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CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Prof. Msc Fábio Maurício Corrêa SANEAMENTO BÁSICO Para se decidir o que fazer com os resíduos sólidos, é preciso conhecer a classificação do lixo que produzimos todos os dias: CLASSIFICAÇÃO B) SEGUNDO O GRAU DE BIODEGRADABILIDADE A)SEGUNDO A ORIGEM C) SEGUNDO SUA PERICULOSIDADE 1. Doméstico ou residencial Todos os resíduos sólidos gerados em casas, apartamentos, condomínios e demais edificações residenciais Ex: restos de alimentos, jornais, revistas, papel higiênico, garrafas, fraldas descartáveis, etc.; CLASSIFICAÇÃO A) SEGUNDO A ORIGEM 2. Comercial Resíduos sólidos gerados em estabelecimentos comerciais (escritórios, shopping-center, hotéis, supermercados, restaurantes, etc.), cujas características dependem da atividade ali desenvolvida. Geralmente contém grande quantidade de papel, papelão, plástico e resíduos de asseio (papel-toalha e papel higiênico). Também contém matéria orgânica. CLASSIFICAÇÃO Os resíduos doméstico e comercial geralmente são chamados de “lixo domiciliar”, por apresentarem similaridades. No Regulamento de Limpeza Urbana do município, os estabelecimentos geradores de resíduos sólidos comerciais devem ser divididos em pequenos e grandes geradores. Pequeno gerador: estabelecimento que gera entre 30 e 50 kg/dia. CLASSIFICAÇÃO Grandes geradores: a coleta pode ser tarifada. A identificação dos grandes geradores é importante para que estes tenham seu lixo coletado e transportado por empresa particular credenciada pela prefeitura. Esta prática pode reduzir os custos com a coleta pública entre 10 a 20%. CLASSIFICAÇÃO 3. Domiciliar especial: a) Entulho (resíduos sólidos da construção civil): são aqueles provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil e os resultantes da preparação e escavação de terrenos. Ex: tijolos, blocos cerâmicos, concreto, solo, rocha, madeira, argamassa, metais, pavimento asfáltico, restos de tintas e solventes, etc. CLASSIFICAÇÃO b) Pilhas e baterias: Res 401 (CONAMA, 2008) Esta Resolução estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio e os critérios e padrões para o gerenciamento ambientalmente adequado das pilhas e baterias portáteis, das baterias chumbo-ácido, automotivas e industriais e das pilhas e baterias dos sistemas eletroquímicos níquel-cádmio e óxido de mercúrio,, comercializadas no território nacional. CLASSIFICAÇÃO METAIS PESADOS: Metais que podem ser precipitados por gás sulfídrico em solução ácida; por exemplo: chumbo, cádmio, mercúrio, bismuto, zinco, cobre, etc, e se acumulam progressivamente na cadeia trófica. Se presentes em elevadas concentrações, pode retardar ou inibir o processo biológico e ser tóxico aos organismos vivos Simbologias adotadas para pilhas e baterias: A)CHUMBO ÁCIDO; B)NÍQUEL-CÁDMIO: : Utilizar qualquer das 3 alternativas abaixo: Se o fabricante ou o importador adotar um sistema de reciclagem poderá utilizar complementarmente a simbologia abaixo. c) lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista : são classificadas como perigosas por conterem mercúrio. No Brasil, mais de 100 milhões de lâmpadas/ano são dispostas inadequadamente. CLASSIFICAÇÃO Algumas empresas que reciclam os denominados "Resíduos Tecnológicos" Lâmpadas Apliquim Equip. e Prod. Químicos Ltda Paulínia / SP Site: www.apliquim.com.br Mega Reciclagem de Materiais Ltda Curitiba / PR Site: www.megareciclagem.com.br Brasil Recicle Indaial - SC E-mail: descontaminacao@brasilrecicle.com.br Rodrigues & Almeida