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SANEAMENTO BASICO AULA 28 CLASSIFICACAO DOS RESIDUOS SOLIDOS

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CLASSIFICAÇÃO 
DOS RESÍDUOS 
SÓLIDOS 
Prof. Msc Fábio Maurício 
Corrêa 
SANEAMENTO BÁSICO 
Para se 
decidir o que 
fazer com os 
resíduos 
sólidos, é 
preciso 
conhecer a 
classificação 
do lixo que 
produzimos 
todos os dias: 
CLASSIFICAÇÃO 
 
B) SEGUNDO O GRAU DE BIODEGRADABILIDADE 
 
 
A)SEGUNDO A ORIGEM 
 
C) SEGUNDO SUA PERICULOSIDADE 
 
 1. Doméstico ou residencial 
 Todos os resíduos sólidos gerados em 
casas, apartamentos, condomínios e demais 
edificações residenciais 
 Ex: restos de alimentos, jornais, revistas, 
papel higiênico, garrafas, fraldas descartáveis, 
etc.; 
CLASSIFICAÇÃO 
A) SEGUNDO A ORIGEM 
 2. Comercial 
 Resíduos sólidos gerados em 
estabelecimentos comerciais (escritórios, 
shopping-center, hotéis, supermercados, 
restaurantes, etc.), cujas características 
dependem da atividade ali desenvolvida. 
 Geralmente contém grande quantidade de 
papel, papelão, plástico e resíduos de asseio 
(papel-toalha e papel higiênico). Também 
contém matéria orgânica. 
CLASSIFICAÇÃO 
 Os resíduos doméstico e comercial 
geralmente são chamados de “lixo domiciliar”, 
por apresentarem similaridades. 
 No Regulamento de Limpeza Urbana do 
município, os estabelecimentos geradores de 
resíduos sólidos comerciais devem ser divididos 
em pequenos e grandes geradores. 
 Pequeno gerador: estabelecimento que gera 
entre 30 e 50 kg/dia. 
CLASSIFICAÇÃO 
 Grandes geradores: a coleta pode ser tarifada. 
 A identificação dos grandes geradores é 
importante para que estes tenham seu lixo 
coletado e transportado por empresa particular 
credenciada pela prefeitura. Esta prática pode 
reduzir os custos com a coleta pública entre 10 a 
20%. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
3. Domiciliar especial: 
a) Entulho (resíduos sólidos da construção 
civil): são aqueles provenientes de construções, 
reformas, reparos e demolições de obras de 
construção civil e os resultantes da preparação e 
escavação de terrenos. 
Ex: tijolos, blocos cerâmicos, concreto, solo, 
rocha, madeira, argamassa, metais, pavimento 
asfáltico, restos de tintas e solventes, etc. 
CLASSIFICAÇÃO 
b) Pilhas e baterias: 
Res 401 (CONAMA, 2008) 
Esta Resolução estabelece os limites máximos de 
chumbo, cádmio e mercúrio e os critérios e padrões para 
o gerenciamento ambientalmente adequado das pilhas e 
baterias portáteis, das baterias chumbo-ácido, 
automotivas e industriais e das pilhas e baterias dos 
sistemas eletroquímicos níquel-cádmio e óxido de 
mercúrio,, comercializadas no território nacional. 
CLASSIFICAÇÃO 
METAIS PESADOS: 
Metais que podem ser precipitados por gás sulfídrico em solução ácida; por 
exemplo: chumbo, cádmio, mercúrio, bismuto, zinco, cobre, etc, e se acumulam 
progressivamente na cadeia trófica. Se presentes em elevadas concentrações, 
