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ANALGÉSICOS OPIÁCEOS

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ANALGÉSICOS OPIÁCEOS
PROFESSOR AGOSTINHO CARLOS MONTEIRO MATOS
Fármacos utilizados
no alívio da dor:
 AINES
 Anestésicos Locais (ALs)
 Anestésicos Gerais
OPIÓIDES
 Fármacos não opiódes
de ação central (Clonidina, 
Amitriptilina)
PAG 
N. rafe 
SAC
Morfina
Morfina
ALs
AINES
Anestesia Tálamo
Acupuntura
Transecção
Percepção
Sofrimento
ANALGESICOS OPIOIDES 
HIPNOANALGÉSICOS- Histórico
Extrato
De ópio
Preparação 
da tintura
de ópio
Tintura de ópio
MORFINA
CODEÍNA
Papaverina,
etc
MORFINA
CODEÍNA
Papaver somniferum - papoula
Tintura de
ÓPIO
Sertuner
(1803)
MORFINA
morfina
ÓPIO látex de cápsulas imaturas de Papaver somniferum
Morfina
Codeina
Papaverina
Opiáceos : analgésicos estruturalmente relacionados à morfina
Opióides: compostos sintéticos, semi-sintéticos, naturais ou 
endógenos que interagem com receptores opióides no SNC
Kerly, 2010
1925  proposição da estrutura
química da morfina
Sir Robert Robinson
(1886-1975)
Universidade de Oxford
Prêmio Nobel em Química 
em 1947  investigação de 
produtos naturais de 
importância biológica, 
especialmente alcalóides
1881  identificação de grupos
funcionais da morfina
1952  síntese total da morfina
morfina
1968  validação por cristalografia de raios-X
da estrutura proposta por Robinson
Kerly, 2010
Philippus Aureolus Theophrastus 
Bombastus von Hohenheim
Paracelso (1490-1541)
láudano

preparado hidroalcoólico 
de ópio em pó
com propriedades
analgésicas
Friedrich Wilhelm Sertürner 
(1783-1841)
1803  isolamento da morfina: 
atividade analgésica
alcalóide cristalino, branco
e amargo
MORFEU
deus grego dos sonhos
1833  químicos da 
Macfarlane-Smith
(Edimburgo-Escócia)

isolamento e purificação
de morfina em escala comercial
1853  seringa hipodérmica

uso injetável da morfina
Kerly, 2010
1970s  receptores na membrana 
das células nervosas que interagiam 
com opióides
morfina e derivados opióides 
sintéticos não eram os ligantes 
naturais dos receptores
1975  isolamento de compostos 
endógenos com atividade
opióide
encefalinas  “kaphale”  “da cabeça”
Tyr Gly Gly Phe
R
Leu-encefalina
Met-encefalina
R =
Kerly, 2010
 Identificação de outros opióides endógenos
 -endorfina
 dinorfinas
 endomorfinas (tetrapeptídios)
R =
1 = OH-Tyr-Pro-Trp-Phe-NH2
2 = OH-Tyr-Pro-Phe-Phe-NH2
R
Tyr Gly Gly Phe
Kerly, 2010
ESTRUTURA QUÍMICA
O
HO
HO
N-CH3
3
6
17
Morfina
Fármacos Posição 3 Posição 6 Posição 17
Morfina -OH -OH -CH3
Heroína -OCOCH3 -OCOCH3 -CH3
Codeína -OCH3 -OH -CH3
Naloxona -OH =O -CH2CH=CH2
Conjugação
Efeito 1a passagem
Analgésicos – Receptores Opióides
  
Morfina
Heroína
Codeína
Fentanil
Pentazocina 
Nalorfina (AP)
Naloxona
Naltrexona
(+) (+) (+)(-)
OS OPIÓIDES APRESENTAM RECEPTORES ACOPLADOS A
PROTEÍNA G , INIBEM A ADENILATO CICLASE, REDUZINDO O CONTEÚDO DE 
AMPC .TAMBEM EXERCE EFEITO SOBRE CANAIS IÔNICOS, PRODUZEM ABERTURA 
DOS DE POTÁSSIO E INIBEM A ABERTURA DOS CANAIS DE CÁLCIO DEPENDENTE 
DE VOLTAGEM. ASSIM REDUZEM A EXCITABILIDADE NEURONAL COMO 
LIBERAÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES COMO GABA E GLUTAMATO.
