
Tripé de ferro; 
Pinça metálica Casteloy; 
Suporte universal; 
Garra metálica; 
Palito de fósforo ou pedaços de madeira; 
Baqueta de vidro (bastão de vidro); 
Funil analítico; 
Papel de filtro qualitativo.
3.2 REAGENTES 
Chumbo em aparas – Pb
Iodo sólido – I2
Cobre em pó ou aparas – Cu
Magnésio em aparas – Mg
Sacarose – C12H22O11
Carbonato de sódio solido – Na2CO3
Cloreto de sódio sólido – NaCL
Carbonato de cálcio sólido – CaCO3
Nitrato de potássio sólido – KNO3
Ácido sulfúrico concentrado – H2SO4
Solução 0,1 molar de Cloreto de potássio – KCL
Solução à 5% de Nitrato de prata – AgNO3
Nitrato de chumbo (solução 1 M) – Pb(NO3) 
4.0 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL, DISCUSSÃO E RESULTADOS
4.1 Iodo cristais (I)
Com o auxílio de uma espátula adicionamos alguns cristais de iodo em um Becker de 100 ml e o cobrimos com um vidro relógio. Após, ligamos o bico de Bunsen usando meia combustão, e utilizamos o tripé de ferro e a tela de amianto, levamos o Becker com o iodo para aquecimento. 
Observamos que houve a liberação de vapores na coloração roxa. Após a amostra ter vaporizado, paramos o aquecimento e adicionamos aproximadamente 1 ml de água destilada sobre o vidro relógio. Ao aguardarmos o resfriamento da amostra, observamos que estava ocorrendo a cristalização do vapor de iodo. 
Então, concluímos que neste experimento houve um fenômeno físico. Que ao aquecermos a amostra passou de sólido para vapor ocorrendo a sublimação, e ao resfriarmos ocorreu a sublimação novamente. Somente havendo mudança no estado físico da matéria. Essa transformação é reversível.
Fórmula da reação:
I2 (s) < aquecimento > I2 (g)
4.2 Chumbo aparas (Pb)
Em um tubo de ensaio seco, com o auxílio de uma espátula ou pinça adicionamos uma pequena porção de chumbo em aparas. E levamos ao aquecimento diretamente sobre a chama do bico de Bunsen, o tubo de ensaio com o auxílio de uma pinça de madeira. 
Observamos que se tornou líquido. Após viramos o tudo de ensaio rapidamente sobre a bancada que utilizávamos (superfície fria), notamos que a mesma se tornou sólida. 
Então, concluímos que houve um fenômeno físico. Pois, quando aquecemos houve fusão, do sólido para o líquido; e ao entrar em contato com a superfície fria solidificou, do liquido para o sólido. Ocorrendo apenas mudança física. 
4.3 Açúcar (C¹²H²²O¹¹)
Em um tubo de ensaio, adicionamos uma pequena porção de açúcar com o auxílio de uma espátula. Levamos ao aquecimento com o auxílio de uma pinça de madeira. Aquecemos em chama oxidante. 
Observamos que ao aquecermos o açúcar houve rompimento na sua estrutura. pois ocorreu mudança na coloração que indica a carbonização da amostra. 
Concluímos que ocorreu um fenômeno químico, pois alterou sua estrutura. Dessa forma, não é possível retornar ao que era no início.
Essa seria a equação: 
C¹²H²²O¹¹ (aquecimento) --------- 12 C + 11 H²O
4.4 Carbonato de Sódio (Na²Co³)
Pesamos em uma balança aproximadamente 0,1g de carbonato de sódio, e transferimos para um tubo de ensaio seco. Com o auxílio de uma pipeta e uma pera, adicionamos 2ml de água e agitamos. Até este momento o carbonato de sódio se dissolveu na água, mistura homogênea. 
Quando adicionamos água no carbonato de sódio ocorreu uma reação química onde uma parcela do produto dos reagentes se transformou em bicarbonato de sódio, hidroxila e sódio.
Após houve o aquecimento, onde evaporou o líquido e restou apenas um pó branco, este pó branco é o carbonato de sódio. Essa reação é reversível, pois com o aquecimento da solução, que era bicarbonato de sódio, hidroxila e sódio se transformou novamente em carbonato de sódio. 
4.5 Carbonato de Sódio (Na²Co³)
Pesamos em uma balança aproximadamente 0,1g de carbonato de sódio, e transferimos para um tubo de ensaio seco. Com o auxílio de uma pipeta e uma pera, adicionamos 2ml de ácido clorídrico 1:1 e agitamos, ficou uma mistura homogênea. Após, levamos para aquecimento diretamente no bico de Bunsen a solução que tínhamos obtido, até a evaporação completa do líquido. 