Moagem de Vidros Cordeirópolis / SP E-mail: vidramox@tironet.com.br Bulbox Curitiba/PR Site: www.bulbox.com.br Tramppo Recicla Lâmpadas São Paulo / São Paulo Site : www.tramppo.com.br Getecno Morro da Fumaça - SC Email:getecno@silex.com.br WPA Ambiental S. Bernardo do Campo - SP Website: www.wpaambietal.com.br Fonte: www.cempre.org.br/serv_eletroeletronicos.php Algumas empresas que reciclam os denominados "Resíduos Tecnológicos" Baterias Baterias Pioneiro Ind. Ltda Treze Tílias / SC Site: www.bateriaspioneiro.com.br Suzaquim / Faarte São Paulo / SP E- mail: faarte@faarte.com.br Pioneiro Ecometais Água Doce / SC Site: www.bateriaspioneiro.com.br SIR Company Comérico e Reciclagem LTDA. São Paulo / SP Site: www.sircompany.com.br Fonte: www.cempre.org.br/serv_eletroeletronicos.php Algumas empresas que reciclam os denominados "Resíduos Tecnológicos" Eletrônicos Interamerican Ltda São Bernardo do Campo / SP Site: www.interamerican.com.br Sucata Eletrônica São Paulo / SP Site: www.sucataeletronica.com.br Lorene Importação e Exportação Ltda São Paulo / SP site: www.lorene.com.br Target Trading S.A Vila Olímpia – São Paulo www.targettrade.com.br Oxil – Manufatura Reversa / Gerenciamento de Resíduos Paulínia / SP Site: www.oxil.com.br TCG Brasil Reciclagem Ltda Jaguariúna / SP Site: www.tcgrecycling.com Sanlien Exportação Ltda São Paulo / SP Site: www.sanlien.com.br UMICORE Guarulhos / SP Site: www.umicore.com.br SIR Company Comérico e Reciclagem LTDA. São Paulo / SP Site: www.sircompany.com.br Xerox Comércio e Indústria Ltda São Paulo, SP www.xerox.com/about- xerox/recycling/ptbr.html Fonte: www.cempre.org.br/serv_eletroeletronicos.php d) Pneus: se deixados em ambiente aberto, acumulam água, servindo como local para a proliferação de mosquitos. Se encaminhados para aterros, provocam “ocos” na massa de resíduos, causando a instabilidade do aterro, além de reduzirem o volume útil do aterro pois não são passíveis de compactação. Obs: na Europa os pneus picados também não pode ir para aterros sanitários. CLASSIFICAÇÃO RESOLUÇÃO 416, DE 30 DE SETEMBRO DE 2009 4. Público São os resíduos dos serviços de limpeza pública urbana (resíduos de varrição; limpeza de galerias, córregos, terrenos e praias; restos de podas; etc.) e limpeza de feiras livres (restos de vegetais, embalagens, etc.). Estes resíduos estão diretamente associados ao aspecto estético da cidade. CLASSIFICAÇÃO Resíduos sépticos (que contêm ou podem conter germes patogênicos) oriundos de: hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, clínicas veterinárias, etc.). São constituídos por agulhas, seringas, gases, órgãos e tecidos removidos, meios de cultura, luvas descartáveis, filmes fotográficos de raios X, etc.). • resíduos assépticos, segregados no momento de sua geração, são semelhantes aos domiciliares. CLASSIFICAÇÃO 5. Serviços de Saúde RDC 306 (ANVISA, 2004); Res 358 (CONAMA, 2005) 6. Industrial - Res. 313 (CONAMA, 2002) Resíduos resultantes das atividades industriais. Possuem composição bastante variada, a qual depende das matérias-primas e insumos utilizados. (Ex: borras oleosas, lodos de ETE, plásticos, etc.). 