Classificação dos Analgésicos Opióides
Agonistas puros:
Alta eficácia:
Baixa eficácia:
Morfina, Heroína
Metadona
Fentanil; Sulfentanil
Meperidina (petidina)
Codeína
Propoxifeno
Agonistas - Antagonistas: Pentazozina
Buprenorfina
Antagonistas: Naloxona
Naltrexona
Tipos de Receptores - Mecanismos
Receptores Mecanismos Ligante 
endógeno
Antagonista
: 1 e 2 RECEPTORES ACOPLADOS À 
PROTEÍNA G
AMPc
IK e ICa

Excitabilidade
 Liberação NT
Encefalina
-endorfina
Naloxona
Naltrexona
: 1; 2 ; 3 Dinorfina Naloxona
Naltrexona
: 1 ; 2 ; 3 Encefalina Naloxona
naltrexona
RECEPTORES OPIÓIDES
 Distribuição no SN não é uniforme. São localizados em áreas 
relacionadas à dor.
 Localização:
1. córtex cerebral
2. amígdala
3. septo
4. tálamo
5. hipotálamo
6. mesencéfalo
7. medula
MECANISMO DE AÇÃO
• SISTEMA LÍMBICO – INCLUINDO NÚCLEO AMIGDALÓIDE E O HIPOTÁLAMO
• TÁLAMO MEDIAL E LATERAL E ÁREA POSTREMA, QUE É O LOCAL DA ZONA DE 
GATILHO QUIMIORRECEPTORA ENVOLVIDA NA NÁUSEA E ÊMESE
• NÚCLEO DO TRATO SOLITÁRIO, LOCAL DO CENTRO DA TOSSE
• SUBSTÂNCIA GELATINOSA E OUTRAS ÁREAS DA MEDULA
• RECEPTORES
• Mu (µ)- ANALGESIA SUPRA-ESPINHAL, DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA, EUFORIA, 
DEPENDÊNCIA FÍSICA
• µ1- ANALGESIA
• µ2 - DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA 
• KAPPA (k) - ANALGESIA ESPINHAL, MIOSE, SEDAÇÃO
• SIGMA (σ ) – DISFORIA,ALUCINAÇÕES,ESTIMULAÇÃO RESPIRATÓRIA E 
VASOMOTORA
RECEPTORES OPIÓIDES
 SUBTIPOS:
mu (μ)  São responsáveis pela maioria dos efeitos dos 
opióides.
Analgesia
Depressão do SNC
Depressão respiratória
Sedação
Euforia
Obstipação
Tontura 
Dependência física
RECEPTORES OPIÓIDES
 kappa (k)  Também são responsáveis por : Analgesia, sedação e 
diminuição da motilidade GI. 
 Delta (d)  São importantes no sistema endógeno de analgesia, mas 
não está claro se há ligação com os opióides.
 Sigma (s)  Alucinação (visual e auditiva)
Efeitos associados aos principais tipos de 
receptores
EFEITOS   
Analgesia:
supramedular
medular
periférica
+++
++
++
-
++
-
-
+
++
Depressão respiratória +++ ++ -
Sedação ++ - ++
Mise ++ - +
Redução da motilidade 
TGI
++ ++ +
Euforia +++ - -
Disforia - - +++
Dependência física +++ - +
Seletividade dos analgésicos opióides para 
com os diversos tipos de receptores
Fármacos   
Agonistas puros:
Morfina, Heroína
Metadona
Meperidina (petidina)
Fentanil; Sulfentanil
Codeína e d-propoxifeno
+++
+++
++
+++
++
++
-
+
-
++
+
-
_
+
+
Agonistas parciais / mistos:
Pentazocina
Nalorfina
Buprenorfina
ANT +
ANT ++
AP +++
++
AP ++
ANT ++
+
-
-
Antagonistas:
Naloxona; Naltrexona ANT +++ ANT +++ ANT +
Dependência Física
Estado de adaptação que se manifesta através de uma
síndrome de abstinência após interrupção do uso da
droga, rápida redução da droga, rápida queda dos
níveis séricos ou ainda, pela administração de droga
antagonista.