Fórmulada equação química: 
Na2CO3(s) + 2 HCl (aq) → 2 NaCl (aq) + CO2(g) + H2O(l)
Observamos que ao adicionarmos ácido clorídrico, a solução se transforma em cloreto de sódio, gás carbônico e água. E quando aquecemos, houve a liberação do gás carbônico e a evaporação da água, restando somente o cloreto de sódio.
Concluímos que ocorreu um fenômeno químico, pois houve mudança na estrutura da amostra.
4.6 Cobre em aparas (Cu)
Adicionamos em um tubo de ensaio seco aparas de cobre, com o auxílio de uma pinça. E em seguida pipetamos 3 ml de ácido nítrico e adicionamos junto a apara de cobre e agitamos.
Observamos que a apara de cobre diluiu, ao entrar em contato com o ácido nítrico. Isso ocorreu porque o cobre doa elétrons, sendo o agente oxidante da reação.
Concluímos que houve um fenômeno químico, devido ter oxidado.
4.7 Magnésio em aparas (Mg)
Adicionamos em um tubo de ensaio seco aparas de magnésio, com o auxílio de uma pinça. E em seguida pipetamos 3 ml de ácido clorídrico 1:1 e adicionamos junto a apara de magnésio e agitamos. 
Observamos que ao adicionarmos o ácido clorídrico 1:1 o magnésio se dissolveu instantaneamente.
Concluímos que ocorreu um fenômeno químico. 
4.8 Cloreto de Potássio (KCl) 
Pipetamos 1 ml de solução de cloreto de potássio e transferimos para um tubo de ensaio seco e adicionamos algumas gotas de nitrato de prata (AgNo³). Observamos que apareceu um precipitado branco.
O aparecimento de precipitado é ocorrência de reação química, pois o precipitado tem característica diferente dos compostos iniciais. Devido não ser solúvel no produto da solução.
Concluímos que ao formar esse precipitado branco já está indicando que é um fenômeno químico, pois houve uma reação química entre as duas soluções.
4.9 Nitrato de Chumbo (Pb(NO³)²) 
Pipetamos 1 ml de solução de nitrato de chumbo e transferimos para um tubo de ensaio seco. Após pipetamos também 1 ml de solução de iodeto de potássio e transferimos para o tubo de ensaio junto com a solução de nitrato de chumbo, agitamos. Observamos que apareceu um precipitado na coloração amarelado claro. 
Concluímos que ao formar esse precipitado amarelado claro ocorreu um fenômeno químico, pois houve uma reação química entre as duas soluções.
4.10 Nitrato de Chumbo (Pb(NO³)²)
Pipetamos 1 ml de solução de nitrato de chumbo e transferimos para um tubo de ensaio limpo e seco, e adicionamos algumas gotas de ácido clorídrico 1:1 e agitamos. 
Observamos que se formou um precipitado branco. Após aquecemos a solução obtida contendo o precipitado, brandamente, na chama do bico de Bunsen; vimos que o precipitado desapareceu. E após adicionamos gota a gota de solução de dicromato de potássio, observamos que voltou a formar um precipitado na coloração amarelada.
Concluímos que o experimento é fenômeno químico, devido ao reagir duas soluções se forma precipitado. 
4.11 Magnésio em tira (Mg)
Como auxílio de uma pinça metálica, seguramos uma pequena tira de magnésio. E em seguida, aquecemos a tira diretamente na chama oxidante do bico de Bunsen. 
Observamos que ocorreu uma incandescência luminosa, parecida com um flash de câmera fotográfica. 
Concluímos que é um fenômeno químico, pois com a combustão da tira de magnésio houve uma reação que liberou energia da qual resultou a emissão da incandescência. E percebemos que na pinça apresentou uma substancia em forma de pó na coloração branca ao seu redor.
Isso deveu-se ao fato de que, aquecido em presença do ar atmosférico, o magnésio entra em combustão, formando o óxido de magnésio (MgO), de acordo com a equação:
2Mg + O2 → 2MgO + luz
4.13 Cloreto de Sódio (NaCl)
Pesamos aproximadamente 0,2 g de cloreto de sódio (sal), e transferimos para um tubo de ensaio limpo e seco. Pipetamos 3 ml de água destilada e adicionamos junto ao cloreto de sódio e agitamos.
Observamos que ao adicionarmos água no cloreto de sódio, houve a dissociação; separando as moléculas de Na+ e Cl-. A dissociação é uma reação química em que a molécula de um sólido, no caso o cloreto de sódio, são dispersas como íons em uma fase líquida (água). 
