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Contexto básico referente a custeio por absorção
Custeio são métodos de apropriação de Custos, ou seja, a ferramenta que auxilia a contabilidade de custos na geração de informações que servirão de suporte às tomadas de decisões dos gestores. Através do método de custeio o gerente consegue informações sobre rentabilidade e desempenho, além de informações para planejar, controlar e também tomar decisões dentro da empresa. O custeio admite a idéia de dar preço aos produtos, e fazer um levantamento de todos os gastos da empresa, de forma que a empresa venha a apurar seus gastos, e também encontrar sua margem de lucro.
Martins (2003, p. 37) afirma que o custeio por absorção “consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção”. Assim, de acordo com o autor “todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos”. Esse método aloca todos os custos de fabricação ao custo do produto, sejam eles diretos ou indiretos fixos ou variáveis. 
Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos. Consistem na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.
Não é um princípio contábil propriamente dito, mas uma metodologia decorrente deles, nascida com a própria Contabilidade de Custos. Outros critérios diferentes têm surgido através do tempo, mas este é ainda o adotado pela Contabilidade Financeira; portanto, válido tanto para fins de Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício, como também, na maioria dos países, para Balanço e Lucros Fiscais.
A auditoria externa tem-no como básico. Apesar de não ser totalmente lógico e de muitas vezes falhar como instrumento gerencial, é obrigatório para fins de avaliação de estoques (para apuração do resultado e para o próprio balanço), por exigência do Imposto de Renda.
Custeio por Absorção (também chamado “custeio integral ou pleno”) foi derivado do sistema desenvolvido na Alemanha no início do século 20 conhecido por RKW (Reichskuratorium für Wirtschaftlichtkeit).
Em sínteses, consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos. Os gastos referentes às despesas, não pertencem ao processo produtivo e, são excluídas.
Segundo Martins (2000, p. 41-42), o custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, consistindo na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção são distribuídos para todos os produtos elaborados, as despesas administrativas, comerciais e financeiras não integram o custo do produto. Como ponto positivo, esse é o único método aceito para fins fiscais e legais. 
A distinção principal utilizada no Custeio por Absorção é entre custos e despesas. A separação é importante porque as despesas são jogadas imediatamente contra o resultado do período, assim como o tratamento dos custos dos produtos vendidos (CPV/CMV). Já os custos dos produtos em elaboração e os custos dos produtos acabados e não vendidos estarão ativados nos estoques destes produtos.
Os custos podem ser classificados de diversas maneiras, de acordo com sua finalidade. Quanto ao volume de produção os custos são classificados em fixos e variáveis. Esta classificação é muito utilizada para o cálculo do sistema de custos variável.
O método de custeio por absorção é o único método aceito pela legislação brasileira do imposto de renda e talvez por esta razão, seja o mais utilizado pelas empresas. Além disso, este método de custeio é consagrado pela Lei 6.404/76 e atende perfeitamente aos princípios contábeis geralmente aceitos. 
VANTAGENS DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO
• Pode melhorar a utilização dos recursos, absorvendo todos os custos da produção permitindo apuração do custo total de cada produto;
• Ele está de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC) e as leis tributárias.
• É menos custoso de programar, pois não requer a separação dos custos de manufatura nos componentes fixos e variáveis.
DESVANTAGENS DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO
• Os custos são quase sempre distribuídos à base de critérios de rateio, quase sempre com grande grau de arbitrariedade;
• O custo fixo por unidade depende ainda do volume de produção; pior de tudo isso, o custo de um produto pode variar em função da alteração de volume de outro produto.
• Segundo Martins (1998), a desvantagem deste método está no aspecto gerencial, já que todos os custos deverão se incorporar aos produtos, inclusive os fixos. Deve-se utilizar algum critério de rateio para alocação destes custos. Assim, mesmo que o critério de rateio seja o mais ideal, haverá um certo grau de arbitrariedade na alocação de custos.
• Fixação dos preços sem conhecer a margem real de cada produto vendido e de forma menos eficaz visando resultado global.
Diferença de custos fixos e variáveis
A classificação dos custos levando em consideração o volume de produção de uma empresa dividem-se em fixos e variáveis. Os custos fixos são aqueles que não variam com alterações no volume de produção, como por exemplo, o salário do gerente. Já os custos variáveis estão relacionados com a produção, ou seja, crescem com o aumento da atividade da empresa (BORNIA, 2010). 
Custos (e despesas) fixos, segundo Padoveze (2005a, p. 318, grifo nosso) são aqueles que tendem a se manter constantes nas alterações do volume das atividades operacionais, ainda que qualquer custo esteja sujeito à mudanças ao longo do tempo. Em linhas gerais, são os custos e despesas necessários para manter um nível mínimo de atividade operacional dentro de um intervalo relevante de produção e venda. –
Custos (e despesas) Variáveis são aqueles que mantém uma relação de proporcionalidade com a produção e venda; são variáveis por acompanhar a proporção da atividade com que ele é relacionado. Podem ser classificados em relação à produção (com base na quantidade de produto final produzido) e em relação às atividades (podem variar ao relacioná-lo à outras atividades) (PADOVEZE, 2005a, p. 318-319, grifo nosso).
Diferença de custos diretos e indiretos 
Custos diretos são aqueles relacionados diretamente aos produtos, através de uma verificação direta e objetiva, pois é possível identificar o quanto cada produto consumiu, basta, para isso, ter uma medida de consumo, enquanto que os custos indiretos não oferecem condição de medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (feito através de rateio ou estimativas) (MARTINS, 2000, p. 52-53, grifo nosso).