Adição = Vício
Doença neurobiológica primária, crônica, cujos 
desenvolvimento e manifestações são influenciados por
fatores genéticos, psicossociais e ambientais e é
caracterizada por um ou mais dos seguintes tipos de
comportamento:
• Uso compulsivo
• Incapacidade de controle sobre o uso da droga e a 
manutenção do uso, embora seja conhecido o dano.
Vias de Administração
PARENTERAL
iv, im, sc
ORAL
Ex. Morfina
Codeína
Propoxifeno
Intranasal:
(butorfanol)
Patch transdérnico:
(Fentanil)
 Intratecal: Morfina; Buprenorfina, fentanil
 PCA = Patient Controlled Analgesia
Farmacocinética
Vaso sanguíneo
Efeito de 
1a passagem
20 %
Conjugação
Ác. glucurônico
Morfina: 30 mg
Morfina: 10 mg
Eliminação: Renal e Biliar
Barreira Placentária
Depressão respiratória
SNC
Lipossolúveis: 
heroína e fentanil
Dosagem de alguns opióides
Fármaco T1/2 (h) Via Dose Duração
Morfina 2 Parenteral
Oral
10 mg
30 mg
3 – 4 h
Metadona 15-40 Parenteral
Oral
10 mg
20 mg
6 – 8 h
Meperidina 3 – 4 Parenteral
Oral
100 mg
300 mg
3 – 4 h
Codeína 2 - 4 Parenteral
Oral
75 mg
130 mg
3 – 4 h
Propoxifeno 6 - 12 Oral 130 mg 4 – 6 h
Buprenorfina 5 Parenteral 0,3-0,4 mg 6 – 8 h
Nalbufina 4 – 6 Parenteral 10 mg 3 – 4 h
Fentanil 3 - 4 Parenteral 0,1 mg 1 – 2 h
PS* Dosagem deve ser corrigida na insuficiênciahepática ou renal
Mecanismo de Ação
Córtex
PAG
NMR
Corno Dorsal
HipotálamoTálamo
NRPG
Periferia 
LC
(+)
(+)
( + )
( + )
(+)
(+)
NA5-HT Enk
( - )
Opióides
Opióides
Opióides
PAG = Substância cinzenta periaquedutal
NMR = Núcleo magno da rafe
NRPG = Núcleo reticular paragigantocelular
Efeitos dos analgésicos opióides no SNC
1. ANALGESIA
2. EUFORIA / DISFORIA
3. SEDAÇÃO
4. DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
5. SUPRESSÃO DO REFLEXO DA TOSSE
6. MIOSE
7. NÁUSEAS E VÔMITOS
Efeitos periféricos 
Sistema cv Doses Terapêuticas – isento efeitos cv
Altas doses: hipotensão e bradicardia
TGI CONSTIPAÇÃO -tônus e motilidade 
Retardo do esvaziamento gástrico
Trato Biliar Contração ML biliar e constricção do esfíncter de 
Oddi (Cólica biliar)
Trato GU função renal (FG)
Contração esfincter - Retenção urinária 
Útero Prolonga a gestação (tônus uterino)
Neuroendócrino (+) liberação ADH, prolactina e somatotropina e (-) 
LH, FSH e adreno-corticotrópico - cortisol e 
testosterona
Outros Liberação Histamina: vasodilatação cutânea, 
sudorese e prurido.