pode retardar ou inibir o processo biológico e ser tóxico aos organismos vivos 
Simbologias adotadas para pilhas e baterias: 
A)CHUMBO ÁCIDO; B)NÍQUEL-CÁDMIO: : 
Utilizar qualquer das 3 alternativas abaixo: 
Se o fabricante ou o importador adotar um sistema de reciclagem 
poderá utilizar complementarmente a simbologia abaixo. 
c) lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e 
mercúrio e de luz mista : são classificadas como 
perigosas por conterem mercúrio. 
No Brasil, mais de 100 milhões de lâmpadas/ano 
são dispostas inadequadamente. 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
Algumas empresas que reciclam os denominados 
"Resíduos Tecnológicos" 
Lâmpadas 
Apliquim Equip. e Prod. Químicos Ltda 
Paulínia / SP 
Site: www.apliquim.com.br 
Mega Reciclagem de Materiais Ltda 
Curitiba / PR 
Site: www.megareciclagem.com.br 
Brasil Recicle 
Indaial - SC 
E-mail: 
descontaminacao@brasilrecicle.com.br 
Rodrigues & Almeida Moagem de 
Vidros 
Cordeirópolis / SP 
E-mail: vidramox@tironet.com.br 
Bulbox 
Curitiba/PR 
Site: www.bulbox.com.br 
Tramppo Recicla Lâmpadas 
São Paulo / São Paulo 
Site : www.tramppo.com.br 
Getecno 
Morro da Fumaça - SC 
Email:getecno@silex.com.br 
WPA Ambiental 
S. Bernardo do Campo - SP 
Website: www.wpaambietal.com.br 
Fonte: www.cempre.org.br/serv_eletroeletronicos.php 
Algumas empresas que reciclam os denominados 
"Resíduos Tecnológicos" 
Baterias 
Baterias Pioneiro Ind. Ltda 
Treze Tílias / SC 
Site: 
www.bateriaspioneiro.com.br 
Suzaquim / Faarte 
São Paulo / SP 
E- mail: faarte@faarte.com.br 
Pioneiro Ecometais 
Água Doce / SC 
Site: 
www.bateriaspioneiro.com.br 
SIR Company Comérico e 
Reciclagem LTDA. 
São Paulo / SP 
Site: www.sircompany.com.br 
Fonte: www.cempre.org.br/serv_eletroeletronicos.php 
Algumas empresas que reciclam os denominados 
"Resíduos Tecnológicos" 
Eletrônicos 
Interamerican Ltda 
São Bernardo do Campo / SP 
Site: www.interamerican.com.br 
Sucata Eletrônica 
São Paulo / SP 
Site: www.sucataeletronica.com.br 
Lorene Importação e Exportação Ltda 
São Paulo / SP 
site: www.lorene.com.br 
Target Trading S.A 
Vila Olímpia – São Paulo 
www.targettrade.com.br 
Oxil – Manufatura Reversa / 
Gerenciamento de Resíduos 
Paulínia / SP 
Site: www.oxil.com.br 
TCG Brasil Reciclagem Ltda 
Jaguariúna / SP 
Site: www.tcgrecycling.com 
Sanlien Exportação Ltda 
São Paulo / SP 
Site: www.sanlien.com.br 
UMICORE 
Guarulhos / SP 
Site: www.umicore.com.br 
SIR Company Comérico e Reciclagem 
LTDA. 
São Paulo / SP 
Site: www.sircompany.com.br 
Xerox Comércio e Indústria Ltda 
São Paulo, SP 
www.xerox.com/about-
xerox/recycling/ptbr.html 
Fonte: www.cempre.org.br/serv_eletroeletronicos.php 
d) Pneus: se deixados em ambiente aberto, 
acumulam água, servindo como local para a 
proliferação de mosquitos. Se encaminhados para 
aterros, provocam “ocos” na massa de resíduos, 
