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A ESFERA CELESTE, CALENDÁRIO, BANDEIRA AS CORES DO CÉU

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A ESFERA CELESTE
A esfera celeste é uma esfera imaginária de raio gigantesco, centrada na Terra. Todos os objetos que podem ser vistos no céu podem ser "vistos" como estando à superfície desta esfera. Observando o céu em uma noite estrelada, não podemos evitar a impressão de que estamos no meio de uma grande esfera incrustada de estrelas. Isso inspirou, nos antigos gregos, a ideia do céu como uma Esfera Celeste, já que não conseguiam determinar as distâncias às estrelas. Com o passar das horas, os astros se movem no céu, nascendo a leste e se pondo a oeste. Isso causa a impressão de que a esfera celeste está girando de leste para oeste, em torno de um eixo imaginário, que intercepta a esfera em dois pontos fixos, os Polos Celestes. Na verdade, esse movimento, chamado movimento diurno dos astros, é um reflexo do movimento de rotação da Terra, que se faz de oeste para leste.
A concepção da abóboda celeste na Idade Média
A esfera celeste – Coordenadas celestes
A esfera celeste
A esfera celeste
Inclinação do eixo da terra = 23°26’37’’
Coordenadas horizontais
Coordenadas
Coordenadas horizontais
Coordenadas 
Coordenadas celestes
Zênite e Nadir
Coordenadas terrestre
A rotação da Terra define um eixo que fura sua superfície em dois pontos: os polos Norte e Sul Geográficos. O plano perpendicular ao eixo da Terra, que passa pelo centro da Terra, é o Equador. Este divide a Terra em dois hemisférios: norte e sul. Os meridianos da Terra são determinados pela interseção da superfície do globo em planos paralelos ao Equador. Cada localidade no nosso planeta é definida pelas suas coordenadas geográficas: latitude e longitude. A latitude é o ângulo medido ao longo de meridianos, a partir do Equador, enquanto a longitude é o ângulo medido ao longo dos paralelos, a partir do primeiro meridiano da Terra que passa pelo Observatório Real de Greenwich, perto de Londres. 
Primeiro meridiano da Terra: Meridiano de Greenwich
Coordenadas terrestres
Meridianos 
Equador e latitudes
Latitude e Longitude
Longitudes
Meridianos
Latitudes = Paralelos
Trópicos do Câncer e do Capricórnio
ZONAS são espaços terrestres limitados por dois paralelos
Eixo da Terra
A inclinação da Terra e as estações do ano
As Estações do Ano
O observatório Real de Greenwich
Observatório de Greenwich
Parque Real de Greenwich
Parque Real de Greenwich
Linha do Meridiano de Greenwich
O meridiano 0° de Greenwich
O meridiano 0° de Greenwich
A longitude de algumas cidades em relação a Greenwich
Padrões do tempo de Greenwich
Fusos horários: Meridianos e antemeridiano – Linha internacional da data
Fusos horário do Mundo
Fusos horário do Mundo
Fusos horários brasileiros
O território brasileiro, incluindo as ilhas oceânicas, possui três fusos horários, todos a oeste do meridiano de Greenwich (longitude 0 graus). Em cada faixa de 15 graus e (equivale a uma largura de 1.670 km no Equador) entre pares de meridianos ocorre a variação de uma hora. Isso significa que o horário oficial no Brasil varia de duas a quatro horas a menos em relação à hora de Greenwich (GMT). O primeiro fuso (longitude 30° O) tem duas horas a menos que a GMT. O segundo (45° O) tem três horas a menos e é a hora oficial do Brasil. O terceiro fuso (longitude 60° O) tem quatro horas a menos. O fuso que tinha cinco horas a menos em relação à GMT deixou de existir em 24 de abril de 2008, quando a Lei Federal nº 11.6625 reduziu a quantidade de fusos horários do Brasil para três.
O equinócio
O equinócio é uma manifestação em que os raios do sol incidem diretamente sobre a Linha do Equador e, no monumento, projeta-se uma elipse de luz sobre o marco da linha imaginária. O sol duas vezes ao ano faz a passagem entre os hemisférios, determinando as estações, e o equinócio é o ponto em que está cruzando a linha do equador. Isso ocorre por causa do movimento de Translação da Terra e não, como se crê popularmente, "o sol se mexendo daqui para lá". Nesse período, os dias e as noites têm igualmente 12 horas de duração em todo o planeta (a palavra "equinócio" em latim significa "noites iguais" ou ainda “dia igual a noite”). A ocorrência desse fenômeno se dá em dois momentos: em março (Equinócio da Primavera - inicia a primavera no Hemisfério Norte e o Outono no Sul) e em setembro (Equinócio de Outono - o contrário).
A linha do Equador em Macapá
A linha do Equador em Macapá
Marco zero do Equador em Macapá
A linha do Equador em Macapá
A linha do Equador em Macapá
Estádio Zerão em Macapá
Estádio Zerão em Macapá
Fusos horários do Brasil
Fusos horários brasileiros
Fusos horários brasileiros
As estações do ano
O planeta Terra não permanece estático, realizando, portanto, uma série de movimentos. A rotação, por exemplo, é responsável pela alternância entre dias e noites. Já a translação (deslocamento da Terra em torno do Sol) provoca uma variação da radiação solar que atinge a superfície terrestre durante o ano.
No movimento de translação, o eixo da Terra apresenta uma inclinação de 23°26’37’’ ou aproximadamente 23°27’ em relação ao plano orbital. Esse fenômeno, juntamente com a translação, é responsável pelas quatro estações do ano: primavera, verão, outono e inverno, baseadas em padrões climáticos.
Períodos das estações do ano: 
- Outono: de 21 de março a 21 de junho
- Inverno: de 21 de junho a 23 de setembro
- Primavera: de 23 de setembro a 21 de dezembro
- Verão: de 21 de dezembro a 21 de março 
As estações do ano e a duração do dia em várias latitudes, no Equador, 40°N e 70°N
Outono
Outono
Inverno
Inverno
Primavera
Primavera
A primavera
A primavera
Verão
Verão
Solstício e Equinócio
Trânsito aparente do Sol na esfera celeste
Inclinação dos eixos de rotação dos planetas do Sistema Solar em relação ao plano da eclíptica
AS ESTAÇÕES DO ANO
Imagine a Terra estando envolvida por uma esfera transparente e imaginária muito grande, onde em sua superfície estão todas as estrelas, planetas e outros objetos celestiais, que chamamos de Esfera Celeste. Imagine o Equador Terrestre (Circulu Equinocialis) expandindo-se até interceptar esta esfera. A interseção, nesta esfera, é chamada de Equador Celestial. Outro plano fundamental no céu é o plano da órbita da Terra, chamado Plano da Eclíptica ou Eclíptica. 
Quando a Terra se formou proveniente de uma nuvem de gás e poeira há mais ou menos 4,5 bilhões de anos atrás, seu eixo de rotação não coincidiu com o eixo da eclíptica dos polos Norte e Sul Celestial. Os dois eixos, a partir do plano do Equador Celeste e o plano da eclíptica, estão inclinados um em relação ao outro de um ângulo de 23° 26´ 37´´ mais ou menos 23o 27´. Esse ângulo é chamado obliquidade da eclíptica. Essa inclinação é a causa das Estações do Ano na Terra.
AS ESTAÇÕES DO ANO
Para contextualizar melhor precisamos saber que:
 
	O ANO TEM (duração do ano = Ciclo Solar) – intervalo de tempo correspondente a uma revolução completa da Terra em torno do Sol) - 365 dias, 05 horas, 48 minutos e 50 segundos ou 365,2422 dias.
 
	O DIA TEM (duração do dia = dia legal = dia oficial): dia solar médio contando a partir da meia-noite de um meridiano de referência adaptado convenientemente para um determinado território - 23 horas, 56 minutos e 04 segundos. A velocidade de rotação da Terra, na linha do equador, é de aproximadamente 1.667 km/h.
 Trópico = cada um dos paralelos geográficos que limitam a zona na qual o Sol passa pelo zênite.
 21 de JUNHO - SOLSTÍCIO (SOLSTITIUM) ou Sol distante - O Sol está sobre o TRÓPICO DO CÂNCER 
 
	23 de SETEMBRO - EQUINÓCIO (AEQUES = igual, NOX = noite) - Os dois HEMISFÉRIOS recebem a mesma quantidade de luz - O Sol está sobre a linha do EQUADOR.
 