Depressão sistema imune (uso prolongado)
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
2. Supressão da Diarréia: Codeína, difenoxilato, loperamida
3. Supressão da Tose: Codeína, dextrometorfano, levopropoxifeno
4. Pré-medicação anestésica
Pré-medicação: ansiolítico – sedativo – analgésico
5. Evitar a Síndrome de Abstinência: Metadona
FAINES
FAINES + Opióide Fraco
Opióide Forte
1. DOR moderada / severa – visceral ou pós-operatória
Morfina
Buprenorfina
Meperidina
Fentanil
Sulfentanil
Codeína
Propoxifeno
Pentazocina
Nalbufina
Eficácia
EFEITOS ADVERSOS 
AGUDO CRÔNICO INTOXICAÇÃO
Náuseas, vômitos*
Constipação
Sedação*
Retenção urinária*
Depr. respiratória*
Broncoconstricção
Hipotensão
Euforia
Tolerância
Dependência
Miose
Sedação intensa
Depr. Respiratória
Coma
Tratamento: 
Ventilação
Naloxona iv
* Uso contínuo leva ao desenvolvimento de tolerância
Desenvolvimento de Tolerância
Alto grau de Tolerância Tolerância Moderada Tolerância Mínima
Analgesia
Supr. da Tosse
Sedação
Depr. respiratória
Náuseas e vômitos
Retenção urinária
Euforia / Disforia
Bradicardia Miose
Constipação
Convulsão
Desenvolvimento de Dependência
D. PSICOLÓGICA Desejo Mórbido
(meses a anos)
D. FÍSICA Síndrome de Abstinência
(dias)
Sintomas: Irritabilidade, midríase, lacrimejamento, febre, 
sudorese, náuseas, diarréia, insônia, 
dores abdominais
Hiperexcitabilidade reflexa (Clonidina)
 Sintomas são aliviados pela Metadona
Comparação entre a potência analgésica
e a propensão ao vício/abuso
Codeína
Pentazocina
Buprenorfina
Morfina
Meperidina
Metadona
Fentanil
Baixa Alta
Potência analgésica / Propensão ao vício
Eficácia
Propensão ao vício
Propoxifeno
Interação Medicamentosa
Grupo de 
Drogas
Interação com os Opióides
Sedativo-hipnóticos
Álcool
 Depressão do SNC (particular/ a 
depressão respiratória)
Antipsicóticos
Efeito variável na depressão resp.
Acentuação do efeito cv
Inibidores da MAO Contra-indicação relativa devido ao alto 
risco de coma hiperpirético, convulsão e 
hipertensão
ATCs e Fenotiazídicos  Da potência da morfina
Contra-Indicações
1. Lesão cerebral
2. Uso crônico durante a gravidez
3. Impedimento da função pulmonar (Efisema)
4. Insuficiência hepática e renal (dose)
Antagonistas dos Receptores Opióides
NALOXONA* 0,1-0,4mg iv T1/2 = 2- 4 h
NALTREXONA* 100 mg oral T1/2 = 10 h
Indicações Clínicas:
 Tratamento da overdose ou da depressão
respiratória do neonato.
* Pode induzir à síndrome de abstinência em viciados
Características dos Principais 
Analgésicos Opióides
Fármacos Indicação Via Pecularidades
Morfina (3-4h) D aguda/crônica O; P ; I Tolerância e Abstinência 
Hidromorfona (2-4h) idem O; P idem
Metadona (>24h)* Dor crônica O; P Lenta Tolerância e 
Dependência (<sintomas)
Buprenorfina (12 h)* D. Aguda/crônica Subl; I ~morfina (<depr. Respirat.)
