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ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS (2018/1)
Objetivos desta aula:
1- Conhecer o histórico da profissão contábil e da Contabilidade.
2- Identificar o mercado de atuação do profissional contábil.
3- Verificar e conhecer as legislações proposta pelo Conselho Federal de Contabilidade, órgão representativo da categoria, sobre as exigências técnicas, éticas e responsáveis, para o exercício da profissão.
4- Apresentar a nova visão legal da Contabilidade e o novo Código Civil Brasileiro.
FBC – Fundação Brasileira de Contabilidade
A história da Contabilidade – disponível no YouTube através do link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=qw5wbbPwXTg&list=PLkLyjlrzIflQPodfMfv9oFaGQRVCc9Vva&index=5&t=168s
INTRODUÇÃO
A profissão contábil apresenta duas categorias de profissionais: Técnicos em Contabilidade (Formação em ensino médio); e Contadores (Bacharel em Ciências Contábeis, com formação em Nível Superior). No entanto, ambos são chamados de contabilistas. Esta profissão vem se transformando ao longo do tempo, e essas mudanças acompanham basicamente a economia global. 
Alguns estudiosos definem a função do contador como um profissional capaz de produzir e/ou gerenciar informações úteis aos usuários da Contabilidade, para tomada de decisão, traçando um perfil mais gestor.
Observa-se que o profissional contábil precisa deter conhecimento técnico e geral diversificado dentro de sua formação, para ser bem aceito no mercado de trabalho. Na sua área de atuação, nos dias atuais, espera-se um profissional capaz de solucionar os problemas da organização, que vão desde o controle da produção até a venda ao consumidor final. Contudo, não basta saber fazer seu trabalho, esperam-se do profissional contábil.
Assim, esta aula apresentará um breve histórico da profissão contábil e da ciência da Contabilidade e o mercado de trabalho e de ocupações em que o exercício profissional pode se realizar, assim como a relação ética de conduta e o ambiente empresarial, proposta pelas legislações do Conselho de representação da categoria contábil e pelo novo Código Civil Brasileiro.
A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE
A história da Contabilidade é quase tão antiga, quanto o homem. Suas bases já eram utilizadas, quando o homem primitivo contava seu rebanho. Essa contagem servia também para avaliar o crescimento ou a redução dos animais, isto é, a variação do patrimônio. Na Bíblia, há relatos já no Velho Testamento que dão sinal da utilização da uma contabilidade primitiva no dia-a-dia da civilização judaica.
1202
Na Itália, as técnicas matemáticas, pesos e medidas, câmbio já eram estudadas, tornando-se mais evoluídos os conhecimentos comerciais e financeiros, surgindo, nesse período, noções elementares de débito e crédito, em virtude do desenvolvimento do comércio exterior. Este foi um período importante na história da Contabilidade, tendo em vista as necessidades crescentes, demandadas pelo surgimento do capitalismo.
1494
Nesse cenário de crescente complexidade dos negócios, surgiu na Itália,a importante publicação denominada Summa de Aritmética, geometria, proporções e proporcionalidades, escrita pelo Frei, mestre e escritor Luca Pacioili, que se celebrizou, por meio dessa publicação, como grande disseminador dos critérios de escrituração mercantil, divulgando largamente o processo das partidas dobradas. O advento da indústria da impressão gráfica, pelo processo de Gutemberg, foi responsável pela difusão dos conceitos contábeis, pesquisados por Pacioili.
Com o aumento do volume de negócios, em decorrência da Revolução Industrial e com a maior complexidade das transações comerciais, a contabilidade tornou-se ferramenta necessária, principalmente para as organizações mercantis.
Por isso, a contabilidade, ao longo desse tempo, vem, dinamicamente, acompanhando a evolução social, financeira, econômica e cultural da sociedade, transformando-se em importante instrumento de tomada de decisões nas organizações, por meio de demonstrativos. Outro grande papel dessa Ciência dos Negócios é o de informar aos investidores, acerca da situação econômico-financeira de uma entidade.
Contabilidade na TV – Programação de estréia no dia 25 de abril de 2008. Segue o link de acesso:
https://www.youtube.com/watch?v=hzgweweNRUA
O Profissional da Contabilidade: o seu perfil atual e suas áreas de atuação
Com as transformações pelas quais passou a humanidade, do ponto de vista tecnológico, econômico e cultural, a Contabilidade veio, ao longo do tempo, se ajustando às realidades que se apresentavam no contexto de suas competências. No eixo central desta adequação, está a figura do técnico contábil.
No início de século XXI, o mundo passou por uma grande revolução, advindo do grande avanço tecnológico. Por isso, cada vez mais, a sociedade viveu uma grande revolução por conta do advento da “Era da Informação”, exigindo dos profissionais maior conhecimento e maior qualificação. Com um mundo cada vez mais globalizado, a demanda tornou-se muito menor que a oferta, e o mercado, por sua vez, mais seletivo, exigindo do profissional as habilidades que extrapolam as anteriormente requeridas nesta profissão.