	21 de DEZEMBRO - SOLSTÍCIO - O Sol está sobre o TRÓPICO DO CAPRICÓRNIO.
 21 de MARÇO - EQUINÓCIO - O Sol está sobre a linha do EQUADOR.
As estações do ano
FUSOS HORÁRIO E CICLO LUNAR
Cada FUSO HORÁRIOpossui 15o de LONGITUDE e equivale a uma largura de 1.670 Km no EQUADOR.
 
 
Deslocando-se para o OCIDENTE (OESTE) a partir do Meridiano de Greenwich, atrasa-se o relógio em 01 hora, para cada fuso horário, e para o ORIENTE (LESTE), adianta-se o relógio em 01 hora.
CICLO LUNAR
 REVOLUÇÃO SIDERAL: O período sideral da Lua, ou mês sideral é o tempo necessário para a Lua completar uma volta em torno da Terra, em relação a uma estrela. O movimento de translação da LUA em torno da TERRA tem = 27 dias, 7 horas, 43 minutos e 11,5 segundos (a revolução sideral é igual à da rotação).
 
TRÓPICA: (27 dias, 7 horas, 43 minutos e 4,7 segundos.
 
SINÓDICA: (Intervalo de tempo entre duas passagens consecutivas de um astro em um ponto de uma direção fixa no espaço) = 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 2,8 segundos.
 
DRACONÍTICA: (Intervalo de tempo que separa duas passagens consecutivas da Lua pelo mesmo nodo de sua órbita. Nodo = Para um corpo em movimento orbital, cada uma das interseções da órbita com um plano de referência) = 27 dias, 5 horas, 5 minutos e 35,8 segundos ou 27,212 22 dias.
 
ANOMALÍTICA: (Intervalo de tempo necessário a que um astro descreva a sua órbita, a partir do periastro. Periastro = Ponto da órbita de um astro em que ele se encontra mais próximo de outro astro, em torno da qual gravita) = 27 dias, 13 horas, 18 minutos e 33,1 segundos.
 
COMO O PERÍODO DE TRANSLAÇÃO DA LUA EM TORNO DA TERRA É IGUAL AO PERÍODO DE SUA ROTAÇÃO, A LUA SEMPRE APRESENTA A MESMA FACE PARA A TERRA (SINCRONIZAÇÃO OU RESSONÂNCIA 1 POR 1).
 
O Sistema Solar
Movimentos da Terra e da Lua
As fases da Lua
As fases da Lua
As fases da Lua
A inclinação da órbita da Lua (5°)em relação à órbita da Terra
A órbita da Lua em torno da Terra é uma elipse, exagerada nessa figura, e a Lua está 10% mais próxima no perigeu do que no apogeu.
Movimento da Lua em torno da Terra
Duração do dia lunar
Dia Lunar: Tendo em vista que o período sideral da Lua é de 27,32166 dias, isto é, que ela se move 360° em relação às estrelas para leste a cada 27,32 dias, deduz-se que ela se desloca para leste 13° por dia (360°/27,32), em relação às estrelas. Levando-se em conta que a Terra gira 360° em 24 horas, e que o Sol de desloca 1° para leste por dia, deduzimos que a Lua se atrasa 48 minutos por dia [(12°/360°)×(24h×60m)], isto é, a Lua nasce cerca de 48 minutos mais tarde a cada dia. 
Os eclipses
Eclipse solar
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Eclipse solar e lunar
Eclipse lunar
O eclipse lunar
Eclipse lunar e solar
A geometria do eclipse
A geometria do eclipse
Eclipse lunar – Linha dos nodos
A geometria do eclipse lunar
Movimento da Lua
Como a Lua se move aproximadamente 12° por dia, para leste, em relação ao Sol (360°/29,5 dias= 12°/dia), o que implica numa velocidade de: 12°/dia/360° x 2 π x 384000 km ≈ 56 km/min.
A velocidade de um ponto na superfície da Terra devido à rotação para leste da Terra é, 
igual a 1667 km/h ≈ 28 km/min.
Sombra da Lua na Terra vista do espaço:
Eclipse solar
Eclipse do Sol visto do espaço, sobre o Saara
Eclipse do Sol visto da Estação Espacial Internacional
Eclipses totais do Sol até 2020
Fases de um eclipse solar
Eclipse anular do Sol
Eclipse parcial do Sol
A geometria do eclipse anular do Sol
Eclipse anular do Sol
Eclipse total do Sol
Eclipse solar
Eclipse lunar
Fatos interessantes sobre os eclipses
 Durante um eclipse total da Lua, a Lua parece vermelha devido a luz do Sol atravessa a atmosfera da Terra em seu caminho para a Lua. O comprimento da luz vermelha (onda longa) pode passa através da atmosfera mais facilmente do que outras cores.
Se você estivesse na Lua e olhando para a Terra durante um eclipse lunar total, a Terra pareceria como se ela tivesse um anel vermelho em torno dela.
Na mitologia Viking, eles acreditavam que um lobo no céu capturava a Lua durante um eclipse total lunar.
Os antigos Chineses contavam estórias de um dragão gigante celestial devorando o Sol mordida por mordida durante o eclipse solar.
Os elipses lunares são um pouco mais comuns do que os eclipses solares. Os eclipses lunares são da ordem de 1,03 para cada eclipse solar.
Os índios americanos Chumash o motivo de artes em rochas desenhavam os eclipses anular e total do Sol. Esses desenhos mostram a totalidade de um disco negro em um deles, enquanto em outros tem um disco negro com um anel em torno dele. O Sol era o chefe do deus da tribo dos Chumash.
Eclipse anular
Eclipse anular
Eclipse anular
Eclipse parcial do Sol
Eclipse anular
Eclipse total do Sol e a coroa solar
Eclipse total do Sol
Anel de brilhante
Progressão de um eclipse total do Sol
Elipse parcial do Sol
Eclipse parcial do Sol
Eclipse total do Sol e a Coroa solar ou Corona
Eclipse total do Sol e a Coroa solar
Detalhes da coroa solar não podem ser capturados num único disparo. Aqui, o fotógrafo combinou múltiplas imagens da coroa para obter maiores detalhes. 
O Sol eclipsado por Saturno 
Saturno eclipsando o Sol
Eclipse da lua Io sobre Júpiter
Fenômenos Astronômicos
NÚMEROS 400 e 108
 
O SOL TEM UM DIÂMETRO DE MAIS OU MENOS 400 VEZES 
 
O DA LUA.
 
AO MESMO TEMPO O SOL É MAIS OU MENOS 400 VEZES 
 
MAIS DISTANTE DA TERRA DO QUE A LUA.
 
AMBOS, O SOL E A LUA ESTÃO MAIS OU MENOS 108 
 
VEZES OS SEUS DIÂMETROS DISTANTES DA TERRA.
 
DS  400 DL 
 
ESTE FENÔMENO EXPLICA A RAZÃO PORQUE OS DIÂMETROS
 
 APARENTES DO SOL E DA LUA, PARECEM IGUAIS AQUI 
 
DA TERRA.
 