Revisão da formação do custeio por absorção
Segundo Martins (2000, p. 41-42), o custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, consistindo na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção são distribuídos para todos os produtos elaborados, as despesas administrativas, comerciais e financeiras não integram o custo do produto. Como ponto positivo, esse é o único método aceito para fins fiscais e legais.
Custeio Variável 
No método de Custeio Variável são apropriados todos os Custos Variáveis, sejam eles diretos ou indiretos, e tão somente os variáveis, ficando separados e desconsiderados os custos fixos (MARTINS, 2000, p. 215-216). Este método utiliza para custo dos produtos somente os elementos variáveis e, portanto, com valor unitário de cada unidade de produto perfeitamente definido, não é utilizado nenhum conceito de cálculo médio (PADOVEZE, 2005b, p.78). 
Essa característica, segundo o mesmo autor, torna esse método cientificamenterecomendável para todos os propósitos de previsões e tomada de decisão ao mesmo tempo em que 
Martins (2000, p. 220) ratifica essa informação ao afirmar que “do ponto de vista decisorial, verificamos que o Custeio Variável tem condições de propiciar muito mais rapidamente informações vitais à empresa; também o resultado medido dentro do seu critério parece ser mais informativo à administração [...]”
VANTAGENS DO CUSTEIO VARIÁVEL
• Os custos dos produtos são mensuráveis objetivamente, pois não sofrerão processos arbitrários ou subjetivos de distribuição dos custos comuns;
• O lucro líquido não é afetado por mudanças de aumento ou diminuição de inventários
• Os dados são necessários para a análise das relações custo-volume-lucro são rapidamente obtidos do sistema de informação contábil;
• É mais fácil para os gerentes industriais entender o custeamento dos produtos sob o custeio direto, pois os dados são próximos da fábrica e de sua responsabilidade, possibilitando a correta avaliação de desempenho setorial.
• O custeamento direto é totalmente integrado com o custo padrão e o orçamento flexível, possibilitando o correto controle de custo.
DESVANTAGENS DO CUSTEIO VARIÁVEL
• A exclusão dos custos fixos indiretos para valoração dos estoques causa a sua subavaliação, fere os princípios contábeis e altera o resultado do período;
• Na prática, a separação de custo fixos e variáveis não e tão clara como parece, pois existem custos, semi-variáveis e semifixos, podendo o custeamento direto incorrer em problemas semelhantes de identificação dos elementos de custeio;
• O custeamento direto é um conceito de custeamento e análise de custos para decisões de curto prazo, mas subestima os custos fixos, que são ligados à capacidade de produção e de planejamento de longo prazo, podendo trazer problemas de continuidade para a empresa.
Margem de Contribuição
O estudo da Margem de Contribuição, na opinião de Padoveze (1994), é elemento fundamental para decisões de curto prazo. Além disso, o cálculo da Margem de contribuição possibilita inúmeras análises objetivando a redução dos custos, bem como políticas de incremento de quantidade de vendas e redução dos preços unitários de venda dos produtos ou mercadorias.
Horngreen, Foster e Datar (2000) definem margem de contribuição como a receita subtraída de todos os custos que variam com relação ao nível de actividades. A Margem de Contribuição Média é representada pela margem de contribuição total, pois considera tudo o que é vendido. Sabe-se que existem nas empresas produtos e serviços com preços, custos e despesas diferentes uns dos outros, por isso, é de suma importância o apuramento da margem de contribuição de cada produto ou serviço. Neste sentido a definição do custo directo ou indirecto de cada produto ou serviço, assume particular relevo. Segundo Leone (1997, p. 49): 
Os custos directos são aqueles custos (ou despesas) que podem ser facilmente identificados com o objecto de custeio. São os custos directamente identificados a seus portadores. Para que seja feita a identificação não há necessidade de rateio. 
Os custos indirectos são aqueles custos que não são facilmente identificados com o objecto do custeio. Às vezes, por causa da sua não relevância, alguns custos são imputados aos objectos do custeio através de rateios. Neste caso, adoptando o rateio, os custos serão considerados indirectos.
Diferença entre custeio variável e custeio por absorção
Os sistemas diferem na forma de alocação dos custos aos produtos e principalmente nos custos indiretos.
Custeio por Absorção (também chamado “custeio integral”) é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.
A aquisição de bens de consumo eventual cujo valor não exceda a 5% do custo total dos produtos vendidos no período de apuração anterior poderá ser registrada diretamente como custo (RIR/1999, art. 290, parágrafo único).
O Método de Custeio Direto, ou Variável, atribui para cada custo um classificação específica, na forma de custos fixos ou custos variáveis. O custo final do produto (ou serviço) será a soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, sendo os custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício. Gerencialmente, é um método muito utilizado, mas, por sua restrição fiscal e legal, sua utilização implica na exigência de 2 sistemas de custos:
1. O sistema de custo contábil (absorção ou integral) e
2. Uma sistemática de apuração paralela, segregando-se custos fixos e variáveis.
Custos para Controle
Conceitos e Aplicações
Custo Padrão
Análise das Variações
Custeio ABC
Importância do Custeio ABC
Atribuição dos CIF
Aplicação do Custeio ABC
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/custeioporabsorcao.htm
PADOVEZE, C. L.. Introdução à contabilidade – com abordagem para não-contadores. São Paulo: Thomson, 2005.
MARTINS, E. Contabilidade de custos. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. 388p.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. Editora Atlas S/A, Ed.7ª, São Paulo, 1998
HORNGREN, T., FOSTER, G. & DATAR, S. (2000).Contabilidade de Custos, (9ª ed.) Rio de Janeiro: LTC,
LEONE, G. (1997). Curso de Contabilidade de Custos, São Paulo: Atlas.
MARTINS, E. Contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 2003
BORNIA, A. C. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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