Neste contexto, as empresas perceberam que não se podia administrar, sem fazer um controle efetivo do patrimônio. Para isso, houve a necessidade do profissional contábil. O contador, atualmente, tem condições de orientar, conduzir e, até mesmo, tomar as decisões dentro de um ambiente empresarial. Isso deixa claro que ele não estuda somente números, como ao leigo deva parecer. O trabalho começa com a interpretação dos números, ou seja, o contador contemporâneo precisa atuar como um assessor empresarial, ajudando a melhorar sempre o ambiente em que atua. Por isso, afirma-se que a contabilidade é, também, pensamento crítico sobre a situação existente dentro da entidade e em todo o seu ambiente externo.
O Profissional da Contabilidade Atual... Link disponível no YouTube para visualização:
https://www.youtube.com/watch?v=nspg2VvoP8g
OS CAMPOS DE ATUAÇÃO DO CONTABILISTA
Empresas
- O Planejamento Tributário: orientador dos processos tributários/ICMS/IR e outros, bem como o especialista nas fusões, incorporações e cisões.
- O analista financeiro: analista de: crédito, desempenho, mercado de capitais, investimentos, custos.
- O contador geral: poderá especializar em contabilidade: rural, hospitalar, fiscal, imobiliária, hoteleira, industrial, securitária, de condomínio, comercial, de empresas transportadoras, bancárias, pública, de empresas sem fins lucrativos, de empresas de turismo, de mineradoras, cooperativas. 
- Os cargos administrativos: Área Financeira, Comércio Exterior, CIO (Chief Information Officer), Executivo e Logística.
- O auditor interno: auditoria de sistema, auditoria de gestão, controle interno.
- O contador de custo: custos de empresas prestadoras de serviços, custos industriais, análise de custos, orçamentos, custos dos serviços públicos.
- O contador gerencial: controladoria, contabilidade: internacional, ambiental, contabilidade e controladoria estratégica, Balanço Social.
- O Atuário: contador que se especializa em previdências privada, pública e seguros.
Autônomo
- O auditor independente: especialização em Sistemas, Tributos, Custos.
- O consultor: expert em Avaliação de Empresas, Tributos, Comércio Exterior, Informática, Sistemas de Custos, Qualidade Total, Planejamento Estratégico, Orçamento.
- O empresário contábil: escritório de contabilidade, “despachante” (serviço fiscal, departamento Pessoal...), Centro de Treinamento.
- O perito contábil: perícia contábil, judicial, fiscal, extrajudicial.
- O investigador de fraude: detecta o lado “podre” da empresa. Empresas nos Estados Unidos contratam, às vezes, semestralmente estes serviços. : contador que se especializa em previdências privada, pública e seguros.
Ensino
- O professor: cursos técnicos, cursos especiais (“In Company”, concursos públicos...), carreira acadêmica (mestre, doutor...)
- O pesquisador:pesquisas autônomas (recursos FAPES, CNPq, empresas...), fundação de pesquisas (Fipecafi, FIA, FIPE...), pesquisas para sindicatos, instituição de ensino, órgãos de classe.
- O escritor: de revistas/boletins que remuneram os escassos escritores contábeis. Livros didáticos e técnicos, articulista contábil/financeiro/tributário para jornais, revisão de livros.
- O parecerista: docente e pesquisador com currículo notável. Parecer sobre: laudo pericial, causa judicial, envolvendo empresas, avaliação de empresas, questões contábeis.
- O conferencista: palestra em universidades, empresas, convenções, congressos.
Órgão / Público
- O contador público: gerenciar as finanças dos órgãos públicos.
- O agente fiscal de renda: agente fiscal de Municípios, Estados e União.
- Os diversos concursos públicos: controlador de arrecadação, contador do Ministério Público da União, fiscal do Ministério do Trabalho, Banco Central, analista de finanças e controle...
- O Tribunal de Contas: controladoria, fiscalização, parecerista, analista contábil, auditoria pública, contabilidade orçamentária.
- O oficial contador: policia militar, exército, contador e auditor com a patente de general.
O Contabilista – Um Mediador
Na profissão contábil, pode-se identificar a existência de dois sujeitos: o tomador e o prestador. O primeiro é aquele que se vale dos conhecimentos e dos serviços disponibilizados que atendam às suas necessidades; o segundo é o que oferta e detém determinada técnica ou conhecimento – o prestador. Nesses conceitos, identificam-se diversas necessidades e, para cada uma destas, uma forma disponível de solução.
Nesta mesma linha de reflexão, enquadra-se outra necessidade – o cumprimento das obrigações acessórias de natureza fiscal-tributária; trabalhista e previdenciária; contábil e de tributação federal. Nesta lógica, o contabilista é duplamente responsável, pois se está referindo a uma nova modalidade de responsabilidade, vinculando o contabilista, também, ao credor de seu tomador. Trata-se de mais um aspecto importante a destacar do contador, profissional nobre, sob todos os pontos de vista, de importância social, pois ele é o elo entre o fisco e o contribuinte.