Os 14 movimentos da Terra
1. Rotação
2. Translação
3. Precessão dos Equinócios
4. Nutação
5. Movimentos de maré
6. Translação do Sistema Solar para o Ápex.
7. Deslocamento do periélio – Deslocamento da Linha dos Apsides. 
8. Variação da obliquidade da Eclíptica
9. Perturbações planetárias
10. Movimento do Centro de Massa Terra – Lua
11. Movimento em torno do Centro de Massa do Sistema Solar
12. Variação da Excentricidade da órbita terrestre.
13. Rotação de nossa galáxia (Via Láctea)
14. Translação de nossa galáxia (Via Láctea)
 
Os movimentos da Terra 
1 - Rotação: em torno do próprio eixo em 23h 56min 4s. De Oeste para Leste. Velocidade de 1670 km/h no equador ou 0,47 km/s. 
2 - Translação ou Revolução: em torno do Sol em 365d 5h 48min 45,97s (365d 6h). Velocidade de 107.000 km/h ou 29,79 km/s. Com o eixo de rotação inclinado 23°27’ em relação ao eixo da eclíptica. 
3 - Precessão dos Equinócios: O eixo da Terra faz um círculo imaginário em torno do eixo da eclíptica no período aproximado de 26 mil anos, fazendo com que mude a posição dos polos celestes. Há 4 mil anos, o polo norte estava próximo da estrela alfa Draconis (Dragão). Hoje está a 1 grau da Estrela Polar ou alfa da Ursa Maior. Dentro de 12 mil anos estará próximo à estrela Vega ou alfa de Lira. Esse movimento faz mudar também a posição do Ponto Gama por entre as constelações zodiacais. Hoje, o Ponto Gama está na constelação de Peixes (Era de Peixes), entrando em Aquário mais ou menos no ano 2.600. A PRECESSÃO DA TERRA DESCREVE 1° A CADA 72 ANOS. 
4 - Nutação: parecido com a precessão dos equinócios, só que em escala bem menor, fazendo o eixo da Terra descrever uma pequena elipse em cerca de 18 anos e 7 meses. 
5 - Movimento de marés: trata-se da contração e descontração do globo terrestre em razão da força gravitacional da Lua e do Sol. A Lua exerce uma força gravitacional 2,2 vezes maior do que a do Sol.
Os movimentos da Terra
6 – Translação do Sistema Solar para o Ápex – O Sol com todo sistema planetário, dirige-se para um ponto denominado ÁPEX. Situado perto da estrela Vega da constelação de LIRA, com uma velocidade média de 34 km/s. ÁPEX – Ponto da esfera celeste para o qual se dirige o Sol e todo o Sistema Solar. E que está situadona constelação de Hercules, a 10° SW da estrela Vega. 
 7 - Deslocamento do Periélio – Deslocamento da Linha dos Apsides: esse movimento faz-se em 21 mil anos. Motivo: influências gerais dos planetas. O eixo maior da órbita da Terra (linha dos apsides) se desloca, fazendo com que o periélio e o afélio se mova também. A passagem de um periélio retornará à mesma data a cada 21 mil anos. Atualmente ocorre a 2 de janeiro. Daqui a 6.400 anos ocorrerá no equinócio de outono; daqui a 11.500 anos, no solstício de inverno; e dentro de 21 mil anos, novamente a 2 de janeiro, no solstício de verão. Cada apside descreve uma circunferência de aproximadamente 3.000.000.000 km.
 Apside – Ponto da órbita de um planeta, satélite ou veículo espacial, na qual esses se encontram mais afastados, ou menos afastados, de seu centro de atração. Nome comum de apoastro e periastro.
8- Variação da Obliquidade: movimento de balanço que o eixo da Terra faz, chegando a um máximo de 24°30′ e mínimo de 22° . Hoje, o eixo da Terra está inclinado 23° 27’ em relação ao Eixo da Eclíptica, decrescendo 47″ por século. É um movimento que ocorre por causa de perturbações provenientes da ação conjunta dos planetas e do Sol ao longo da órbita anual de nosso planeta. A cada 18 anos e 10 meses oscila o valor angular de 9”. Leva 110.000 anos para voltar à antiga posição.
Movimento do Sistema Solar para o Ápex
Os movimentos da Terra
 9 - Perturbações planetárias: movimentos irregulares e pouco previsíveis que podem ser provocados pela força gravitacional de outros planetas, principalmente Vênus e Júpiter.
10 - Movimento do Centro de Massa Terra-Lua: trata-se do giro que faz o centro de massa do sistema Terra-Lua em torno do Sol.
11 - Movimento em torno do Centro de Massa do Sistema Solar: movimento de revolução ou translação que a Terra faz em torno do centro de massa do Sistema Solar (centro de massa que existe entre o Sol e todos os seus planetas).
Os movimentos da Terra
 12. Excentricidade da órbita: o movimento de revolução da Terra às vezes é mais achatado e outras vezes mais circular. Há 108 mil anos, era 3 vezes mais achatado do que hoje. Dentro de 24 mil anos, a excentricidade atingirá o seu mínimo, quando a órbita da Terra será quase um círculo.
13- Rotação da nossa galáxia: a Via-Láctea gira em torno de seu centro, fazendo uma volta completa em torno de 250 milhões de anos, com uma velocidade de 700 km/s. Assim, o Sol e todos os planetas (inclusive a Terra) giram também em volta do centro da galáxia.
14- Translação da nossa galáxia, a Via-Láctea: como todo o universo está em expansão, nossa galáxia também viaja no espaço. Assim, a Terra e todos os demais planetas, inclusive Lua e Sol, estão se deslocando junto com a Via-Láctea.
A rotação da Terra
A translação da Terra
A precessão dos equinócios
A precessão dos equinócios
A Terra se comporta como um giroscópio, devido ao seu movimento de rotação em torno de seu eixo. Se fosse perfeitamente esférica, a ação gravitacional do Sol equivaleria apenas à força gravitacional do Sol aplicada no centro da Terra. Sabemos porém, que a Terra é um esferoide oblato, com eixo de rotação inclinado de θ = 23’27’’ em relação ao plano da eclíptica. Há portanto uma protuberância de massa equatorial (sombreada na figura). A figura mostra a situação num solstício, em que a protuberância B está mais próxima do Sol e A mais afastada; num equinócio, a direção do Sol seria perpendicular ao plano da figura e A e B estaria igualmente afastadas do Sol. Como B está mais próximo do Sol na situação da figura, a força de atração correspondente F + ΔF é maior do que a força F no centro O da Terra, e esta por sua vez é maior que a força 
F – ΔF na protuberância A mais afastada do Sol. As forças residuais + ΔF e – ΔF nas duas protuberâncias constituem um torque, que tenderia a fazer girar as duas protuberâncias, aproximando-as do plano da eclíptica. O vetor τ correspondente é perpendicular ao plano da figura e aponta para cima. Como no exemplo de um giroscópio, o resultado é uma precessão do eixo de rotação da Terra em torno da normal 0z ao plano da eclíptica, descrevendo um cone de ângulo θ: é a precessão dos equinócios.
A precessão dos equinócios
A precessão terrestre
O movimento orbital da Terra e a precessão
Precessão
A precessão
A precessão
A precessão
A precessão: Dessa forma, o eixo vai apontando para diferentes estrelas ao longo de 26.000 anos.
A precessão dos equinócios
A nutação
A nutação
A precessão
O circulo da precessão
A estrela Polar (Polaris) ou Estrela do Norte.
Alfa da Ursa Menor
Imagem das estrelas circumpolares
O movimento das estrelas em torno da Estrela Polar devido à rotação da Terra
Movimento das estrelas circumpolares
Movimento das estrelas circumpolar
Movimento das estrelas circumpolares
Movimento das estrelas centradas na estrela Polaris devido à rotação da Terra
As Estrelas Polares
A estrela polar (Polaris): A Estrela Polar tem esse nome porque é a única que permanece sempre fixa no firmamento num ponto coincidente com a projeção do eixo da terra na Esfera Celeste. Na realidade a Estrela polar faz parte de uma série de outras estrelas de magnitude moderada, que devido à precessão do equinócio, periodicamente intercalam nesse ponto e que, por apresentar-se sempre fixa no correr dos anos, é natural ser utilizada como referencial na orientação dos seres vivos sobre a superfície terrestre. Nesse sentido entende-se que as Estrelas Polares podem referir-se tanto à Estrela do Norte como à Estrela do Sul, embora a expressão seja usualmente utilizada para referir-se à Polar da constelação Ursa Menor, que é atualmente a única estrela brilhante que coincide num desses pontos do Hemisfério Norte.
