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Águas Subterrâneas Águas Subterrâneas Águas Subterrâneas Águas Subterrâneas Águas Subterrâneas Zona Aerada (não saturada) ar e água; Água higroscópica mantida em torno das superfícies sólidas por adesão; Água capilar existe nos vazios entre os grãos e é movimentada pela ação da tensão superficial, podendo ser aproveitada pela vegetação; Água gravitacional (seção intermediária) é a água que vence as ações moleculares e capilares e percola sob a influência da gravidade; Águas Subterrâneas Zona Aerada (não saturada) Zona de solo a máxima profundidade da qual a água pode retornar a superfície por capilaridade ou pelas raízes das plantas; a água se perde na atmosfera por evaporação ou transpiração; espessura é definida pelo comprimento médio das raízes; Água no solo duas situações características de umidade Reserva permanente água que não pode ser removida do solo por capilaridade, gravidade ou osmose medida pelo teor de umidade no ponto de murchamento permanente (PMP); Águas Subterrâneas Zona Aerada (não saturada) Água no solo Capacidade do campo umidade retida em um solo previamente saturado após sua drenagem natural por gravidade umidade disponível; Capacidade de campo PMP mm/m mm/m Areia 100 25 Areiafina 115 30 solo argiloso-arenoso 160 50 solo argiloso-siltoso 280 115 Argila 325 210 Material Águas Subterrâneas Zona Aerada (não saturada) Franja capilar imediatamente acima da zona de saturação espessura é definida pela elevação capilar, função da textura e granulometria do terreno; Para tubo capilar de seção constante e diâmetro d; Onde: hc=altura de ascensão capilar; σ = coeficiente de tensão superficial; α = ângulo de contato do menisco com a parede do tubo; = peso específico do líquido; d = diâmetro; Águas Subterrâneas Zona Aerada (não saturada) Franja capilarpara água a uma temperatura de 20° C; Zona Saturada a água ocupa todos os vazios e se encontra sob pressão hidrostática; Águas Subterrâneas Águas Subterrâneas Aqüífero ou aquífero é uma formação ou grupo de formações geológicas que pode armazenar água subterrânea[1]. São rochas porosas e permeáveis, capazes de reter água e de a ceder. São utilizadas pelo homem como fonte de água para consumo, embora apenas se forem economicamente rentáveis e sem impactos ambientais negativos. Podemos dizer que existem essencialmente três tipos de aquíferos: Porosos - a água circula através de poros. As formações geológicas podem ser detríticas (ex. areias limpas), por vezes consolidadas por um cimento (ex. arenitos, conglomerados, etc.) Fraturados e/ou fissurados - a água circula através de fraturas ou pequenas fissuras. As formações podem ser granitos, gabros, filões de quartzo Cársicos - a água circula em condutas que resultaram do alargamento de diaclases por dissolução. As formações são os diversos tipos de calcários. Águas Subterrâneas Aquífero Massa rochosa com altas porosidade e permeabilidade, contida entre pacotes de rochas impermeáveis, que acumula água subterrânea em quantidade e com vazão elevadas, permitindo a sua exploração em fontes naturais ou através de poços tubulares perfurados no local para atingir o aquífero em profundidade. Lençol freático quando o lençol subterrâneo apresenta uma superfície livre; e a superficie livre, onde reina a pressão atmosférica é conhecida como superfície freática; Lençol artesiano (cativo) o lençol é constituído entre camadas impermeáveis e é mantido sob pressão; Lençol suspenso cota superior ao nível da superfície freática (devido à existencia de uma camada menos permeável de dimensões limitadas na zona de aeração); Águas Subterrâneas Classificação dos rios Intermitentes são aqueles secam em determinados meses ou anos, por algum tempo; Perenes continuam com leito, mesmo que reduzido na época da seca, durante todo ano; Efêmeros existem apenas durante ou imediatamente após a ocorrência de precipitação; Águas Subterrâneas O Aquífero Guarani é a maior reserva subterrânea de água doce do mundo, sendo também um dos maiores em todas as categorias; Está localizado na região centro-leste da América do Sul e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²). Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total) A população atual do domínio de ocorrência do aquífero é estimada em quinze milhões de habitantes. No Brasil, o aquífero integra o território de oito estados: Mato Grosso do Sul (213 200 km²) Rio Grande do Sul (157 600 km²) São Paulo (155 800 km²) Paraná (131 300 km²) Goiás (55 000 km²) Minas Gerais (51 300 km²) Santa Catarina (49 200 km²) Mato Grosso (26 400 km²) Águas Subterrâneas Águas Subterrâneas O Aquífero Guarani nomeado em homenagem à tribo Guarani, possui um volume de aproximadamente 55 mil km³ e profundidade máxima por volta de 1 800 metros, com uma capacidade de recarregamento de aproximadamente 166 km³ ao ano por precipitação. A espessura total do aqüífero varia de valores superiores a 800 metros até a ausência completa de espessura em áreas internas da bacia. Considerando uma espessura média aqüífera de 250 metros e porosidade efetiva de 15%, estima-se que as reservas permanentes do aqüífero (água acumulada ao longo do tempo) sejam da ordem de 45.000 Km³. É dito que esta vasta