O contador, enquanto profissional, não pode mais ser visto como o profissional dos números, e sim um profissional que agrega valor, de espírito investigativo, e alta consciência crítica e sensibilidade ética. Se a atual conjuntura exige maior qualificação profissional, o conhecimento contábil deve transcender o processo técnico e visualizar questões globais pertinentes ao novo mundo do trabalho, exigindo a criatividade e, por isso, um perfil de empreender e de desenvolver habilidade do aprender a aprender sempre, principalmente, no meio social e com as interações que estabelece com pessoas e organizações.
Dessa forma, o profissional contábil media a sociedade, a empresa e o Estado, como verdadeiro elo entre fisco e contribuinte. É importante que este profissional aprimore seu entendimento tributário, percebendo a necessidade do mesmo. Reiterando, assim, o conceito de que a conscientização tributária pode representar um ponto de partida para a formação cidadã como uma das formas eficazes de atender as demandas sociais, e gerar maior controle sobre aquilo que é de público.
IV Encontro das Empresas de Serviços Contábeis Fonte
www.contabilidadenatv.com.br (notícias, artigos, eventos e vídeos contábeis)
A formação profissional nas escolas da contabilidade
Na atualidade, em face do mercado de trabalho tão dinâmico e competitivo, o profissional de contabilidade se vê obrigado a dividir seu espaço com profissionais do Direito, Economia e Engenharia, que disputam vagas no campo da gestão. 
Cabe, por isso, ao contabilista ter uma ótima formação técnica e científica, para desenvolver atividades específicas da prática profissional. Assim, deve buscar uma boa base educacional, por meio de constante atualização do conhecimento, desenvolver pesquisas, realizar estágios, participar de eventos que lhe sirvam de aprimoramento profissional e pessoal.
Em suma: ser proativo e usufruir intensamente da academia e do espaço profissional, desenvolvendo competências, habilidades e atitudes que serão requeridas no mercado de trabalho e de ocupações na área contábil.
Por esse motivo, os cursos de formação superior devem oferecer formação polivalente, para que o profissional esteja preparado para enfrentar esta nova demanda latente. Como exemplo, no Curso de graduação em Ciências Contábeis, há várias áreas do conhecimento que interagem na formação do contador. São elas:
Assim, devem se desenvolver competências que congreguem esses vários saberes, de forma interdisciplinar. Contudo, não basta apenas saber fazer e atuar tecnicamente; é preciso postura comportamental e ética que conduza para o saber ser e para o saber conviver.
Textos a serem agregados para esse tema:
OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI
DEVERES DO CONTABILISTA
Existem deveres obrigatórios que o contabilista deva cumprir. São eles que delineiam a conduta básica profissional daqueles que atuam no mercado de trabalho e de ocupações da área contábil.
art. 2º do Código de Ética Profissional do Contador:
Exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, observada a legislação vigente e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais.
Guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade.
Zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo.
Comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigação a sócios e executores.
Inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso.
Renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, zelando, contudo, para que os interesses daquelas pessoas não sejam prejudicados e evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia.
Se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento deste, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas.
Manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão.
Ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja propugnando por remuneração condigna, seja zelando por condições de trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento técnico.
A profissão contábil e a visão legal da Contabilidade no Novo Código Civil
A responsabilidade técnica dos contadores aumentou com o novo Código Civil. Existem 18 artigos do novo código civil, definindo as responsabilidades do contabilista. Os artigos 1.177 e 1.178 que tratam da responsabilidade do profissional em Contabilidade apontam para isso:
http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/resolucoes.htm
A real mudança ocorre quanto à responsabilidade do profissional da Contabilidade, pois ele passa a ser tão responsável quanto o responsável legal pela empresa e, num processo judicial, é solidário à empresa e tem o seu patrimônio disponível para quitar dívidas. Antes, os contadores apenas escrituravam os documentos que lhes eram entregues, e agora os credores e o fisco podem questioná-los se os números não forem corretos.
A Lei não ampara alegação de desconhecimento da norma, ficando responsável pelo seu ato ilegal qualquer pessoa que infrinja a norma. Os contadores devem investigar as informações, a fim de garantir um padrãotécnico confiável.
A atividade contábil não pode ser exercida por quem não é habilitado junto ao Conselho Regional de Contabilidade do Estado onde o serviço é prestado. Esta é uma exigência prevista em várias leis e normativas, a exemplo do Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade.
REGULAMENTO GERAL DOS CONSELHOS DE CONTABILIDADE
Quando determina que o exercício de qualquer atividade que exija a aplicação de conhecimentos de natureza contábil constitui prerrogativa dos Contadores e dos Técnicos em Contabilidade em situação regular perante o CRC. 
RESOLUÇÃO CFC Nº 960.
O contabilista deve subscrever sua assinatura e o número de registro no CRC, em todo e qualquer trabalho realizado. Assim, os documentos contábeis só terão valor jurídico, quando assinados e indicados o número de registro e da categoria.
Código de Ética do Consumidor
Cabe ressaltar que o exercício da profissão contábil também está sujeita às normas do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8078 de 11 de setembro de 1990) que, entre outras regras, estabelece em seu artigo 14, parágrafo quarto que "A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.”