A estrela polar do Sul, é a estrela Sigma Octantis, da Constelação de Octantis . Para se localizar a estrela polar sul toma-se uma “distância” igual a 4,5 do comprimento maior da constelação do Cruzeiro do Sul.
A estrela polar sul ( Sigma de Octante)
As marés
Newton foi o primeiro a explicar a causa das marés, como sendo devido à atração gravitacional da Lua e, em menor escala, do Sol sobre os oceanos. À primeira vista, poderia parecer que isso causaria apenas uma protuberância da massa líquida do lado da Terra num dado momento voltado para a Lua. Entretanto, um pouco de reflexão adicional mostra que deve haver duas protuberâncias, localizadas em extremos opostos da Terra. Na figura a seguir, nota-se que em 12 horas, devido à rotação da Terra, o ponto 2 vai parar na posição 3, de modo que se produzem duas marés altas por dia, conforme é observado.
As marés
As marés de sizígia e de quadratura
A conexão Terra - Lua
A influência sobre a lua IO devido ao planeta Júpiter e as outras luas Europa, Ganimedes e Calisto.
O MOVIMENTO DAS MARÉS: Como a Terra gira mais rápido do que a órbita da Lua , então o bulbo da maré sobre a Terra é arrastada à frente da localização da Lua no céu. Esse bulbo exerce uma força gravitacional sobre a Lua, causando um pequeno crescimento em sua velocidade orbital. Como a velocidade orbital da Lua cresce, ela vagarosamente se afasta da Terra a uma razão de mais ou menos 2,0 cm por ano.
A bandeira brasileira
A bandeira brasileira
A constelação do Cruzeiro do Sul
Distancia das estrelas do Cruzeiro do Sul
A constelação do Cruzeiro do Sul
A constelação do Cruzeiro do Sul
O Cruzeiro do Sul e a galáxia 
A constelação do Cruzeiro do Sul
As cores da bandeira
QUANDO SURGIU
Após a Proclamação da República, no dia 15 de novembro de 1889, o Governo Provisório adotou uma nova Bandeira para o Brasil. Isso foi feito pelo decreto n°4 de 19 de novembro de 1889, preparado por Benjamin Constant, membro do Governo Provisório.
AS CORES
As cores verde e amarelo estão associadas à casa real de Bragança, da qual fazia parte o Imperador D. Pedro I, e à casa real dos Habsburgos, à qual pertencia a Imperatriz D. Leopoldina.
O CÍRCULOINTERNO AZUL
Corresponde a uma imagem da esfera celeste, inclinada segundo à latitude da cidade do Rio de Janeiro, às 12 horas siderais (aproximadamente 8 horas e 30 minutos) do dia 15 de novembro de 1889, data da Proclamação da República.
A bandeira imperial
Os estados e as estrelas
OS RESPONSÁVEIS PELA CRIAÇÃO
A ideia da nova Bandeira do Brasil deve-se ao professor Raimundo Teixeira Mendes, presidente do Apostolado Positivista do Brasil. Com ele colaboraram o Dr. Miguel Lemos e o professor Manuel Pereira Reis, catedrático de astronomia da Escola Politécnica do Rio de Janeiro. O desenho foi executado pelo pintor Décio Vilares.
AS ESTRELAS
Cada estrela representa um estado da federação. Todas as estrelas são representadas, artisticamente por uma figura de cinco pontas. As estrelas não têm o mesmo tamanho; elas aparecem com cinco dimensões diferentes. Na verdade, os tamanhos das estrelas, na bandeira, correspondem a 0,30, 0,25, 0,20, 0,14 e 0,10 vezes 1/14 da largura da bandeira. Estas dimensões não correspondem diretamente às magnitudes astronômicas, mas estão relacionadas com elas. As magnitudes astronômicas das estrelas estão relacionadas à seus brilhos.
QUANTO MAIOR O VALOR NUMÉRICO QUE DEFINE A MAGNITUDE DA ESTRELA, MENOR É O SEU TAMANHO NA BANDEIRA.
As estrelas que fazem parte da Bandeira Brasileira
A Bandeira Brasileira: Faixa branca e o lema “Ordem e Progresso” e as constelações
A FAIXA BRANCA
Embora alguns digam que a faixa representa a eclíptica, ou o equador celeste ou o zodíaco, na verdade, a faixa branca da nossa bandeira é apenas um lugar para a inscrição do lema “ORDEM E PROGRESSO” . Não há provas oficiais de que ela tenha qualquer relação com definições astronômica.
O LEMA: “ORDEM E PROGRESSO”
Essa é uma abreviação de um lema de autoria do filósofo positivista francês Auguste Comte, que dizia: “O AMOR POR PRINCÍPIO, A ORDEM POR BASE, E O PROGRESSO COMO FIM”. Auguste Comte tinha vários seguidores no Brasil, entre eles o professor Teixeira Mendes, um dos criadores da nova Bandeira e o tenente coronel Benjamin Constant.
O CÉU DA NOSSA BANDEIRA ESTÁ AO “CONTRÁRIO”?
Note que o céu está “invertido” na nossa bandeira. Ele é mostrado como se tivesse sido registrado por um observador que tivesse, em suas mãos, a esfera celeste, ou seja, um observador situado no espaço, “alem” da esfera celeste, observando o Brasil, uma situação astronomicamente impossível. Por esse motivo, as constelações são mostradas na nossa Bandeira, não do modo usual como as observamos a partir da superfície da Terra, mas sim, como se a imagem estivesse trocando o lado direito pelo esquerdo. A observação do Cruzeiro do Sul é o mais evidente. Essa escolha foi motivo de duras críticas. 
HISTÓRIA DOS CALENDÁRIOS
	CALENDÁRIO - Instrumento destinado a fornecer as indicações astronômicas (dia, mês, dia da semana etc.), bem como as indicações astrológicas (signo do zodíaco, casas celestes, etc.). Sistema de cômputo de um intervalo de tempo relativamente longo, no qual se aplica um conjunto de regras baseadas na astronomia, e com convenções próprias, capaz de servir de meios e referência e contagem dos dias para a necessidade da vida civil e religiosa assim como os da cronologia.
CALENDÁRIO DE NUMA POMPÍLIO
Calendário solar composto de um ano de 355 dias, distribuídos em dose meses, com os mesmos nomes e na mesma ordem em que hoje se conhece, diferindo apenas no número de dias. O segundo rei lendário de Roma, Numa Pompílio (715 A.C. – 672 A.C.), discípulo de Pitágoras, reconheceu a necessidade de instituir um calendário fundado em bases astronômicas. Para aproximar o ano civil do ano solar, tratou Numa Pompílio de anexar dois meses ao calendário de Rômulo. Como os romanos consideravam fatídicos os números pares, Numa Pompílio, chefe religioso de seu povo, supersticioso por natureza, começou por diminuir um dia aos meses de 30, e, com esses 6 dias e mais 51, formou dois novos meses: um com 29 dias, que colocou sob a proteção da Janus, o deus de duas faces, dando-lhe o nome da Januarius; e outro com 28 dias, o qual, por ser número par e, portanto, aziago, segundo as suas crenças e as do povo, julgou natural consagrar aos deuses infernais, sob o nome de Februarius, deduzido de Februa, como era conhecida a deusa da purificação.
ANO DA CONFUSÃO 
Ano em que Júlio César instituiu o calendário Juliano, que corresponde ao período de 13 de outubro do ano 47 a.C. a 3 de dezembro do ano 46 a.C.. Este ano extraordinário (708° da fundação de Roma e 46 a.C.), de 445 dias distribuídos por 15 meses, foi constituído por um ano ordinário de 355 dias, um mês macedonius de 23 dias e mais dois meses, um de 33 dias e outro de 34, colocados entre november e december. Tal mudança foi motivada pelo fato de no ano de 708 da fundação de Roma, as estações estavam afastadas de 67 dias da época que Rômulo lhes havia fixado, o que fez César criar um ano de 445 dias, contados, em tempo Juliano, desde 13 de outubro de 707, que correspondia então ao 1º de januarius de 709, que devia iniciar-se com a Lua Nova. É bom lembrar que dessa última imposição veio o uso de começar o ano não no solstício de inverno, mas sim 8 dias depois e atualmente, 11 dias. Com efeito, conforme um uso antigo, o ano devia iniciar-se nas proximidades do solstício de inverno, que então caía a 25 de dezembro, mas a decisão de que o primeiro dia ano da reforma começasse com Lua Nova, acabou por determinar que o calendário Juliano começasse a vigorar, no ano 709 de Roma (45 a.C.), 8 dias depois do solstício de inverno. 
CALENDÁRIOS
CALENDÁRIO CIVIL
 