causando a instabilidade do aterro, além de 
reduzirem o volume útil do aterro pois não são 
passíveis de compactação. 
Obs: na Europa os pneus picados também não 
pode ir para aterros sanitários. 
CLASSIFICAÇÃO 
RESOLUÇÃO 416, DE 30 DE SETEMBRO DE 2009 
4. Público 
São os resíduos dos serviços de limpeza pública 
urbana (resíduos de varrição; limpeza de galerias, 
córregos, terrenos e praias; restos de podas; etc.) 
e limpeza de feiras livres (restos de vegetais, 
embalagens, etc.). Estes resíduos estão 
diretamente associados ao aspecto estético da 
cidade. 
CLASSIFICAÇÃO 
 Resíduos sépticos (que contêm ou podem conter 
germes patogênicos) oriundos de: hospitais, 
clínicas, laboratórios, farmácias, clínicas 
veterinárias, etc.). São constituídos por agulhas, 
seringas, gases, órgãos e tecidos removidos, meios 
de cultura, luvas descartáveis, filmes fotográficos de 
raios X, etc.). 
• resíduos assépticos, segregados no momento de 
sua geração, são semelhantes aos domiciliares. 
CLASSIFICAÇÃO 
5. Serviços de Saúde 
 RDC 306 (ANVISA, 2004); Res 358 (CONAMA, 2005) 
6. Industrial - Res. 313 (CONAMA, 2002) 
Resíduos resultantes das atividades industriais. 
Possuem composição bastante variada, a qual depende 
das matérias-primas e insumos utilizados. (Ex: borras 
oleosas, lodos de ETE, plásticos, etc.). 
7. Radioativos - CNEN 6.05/1985 
Resíduos de origem atômica, cujo controle está sob 
tutela da Comissão Nacional de Energia Nuclear 
(CNEN). 
CLASSIFICAÇÃO 
7. Especiais: resíduos produzidos de forma 
eventual (animais mortos, descargas clandestinas, 
resíduos de acidentes, material de grande porte 
abandonadosem via pública, etc.); 
8. Agrícolas: formado basicamente por restos de 
embalagens impregnados com pesticidas e 
fertilizantes químicos utilizados na agricultura. São 
classificados como perigosos. Não devem ser 
misturados ao lixo comum e tampouco queimados 
nas fazendas e sítios. Res. 334 ( CONAMA, 2003) 
CLASSIFICAÇÃO 
9. Portos, Aeroportos e Terminais 
Rodoferroviários: RDC 342 (ANVISA, 2002) 
• Resíduos gerados tanto nos terminais como 
dentro dos meios de transporte. 
• A periculosidade dos resíduos de portos e 
aeroportos está no risco de transmissão de 
doenças já erradicadas no país. 
• A transmissão também pode se dar através 
de cargas eventualmente contaminadas, tais 
como animais, carnes e plantas. 
CLASSIFICAÇÃO 
FACILMENTE DEGRADÁVEIS: matéria orgânica 
putrescível (resto de comida, folhas, etc.); 
• MODERADAMENTE DEGRADÁVEIS: papel, 
papelão, etc.; 
• DIFICILMENTE DEGRADÁVEIS: trapo, couro, 
borracha, madeira, plástico, etc.; 
• NÃO DEGRADÁVEIS: vidro, metal, pedra, terra, 
cerâmica, etc. 
CLASSIFICAÇÃO 
B) SEGUNDO O GRAU DE BIODEGRADABILIDADE 
C) SEGUNDO SUA 
PERICULOSIDADE, NBR 10.004 
(ABNT, 2004) 
CLASSIFICAÇÃO 
Seleção, classificação e caracterização de 
resíduos sólidos industriais 
NORMALIZAÇÃO 
ABNT- NBR 10004/2004- Resíduos Sólidos- 
Classificação 
 