Em decorrência das mudanças e das novas prerrogativas do Código Civil, o CFC e os CRC passaram a adequar suas normativas ao que foi proposto pela lei. Assim, houve algumas adequações do Código de Ética Profissional do Contador, que aumentam as responsabilidades do contabilista e cria punições mais severas, bem como indica a educação continuada como necessária e se cria a prova de suficiência profissional para o contador, conforme se pode ver:
A Contabilidade e o Novo Código Civil.
Objetivos desta aula:
1- Conhecer a postura ética do contador no ambiente profissional.
2- Identificar as recomendações do código de ética do contador para o exercício da profissão.
3- Conhecer a Lei de Responsabilidade Fiscal e suas proposições.
4- Reconhecer as Competências, Habilidades e Atitudes dos Contabilistas exigidas pelo mercado de trabalho.
INTRODUÇÃO
O Código de ética Profissional do Contador Código dispõe sobre os padrões éticos de conduta para o exercício da profissão da área contábil. Define a postura da forma de atuar no mercado, estabelecendo direitos e deveres do profissional que atua nas atividades e ocupações no âmbito da contabilidade.
Por sua vez, serão vistos deveres e direitos do contabilista, baseados nas novas proposições do Código Civil Brasileiro e as responsabilidades assumidas pelo Contador em função desta normativa. A Lei de Responsabilidade Fiscal, decorrente da nova legislação,  vem a corroborar com  as responsabilidades do Contador na esfera pública.
 Serão vistas, também, os Conhecimentos, as Competências, as Habilidades e as Atitudes necessárias àqueles que atuam no mercado de trabalho e de ocupações contábeis. 
Nesta aula, serão visto, também, casos experienciais profissionais que o Código de Ética e o exercício da profissão demandam.
Independente de qual sejam as classes profissionais, elas são caracterizadas pela ligação do trabalho exercido, pelo conhecimento exigido e pela habilitação para o exercício da profissão. As relações existentes entre a moral traçada e os vários campos de atuação da conduta humana buscam seguir objetivos, com a intenção de estabelecer linhas ideais e valorativas da ética.
O Código de Ética visa o bem-estar da sociedade, de forma a garantir a franqueza dos procedimentos de seus membros dentro ou fora de uma instituição. O Código de Ética também pode ser entendido como uma relação das práticas de comportamento que são esperadas no exercício da profissão.
Conforme a CFC n° 803, de 10 de outubro de 1996 "em 1970, o Conselho Federal de Contabilidade, atendendo determinação expressa no art. 10 do Decreto-Lei nº 1.040-69 aprovou perante a Resolução de nº 290 o Código de Ética Profissional do Contabilista, que no decorrer de vinte e seis anos orientou como deveria ser a conduta ética do Contador no exercício de sua profissão, alterados no início de dezembro de 2010, os dispositivos do Código de Ética Profissional do Contabilista (CEPC) - Resolução CFC n.° 803/96, por meio da Resolução CFC n.° 1.307/10.
As alterações que foram realizadas são decorrentes da mudança da Lei de Regência da classe (DL 9295/46). Estas alterações são de diversos pontos, das quais a denominação, que passa a se chamar Código de Ética Profissional do Contador. O Código de Ética se destina a todos os Profissionais da Contabilidade, assim entendidos os Contadores e os Técnicos em Contabilidade.  Entrevista de emprego, Justus, postura ética.
Entrevista de Emprego – Roberto Justus (YouTube):
https://www.youtube.com/watch?v=EBX7z5hINN4&feature=related
10 Segredos de Sucesso:
https://www.youtube.com/watch?v=M6NlxWgFuuc
O que não falar numa entrevista de emprego?
https://www.youtube.com/watch?v=eIgUdHZjjdU
O Código determina deveres do contabilista, com algumas alterações em relação ao Código anterior:
A ÉTICA E O AMBIENTE PROFISSIONAL DO CONTADOR
 
Entre as mudanças, passaram a ser considerados a infração ética o não cumprimento dos programas de educação continuada estabelecidos pelo CFC, a falta de comunicação de mudança no domicílio ou da organização contábil, a falta de comunicação de fatos necessários ao controle e fiscalização profissional e a falta de auxílio à fiscalização do exercício profissional.
Também foram incluídas novas condutas contrárias à ética profissional no Código, tais como apropriar-se indevidamente de valores confiados à sua guarda, exercer a profissão demonstrando comprovada incapacidade técnica e deixar de apresentar documentos e informações, quando solicitados pela fiscalização dos Conselhos Regionais.
Com a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, as informações a respeito da situação financeira se tornam de fundamental importância, por meio da utilização de dados da contabilidade e do orçamento, de forma a elaborar um relatório gerencial que possibilite ao administrador, em qualquer época, ter conhecimento da situação financeira no final do exercício e tomar decisões administrativas, quanto à consecução de gastos.
Com isso, a contabilidade pública e seu exercício se tornam importantes, criando um grande mercado de atuação para o contador, mas, ao mesmo tempo, colocando-o em constante controle profissional e necessidade de atualização.
Pesquisar na Internet – Lei de Responsabilidade Fiscal Comentada.