Porém, é um fenômeno físico, apesar da separação de seus íons. Devido a água evaporar e o sal é deixado para trás, porque sua ligação com as moléculas de água não são uma ligação forte.
Então, concluímos que ocorreu um fenômeno físico.
4.14 Carbonato de Cálcio (CaCo³)
Pesamos aproximadamente 0,2 g de carbonato de cálcio e transferimos para um tubo de ensaio limpo e seco. Pipetamos 3 ml de água destilada e adicionamos junto ao carbonato de cálcio e agitamos. 
Concluímos que é um fenômeno químico, pois ao adicionarmos água no carbonato de sódio ocorre uma hidrólise salina, esta hidrólise forma dióxido de carbono e hidróxido de cálcio. A fórmula da reação química é:
CaCO³(s) + H²O(l) CO²(g) + Ca(OH)²(aq)
4.15 Junção das soluções 13 e 14 
Utilizamos as soluções já preparadas nos experimentos anteriores 13 e 14. Misturamos as soluções em um Becker de 100 ml e agitamos. Pipetamos 4 ml de água destilada, e transferimos para o Becker contendo as soluções, agitamos novamente.
Observamos que as duas soluções se misturaram, porém ainda contém um precipitado. Fenômeno químico.
4.16 Soluções do experimento 15
Com auxílio do suporte universal, garra metálica e argolas, funil analítico, papel de filtro qualitativo. Realizamos a filtração da amostra do experimento 15, transferimos para um tubo de ensaio limpo e seco, levamos para aquecimento na chama do bico de Bunsen até que evaporou totalmente. 
Observamos que no papel de filtro ficou um resíduo, o carbonato de cálcio. E após a evaporação no tubo de ensaio só restou o cloreto de sódio. 
Concluímos que ocorreu um fenômeno físico.
4.17 Nitrato de Potássio (KNO³)
Pesamos aproximadamente 1g de nitrato de potássio e transferimos para um tubo de ensaio limpo e seco. Pipetamos 5 ml de água destilada, e adicionamos ao tubo de ensaio. Observamos que houve uma variação na temperatura, ocorrendo uma diminuição da temperatura.
Concluímos que houve uma reação endotérmica, pois, a solução absorve calor ficando fria/gelada. Ocorrendo um fenômeno químico.
4.18 Ácido clorídrico (HCl)
Pipetamos 1 ml de ácido clorídrico e transferimos para um tubo de ensaio limpo e seco, e adicionamos 1 ml da solução de hidróxido de sódio, agitamos.
Observamos que houve variação na temperatura, ocorrendo um aumento da temperatura.
Concluímos que houve um fenômeno químico. Pois, houve uma reação exotérmica, a solução liberou calor ficando morna/quente.
4.19 Pedaço de Madeira (palito de fósforo)
Utilizamos um pedaço de palito de fósforo. Seguramos com o auxílio de uma pinça metálica e levamos ao aquecimento direto no bico de Bunsen em chama oxidante.
Observamos que houve combustão completa.
Concluímos que ocorrendo a mudança da forma de composição da matéria e também na coloração do palito, houve um fenômeno químico.
4.20 Pedaço de Madeira (palito de fósforo)
Colocamos um pedaço de palito em um Becker de 100 ml, em seguida levamos a capela. Adicionamos algumas gotas de ácido sulfúrico sobre o palito.
Observamos que rapidamente o palito ficou com aparência igual ao experimento anterior, porem utilizando o ácido sulfúrico. 
Concluímos que o ácido carbonizou o palito, deixando-o preto. E após um tempo o ácido também ficou na coloração amarronzada. Sendo assim, havendo um fenômeno químico. 
5.0 CONCLUSÃO
Concluímos, que por meio e através dos experimentos de diferenciar fenômenos físicos e químicos, por meio de análises das soluções, reagentes e/ou produtos.
Com isso, notamos que aparentemente uma mistura de vários reagentes podem não parecer uma reação química, mas analisando qualitativamente a solução. Podemos identificar se ocorreu ou não uma reação química. 
6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090321081934AAw8Yy9
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAehNcAE/relatorio-quimica-2-identificacao-fenomenos-fisicos-quimicos
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAbEEAI/fenomenos-quimicos-fenomenos-fisicoshttp://www.ebah.com.br/content/ABAAAg9K4AC/1-relatorio-aula-pratica
https://pt.slideshare.net/Proclaudialuciane/reaes-com-carbonatos-e-bicarbonatos
https://www.mundovestibular.com.br/articles/5375/1/Fenomenos-Fisicos-e-Quimicos/Paacutegina1.html
https://sites.google.com/site/monitoriaativa/home/quimica-geral/roteiros-de-experimentos/relatorio-fenomenos-fisicos-e-fenomenos-fisicos