ABNT - NBR 10005/2004 - Procedimento para obtenção 
de extrato lixiviado de resíduos sólidos 
 
ABNT - NBR 10006/2004 - Procedimento para obtenção 
de extrato solubilizado de resíduos sólidos 
 
ABNT - NBR 10007/2004 - Amostragem de resíduos 
sólidos 
Classe I – perigosos (riscos à saúde pública, ao meio 
ambiente...) 
Características: Inflamabilidade, Corrosividade, 
Reatividade, Toxicidade, Patogenicidade... ; 
 
Classe II – não perigosos 
– Classe II A – não inerte: não se enquadram na 
classe I ou IIB- podem ter propriedades tais como: 
Combustibilidade, Biodegradabilidade, Solubilidade 
em água (anexo H) ; 
 
– Classe II B – Inertes- (rochas, tijolos, vidros, certos 
plásticos e borrachas que não são decompostos 
prontamente). Características: Solubilização – NBR 
10.006/2004 (Constituintes com concentração acima 
dos padrões de potabilidade da água, excetuando-se 
aspecto cor, turbidez, dureza e sabor (Anexo G)). 
NBR-10.004/2004 - RESÍDUOS SÓLIDOS – 
CLASSIFICAÇÃO 
Anexo A - Resíduos perigosos de fontes não específicas 
Anexo B - Resíduos perigosos de fontes específicas 
Anexo C - Substâncias que conferem periculosidade aos 
resíduos 
Anexo D - Substâncias agudamente tóxicas 
Anexo E - Substâncias tóxicas 
Anexo F - Concentração – Limite máximo no extrato obtido 
no ensaio de lixiviação 
Anexo G - Padrões para o ensaio de solubilização 
Anexo H - Codificação de alguns resíduos classificados 
como não perigosos 
NBR-10.004/2004 - RESÍDUOS SÓLIDOS – 
CLASSIFICAÇÃO 
Cód. 
Identif. 
Resíduo perigoso Constituinte 
perigoso 
Caract. de 
periculosid. 
F001 Solventes halogenados 
utilizados em desengraxe 
Tetracloroetileno Tóxico 
F003 Solventes não halogenados, 
como acetona, etilbenzeno,.. 
Não aplicável Inflamável 
F007 Soluções exauridas de 
cianeto provenientes de 
galvanoplastia 
Cianeto (sais) Reativo, 
tóxico 
F017 Resíduos de lodos de tinta 
provenientes da pintura 
industrial 
Cádmio, cromo, 
chumbo, cianeto, 
tolueno, 
tetracloroetileno 
Tóxico 
F027 Formulações descartadas 
contendo tri-, tetra- ou 
pentaclorofenol 
tetra-, penta- e 
hexaclorodibenzeno
-p-dioxinas 
Altamente 
tóxico 
Anexo A: Resíduos perigosos de fontes não específicas 
Fonte 
geradora 
Cód. 
Identif. 
Resíduo perigoso Constituintes 
perigosos 
Caract. de 
periculosid. 
Preservação 
de madeira 
K001 Lodos provenientes do 
fundo de tanques de 
tratamento de efluentes 
líquidos 
Creosoto e/ou 
tatraclorofenol 
Tóxico 
Pigmentos 
inorgânicos 
K002 Lodo de tratamento de 
efluentes líquidos 
originados na produção 
de pigmentos laranja e 
amarelo de cromo 
Cromo 
hexavalente, 
chumbo 
Tóxico 
Químico 
orgânico 
K015 Resíduos de fundo da 
destilação de cloreto de 
benzila 
Cloreto de 
benzila, 
tolueno... 
Tóxico 
 
Indústria 
coureiro 
calçadista 
K193 Aparas de couro 
provenientes de couros 
curtidos ao cromo 
Cromo 
haxavalente 
Tóxico 
Anexo B: Resíduos perigosos de fontes específicas 
Anexo C: Substâncias que conferem 
periculosidade aos resíduos: 
 
Substâncias 
Nome comum 
Outra denominação Código de 
identificação 
Ácido 
fluorídrico 
Fluoreto de 
hidrogênio 
U134 
Ácido fórmico Ácido metanóico U123 
Benzeno --- U019 
DDT Diclorodifeniltriclo-
roetano 
U061 
Mercúrio --- U151 
Sulfeto de 
hidrogênio 
Ácido sulfídrico U135 
Anexo D: Substâncias agudamente tóxicas: 
Substâncias Código de 
identificação 
CAS- Chemical 
Abstrat Substance 
Ácetato de 
fenilmercúrio 
P092 62-38-4 
Chumbo 
tetraetila 
P110 78-00-2 
Cianeto P030 --- 
Flúor P056 7782-41-4 
Nitroglicerina P081 55-63-0 
Pentóxido de 
arsênio 
P011 1303-28-2 
CAS- Resumo substância química 
Anexo E: Substâncias tóxicas: 
Substâncias Código de 
identificação 
CAS- Chemical 
Abstrat Substance 
Ácetaldeído U001 75-07-0 
Acetona U002 67-64-1 
Éter etílico U117 60-29-7 
Mercúrio U151 7439-97-6 
Metanol U154 67-56-1 
Triclorometano U044 67-66-3 
CAS- Resumo substância química 
Anexo F: Concentração - limite máximo no extrato obtido 
 no ensaio de lixiviação (NBR10005) : 
 