Um caso experiencial da atividade profissional contábil e o Código de Ética
Exemplo:
Como parte de seus serviços de contabilidade, você fornece serviços de planejamento financeiro para seus clientes.  Um de seus novos clientes (um casal de meia idade) pede-lhe para rever seu portfólio e fazer recomendações para investir mais R$ 100 mil que atualmente têm em dinheiro.  Ao rever sua carteira você nota que o cliente diversificou o investimento entre renda fixa e renda variável. 
 A parcela de capital da sua carteira é fortemente ponderada (cerca de 35%), em um investimento com um gerente de dinheiro particular chamado Bernardo Vadof.  Esses valores superaram todos os outros investimentos de 3 a 4% ao ano.  Quando você pergunta ao cliente sobre o investimento, o casal  diz que se sente com sorte, pois eles foram capazes de obter do Sr. Vadof a aceitação de sua conta.  Eles também lhe disseram que o Sr. Vadof  foi presidente da NASDQ e tem um histórico de mais de 25 anos de experiência.  Você ao fazer a sua diligência, confirma as declarações de seu cliente sobre o Sr. Vadof.  Ele de fato tem um histórico de longo tempo na área e foi um dos fundadores da NASDQ.  Ele é considerado uma espécie de guru, mas com uma ênfase diferente.
Contudo, percebe que a rentabilidade é alta devido à sonegação ao fisco. Por sua vez, ao assumir o planejamento, passará a ser responsável pelo não recolhimento dos valores devidos.
Ao refletirmos sobre o Código de Ética Profissional do Contador, em relação aosclientes, deve haver de sua parte um tipo de conduta ética. Quanto ao Sr. Bernardo Vadof, seu colega, também. Em relação à categoria determinada postura.
Colega de Profissão:
Art. 10º II – abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento;
Art.9º Parágrafo único. O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz nem justifica a participação ou conivência com o erro ou com os atos infringentes de normas éticas ou legais que regem o exercício da profissão.
Categoria de Contabilistas:
Art. 2º
I – exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais.
IV – comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigação a sócios e executores.
Competências – Habilidades e Atitudes... Link abaixo:
Cuide de sua Carreira e continue em cena!
https://www.youtube.com/watch?v=mEQA0lODEy0&feature=player_embedded
Educação continuada na formação do contador
O ato de educar traz de “dentro para fora” as potencialidades do indivíduo. Essa tarefa é iniciada quase sempre no centro da família, com os exemplos dos pais, com os ensinamentos religiosos, sendo aperfeiçoada na escola, onde o indivíduo apreenderá conhecimentos e habilidades científicos, técnicos ou humanos. Desse ponto de vista, não há dúvidas de que o processo de ensino aprendizagem é contínuo, em virtude, principalmente, dos avanços tecnológicos e científicos no atual modelo de sociedade do conhecimento, em um mundo globalizado e intermediado pela tecnologia.
É imprescindível que o profissional da Contabilidade, mesmo tendo concluído sua graduação, atualize constantemente seus conhecimentos por meio da educação continuada, para que não perca sua competitividade e capacidade de acompanhar a evolução da técnica e dos conhecimentos que influenciam a profissão contábil.
No caminho da valorização do profissional contábil, faz-se necessário que ele desenvolva estudos para conhecer as necessidades dos usuários da informação contábil e que as assimile, pois só assim poderá alcançar qualidade em seus serviços.
Portanto, durante a graduação, os futuros egressos dos cursos de Ciências Contábeis devem adquirir o espírito do aprender a aprender, percebendo que o saber não se esgota nem se invalida, mas necessita de constante e rápida de atualização.
Assim, já foi o tempo em que terminar o curso de graduação na área contábil bastava para se tornar apto ao mercado. Hoje é preciso uma capacitação contínua e diversificada, pois a nova realidade de trabalho implica formação polivalente e empreendedora. Nessa linha, o Conselho Federal de Contabilidade  determina em suas Resoluções a obrigcontinuada.atoriedade de um conjunto de atividades de educação.
Competências a desenvolver na formação do Contabilista
A noção de competência remete a situações para as quais é necessário tomar decisões e resolver problemas. Assim, cada competência reunirá um conjunto de habilidades que, articuladas e em ação, se reverterão em atitudes para buscar resultados.
Perrenoud afirma que possuir conhecimentos ou capacidades não significa ser competente. Diariamente, pessoas que possuem conhecimentos ou capacidades não sabem utilizá-los convenientemente em uma situação de trabalho. 
Na atualidade, sabe-se que não há transferência automática de conhecimentos, mas que o conhecimento é adequado pela realização de exercício e pela prática reflexiva. Só a experimentação é capaz da mobilização de saberes, combinados para criar uma estratégia pessoal.
O papel da escola é fornecer os saberes e as habilidades básicas; contudo, cabe ao exercício da vida profissional a tarefa de desenvolver competências. Muitos conhecimentos adquiridos na vida escolar permanecem inúteis no dia-a-dia, pois os alunos não foram preparados para utilizá-los em situações concretas. 
A formação da competência é conseguida por meio da escolaridade básica e a outra parte é conseguida por outros meios.