	Calendário em que se considera o ano formado de um número inteiro de dias e meses, de acordo com as regras próprias de cada povo ou nação. 
CALENDÁRIO LUNAR 
	Calendário organizado tendo em vista especificamente a revolução lunar. Os calendários lunares tomam como base fundamental o movimento da Lua em torno da Terra, sito é, o mês lunar sinódico, que é o intervalo de tempo entre duas conjunções da Lua e do Sol. Como a duração é de 29 dias 12 horas 4 minutos e 2,8 segundos, o ano lunar (cuja denominação é imprópria) de 12 meses abrangerá 354 dias 8 horas 48 minutos e 36 segundos. Como a revolução sinódica da Lua não é igual a um número inteiro de dias, e os meses devem também começar com uma lua nova, esse momento inicial não se dá sempre numa mesma hora. O calendário Muçulmano é o único puramente lunar ainda em uso. Com Júlio César, Roma adotou um calendário solar.
CALENDÁRIO SOLAR
Calendário organizado tendo em vista especificamente a revolução da Terra em torno do Sol. Os calendários solares seguem unicamente o curso aparente do Sol, fazendo coincidir com maior ou menor precisão, o ano solar com o ano civil, visando que as estações do ano recaiam todos os anos nas mesmas datas. Os egípcios foram os primeiros povos a utilizar o calendário solar, embora seus 12 meses, de 30 dias, fossem de origem lunar. O calendário instituído, em Roma, por Julio César, reformado mais tarde pelo Papa Gregório XIII, e atualmente adotado por quase todos os povos e nações, é do tipo solar, de origem egípcia.
Calendário Juliano
 
	Foi sob o império de Júlio César (100 a 44 A.C) que um astrônomo de Alexandria (Egito), Sosígenes, criou o calendário Juliano. Nele, foram redistribuídos, pelos 12 meses do ano, os 11 dias do ano lunar, para que ele se tornasse um ano solar. O ano passava a ter 365 dias e, a cada 4 anos, o mês de fevereiro, em lugar de ter 29 dias, teria 30. Este ano passou a ser chamado bissexto, por que teria 366 dias. 
	Em homenagem a Julio César, o Senado romano decidiu que o mês de Quintilis passaria a ser dedicado ao imperador, passando a se chamar Julho.
	Até cerca de 8 D.C., as intercalações do trigésimo dia de fevereiro nem sempre foram seguidas. Só com o imperador César Augusto (27 A.C a 14 D.C.) é que isso passou a acontecer. Como reconhecimento, o Senado romano rebatizou o mês Sextilis com o nome de Agosto. Mas, como o imperador não aceitava que seu mês tivesse menornúmero de dias que o de Julio César, tirou-se um dia do mês de fevereiro. Agosto passou a ter 31 dias, e fevereiro, 28. Mas, para não haver 3 meses seguidos com 31 dias, tiraram um dia de setembro, que passou para outubro, e um dia de novembro, que foi passado para dezembro. Essa é a atual distribuição dos dias do ano.
Como eram distribuídos os meses no Calendário Juliano
Alguns meses do calendário Juliano, assim como de todos os calendário romanos, tinham seus nomes tirados de deuses a quem se homenageava naquela época: Março, Marte; Abril, Apolo; Maius, Júpiter; Junius, Juno. Janeiro primeiro mês dos calendários Juliano e Gregoriano, com 31 dias. Seu nome provem de Januarius, décimo primeiro mês do calendário de Numa Pompílio, que conservou Martius (Marte) em seu lugar primitivo, como o equinócio da Primavera, colocando-o logo depois do solstício do Inverno. Januarius era uma homenagem a Janus, deus de duas faces, que com sua maravilhosa sabedoria com uma das faces os onze meses do ano a que precedia e refletir com os outros acontecimentos do ano precedente. Foi Julio César quem estabeleceu que o primeiro dia do ano da reforma devia começar não no solstício do inverno, ou seja, em 25 de dezembro (como era hábito), mas em uma Lua Nova. Assim, determinou que o calendário Juliano começasse a vigorar no ano 709 da fundação de Roma (45 A.C.), em que a Lua Nova caía oito dias depois do solstício. Daí veio o hábito de começar o ano não no solstício, mas oito dias depois, atualmente 11 dias.
Distribuição dos meses no Calendário Juliano
Fevereiro, segundo mês dos calendários Juliano e Gregoriano. Em ambos os calendários, fevereiro tem 28 dias nos anos comuns e 29 nos anos bissextos. Este mês não existia no calendário bárbaro do Lácio, tendo sido criado, como janeiro, pelo rei lendário Numa Pompílio, que, além de governar, era também o chefe religioso de seu povo. Muito supersticioso (os romanos consideravam como nefastos os números pares), Numa começou por diminuir de um dia os meses de 30 dias. Com estes seis dias e 51 que faltavam para completar os 360 dias do calendário de Rômulo, Numa formou dois novos meses: um de 29 dias que colocou sob a guarda da Janus, deus de duas caras, designando de Januarius, e o outro de 28 dias, que por possuir um número par de dias foi considerado como aziago, segundo as crenças da época, e por isso denominado de Februarius, em homenagem a Februa, deusa das purificações e dos sacrifícios. De fato, nos primeiros 12 dias deste mês, os romanos realizavam as fébruas, ou seja, uma série de cerimônias nas quais acendiam círios e fogos ao redor das sepulturas com o objetivo de homenagear a memória e o descanso dos seus parentes falecidos. O principal acontecimento que se registrava na Roma Antiga eram as festas lupercais, que celebravam em meados de fevereiro. 
Meses do Calendário Juliano
MÊS
NÚMERO DE DIAS
JANEIRO
31
FEVEREIRO
29 ou 30
MARÇO
31
ABRIL
30
MAIO
30
JUNHO
30
QUINTILIS
31
SEXTILIS
30
SEPTEMBER
31
OCTOBER
30
NOVEMBER
31
DECEMBER
30
Como ficaram os meses após 44 a.C.. Em 44 a.C., o líder Júlio César foi homenageado pelo senado, que mudou o nome do mês Quintilis para Julius, um mês de 31 dias.
No.
Mês
Dias
1
Januarius
31
2
Februarius
29 ou 30
3
Martius
31
4
Abrilis
30
5
Maius
31
6
Junius
30
7
Julius
31
8
Sextilis
30
9
September
31
10
October
30
11
November
31
12
December
30
As mudanças de Augusto
Em 8 d.C. o calendário Juliano foi modificado pelo imperador Augusto, que modificou a regra de inclusão do dia extra, de três em três anos para quatro em quatro anos. As mudanças incorporadas por ele não são muito lembradas na história, sendo que o calendário com as alterações de Augusto são conhecidos com nome de calendário Juliano para a maioria dos efeitos.
Homenagem a Augusto
O senado romano decidiu também homenagear seu primeiro imperador através da mudança do nome do mês Sextilis para Augustus. O mês de Februarius passou de 29 para 28 dias, cedendo um dia para o mês em homenagem a Augusto, que passou de 30 para 31 dias, com mudança também nos demais meses, de 31 para 30 e vice e versa até o fim do ano.
Como ficaram os meses após 8 d.C.
No.
Mês
Dias
1
Januarius
31
2
Februarius
28 ou 29
3
Martius
31
4
Abrilis
30
5
Maius
31
6
Junius
30
7
Julius
31
8
Augustus
31
9
September
30
10
October
31
11
November
30
12
December
31
Tempo de vigência do calendário Juliano
Este calendário vigorou até a Idade Média aproxima o ano trópico por 365,25 dias, importando em um dia de erro no alinhamento dos equinócios a cada 128 anos. Por esse motivo foi modificado pelo Papa Gregório XIII, em 4 de outubro de 1582 quando suprimiu-se 10 dias do calendário Juliano e mudou-se a regra do ano bissexto implementada por Augusto. Este novo calendário foi adotado por países onde a Igreja Católica era predominante, entretanto, a Igreja Ortodoxa não aceitou seguir essa mudança, optando pela permanência no calendário Juliano o que explica hoje a diferença de 13 dias entre estes dois calendários.
Calendário Cósmico
Cronologia cósmica que procura condensar a vida do Universo, desde a Grande Explosão (BIG BANG) até o tempo atual, em um ano. Desse modo, cada bilhão de ano da história da Terra corresponderia a mais ou menos 24 dias do ano cósmico, e um segundo desse calendário equivaleria a 476 revoluções reais da Terra ao redor do Sol. Apresentamos a seguir algumas correspondências: 
1º segundo do dia 1º de janeiro - Grande Explosão, que dá origem ao espaço e tempo; 
1º de maio - Origem da Via-Láctea, galáxia em que vivemos; 
9 de setembro - Origem do Sistema Solar; 
14 de setembro – Início da formação da Terra; 
25 de setembro - Surgimento da vida na Terra; 
1º de outubro - Aparecimento do sexo (primeiros micro-organismos sexuados);
9 de outubro - Fósseis mais antigos (bactérias e algas verde-azuladas); 
1º de novembro - Formação das rochas mais antigas que se conhece; 
12 de novembro - Primeiras plantas fotossintéticas: 
15 de novembro - Eucariotas (primeiras células providas de núcleos); 
Calendário Cósmico
1º de dezembro - A atmosfera da Terra começa a se tornar rica em oxigênio
18 de dezembro – Primeiros planctos oceânicos e primeiros trilobitas;
19 de dezembro – Primeiros peixes e vertebrados; 
20 de dezembro – Plantas vasculares se tornam numerosas em terra firme;
21 de dezembro – Primeiros insetos;
22 de dezembro - Primeiros anfíbios e insetos aladas;
23 de dezembro – Primeiras árvores e primeiros répteis;
24 de dezembro – Período Permiano. Surgem dos dinossauros;
25 de dezembro – Período Triásico. Primeiros mamíferos;
26 de dezembro – Período Jurássico. Primeiras aves;
27 de dezembro – Extinção dos dinossauros. Nascem as primeiras plantas com flores;
28 de dezembro – Aparecem os primeiros primatas; 
29 de dezembro – O cérebro dos primatas evolui. Primeiros hominídeos;
31 de dezembro às 22h30m00s - Surgem os primeiros seres humanos;
			 23h46m00s – O Homem descobre como produzir o fogo;
		 23h59m51s – Invenção do alfabeto;
 23h59m56s – Nascimento de Jesus Cristo;
 23h59m59s – Renascimento na Europa, viagens de descobrimento;
Agora – Amplo desenvolvimento da ciência e tecnologia. O ser humano adquire armas de autodestruição em massa (armas nucleares). Primeiros passos da exploração planetária e da busca por vida extraterrestre. 
 