7. Radioativos - CNEN 6.05/1985 Resíduos de origem atômica, cujo controle está sob tutela da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). CLASSIFICAÇÃO 7. Especiais: resíduos produzidos de forma eventual (animais mortos, descargas clandestinas, resíduos de acidentes, material de grande porte abandonadosem via pública, etc.); 8. Agrícolas: formado basicamente por restos de embalagens impregnados com pesticidas e fertilizantes químicos utilizados na agricultura. São classificados como perigosos. Não devem ser misturados ao lixo comum e tampouco queimados nas fazendas e sítios. Res. 334 ( CONAMA, 2003) CLASSIFICAÇÃO 9. Portos, Aeroportos e Terminais Rodoferroviários: RDC 342 (ANVISA, 2002) • Resíduos gerados tanto nos terminais como dentro dos meios de transporte. • A periculosidade dos resíduos de portos e aeroportos está no risco de transmissão de doenças já erradicadas no país. • A transmissão também pode se dar através de cargas eventualmente contaminadas, tais como animais, carnes e plantas. CLASSIFICAÇÃO FACILMENTE DEGRADÁVEIS: matéria orgânica putrescível (resto de comida, folhas, etc.); • MODERADAMENTE DEGRADÁVEIS: papel, papelão, etc.; • DIFICILMENTE DEGRADÁVEIS: trapo, couro, borracha, madeira, plástico, etc.; • NÃO DEGRADÁVEIS: vidro, metal, pedra, terra, cerâmica, etc. CLASSIFICAÇÃO B) SEGUNDO O GRAU DE BIODEGRADABILIDADE C) SEGUNDO SUA PERICULOSIDADE, NBR 10.004 (ABNT, 2004) CLASSIFICAÇÃO Seleção, classificação e caracterização de resíduos sólidos industriais NORMALIZAÇÃO ABNT- NBR 10004/2004- Resíduos Sólidos- Classificação ABNT - NBR 10005/2004 - Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos ABNT - NBR 10006/2004 - Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos ABNT - NBR 10007/2004 - Amostragem de resíduos sólidos Classe I – perigosos (riscos à saúde pública, ao meio ambiente...) Características: Inflamabilidade, Corrosividade, Reatividade, Toxicidade, Patogenicidade... ; Classe II – não perigosos – Classe II A – não inerte: não se enquadram na classe I ou IIB- podem ter propriedades tais como: Combustibilidade, Biodegradabilidade, Solubilidade em água (anexo H) ; – Classe II B – Inertes- (rochas, tijolos, vidros, certos plásticos e borrachas que não são decompostos prontamente). Características: Solubilização – NBR 10.006/2004 (Constituintes com concentração acima dos padrões de potabilidade da água, excetuando-se aspecto cor, turbidez, dureza e sabor (Anexo G)). NBR-10.004/2004 - RESÍDUOS SÓLIDOS – CLASSIFICAÇÃO Anexo A - Resíduos perigosos de fontes não específicas Anexo B - Resíduos perigosos de fontes específicas Anexo C - Substâncias que conferem periculosidade aos resíduos Anexo D - Substâncias agudamente tóxicas Anexo E - Substâncias tóxicas Anexo F - Concentração – Limite máximo no extrato obtido no ensaio de lixiviação Anexo G - Padrões para o ensaio de solubilização Anexo H - Codificação de alguns resíduos classificados como não perigosos NBR-10.004/2004 - RESÍDUOS SÓLIDOS – CLASSIFICAÇÃO Cód. Identif. Resíduo perigoso Constituinte perigoso Caract. de periculosid. F001 Solventes halogenados utilizados em desengraxe Tetracloroetileno Tóxico F003 Solventes não halogenados, como acetona, etilbenzeno,.. Não aplicável Inflamável F007 Soluções exauridas de cianeto provenientes de galvanoplastia Cianeto (sais) Reativo, tóxico F017 Resíduos de lodos de tinta provenientes da pintura industrial Cádmio, cromo, chumbo, cianeto, tolueno, tetracloroetileno Tóxico F027 Formulações descartadas contendo tri-, tetra- ou pentaclorofenol tetra-, penta- e hexaclorodibenzeno -p-dioxinas Altamente tóxico Anexo A: Resíduos perigosos de fontes não específicas Fonte geradora Cód. Identif. Resíduo perigoso Constituintes perigosos Caract. de periculosid. Preservação de madeira K001 Lodos provenientes do fundo de tanques de tratamento de efluentes líquidos Creosoto e/ou tatraclorofenol Tóxico Pigmentos inorgânicos K002 Lodo de tratamento de efluentes líquidos originados