Sabe-se que uma parcela dos saberes disciplinares será útil ao aprofundamento de certas formações profissionais. O acúmulo de saberes somente será útil se estes estiverem em consonância com a formação profissional, contextualizando-os e exercitando-os, com vistas à solução de problemas e na tomada de decisões nas organizações e na própria vida.
As habilidades de ler, escrever e contar, trilogia que fundou a escolaridade obrigatória no século XIX, não está mais à altura das exigências destes tempos modernos. A abordagem por competências busca demonstrar como a escola deve mudar para aqueles que saem, ainda hoje, desprovidos das numero­sas competências indispensáveis para viver melhor no século XXI.
As Atitudes são ações resultantes das habilidades. Pressupõem agir sobre a realidade, por isso, devem ser muito bem pensadas e planejadas. Para que seus resultados sejam satisfatórios para a o próprio que promove a ação, bem como ao grupo em que está inserido.
As competências requeridas na formação dos profissionais da área contábil
Experiência e Qualificação Profissional - Fatores de Sucesso
https://www.youtube.com/watch?v=YlEBbJaOWPw&feature=related
Trabalho em Equipe
https://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=PnYUbaWe0hY
Caso experiencial de um profissional da Contabilidade que atua em uma empresa particular multinacional
Ferdinand é funcionário da Empresa Larius do Brasil. Como contador sênior, ele é responsável pela documentação contábil da empresa, desde o balanço até o pagamento de impostos em geral. Ele precisa contratar um Contador Júnior, por meio de uma empresa de Recursos Humanos, mas necessita apresentar o perfil do candidato. A empresa de RH solicita informações sobre as habilidades necessárias que o novo profissional deva possuir.
Para auxiliar Ferdinand, devemos apresentar algumas habilidades que o novo contador necessita ter:
• Dominar de forma conceitual, funcional e operacional os sistemas contábeis. (Competência Técnica)
• Compreender as questões técnicas da atividade contábil (Competência técnica)
• Exercer com ética e proficiência as atribuições profissionais. (Competência Social ou Ética)
• Utilizar com desembaraço o raciocínio lógico-matemático. (Competência quantitativa)
• Ser criativo, proativo, empreendedor e comprometido (Competência Comportamental)
• Coletar, registrar, controlar e analisar dados contábeis e de produzir relatórios,
(Competência Comunicativa)
• Dominar os códigos de várias linguagens: línguas e informática. (Competência Comunicativa)
• Saber se relacionar com pessoas, tanto no nível pessoal como profissional. (Competência Comportamental e Comunicativa)
Na próxima aula, você estudará os seguintes assuntos: 
- O Estágio suas definições e realizações. 
- Estágio: um elo forte entre as instituições universitárias e o mercado de trabalho. 
- O Estágio como preparação profissional e campo de observação dos problemas das empresas.
Objetivos desta aula:
1- Conhecer as diferentes formas do estágio e sua relação com a formação profissional.
2- Identificar as novas regras da Lei de Estágio (Lei Nº 11.788/2008).
3- Compreender as prerrogativas da lei para a prática da atividade de estágio supervisionado.
4- Verificar as formas de realização do Estágio Curricular em cursos de gestão e negócios.
INTRODUÇÃO
Neste século, a maior atribuição das instituições de ensino superior, realmente, é a formação para o mercado de trabalho. A visão do passadoque antes atribuía às instituições de ensino superior a formação de elites não mais existe. A massificação na Educação Superior é fato, levando a maior número de egressos e menos emprego neste nível de ensino, o que acarreta maiores exigências às vagas de estágio e de emprego.
O estágio, como o fundamental exercício de formação profissional, vem para diminuir o distanciamento entre a teoria aprendida na universidade e as práticas realizadas no mercado de trabalho e de ocupações na área contábil. Contudo, existem estágios obrigatórios, geralmente, chamados de Estágios Supervisionados ou Curriculares, e aqueles que se realizam sem a vinculação acadêmica, tanto em nível superior, quanto em nível médio.
Serão vistos os tipos de estágio e suas definições, assim como a Lei de Estágio que traz algumas novas determinações para a atividade e como se pode realizar essa atividade, tanto nas empresas, quanto nas escolas superiores de ensino.
Entenda o que é Estágio Supervisionado
Inicialmente, cabe aqui distinguir termos que facilmente se substituem sem o valor de sentido que realmente possuem. Estágio é diferente de Estágio Supervisionado ou Estágio Curricular. Distinguem-se um do outro termo por um fácil referencial: a obrigatoriedade.
O estágio, como atividade remunerada, sem vinculação acadêmica em cursos de graduação, não é o termo que se trata aqui especificamente, apesar de seu envolvimento legal. O foco aqui considerado é do Estágio Curricular.
ESTÁGIO CURRICULAR Atividade obrigatória ao cumprimento das horas de estudo na matriz curricular de cursos de bacharelado na área de Ciências Contábeis.
Não importa o nome ou a denominação, Estágio Curricular, Estágio Supervisionado ou Prática de Capacitação Profissional, o estágio, legalmente, viria para suprir o distanciamento entre o saber teórico e o prático. 