Ciclo Solar, Ano Galático, Ano Sideral
 
CICLO SOLAR (CS)
 
O Ciclo Solar é um período de 7 x 4 = 28 anos em que os mesmos dias da semana se repetem nos mesmos dias dos meses e na mesma ordem.
 
ANO GALÁTICO
 
Período que uma estrela de uma Galáxia leva para dar uma volta ao redor do núcleo dessa Galáxia.
 
ANO SIDERAL
 
Intervalo de tempo decorrido entre duas passagens sucessivas da Terra em relação a um ponto de sua órbita determinado em relação às estrelas. Pode serdefinido também como o intervalo de tempo que o Sol gasta para que a sua longitude aumente de 360º a partir de um equinócio fixo. Seu valor é de 365,25636 anos solares médios ou 365dias 9minnutos e 9,54segundos em 1900, e aumenta de cerca de 0,0001 segundo anualmente. É cerca de 20 minutos mais longo que o ano trópico, em virtude do movimento retrógrado do ponto vernal, causado pela precessão luni-solar. 
Definição dos anos
ANO TRÓPICO
 
Intervalo de tempo decorrido entre duas passagens consecutivas do Sol pelo equinócio vernal. É o tempo necessário para a longitude do Sol aumentar de 360º a partir de um equinócio móvel. Em virtude da precessão do equinócio vernal , o ponto vernal se desloca em sentido inverso do movimento anual do Sol, de modo que o ano trópico é cerca de 20 minutos mais curto que o ano sideral, e seu valor é de 365,24220 dias, isto é, 365 dias 5 horas 48 minutos e 45,97 segundos em 1900. As estações começam nas mesmas épocas no ano trópico, por essa razão esse ano é o básico do calendário. O ano trópico reconduz as estações ao longo dos anos, por isso mesmo é também denominado de ano das estações; ano solar, ano astronômico, ano equinocial, ano natural.
 
ANO SECULAR
Ano do calendário gregoriano cuja denominação numérica termina em dois zeros. É o último ano de cada século.
 
ANO SOLAR
Período que compreende um número inteiro de dias e corresponde à revolução da Terra em torno do Sol; ano trópico.
ANO LUNAR
Período que compreende 12 revoluções lunares.
Definição dos anos
ANO GRANDE
Período de um ciclo completo dos equinócios em redor da eclíptica. O ano grande é de aproximadamente 25.800 anos; ano platônico. 
 
ANO GREGORIANO
Ano de duração fixada convencionalmente em 365,2425 dias, de acordo com a reforma do calendário promovida pelo Papa Gregório XIII, em 1582.
 
ANNO DOMINI
Ano do Senhor, expressão latina utilizada nas inscrições latinas e nos paises anglo-saxões correspondente à abreviação portuguesa d.C. (depois de Cristo).
 
ANO COMUM
Ano-base de um calendário. Nos calendários Juliano e Gregoriano é formado de 365 dias; ano civil comum, ano vulgar. No calendário israelita é constituído de 12 meses, em oposição ao ano embolísmico com 13 meses. No calendário muçulmano possui 354 dias, ao contrário dos anos abundantes com 355 dias.
 
ANO EMBOLÍSMICO
Ano do calendário grego e do calendário israelita, intercalado entre outros anos de uma série para fazer coincidir o ano lunar com o ano solar.
 
Definição de meses
MÊS SIDERAL – O mês sideral ou período sideral da Lua é o tempo necessário para a Lua completar uma volta em torno da Terra, em relação a uma estrela. Sua duração é de 27d 7h 43m 11s, sendo portanto ≈ 2,25 dias mais curto do que o mês sinódico.
 
MÊS SINÓDICO – Intervalo de tempo entre duas passagens consecutivas de um astro em um ponto de uma direção fixa no espaço. No caso da Lua é o intervalo de tempo que separa duas fases idênticas e consecutivas da Lua, e corresponde a 29,530 59dias; período sinódico, mês sinódico.
 
MÊS LUNAR – O intervalo de tempo entre duas fases iguais consecutivas que é de 29d 12h 44m 2,5s (≈ 29,5 dias). Essa é a duração do mês sinódico, ou lunação, ou período sinódico da Lua.
 
Definição do dia solar e lunar
DIA SOLAR, DIA LEGAL OU DIA OFICIAL – Dia solar médio contando a partir da meia-noite de um meridiano de referência adaptado convencionalmente para um determinado território. 
 
DIA LUNAR – O dia lunar tem aproximadamente 24h 50m (24h 48m). Também é o intervalo entre duas passagens superiores sucessivas da Lua pelo meridiano local. A cada dia a Lua cruza o meridiano local ≈ 50 min. mais tarde do que no dia anterior. 
 