na produção de pigmentos laranja e amarelo de cromo Cromo hexavalente, chumbo Tóxico Químico orgânico K015 Resíduos de fundo da destilação de cloreto de benzila Cloreto de benzila, tolueno... Tóxico Indústria coureiro calçadista K193 Aparas de couro provenientes de couros curtidos ao cromo Cromo haxavalente Tóxico Anexo B: Resíduos perigosos de fontes específicas Anexo C: Substâncias que conferem periculosidade aos resíduos: Substâncias Nome comum Outra denominação Código de identificação Ácido fluorídrico Fluoreto de hidrogênio U134 Ácido fórmico Ácido metanóico U123 Benzeno --- U019 DDT Diclorodifeniltriclo- roetano U061 Mercúrio --- U151 Sulfeto de hidrogênio Ácido sulfídrico U135 Anexo D: Substâncias agudamente tóxicas: Substâncias Código de identificação CAS- Chemical Abstrat Substance Ácetato de fenilmercúrio P092 62-38-4 Chumbo tetraetila P110 78-00-2 Cianeto P030 --- Flúor P056 7782-41-4 Nitroglicerina P081 55-63-0 Pentóxido de arsênio P011 1303-28-2 CAS- Resumo substância química Anexo E: Substâncias tóxicas: Substâncias Código de identificação CAS- Chemical Abstrat Substance Ácetaldeído U001 75-07-0 Acetona U002 67-64-1 Éter etílico U117 60-29-7 Mercúrio U151 7439-97-6 Metanol U154 67-56-1 Triclorometano U044 67-66-3 CAS- Resumo substância química Anexo F: Concentração - limite máximo no extrato obtido no ensaio de lixiviação (NBR10005) : Parâmetro Cód.de identificação Limite máx. no lixiviado (mg/L) Arsênio - Inorgânicos D005 1,0 Cromo total- Inorg. D009 5,0 Pesticidas- Endrin D018 0,06 Pesticidas- Clordano (todos ao isômeros) D015 0,02 Benzeno – Outros Orgânicos D030 0,5 Cresol total – Outros Orgânicos D035 200,0 Anexo G: Padrões para o ensaio de solubilização: Parâmetro Limite máximo no extrato (mg/L) Alumínio 0,2 Cádmio 0,005 Chumbo 0,01 Cromo total 0,05 DDT (todos os isômeros) 2,0 x 10 -3 Mercúrio 0,001 Prata 0,05 Sódio 200,0 Zinco 5,0 Anexo H: Codificação de alguns resíduos classificados como não perigosos: Cód.de identificação Descrição do resíduo A001 Resíduos de restaurante (restos de alimentos) A004 Sucata de metais ferrosos A005 Sucata de metais não ferrosos (latão etc) A006 Resíduo de papel e papelão A008 Resíduos de borracha A009 Resíduo de madeira A010 Resíduos de materiais têxteis A024 Bagaço de cana A099 Outros resíduos não perigosos Processo de classificação 1. Identificação do processo ou atividade que lhe deu origem 2. Identificação das matérias-primas, os insumos e o processo que lhe deu origem. Laudo de classificação • Identificação do processo produtivo- se o resíduo se enquadrar nas listagens dos anexos A ou B; OU • Indicação da origem do resíduo; • Descrição do processo de segregação; • Descrição do critério adotado na escolha de parâmetros analisados (incluindo laudos de análises laboratoriais). CLASSIFICAÇÃO Inflamabilidade: Amostra representativa (NBR10007) apresentar uma das seguintes propriedades: Ser líquida e ter ponto de fulgor < 60º C; Não ser líquida e ser capaz de produzir fogo por fricção; Ser um oxidante que pode liberar oxigênio; Ser um gás comprimido inflamável. Exemplo: resíduos do fundo de coluna de recuperação de etér etílico. resíduos a base de enxofre e fósforo); resíduos a base de peróxidos. Corrosividade: Amostra representativa (NBR10007) apresentar uma das seguintes propriedades: Ser aquosa e apresentar pH <= 2 ou > = 12,5; • Ser líquido e corroer o aço a uma razão maior que 6,35 mm ao ano, a uma temperatura de 55 oC. •Ex: borra ácida do re-refino de óleo usado, fluído de baterias automotivas, etc. CLASSIFICAÇÃO Reatividade: Amostra representativa (NBR10007) apresentar uma das seguintes propriedades: Ser normalmente instável e reagir de forma violenta e imediata, sem detonar; Reagir violentamente com a água; Formar misturas potencialmente explosivas com a água; Gerar gases, vapores e fumos tóxicos em quantidades suficientes para provocar danos à saúde pública ou ao meio ambiente, quando misturados com a água. Exemplos: • Água rosa/vermelha das operações de TNT; • Soluções exauridas de banhos, que contêm cianeto provenientes das operações de extração de metais de minérios. CLASSIFICAÇÃO Toxicidade: Amostra representativa (NBR10007) apresentar uma das seguintes propriedades: a) Contaminante em concentração superior aos valores constantes no anexo F – resíduo caracterizado como tóxico (NBR 10005- lixiviação); b) Possuir uma ou mais substâncias constantes o anexo C e apresentar toxicidade; c) Ser constituída por restos de embalagens contaminadas com substâncias constantes nos anexos D ou E; d) Ser comprovadamente letal ao homem. EXEMPLOS: • lodo do tratamento de águas residuárias geradas na produção de creosoto; • resíduos e lodos de tinta da pintura industrial; • óleos usados incluindo os de uso lubrificantes; • águas de lavagem da produção de clorobenzeno. CLASSIFICAÇÃO Patogenicidade: Amostra representativa (NBR10007) contiver ou houver suspeita de conter: Microorganismos patogênicos; Proteínas virais; Ácido desoxiribonucléico (ADN) ou Ácido ribonucléico (ARN); Mitocôndrias ou toxinas capazes de produzir doenças em homens, animais ou vegetais. Obs.: Resíduos de serviços de saúde- classificados conforme RDC 306/2004 – ANVISA: Exemplos: • resíduos oriundos do processamento de análises; • resíduos sólidos hospitalares que oferecem risco biológico ou químico. CLASSIFICAÇÃO TERATOGÊNICO: Qualquer substância, mistura, organismo, agente físico ou estado de deficiência que, estando presente durante a vida embrionária ou fetal, produz uma alteração na estrutura ou função do individuo dela resultante. MUTAGÊNICO: Qualquer substância, mistura, agente físico ou biológico cuja inalação, ingestão ou absorção cutânea possa elevar as taxas espontâneas de danos ao material genético e ainda provocar ou aumentar a freqüência de defeitos genéticos. CLASSIFICAÇÃO CARCINOGÊNICO: Substâncias, misturas, agentes físicos ou biológicos cuja inalação ingestão e absorção cutânea possa desenvolver câncer ou aumentar sua freqüência. O câncer é o resultado de processo anormal, não controlado da diferenciação e proliferação celular, podendo ser iniciado por alteração mutacional. CLASSIFICAÇÃO • RESÍDUOS CLASSE II - B (INERTES): quaisquer resíduos que, quando amostrados de forma representativa (NBR 10.007) e submetidos ao teste de solubilização (NBR 10.006), apresentam seus constituintes solubilizados em concentrações inferiores ao padrão de potabilidade de água, excetuando-se os padrões de cor, turbidez e sabor. • Ex: rochas, tijolos, vidros, etc.; TESTE DE SOLUBILIZAÇÃO - procedimentos (NBR 10.006 – SOLUBILIZAÇÃO DE RESÍDUOS): • Colocar uma amostra representativa de 250 g (base seca) do resíduo em frasco de 1.500 mL (a operação deve ser feita em duplicata); • Adicionar 1.000 mL de água destilada e agitar a amostra em baixa velocidade por 5 min.; • Tampar o frasco e deixar descansar por 7 dias; • Filtrar a solução com aparelho de filtração guarnecido com membrana de 0,45 µm de porosidade; CLASSIFICAÇÃO • Preservar o filtrado para futura análise química. Para efeito de classificação de resíduos, comparar os dados obtidos com aqueles