Contudo, tornou-se uma atividade lucrativa para as empresas, ao recrutar mão de obra barata ou para cumprir meramente um relacionamento com o mundo profissional. Na tentativa de minimizar o problema, foi criada a nova Lei nº 11.788, de 26/09/2008, com a finalidade de legislar sobre estágio de estudantes, tanto em nível superior, quanto no ensino médio.
Link: “A Importância do Estágio”.
O Estágio e a Lei.
“A Nova Lei do Estágio”
A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 - que dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho, com suas análises e resumos, de forma a instruir todos os envolvidos nesta atividade. Com a finalidade de esclarecer dúvidas sobre o tema, o Ministério do Trabalho criou uma cartilha, em forma de questões, que dirimem sobre a prática do estágio por empresas, instituições de ensino e estudantes na realização do estágio.
	Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 11.788, DE  25 DE SETEMBRO DE 2008.
	 
	Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória  no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO 
Art. 1o  Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 
§ 1o  O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. 
§ 2o  O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. 
Art. 2o  O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. 
§ 1o  Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. 
§ 2o  Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. 
§ 3o  As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso.  
Art. 3o  O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista no § 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: 
I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino; 
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; 
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. 
§ 1o  O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final. 
§ 2o  O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. 
Art. 4o  A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável. 
Art. 5o  As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação. 
§ 1o  Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio: 
I – identificar oportunidades de estágio; 
II – ajustar suas condições de realização; 
III – fazer o acompanhamento administrativo; 
IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais; 
V – cadastrar os estudantes. 
§ 2o  É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo.  
§ 3o  Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular. 
Art. 6o  O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração. 
CAPÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 
Art. 7o  São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos: 
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando elefor absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar; 
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; 
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário; 
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; 
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas; 
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos; 
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. 
Parágrafo único.  O plano de  atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3o desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante. 
Art. 8o  É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6o a 14 desta Lei. 
Parágrafo único.  A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II do caput do art. 3o desta Lei. 
CAPÍTULO III
DA PARTE CONCEDENTE 
Art. 9o  As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações: 
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento; 
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; 
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; 
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso; 
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; 
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio; 
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário. 
Parágrafo único.  No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino. 
CAPÍTULO IV
DO ESTAGIÁRIO 
Art. 10.  A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar: 
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos; 
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. 
§ 1o  O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino. 
§ 2o  Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante. 
Art. 11.  A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência. 
Art. 12.  O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. 
§ 1o  A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício. 
§ 2o  Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social.  
Art. 13.  É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares. 
§ 1o  O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação.
§ 2o  Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano. 
Art. 14.  Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio. 
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO 
Art. 15.  A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. 
§ 1o  A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo administrativo correspondente. 
§ 2o  A penalidade de que trata o § 1o deste artigo limita-se à filial ou agência em que for cometida a irregularidade. 
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 16.  O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se refere o art. 5o desta Lei como representante de qualquer das partes. 
Art. 17.  O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções: 
I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário; 
II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários; 
III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários; 
IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários. 
§ 1o  Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio. 
§ 2o  Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles. 
§ 3o  Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente  superior. 
§ 4o  Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médioprofissional. 
§ 5o  Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio. 
Art. 18.  A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições. 
Art. 19.  O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações: 
“Art. 428.  ......................................................................
§ 1o  A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.
...................................................................... 
§ 3o  O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
...................................................................... 
§ 7o  Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.” (NR) 
Art. 20.  O art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 82.  Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria. 
    Parágrafo único. (Revogado).” (NR) 
Art. 21.  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 22.  Revogam-se as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001. 
            Brasília, 25 de setembro de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
André Peixoto Figueiredo Lima
Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.9.2008
O objetivo do Estágio
Segundo a Lei nº 11.788 , em seu artigo 1º:
“O estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos”.
O citado artigo da Lei ainda complementa o objetivo da Atividade de Estágio ao considerar que:
Faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.
Visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
No artigo 2º, a Lei propõe algumas determinações ao estágio obrigatório, atividade que constitui disciplina obrigatória do curso de Ciências Contábeis em seu Projeto Pedagógico que, no caso, possui carga horária de 300 horas, com 48 horas desenvolvidas em aulas teóricas.
“Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma”.
Assim, se percebe a importância da documentação a ser assinada pelo aluno, e entregue ao coordenador de estágio presencial.
ATENÇÃO:
O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.
Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.
A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos.
O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.
A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.
Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social.
É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado, preferencialmente, durante suas férias escolares.
O recesso deverá ser remunerado, quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação.
A Nova Lei de Estágio registra compromisso social e legal com os portadores de deficiência
Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio.
A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações: 
“Art. 428. .....................................................................................
§ 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e frequência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.
.....................................................................................
§ 3o O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
.....................................................................................
§ 7o Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a frequência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.” (NR) 
Art. 20. O art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria.
SOBRE O ESTÁGIO
Existem várias modalidades de estágio previstas para o curso de graduação: o Estágio Profissional, o Estágio em Pesquisa Aplicada (iniciação científica) e o Estágio em Atividades de Prática Profissional (Laboratórios, Empresa Júnior, Escritórios Profissionais, entre outros) quando constarem do Projeto Pedagógico do Curso.