Grupo Fentanil (1-2h) Dor Aguda iv , E ~morfina
Meperidina (2-4h) Dor aguda O, im <sedação, <reten. Urinária
Convulsão (metabólitp – IRA)
Codeína (2-4h) Dor leve
Antitussígeno
Oral <Analgesia + FAINES
<< Dependência
Propoxifeno Idem Oral <Analgesia + FAINES
Depressão resp. e convulsão
O = oral; P = parenteral; I = intratecal; E = epidural
MORFINA E OPIÓIDES CORRELATOS
• MORFINA
• BEM ABSORVIDA PELO TGI
• EFEITO MAIOR QUANDO ADMINISTRADA POR VIA ENDOVENOSA OU MUSCULAR
• METABOLIZADA NO FÍGADO
• EFEITOS SOBRE O SNC
• ANALGESIA SEM PERDA DA CONSCIÊNCIA
• ESTIMULA ZONA DE GATILHO QUIMIRRECEPTORA
• PRODUZ MIOSE POR ESTIMULAR NÚCLEO DE EDINGER-WESTPHAL
• DEPRESSOR RESPIRATÓRIO
• DEPRESSOR DA TOSSE
• ESTIMULA A LIBERAÇÃO DE ADH
• DOSE BAIXA- HIPOTERMIA / DOSE ALTA - HIPERTERMIA
MORFINA
• EFEITOS CARDIOVASCULARES
• HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA DEVIDO A DEPRESSÃO DO BULBO E LIBERAÇÃO DE 
HISTAMINA
EFEITOS GASTRINTESTINAIS
- REDUÇÃO DO PERISTALTISMO
- DIMINUI SECREÇÕESW BILIARES E PANCREÁTICAS
- CONSTRIÇÃO DO ESFINCTER DE ODDI
EFEITOS SISTÊMICOS
- URGÊNCIA URINÁRIA
- PROLONGA TRABALHO DE PARTO
- LIBERA HISTAMINA
- BRONCOCONSTRIÇÃO
- VASO DILATAÇÃO DEVIDO A LIBERAÇÃO DE HISTAMINA( PRURIDO E SUDORESE) 
MORFINA
• USOS TERAPÊUTICOS
• ANALGESIA
• EDEMA AGUDO DE PULMÃO
• DIARRÉIA GRAVE
• EFEITOS ADVERSOS
• DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
• NÁUSEAS E VÔMITO
• AUMENTO DA PRESSÃO DO TRATO BILIAR
• DEPENDÊNCIA FÍSICA
• REAÇÕES ALÉRGICAS
• BRONCOCONSTRIÇÃO
CODEÍNA
• DERIVADO DA MORFINA
• EFEITOS FARMACOLÓGICOS SEMELHANTES AO DA MORFINA
• POSSUI CERCA DE UM VIGÉSIMO DA POTÊNCIA ANALGÉSICA DA MORFINA
• ÚTIL COMO DEPRESSOR DA TOSSE
• PRODUZ MENOS DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
• PRODUZ MENOS SEDAÇÃO
• TENDÊNCIA A DEPENDÊNCIA É MENOR
HIDROCODONA E OXICODONA
• DERIVADOS DA CODEÍNA
• POTÊNCIA SEMELHANTE A DA MORFINA
• DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA MAIOR QUE DA MORFINA
• DEPENDÊNCIA
HEROÍNA
• DERIVADA DA MORFINA
• INÍCIO DE AÇÃO MAIS RÁPIDO E DURAÇÃO DE AÇÃO MAIS CURTA
• POTÊNCIA DE ANALGESIA MAIOR QUE DA MORFINA
• NÃO TEM USO CLÍNICO
HIDROMORFONA E LEVORFANOL
• HIDROMORFONA É 10 VEZES MAIS POTENTE DO QUE A MORFINA 
• HIDROMORFONA PROVOCA MENOS NÁUSEAS E CONSTIPAÇÃO QUE A MORFINA
• HIDROMORFONA PODE SER ADMINISTRADA POR VIA ORAL, PARENTERAL OU 
RETAL
• LEVORFANOL POSSUI MESMOS EFEITOS DA MORFINA, COM MENOR INCIDÊNCIA 
DE NÁUSEAS E VÔMITOS
MEPERIDINA E CONGÊNERES
• 1- MEPERIDINA
• ANALGÉSICO SINTÉTICO
• UM OITAVO DA POTÊNCIA DA MORFINA
• MELHOR ABSORVIDA POR VIA ORAL
• DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
• DEPENDÊNCIA