Parâmetro Cód.de 
identificação 
Limite máx. no 
lixiviado (mg/L) 
Arsênio - Inorgânicos D005 1,0 
Cromo total- Inorg. D009 5,0 
Pesticidas- Endrin D018 0,06 
Pesticidas- Clordano 
(todos ao isômeros) 
D015 0,02 
Benzeno – Outros 
Orgânicos 
D030 0,5 
Cresol total – Outros 
Orgânicos 
D035 200,0 
Anexo G: Padrões para o ensaio de 
solubilização: 
Parâmetro Limite máximo no extrato (mg/L) 
Alumínio 0,2 
Cádmio 0,005 
Chumbo 0,01 
Cromo total 0,05 
DDT (todos os 
isômeros) 
 2,0 x 10 -3 
Mercúrio 0,001 
Prata 0,05 
Sódio 200,0 
Zinco 5,0 
Anexo H: Codificação de alguns resíduos 
classificados como não perigosos: 
Cód.de 
identificação 
Descrição do resíduo 
A001 Resíduos de restaurante (restos de 
alimentos) 
A004 Sucata de metais ferrosos 
A005 Sucata de metais não ferrosos (latão etc) 
A006 Resíduo de papel e papelão 
A008 Resíduos de borracha 
A009 Resíduo de madeira 
A010 Resíduos de materiais têxteis 
A024 Bagaço de cana 
A099 Outros resíduos não perigosos 
Processo de classificação 
1. Identificação do processo ou 
atividade que lhe deu origem 
 
2. Identificação das matérias-primas, 
os insumos e o processo que lhe 
deu origem. 
Laudo de classificação 
• Identificação do processo produtivo- se 
o resíduo se enquadrar nas listagens 
dos anexos A ou B; 
 
 OU 
 
• Indicação da origem do resíduo; 
• Descrição do processo de segregação; 
• Descrição do critério adotado na 
escolha de parâmetros analisados 
(incluindo laudos de análises 
laboratoriais). 
 
CLASSIFICAÇÃO 
Inflamabilidade: Amostra representativa 
(NBR10007) apresentar uma das seguintes 
propriedades: 
 Ser líquida e ter ponto de fulgor < 60º C; Não ser líquida e ser capaz de produzir fogo por 
fricção; 
 Ser um oxidante que pode liberar oxigênio; 
 Ser um gás comprimido inflamável. 
Exemplo: 
resíduos do fundo de coluna de recuperação de etér 
 etílico. 
 
resíduos a base de enxofre e fósforo); 
 
resíduos a base de peróxidos. 
Corrosividade: Amostra representativa 
(NBR10007) apresentar uma das seguintes 
propriedades: 
Ser aquosa e apresentar pH <= 2 ou > = 12,5; 
• Ser líquido e corroer o aço a uma razão maior que 6,35 mm 
ao ano, a uma temperatura de 55 oC. 
 
•Ex: borra ácida do re-refino de óleo usado, fluído de 
 baterias automotivas, etc. 
CLASSIFICAÇÃO 
Reatividade: Amostra representativa 
(NBR10007) apresentar uma das seguintes 
propriedades: 
 Ser normalmente instável e reagir de forma violenta e 
imediata, sem detonar; 
 Reagir violentamente com a água; 
 Formar misturas potencialmente explosivas com a água; 
 Gerar gases, vapores e fumos tóxicos em quantidades 
suficientes para provocar danos à saúde pública ou ao 
meio ambiente, quando misturados com a água. 
Exemplos: 
 • Água rosa/vermelha das operações de TNT; 
 • Soluções exauridas de banhos, que contêm cianeto 
 provenientes das operações de extração de metais 
 de minérios. 
CLASSIFICAÇÃO 
Toxicidade: Amostra representativa 
(NBR10007) apresentar uma das 
seguintes propriedades: 
a) Contaminante em concentração superior aos valores 
constantes no anexo F – resíduo caracterizado como 
tóxico (NBR 10005- lixiviação); 
b) Possuir uma ou mais substâncias constantes o anexo C e 
apresentar toxicidade; 
c) Ser constituída por restos de embalagens 
contaminadas com substâncias constantes nos anexos D 
ou E; 
d) Ser comprovadamente letal ao homem. 
EXEMPLOS: 
 • lodo do tratamento de águas residuárias geradas na 
 produção de creosoto; 
 • resíduos e lodos de tinta da pintura industrial; 
 • óleos usados incluindo os de uso lubrificantes; 
 • águas de lavagem da produção de clorobenzeno. 
CLASSIFICAÇÃO 
Patogenicidade: Amostra 
representativa (NBR10007) contiver ou 
houver suspeita de conter: 
 Microorganismos patogênicos; 
 Proteínas virais; 
 Ácido desoxiribonucléico (ADN) ou Ácido ribonucléico 
(ARN); 
 Mitocôndrias ou toxinas capazes de produzir doenças 
em homens, animais ou vegetais. 
 Obs.: Resíduos de serviços de saúde- 
classificados conforme RDC 306/2004 – ANVISA: 
 