Calendário Romano
O calendário romano foi estabelecido por Rómulo à época da criação de Roma, em 753 a.C. tinha 10 meses e totalizavam 304 dias. Foi modificado por Numa Pompílio que o transformou para luni-solar, com doze meses totalizando 355 dias que para manter o calendário alinhado com o ano solar se adicionava um mês extra, mensis intercalaris, de dois em dois anos, fazendo dos anos uma sequência irregular de 355, 377, 355, 378 dias e que ainda dependia de ajustes. A decisão de inserir o mês extra era de responsabilidade do pontifex maximus, que buscava manter o calendário em sincronia com os eventos sazonais de translação da Terra, o que nem sempre era preciso.
Calendário Juliano
O calendário Juliano foi implantado pelo líder romano Júlio César, em 46 a.C., como uma importante e substancial alteração no calendário romano. Foi modificado ainda mais em 8 d.C., pelo imperador Augusto, e os nomes dos meses sofreram ainda várias mudanças ao longo do Império Romano.
Em 46 a.C., Júlio César, percebendo que as festas romanas em comemoração à estação mais florida do ano, marcadas para março (que era o primeiro mês do ano), caíam em pleno Inverno, determinou que o astrônomo alexandrino Sosígenes corrigisse o calendário. As modificações realizadas a partir desses estudos modificaram radicalmente o calendário romano: dois meses, Unodecembris e Duocembris foram adicionados ao final do ano de 46 a.C., deslocando assim Januarius e Februarius para o início do ano de 45 a.C.. Os dias dos meses foram fixados numa sequência de 31, 30, 31, 30... de Januarius a Decembris, à exceção de Februarius, que ficou com 29 dias e que, a cada três anos, teria 30 dias.
Era Cristã
 
 Quando se define um calendário, está se definindo apenas as regras usadas na parte periódica da contagem do tempo; não se faz nenhuma alusão à origem, ou seja, à Época (do grego = parada de tempo) em que tal calendário começará a ser utilizado.
 Define-se Era (do latim = ponto determinado do tempo para a contagem das datas) como sendo o intervalo de tempo decorrido desde uma época (geralmente um acontecimento histórico de vulto) até outra Data, sendo que essa última pode ser indefinida.
 A era mais usada atualmente no mundo ocidental é a Era Cristã. Vejamos como ela foi definida. Em Belém, na Palestina, há muito tempo atrás nasceu Jesus Cristo; cresceu, desenvolveu uma linha religiosa que se disseminou por toda a Terra. Na época do seu nascimento ninguém se lembrou de começar a contar os anos a partir desse evento. Nem mesmo logo após sua morte, Muito tempo depois, em Alexandria no Egito subia ao trono o imperador Diocleciano. Convencionou-se contar os anos, segundo o calendário Juliano, a partir da data de sua ascensão: iniciava-se a Era Diocleciana. Mas, depois da morte do imperador Diocleciano, manteve-se a contagem das eras a partir do começo de seu governo. No ano 242 da Era Diocleciana, o abade romano Dionísio Exiguus, autodenominado O Pequeno, estava encarregado de preparar tabelas nas quais se apresentavam as datas das Páscoas seguintes, numa continuação a tabelas já existentes, usando a era Diocleciana. Sugeriu, então, o abade, que dever-se-ia contar os anos segundo uma Era Cristã, já que o nascimento de Cristo era uma data sumamente importante para o mundo religioso ocidental. Segundo cálculos cujo método se perdeu, Dionísio fixou que o ano 248 da Era Diocleciana correspondia ao ano 525 após o nascimento de Cristo. Assim nasceu a proléptica Era Cristã (proléptica é a Era cuja Época é adotada após a ocorrência do evento que define a Era). A partir daí, a Igreja passou a adotar a Era Cristã.
Era Cristã
O ano iniciava-se em 25 de dezembro, e o ano do nascimento passou a se chamar ao ano 1 da Era Cristã. O ano imediatamente anterior designava-se como ano 1 antes de Cristo (1 a. C.); não existia o ano 0. O primeiro século (associação de 100 anos sucessivos) terminou em 25 de dezembro de 100 d. C. O ano utilizado como padrão era o Juliano.
A Páscoa representa para os cristãos a data da Ressurreição de Cristo, e é uma continuação da homenagem em memória à saída dos judeus do Egito (Êxodo). Tais eventos foram fixados de modo a serem comemorados sempre próximos ao equinócio da primavera boreal (Hemisfério Norte). 
Assim, o Concílio de Nicea em 325 D.C. fixou a data da Páscoa como sendo“o primeiro domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal, adotado como sendo 21 de março”.
A Alua Cheia era definida como sendo aquela que ocorre 13 dias após a Lua Nova anterior; a data da Lua Nova era dada pela tabela elaborada segundo o ciclo metônico*. Devido a essas três imposições, a data da Páscoa calculada nem sempre coincide com a data que seria obtida se a definição da Páscoa seguisse critérios astronômicos reais.
* Ciclo Metônico: Período de 235 meses lunares, ou 19 anos e 11 dias, proposto por Meton, astrônomo grego (433 a. C.), século de Péricles, no qual as fases da Lua se repetem na mesma ordem e no mesmo dia. O ciclo de Meton também é conhecido como período de Meton ou ciclo de ouro. 
CALENDÁRIO GREGORIANO
(Calendário Vigente)
 Calendário resultante da reforma introduzida em 1582 pelo Papa Gregório XIII (1502 – 1585) , no qual a cada 4 anos tem um ano bissexto, com exceção dos anos seculares em que o número formado pelos algarismos das centenas e dos milhares não é divisível por 400. Devido à defasagem existente por ocasião da reforma o Papa Gregório XIII estabeleceu que o dia seguinte a 4 de outubro de 1582 seria 15 de outubro.
 
O calendário Muçulmano
 
Os muçulmanos empregam um calendário lunar, constituído de 12 meses ou lunações de 30 ou 29 dias alternadamente, compreendendo 354 ou 355 dias, conforme o último mês possua 29 ou 30 dias. Os anos de 354 dias dizem-se comuns, e os de 355, abundantes. O ano lunar matematicamente tem 354 dias 8 horas 48 minutos e 30 segundos, sendo, portanto o ano civil mais curto 8 horas 48 minutos e 30 segundos, perfazendo 11 dias, num ciclo lunar de 30 anos. Para eliminar essa carência de 11 dias, os anos civis foram aumentados de um dia, dando-se 30 dias ao mês em vez de 29. Surgiu desse modo o ano abundante do ciclo, e este ficou constituído por 11 anos abundantes e 19 comuns. Como o ano solar possui 365 ou 366 dias e o lunar 354 ou 355 dias, o ano lunar começa 11 ou 10 dias mais cedo que o solar todos os anos. Desse modo, em conseqüência da própria natureza do ano, os meses percorrem todas as estações no intervalo de 33 anos, retroagindo cada ano de 10 ou 11 dias. Assim, evidentemente, os anos não podem começar sempre na mesma estação ano. Isto significa que o calendário mulçumano é um ano vago. O primeiro dia do mês é determinado pelo dia em que o crescente lunar - Lua Nova - se torna visível. Com essa determinação depende da precisão das observações, não é raro que um mês tenha início numa localidade mais cedo do que em outra. Por esse motivo, numa data mulçumana, seu dia da semana não for indicado, será mais difícil encontrar com precisão a data corresponde ao nosso calendário. Por outro lado, convém lembrar que os muçulmanos contam o dia a partir do – por do Sol do dia civil precedente. Dotam a semana, mas seu dia de reunião e prece é a sexta-feira e o domingo inicia a semana. A data da fuga de Maomé (570 – 632 D.C.) em 622 D.C., a que se dá o nome de Hégira, é considerado pelos muçulmanos como o inicio de sua religião e o ponto de partida para seu calendário.
 