• SINDROME DE ABSTINÊNCIA MENOR
• LIBERA HISTAMINA
• NÃO TEM NENHUMA AÇÃO GASTRINTESTINAL OU ANTITUSSÍGENA
MEPERIDINA E CONGÊNERES
• 2-DIFENOXILATO
• UTILIZADO NO CONTROLE DA DIARRÉIA
• ASSOCIADO A ATROPINA
• 3- FENTANIL
• 80 VEZES MAIS POTENTE QUE A MORFINA
• ASSOCIADO AO DROPERIDOL PROVOCA ANALGESIA DISSOCIATIVA
• UTILIZADO COMO ANESTESIA
• RÁPIDO INICIO DE AÇÃO E CURTO TEMPO DE AÇÃO
• EM ALTAS DOSES PODE PROVOCAR RIGIDEZ MUSCULAR
• 4- SUFENTANIL E ALFENTANIL
• ADJUVANTES EM ANESTESIA, INICIO DE AÇÃO MAIS CURTO QUE DO FENTANIL
• ALFENTANIL DURAÇÃO DO FEITO MAIS CURTO QUE DO FENTANIL
METADONA E CONGÊNERES
1-METADONA
• PROPRIEDADADES FARMACOLÓGICAS SEMELHANTES A DA MORFINA
• MAIS EFICAZ POR VIA ORAL QUE A MORFINA
• ANALGESIA IGUAL DA MORFINA
• MEIA VIDA MAIOR QUE DA MORFINA
• USADA EM ANALGESIA, SUPRESSÃO DE SINTOMAS DE ABSTINÊNCIA DEVIDO AO 
USO DE OPIÁCEOS E HEROÍNA
• EFEITOS ADVERSO SEMELHANTES AO DA MORFINA
2- PROPOXIFENO
-POTÊNCIAANALGÉSICA SEMELHANTE A DA CODEÍNA
- ASSOCIADO AO AAS PRODUZ MAIS EFEITO ANALGÉSICO DO QUE OS DOIS 
SEPARADOS
- MENOR DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA QUE A CODEÍNA
ANTAGONISTAS TOTAIS DOS OPIÁCEOS
• 1- NALOXONA
• REVERTE OS EFEITO EM 1-2 MINUTOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL
• SE ADMINISTRADA A PACIENTES DEPENDENTES DE OPIÁCEOS OCORRE UMA 
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA FACILMENTE PRECIPITADA
• EM OBSTETRÍCIA, AS MÃES QUE RECEBEM OPIÁCEOS DURANTE O PARTO PODEM 
RECEBER NALOXONA ANTES DO PARTO PARA DIMINUIR A DEPRESSÃO 
RESPIRTÓRIA NEONATAL
• 2- NALTREXONA
• TRATAMENTO DE VIVIÁDOS EM OPIÁCEOS E HEROÍNA
• ADMINISTRADO POR VO
• POSSUE DUAS VEZES A POTÊNCIA DA NALOXONA E TRÊS VEZES A SUA DURAÇÃO 
DE AÇÃOPROVOCA INSÔNIA,ANSIEDADE,NÁUSEAS, DOR ARTICULAR E CÓLICAS 
ABDOMINAIS
• CONTRA INDICADA EM PACIENTES COM DOENÇAS HEPÁTICAS
ANTAGONISTAS PARCIAIS
• 1- NALOFIRNA
• PRODUZ ANALGESIA COM MENOR DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
• 2- PENTAZOCINA
• PODE PROVOCAR SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
• UM QUINTO DA POTÊNCIA DE ANALGESIA DA MORFINA
• 3- BUTORFENOL
• AÇÕES SEMELHANTES A DA PENTAZOCINA
• NÃO AUMENTA A DEPRESSÃO RSPIRATÓRIA QUANDO AUMENTA A DOSE
• PROVOCA AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL PULMONAR E DO TRABALHO 
MIOCÁRDICO
ANTAGONISTAS PARCIAIS
• 4- NALBUFINA
• ANALGESIA EQUIVALENTE A DA MORFINA
• NÃO PROVOCA DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA ADICIONAL ACIMA DE 30 MG
• NÃO CAUSA EFEITOS CARDÍACOS ADVERSOS
Artrite Reumatoide
• é uma doença inflamatória crônica sistêmica de etiologia
desconhecida que afeta as articulações e outros órgãos. 