O Estágio Profissional é definido como aquele em que o aluno aplica, diretamente, o que foi aprendido na universidade, em uma empresa, concedente da atividade, pública ou privada. Nele o estudante poderá observar: como são realizados todos os atos e os fatos administrativos de uma empresa, como ela se destaca em relação ao grande mercado e como se comporta diante de acontecimentos econômicos e impostos, geridos pelo governo (federais, estaduais, municipais etc.). A referida empresa precisa demonstrar atitudes éticas e transparentes e, ao mesmo tempo, funcionar no mercado competitivo.
O profissional de gestão deve demonstrar habilidades que mantenham a empresa saudável e dando lucros, resultados esperados não só pelo mercado de trabalho, mas também pelos proprietários que participam direta ou indiretamente da gestão da empresa. O domínio dessas habilidades, pelotrabalhador organizacional, é cada vez mais cobrado nas atividades de trabalho na área de gestão e negócios.
Para conhecer um pouco mais sobre o Estágio Profissional, veja o vídeo a seguir:
Vídeo disponível no YouTube “Entrevista de Emprego – com Roberto Justus”.
Seleção para o estágio: postura profissional, apresentação e habilidades de gestão.
O currículo é o cartão de visita de quem deseja conseguir um estágio. Para tanto, ele deve ser focado no objetivo desejado e conter todas as informações indispensáveis. Exemplo de currículo:
MARIA DOS SANTOS SILVA SOUZA
Rua da Subida, 234 – Bairro Feliz
Solteira – sem filhos
Tel.: (21) 23456789/ (21)98765432
E-mail: maria@email.com.br
Objetivos: Área de Análise Contábil
I. Formação Acadêmica
2°. período Ciências Contábeis
Faculdade Estácio de Sá
Em andamento (ou cursando)
II. Cursos e Treinamento Diversos
- Análise Contábil – Instituição – 2005
- Digitação - Instituição – 2004
- Redações Técnicas – Instituição - 2003
III. Atividades Profissionais
Empresa Ltda.
Cargo: Chefe de Departamento Pessoal
Período: 2003 a 2005
Feliz Baterias Ltda.
Cargo: Chefe de Cobranças
Período: 1999 a 2002
IV. Idiomas
Inglês – Fluente
Espanhol – Básico
Francês – Básico
Rio de Janeiro, 25 de maio de 2005.
Maria dos Santos
Seleção para o estágio: postura profissional, apresentação e habilidades de gestão.
Existem habilidades a serem desenvolvidas nos estudantes em estágio supervisionado de cursos da área de gestão, como Ciências Contábeis. O estágio como atividade estudantil que relaciona o mundo do trabalho ao acadêmico busca desenvolver algumas habilidades básicas que todo estudante deve alcançar. São elas:
“Ciências Contábeis: Colocando sua formação na ponta do lápis. Quem lucra é a sua carreira.”
Link do vídeo disponibilizado no YouTube, abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=Am1vSOFWajs
Áreas de atuação do Estágio Supervisionado em cursos de Gestão e Negócios
A atuação do estudante na disciplina de Estágio Supervisionado, com atividades práticas e teóricas, pode ser realizada em vários ambientes, tanto empresarial ou organizacional, quanto no próprio contexto acadêmico que demande a prática profissional.
Institucional
O aluno poderá atuar em algumas áreas da organização, como a Administração Financeira, a Contabilidade Gerencial, a Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, a Organização, Sistema e Métodos, Sistema de Informações Gerenciais e outras (a critério do colegiado do curso, em que se leciona a disciplina de Estágio).
Magistério
O estudante poderá atuar como assistente ou monitores de docentes em aulas-laboratórios em cursos de graduação, ministrar aulas em cursos livres e cursos técnicos profissionalizantes, nas disciplinas específicas do curso, limitando-se, no máximo, a um total de 50 (cinquenta horas) de estágio supervisionado.
Acadêmico de Práticas Profissionais
O discente poderá atuar em Empresa Júnior, nos Laboratórios práticos ou Escritórios de Práticas Profissionais, realizando as seguintes tarefas: elaboração de projetos, plano de negócio, que se aprovado com viabilidade de implantação, será de propriedade da própria instância de prática profissional, não caracterizando impedimento da aplicabilidade do mesmo pelo aluno.
Acadêmico Científico (Iniciação Científica)
O estudante poderá atuar, junto ao professor, com sua orientação e acompanhamento, em atividades de pesquisa aplicada que relacione as práticas profissionais às teorias aprendidas no curso de formação, como: a elaboração de Projeto de Pesquisa Aplicada ao Mercado de sua área, e sua realização, por meio da orientação e entrega de relatório de pesquisa.
Na próxima aula, você estudará os seguintes assuntos:
O Estágio Supervisionado e sua integração com o Trabalho de Conclusão de Curso.
Os procedimentos para a integração.
O estágio como campo de observação e inovação.
Alguns relatos de problemas verificados no ambiente de estágio.

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