Data de início de alguns calendários
Calendário Gregoriano – 1582 A.C. (12 meses, 365 dias – solar)
Calendário Hindu – 1000 A.C (30 meses, 365 dias – lunar)
Calendário Juliano – 45 A.C. (12 meses, 365 dias –solar)
Calendário Chinês – 14 A.C. (12 meses, 354 dias - solar)
Calendário Maia – 3114 A.C. (18 meses, 365 dias – luni-solar)
Calendário Egípcio – 3000 A.C. (12 meses, 365 dias – luni-solar)
Calendário Romano – 738 A.C. (10 meses, 304 dias – luni-solar)
Calendário Muçulmano – 622 D.C. (12 meses, 354 dias – lunar)
Calendário Judeu – de 1 A.C. a 10 D.C. (12 meses, 354 dias – luni-solar)
Ano de alguns calendários em relação ao atual calendário Gregoriano
Calendário Gregoriano – 2016
Calendário Judeu – 5776
Calendário Hindu - 5117
Calendário Chinês – 4712
Calendário Muçulmano ou Hegírico - 1437
DIAS DA SEMANA
 Os dias da semana são homenagem os 7 planetas conhecidos.
Domingo – dia do Sol – Sunday
 
Segunda - Feira – Lunes – dia da Lua
 
Terça – Feira – Martes – dia de Marte
 
Quarta – Feira – Miércoles – dia de Mercúrio
 
Quinta – Feira – Jueves – dia de Júpiter
 
Sexta – Feira – Viernes – dia de Vênus
 
Sábado – Saturno – do Hebraico shabbat que era o dia de descanso para o Judeus
 
 
Nome dos dias da semana nas línguas latinas e inglesa
Espanhol: Lunes (Segunda-feira), Martes (Terça-feira), Miércoles (Quarta-feira), Jueves (Quinta-feira), Viernes (Sexta-feira), Sábado (Sábado), Domingo (Domingo). 
Francês: Lundi (Segunda-feira), Mardi (Terça-feira), Mercredi (Quarta-feira), Jeudi (Quinta-feira), Vendredi (Sexta-feira), Samedi (Sábado), Dimanche (Domingo).
Italiano: Lunedì (Segunda-feira), Martedì (Terça-feira), Mercoledì (Quarta-feira), Giovedì (Quinta-feira), Venerdì (Sexta-feira), Sabato (Sábado), Domenica (Domingo).
Inglês: Monday (Segunda-feira), Tuesday (Terça-feira), Wednesday (Quarta-feira), Thursday (Quinta-feira), Friday (Sexta-feira), Saturday (Sábado), Sunday (Domingo). 
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Nome dos sete dias da semana
Foi no Império Romano que a astrologia introduziu o uso popular da septimana ("sete manhãs", em latim), convenção de origem babilônica. Inicialmente, os nomes dos deuses orientais foram substituídos por equivalentes latinos. Com o advento do cristianismo, o dia do Sol, solis dies, foi substituído por dominica, dia do Senhor; e o saturni dies, dia de Saturno, por sabbatum, derivado do hebraico shabbath, o dia de descanso consagrado pelo Velho Testamento.
O porque do nome feira para os dias da semana em português
"Feira" vem de férias, que, em latim, significa "dia de descanso". O termo passou a ser empregado no ano 563, após um concílio da Igreja Católica na cidade portuguesa de Braga - daí a explicação para a presença do termo somente na língua portuguesa. Na ocasião, o bispo Martinho de Braga decidiu que os nomes dos dias da semana usados até então, em homenagem a deuses pagãos, deveriam mudar. O termo "feira" surgiu em português porque, na semana da Páscoa, todos os dias eram feriados - férias ou feiras - e os mercados funcionavam ao ar livre. Com o tempo, a Igreja Católica baniu os nomes pagãos dos dias da semana, oficializando as feiras. O domingo, que seria a primeira feira, conservou o mesmo nome por ser dedicado a Deus, fazendo a contagem iniciar-se na secunda-feria, segunda-feira. O sábado foi mantido em respeito à antiga tradição hebraica. Apesar da oposição do Vaticano, as designações de origem pagã sobreviveram em todo o mundo cristão, menos no que viria a ser Portugal, graças ao apostolado de São Martinho de Braga (século VI), que combatia o costume de "dar nomes de demônios aos dias que Deus criou".
Nome dos dias da semana na língua inglesa
No caso da língua inglesa: 
Monday é uma homenagem à Lua; 
Tuesday é uma homenagem a Tyr, deus nórdico da guerra; 
Wednesday é uma homenagem a Odin (aqui através do inglês arcaico Woden), o principal deus da mitologia nórdica; 
Thursday é uma homenagem a Thor, o mais forte dos deuses da mitologia nórdica; 
Friday é uma homenagem a Freia, deusa nórdica da beleza; 
Saturday é uma homenagem a Saturno, deus romano da agricultura; e 
Sunday, uma homenagem ao Sol.
AS CORES DO CÉU
A luz visível é composta por todas as cores, de diferentes comprimentos de onda, porque o céu é azul.
Porque ele não apresenta todas essas cores que compõem a luz branca?
O que faz a cor azul ser tão especial?
NÚMERO DE ONDAS POR SEGUNDO
Frequência = ν= f (Hertz (Hz) = ciclos/segundo
Comprimento de onda = λ = centímetro (cm) ou Angstrom (A°) = 10 -10 m = 10-8 cm ou
 Nanômetros (nm) = 10-9 m = 10-7 cm = 10 Ao
A velocidade de propagação de uma onda eletromagnética é representada pela letra c (velocidade da luz) e corresponde a: c = 2,99792458 x 105 km/s ≈ 3 x 105 km/s ≈ 3 x 108 no vácuo.
Temos, então, que a frequência e o comprimento de onda se relacionam pelas expressões:
v = c/λ ou λ = c/v
PORQUEO CÉU É AZUL ?
O físico inglês John Tyndall (1859) descobriu que quando um feixe de luz passava através de um fluido claro, contendo pequenas partículas em suspensão, os comprimentos de onda, da cor azul, eram espalhadas mais fortemente do que os comprimentos de onda da cor vermelha. Lembre-se que a cor azul tem um comprimento de onda mais curto do que a cor vermelha.
Alguns anos mais tarde outro físico inglês, Rayleigh estudou o espalhamento da luz com mais detalhes.
Ele mostrou que a quantidade de luz espalhada é inversamente proporcional à quarta potência do comprimento de onda (I ≈ 1/λ4), se as partículas em suspensão no fluido (líquido ou gás) são suficientemente pequenas. A esse tipo de espalhamento os físicos dão o nome de espalhamento Rayleigh.
Como o espalhamento Rayleigh funciona na atmosfera da Terra. Segundo Rayleigh a luz emitida pelo Sol, ao atingir a nossa atmosfera, seria espalhada pelas pequenas partículas que se encontram em suspensão nela.
AS CORES DO CÉU
Como esse espalhamento é inversamente proporcional à quarta potência do comprimento de onda da luz incidente e as várias cores do espectro visível se caracterizam por possuírem comprimentos de ondas diferentes, é claro que essas cores não serão espalhadas com a mesma intensidade.
O espalhamento Rayleigh depende do ângulo, sob o qual o observador está olhando o céu.
Da expressão obtida por Rayleigh concluímos que a luz azul (400 nm) é mais espalhada do que a luz vermelha (700 nm) por um fator dado por: 
(700/400)4 = 9,3789 (≈ 9,4)
 Tanto Tyndall como Rayleigh pensavam que a cor azul do céu terrestre era devido ao espalhamento sofrido, pela luz solar, ao incidir sobre pequenas partículas de poeira ou gotículas de vapor d’água, existentes na nossa atmosfera. Ainda hoje muitas pessoas repetem essa explicação que não é correta.
 Na verdade, esse espalhamento é produzido pelas moléculas do oxigênio e nitrogênio existentes na atmosfera. 
AS CORES DO CÉU
O espalhamento MIE
Não é somente o espalhamento Rayleigh o responsável pelas cores que, eventualmente, vemos no céu. Existe outro tipo de espalhamento, chamado e espalhamento Mie, que também provoca mudanças de cores na nossa atmosfera.
Para ocorrer o espalhamento Rayleigh a luz deve incidir sobre moléculas e partículas muito pequenas, com menos de 1/10 do comprimento de onda da radiação incidente. Só que existem, em suspensão na atmosfera, partículas maiores que esse limite. Quando uma luz de determinado comprimento de onda é espalhado por partículas, que possuem tamanho maior do que esse comprimento de onda, ocorre um tipo de espalhamento que possui uma configuração diferente do espalhamento Rayleigh. Esse é o espalhamento Mie.
MUITO OBRIGADO
PROF. DR. ALBERTO BRUM NOVAES
Professor Titular do Instituto de Física da
UFBA
E-mail: albrum@ufba.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - INSTITUTO DE FÍSICA
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