reserva subterrânea pode fornecer água potável ao mundo por duzentos anos; Devido a uma possível falta de água potável no planeta, que começaria em vinte anos, este recurso natural está rapidamente sendo politizado, tornando-se o controle do Aquífero Guarani cada vez mais controverso. Águas Subterrâneas O Aquífero Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades econômicas e do lazer. Sua recarga natural anual (principalmente pelas chuvas) é de 160 Km³/ano, sendo que desta, 40 Km³/ano constitui o potencial explotável sem riscos para o sistema aqüífero. Águas Subterrâneas Águas Subterrâneas 1 Além do Guarani, sob a superfície de São Paulo, há outro reservatório, chamado Aqüífero Bauru, que se formou mais tarde. Ele é muito menor, mas tem capacidade suficiente para suprir as necessidades de fazendas e pequenas cidades. 3 Nas margens do aqüífero, a erosão expõe pedaços do arenito. São os chamados afloramentos. É por aqui que a chuva entra e também por onde a contaminação pode acontecer. 2 O líquido escorre muito devagar pelos poros da pedra e leva décadas para caminhar algumas centenas de metros. Enquanto desce, ele é filtrado. Quando chega aqui está limpinho. 4 A cada 100 metros de profundidade, a temperatura do solo sobe 3 graus Celsius. Assim, a água lá do fundo fica aquecida. Neste ponto ela está a 50 graus. Águas Subterrâneas RISCO AMBIENTAL GÁS DO XISTO Águas Subterrâneas RISCO AMBIENTAL ORIGEM DA EXPLORAÇÃO O anúncio de que a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) vai incluir áreas para exploração de gás não convencional na 12ª rodada de licitações prevista para os próximos dias 28 e 29 de novembro vem dividindo especialistas. O shale gás, que no Brasil virou gás de xisto, foi o grande triunfo dos Estados Unidos nos últimos anos para alcançar a auto suficiência energética ao baixar de US$ 14 para US$ 3 o preço do BTU (unidade padrão de volume de gás), masao mesmo tempo os problemas ambientais decorrentes da atividade vêm causando protestos em todo o mundo Águas Subterrâneas RISCO AMBIENTAL DO GÁS DE XISTO LOCAIS DE ESTUDO NO BRASIL Águas Subterrâneas RISCO AMBIENTAL LOCAIS DE ESTUDO NO BRASIL O gás de folhelho, nome técnico da substância presente em depósitos profundos de rocha de xisto, é resultado do acúmulo de matéria orgânica formado há 400 milhões de anos. Os maiores depósitos de gás xisto se encontram na China e na Argentina. Argélia, Canadá, México, Austrália, África do Sul, Rússia e Brasil possuem reservas importantes. As bacias que serão negociadas no leilão de novembro, segundo a ANP, são Parecis, Recôncavo, Acre, Parnaíba, São Francisco e Paraná. Nesses três últimos, há fortes indícios que haja gás de xisto. Águas Subterrâneas RISCO AMBIENTAL Questão Econômica no Brasil A situação brasileira em relação à exploração do gás xisto ainda é incerta e a sua viabilidade depende de questões ambientais e custos logísticos de produção e distribuição. Marcelo Colomer, economista que faz parte do grupo de economia de energia da UFRJ e especialista na indústria de petróleo e gás natural, diz que "a estrutura regulatória não prevê a exploração de gás em larga escala e não temos estrutura física de escoamento de gás, no caso gasodutos, suficientes para viabilizar a exploração imediata como no caso americano". Segundo Colomer, os americanos contam com três pilares que viabilizam esta produção, "Isso só aconteceu nos Estados Unidos porque eles possuem condições favoráveis como custo logístico reduzido (energia barata), custo tributário reduzido e mercado consumidor próximo", completa. Águas Subterrâneas RISCO AMBIENTAL Questão Ambiental O Brasil terá que enfrentar o desenvolvimento de adaptações à técnica americana do fracking . A fratura hidráulica, na tradução, consiste na injeção de15 a 20 milhões de uma mistura água, areia e um conjunto de agentes químicos sob alta pressão em cada poço perfurado, o que provoca um fraturamento na rocha e a consequente liberação do gás do xisto, que percorre o duto até chegar à superfície. Águas Subterrâneas RISCO AMBIENTAL Questão Ambiental Diversos riscos operacionais fazem parte do processo, como a possibilidade de explosões, pequenos terremotos, incêndios, vazamentos, danos aos poços e aos trabalhadores. "O fracking é tão agressivo do ponto de vista ambiental que pode causar a reabertura de fraturas e essas consequentemente se comunicarem com os aquíferos", diz o professor emérito da UFSC, Luiz Fernando Scheibe, coordenador do projeto de pesquisa Rede Guarani Serra Geral, que há oito anos estuda as possibilidades de contaminação dos aquíferos de Santa Catarina a partir do uso da terra em superfície. Águas Subterrâneas RISCO AMBIENTAL Questão Ambiental O professor lembra que a área da bacia do Paraná, presente no leilão de novembro, localiza-se na camada que fica abaixo do Aquífero Guarani, uma das maiores reservas de água doce da América Latina. Além da contaminação entre as camadas de rocha sedimentar, pelo menos metade da água injetada retorna a superfície com todos os aditivos químicos e componentes naturais da rocha como óleo, metano, enxofre e outros tipos de metais pesados, explica Scheibe. Águas Subterrâneas RISCO AMBIENTAL
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