Etiologia
• Desconhecida
• Fatores geneticos
• Fatores hormonais
• Fatores ambientais
Patogênese
• Proteina viral(Epstein-Barr,Retrovirus) ou bacteriana instala-se na
membrana sinovial de pessoas susceptiveis
• Proteina causaria resposta imunológica com infiltração por
macrofagos e linfaticos
• Liberação de enzimas pelas celulas inflamatorias leva a destruição de 
articulação
Patogênese
• Presença de IgM produzida por Linfocito B CD5 localizados na sinovial
• Linfocitos sinoviais são ativados por antigenos locais-formando
imunocomplexos
• Na cartilagem produção de anti-corpos ativa o complemento
estimulando inflamação local
• Deposição de complexos de C3 e imunoglobulinas ativa Macrofagos
Fisiopatologia
• Aspecto mais importante é a sinovite
• Sinovial edemaciada,avermelhada e com vilosidades aumentadas de 
volume ocupando grande parte do volume articular
• Sinovial edemaciada,hipertrofiada com aumento do liquido sinovial
que fica turvo e menos viscoso
Fisiopatologia
• Vilosidades sinoviais inicialmente recobrem cartilagem articular para
aderirem mais tarde as margens
• Tecido sinovial cresce cobrindo a cartilagem ligando-se a ela não
podendo ser destacado
• Ligamentos ficam frouxos,musculos atrofiam e pele que recobre a 
articulação fica tensa e atrofica(causa?)
Manifestações clinicas
• Artrite simetrica e aditiva das pequenas articulações(mas pode ser
assimetrica ou atingir grandes articulações)
• Neste caso pode permanecer assimetrica ou evoluir para simetrica
• Inicio lento e evolução pouco agressiva
• Alguns casos podem ter inicio abrupto e rapidamente limitantes
Manifestações clinicas
• Formas severas podem afetar tardiamente as art.interfalangeanas
distais
• Danos a coluna cervical podem ser graves
• E comum a afecção da articulação temporo-mandibular
• Ha casos com evolução benigna e outros com instalação rapida de 
deformidades
• Evolução mais comum e alivio da actividade inflamatória por meses
ou anos
Manifestações articulares
• Rigidez matinal por mais de uma hora
• Nos casos graves a rigidez so alivia parcialmente e permanece a dor
e limitação de movimentos
• Mal estar fadiga e dor muscular podem acompanhar ou anteceder a 
artrite
• Rigidez matinal e fadiga a tarde são usados para avaliar a evolução da 
doençca
Manifestações extra-articulares(Nodulos
reumatoides
• aparecem por debaixo da pele(nos cotovelos).
• Ocorrem em casos mais graves.
• Raramente ocorrem nos pulmões,coração,olhos ou outros orgãos
Manifestações extra-articulares
• Inflamação das glandulas lacrimais-S.Sjogren(ardor prurido,congestão
e mais tarde diminuição de lagrimas)
• Esclerite
• Miosite,atrofia muscular(de desuso)
• Fraqueza muscular por acção de medicamentos(corticoides,anti-
malaricos)
• E comum a afecção de raizes nervosas perifericas levando a 
formigamento ou queimação(afecção de raiz sensitiva)
Manifestações extra-articulares
• Derrames pleurais e aderências
• Fibrose pulmonar intersticial difusa com tosse e dispneia
• Miocardites,pericardites e bloqueios cardiacos
• Osteoporose por hipocalcemia provocada pela imobilização
prolongada e corticoterapia(fraturas de femur)
Manifestações Extra-articulares
• Digestivas:gastrite,pancreatite,hepatite,fibrose hepatica,cirrose
provocadas por drogas)
• Glomerulonefrite provocada por sais de ouro
Manifestações extra-articulares
• Anemia de doenca cronica acima de 10g/dl(niveis menores devem
fazer suspeitar perdas sanguineas pelo estomago--ferropenica)
• Esplenomegalia,anemia,leucopenia e adenopatias.