constantes no Anexo ”H” da NBR 10.004. CLASSIFICAÇÃO •RESÍDUOS CLASSE II - A (NÃO-INERTES): são aqueles que não se enquadram nas classificações do tipo I ou do tipo II - B. Podem ter propriedades, tais como combustibilidade, biodegradabilidade, ou solubilidade em água, com possibilidade de acarretar riscos à saúde ou ao meio ambiente. CLASSIFICAÇÃO RESÍDUO O RESÍDUO TEM ORIGEM CONHECIDA? NÃO CONSTA DOS ANEXOA A e B TEM CARACTERISTICAS DE: IMFLAMABILIDADE; CORROSIVIDADE; REATIVIDADE; TOXICIDADE; PATOGENICIDADE. CARCINOGENICIDADE; TERATOGENICIDADE; MUTAGENICIDADE POSSUI CONSTITUINTES QUE SÃO SOLUBILIZADOS EM CONCENTRAÇÕES SUPERIORES AO ANEXO G? SIM RESÍDUO PERIGOSO CLASSE “I” SIM SIM RESÍDUO NÃO PERIGOSO CLASSE “II” NÃO RESÍDUO CLASSE “II A” RESÍDUO CLASSE “II B” NÃO SIM (NBR 10.004 - ABNT) Comercial Residencial doméstico Público RSS, 358, CONAMA/2005 RDC 306 ANVISA /2004 Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Domiciliar especial Pilhas e baterias 401/CONAMA/2008 Pneus 416 CONAMA/2009 Lâmpadas fluorescente Lei Fed. 12305 Entulho da C. Civil 307/2002; 431/2011 CONAMA Classe A Classe B Classe C Classe D Grupo E Industriais 313 / 2002 / CONAMA Radioativos 605 / 1985 CNEN Agrícolas 334 / CONAMA / 2003, Lei Fed. 9.974/2000 Dec. 4074/2002 Lei Goiás 12.280/1994 Dec. 4.580/1995 Portos, Aeroportos e Fronteiras RDC 342/2002 - ANVISA Especiais - produzidos de forma eventual Classificação de Res. Sólidos RESUMO ... Segundo o grau de biodegradabilidade Facilmente degradáveis Moderadament e degradáveis Dificilmente degradáveis Não degradáveis Orgânicos Papelão, trapos, etc. Borracha, couros, madeira, etc. Vidro, cerâmica, etc. Classificação de Res. Sólidos RESUMO ... Classificação de Res. Sólidos RESUMO ... Segundo a sua periculosidade Inflamabilidade Corrosividade Reatividade Toxicidade Patogenicidade resíduos do fundo de coluna de recuperação de etér etílico. resíduos a base de enxofre e fósforo); resíduos a base de peróxidos. Ser aquosa e apresentar pH <= 2 ou > = 12,5 - •Ex: borra ácida do re-refino de óleo usado, fluído de baterias automotivas, etc. Ser normalmente instável e reagir de forma violenta e imediata, sem detonar; Reagir violentamente com a água; • Água rosa/vermelha das operações de TNT; • Soluções exauridas de banhos, que contêm cianeto provenientes das operações de extração de metais de minérios. Ser comprovadamente letal ao homem. • lodo do tratamento de águas residuárias geradas na produção de creosoto; • resíduos e lodos de tinta da pintura industrial; Resíduos de serviços de saúde- classificados conforme RDC 306/2004 – ANVISA: • resíduos oriundos do processamento de análises; • resíduos sólidos hospitalares que oferecem risco biológico ou químico. TERATOGÊNICO: Qualquer substância, mistura, organismo, agente físico ou estado de deficiência que, estando presente durante a vida embrionária oufetal, produz uma alteração na estrutura ou função do individuo dela resultante. MUTAGÊNICO: Qualquer substância, mistura, agente físico ou biológico cuja inalação, ingestão ou absorção cutânea possa elevar as taxas espontâneas de danos ao material genético e ainda provocar ou aumentar a freqüência de defeitos genéticos. CARCINOGÊNICO: Substâncias, misturas, agentes físicos ou biológicos cuja inalação ingestão e absorção cutânea possa desenvolver câncer ou aumentar sua freqüência. O câncer é o resultado de processo anormal, não controlado da diferenciação e proliferação celular, podendo ser iniciado por alteração mutacional.
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