Exemplos: 
 • resíduos oriundos do processamento de análises; 
 • resíduos sólidos hospitalares que oferecem risco 
 biológico ou químico. 
CLASSIFICAÇÃO 
TERATOGÊNICO: Qualquer substância, mistura, organismo, 
agente físico ou estado de deficiência que, estando presente 
durante a vida embrionária ou fetal, produz uma alteração na 
estrutura ou função do individuo dela resultante. 
MUTAGÊNICO: Qualquer substância, mistura, agente físico ou 
biológico cuja inalação, ingestão ou absorção cutânea possa 
elevar as taxas espontâneas de danos ao material genético e 
ainda provocar ou aumentar a freqüência de defeitos genéticos. 
CLASSIFICAÇÃO 
CARCINOGÊNICO: Substâncias, misturas, agentes físicos ou 
biológicos cuja inalação ingestão e absorção cutânea possa 
desenvolver câncer ou aumentar sua freqüência. O câncer é o 
resultado de processo anormal, não controlado da diferenciação 
e proliferação celular, podendo ser iniciado por alteração 
mutacional. 
CLASSIFICAÇÃO 
• RESÍDUOS CLASSE II - B (INERTES): quaisquer 
resíduos que, quando amostrados de forma 
representativa (NBR 10.007) e submetidos ao teste de 
solubilização (NBR 10.006), apresentam seus 
constituintes solubilizados em concentrações 
inferiores ao padrão de potabilidade de água, 
excetuando-se os padrões de cor, turbidez e sabor. 
• Ex: rochas, tijolos, vidros, etc.; 
TESTE DE SOLUBILIZAÇÃO - procedimentos (NBR 
10.006 – SOLUBILIZAÇÃO DE RESÍDUOS): 
• Colocar uma amostra representativa de 250 g (base 
seca) do resíduo em frasco de 1.500 mL (a operação 
deve ser feita em duplicata); 
• Adicionar 1.000 mL de água destilada e agitar a 
amostra em baixa velocidade por 5 min.; 
• Tampar o frasco e deixar descansar por 7 dias; 
• Filtrar a solução com aparelho de filtração guarnecido 
com membrana de 0,45 µm de porosidade; 
CLASSIFICAÇÃO 
• Preservar o filtrado para futura análise química. 
 
Para efeito de classificação de resíduos, 
comparar os dados obtidos com aqueles 
constantes no Anexo ”H” da NBR 10.004. 
CLASSIFICAÇÃO 
•RESÍDUOS CLASSE II - A (NÃO-INERTES): 
são aqueles que não se enquadram nas 
classificações do tipo I ou do tipo II - B. 
Podem ter propriedades, tais como 
combustibilidade, biodegradabilidade, ou 
solubilidade em água, com possibilidade 
de acarretar riscos à saúde ou ao meio 
ambiente. 
CLASSIFICAÇÃO 
RESÍDUO 
O RESÍDUO TEM ORIGEM 
CONHECIDA? 
NÃO 
 CONSTA DOS ANEXOA A e B 
 