• Vasculite pode apresentar ulceras de dificil controle ao redor das 
unhas
Diagnostico
• rigidez articular matinal com duração > ou = a 1 hora 
• edema (inchaço) de 3 ou mais articulações 
• edema das articulações das mãos (dedos), interfalangeanas, 
e/ou pulso (punho) metacarpofalangeanas 
• edema simétrico (bilateral) dos tecidos moles periarticulares 
• presença de nódulos subcutâneos 
• Fator reumatóide no sangue positivo 
• erosões articulares e/ou periarticulares com diminuição da 
densidade óssea, nas mãos ou pulsos, observadas em 
exames radiológicos 
Diagnóstico
• Ocorrência por mais de seis semanas de quatro dos sete criterios
Tratamento (Objetivos)
• Alivio ou supressão da dor
• Alivio ou supressão do processo inflamatorio
• Prevenir deformações articulares
• Manter qualidade de vida do doente
• Deve ser 
multisectorial(internista,reumatologista,ortopedista,psicologo,gineco
logista)
Tratamento sintomatico(AINES)
• Na dose de 325mg de 6/6 horas podendo subir a dose.
• Ter atenção aos sinais de intoxicação(zumbidos)
• Atenção a dispepsia, HD
Tratamento(Corticoides)
• Não retardam evolução da doença
• Efeitos
adversos:Hiperglicemia,HD,Catarata,glaucoma,osteoporose,adelgaça
mento da pele
• Estão Indicados nas exacerbações agudas,quando varias articulações
estão afectadas,ou quando as outras drogas sãao ineficazes
Tratamento(Modificadores da 
doença)
• Iniciam-se 2-3 meses depois ineficacia dos AINEs
• Incluem sais de ouro,penicilamina,sulfasalazina e hidroxicloroquina
• Preferir hidroxicloroquina por ter menos efeitos adversos(cegueira 
irreversivel,dores musculares e erupções cutaneas)
Tratamento(Modificadores de 
doença)
• Metotrexato imunosupressor bem tolerado(efeitos adversos 
hepaticos).É o mais usado.Não beber alcool(risco de hepatite)
• Ciclosporina imunosupressor que pode elevar a Tensão arterial
• Ciclofosfamida pode provocar hematuria
• Permitem redução de dose de corticoides ou sua supressão.
Tratamento(Modificadores de 
doença)
• Penicilamina(pode causar miastenia
gravis,S.goodpasture) se liga a metais pesados, se çiga a 
cistína, forma complexos insolúveis , mais fáceis de 
serem excretados
• Sais de ouro retardam deformidades osseas e causam
remissão temporaria mas são contraindicados em
doentes renais e hepaticos(usar com precaução em
doentes com neuropatias e pneumopatas)
• Sulfasalazina deve ser usada depois de tentado anti-
malarico,prestando atenção a efeitos
adversos(cutaneos,gastricos,hepaticos)
Tratamento(Modificadores da 
respostabiologica)
• Enbrel:inibe e captura a citoquina TNF (o principal mediador quimico 
na perpetuação da inflamação)
• Inibe a progressão de danos articulares
• Pode ser usado como monoterapia na AR grave activa e progressiva
Tratamento(Modificadores da 
resposta biologica)
• Enbrel:inibe e captura a citoquina TNF (o principal mediador quimico
na perpetuação da inflamação)
• Inibe a progressão de danos articulares
• Pode ser usado como monoterapia na AR grave ativa e progressiva

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