TEM CARACTERISTICAS DE: 
IMFLAMABILIDADE; 
CORROSIVIDADE; REATIVIDADE; 
TOXICIDADE; PATOGENICIDADE. 
CARCINOGENICIDADE; 
TERATOGENICIDADE; 
MUTAGENICIDADE 
POSSUI CONSTITUINTES QUE SÃO 
SOLUBILIZADOS EM 
CONCENTRAÇÕES SUPERIORES AO 
ANEXO G? 
SIM 
RESÍDUO 
PERIGOSO 
CLASSE “I” 
SIM 
SIM 
RESÍDUO NÃO PERIGOSO CLASSE “II” 
NÃO 
RESÍDUO 
CLASSE “II A” 
RESÍDUO 
CLASSE “II B” 
NÃO SIM 
(NBR 10.004 - 
ABNT) 
Comercial 
Residencial 
doméstico 
Público 
RSS, 358, 
CONAMA/2005 
RDC 306 
ANVISA /2004 
Grupo A 
Grupo B 
Grupo C 
Grupo D 
Domiciliar 
especial 
Pilhas e baterias 
401/CONAMA/2008 
Pneus 416 
CONAMA/2009 
Lâmpadas fluorescente 
Lei Fed. 12305 
Entulho da C. Civil 
307/2002; 431/2011 CONAMA 
Classe A 
Classe B 
Classe C 
Classe D Grupo E 
Industriais 313 / 
2002 / CONAMA 
Radioativos 605 / 
1985 CNEN 
Agrícolas 334 / 
CONAMA / 2003, 
Lei Fed. 9.974/2000 
Dec. 4074/2002 
Lei Goiás 12.280/1994 
Dec. 4.580/1995 
Portos, Aeroportos e 
Fronteiras RDC 
342/2002 - ANVISA 
Especiais -
produzidos de 
forma eventual 
Classificação de Res. Sólidos RESUMO ... 
Segundo o grau de biodegradabilidade 
Facilmente 
degradáveis 
Moderadament
e degradáveis 
Dificilmente 
degradáveis 
Não 
degradáveis 
Orgânicos 
Papelão, trapos, etc. 
Borracha, couros, madeira, 
etc. 
Vidro, cerâmica, etc. 
Classificação de Res. Sólidos RESUMO ... 
Classificação de Res. Sólidos RESUMO ... Segundo a sua periculosidade 
Inflamabilidade 
Corrosividade 
Reatividade 
Toxicidade 
Patogenicidade 
resíduos do fundo de coluna de recuperação de etér etílico. 
 
resíduos a base de enxofre e fósforo); 
 
resíduos a base de peróxidos. 
Ser aquosa e apresentar pH <= 2 ou > = 12,5 - •Ex: borra ácida do re-refino 
de óleo usado, fluído de baterias automotivas, etc. 
Ser normalmente instável e reagir de forma violenta e imediata, sem detonar; 
 Reagir violentamente com a água; 
 • Água rosa/vermelha das operações de TNT; 
 • Soluções exauridas de banhos, que contêm cianeto 
 provenientes das operações de extração de metais de minérios. 
Ser comprovadamente letal ao homem. 
• lodo do tratamento de águas residuárias geradas na produção de creosoto; 
• resíduos e lodos de tinta da pintura industrial; 
Resíduos de serviços de saúde- classificados conforme RDC 306/2004 – 
ANVISA: 
• resíduos oriundos do processamento de análises; 
• resíduos sólidos hospitalares que oferecem risco biológico ou químico. 
TERATOGÊNICO: Qualquer substância, mistura, organismo, agente físico ou estado de 
deficiência que, estando presente durante a vida embrionária oufetal, produz uma alteração na 
estrutura ou função do individuo dela resultante. 
MUTAGÊNICO: Qualquer substância, mistura, agente físico ou biológico cuja inalação, ingestão ou 
absorção cutânea possa elevar as taxas espontâneas de danos ao material genético e ainda 
provocar ou aumentar a freqüência de defeitos genéticos. 
CARCINOGÊNICO: Substâncias, misturas, agentes físicos ou biológicos cuja inalação ingestão e 
absorção cutânea possa desenvolver câncer ou aumentar sua freqüência. O câncer é o resultado 
de processo anormal, não controlado da diferenciação e proliferação celular, podendo ser 
iniciado por alteração mutacional.

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