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ANALGÉSICOS OPIÁCEOS PROFESSOR AGOSTINHO CARLOS MONTEIRO MATOS Fármacos utilizados no alívio da dor: AINES Anestésicos Locais (ALs) Anestésicos Gerais OPIÓIDES Fármacos não opiódes de ação central (Clonidina, Amitriptilina) PAG N. rafe SAC Morfina Morfina ALs AINES Anestesia Tálamo Acupuntura Transecção Percepção Sofrimento ANALGESICOS OPIOIDES HIPNOANALGÉSICOS- Histórico Extrato De ópio Preparação da tintura de ópio Tintura de ópio MORFINA CODEÍNA Papaverina, etc MORFINA CODEÍNA Papaver somniferum - papoula Tintura de ÓPIO Sertuner (1803) MORFINA morfina ÓPIO látex de cápsulas imaturas de Papaver somniferum Morfina Codeina Papaverina Opiáceos : analgésicos estruturalmente relacionados à morfina Opióides: compostos sintéticos, semi-sintéticos, naturais ou endógenos que interagem com receptores opióides no SNC Kerly, 2010 1925 proposição da estrutura química da morfina Sir Robert Robinson (1886-1975) Universidade de Oxford Prêmio Nobel em Química em 1947 investigação de produtos naturais de importância biológica, especialmente alcalóides 1881 identificação de grupos funcionais da morfina 1952 síntese total da morfina morfina 1968 validação por cristalografia de raios-X da estrutura proposta por Robinson Kerly, 2010 Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim Paracelso (1490-1541) láudano preparado hidroalcoólico de ópio em pó com propriedades analgésicas Friedrich Wilhelm Sertürner (1783-1841) 1803 isolamento da morfina: atividade analgésica alcalóide cristalino, branco e amargo MORFEU deus grego dos sonhos 1833 químicos da Macfarlane-Smith (Edimburgo-Escócia) isolamento e purificação de morfina em escala comercial 1853 seringa hipodérmica uso injetável da morfina Kerly, 2010 1970s receptores na membrana das células nervosas que interagiam com opióides morfina e derivados opióides sintéticos não eram os ligantes naturais dos receptores 1975 isolamento de compostos endógenos com atividade opióide encefalinas “kaphale” “da cabeça” Tyr Gly Gly Phe R Leu-encefalina Met-encefalina R = Kerly, 2010 Identificação de outros opióides endógenos -endorfina dinorfinas endomorfinas (tetrapeptídios) R = 1 = OH-Tyr-Pro-Trp-Phe-NH2 2 = OH-Tyr-Pro-Phe-Phe-NH2 R Tyr Gly Gly Phe Kerly, 2010 ESTRUTURA QUÍMICA O HO HO N-CH3 3 6 17 Morfina Fármacos Posição 3 Posição 6 Posição 17 Morfina -OH -OH -CH3 Heroína -OCOCH3 -OCOCH3 -CH3 Codeína -OCH3 -OH -CH3 Naloxona -OH =O -CH2CH=CH2 Conjugação Efeito 1a passagem Analgésicos – Receptores Opióides Morfina Heroína Codeína Fentanil Pentazocina Nalorfina (AP) Naloxona Naltrexona (+) (+) (+)(-) OS OPIÓIDES APRESENTAM RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA G , INIBEM A ADENILATO CICLASE, REDUZINDO O CONTEÚDO DE AMPC .TAMBEM EXERCE EFEITO SOBRE CANAIS IÔNICOS, PRODUZEM ABERTURA DOS DE POTÁSSIO E INIBEM A ABERTURA DOS CANAIS DE CÁLCIO DEPENDENTE DE VOLTAGEM. ASSIM REDUZEM A EXCITABILIDADE NEURONAL COMO LIBERAÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES COMO GABA E GLUTAMATO. Classificação dos Analgésicos Opióides Agonistas puros: Alta eficácia: Baixa eficácia: Morfina, Heroína Metadona Fentanil; Sulfentanil Meperidina (petidina) Codeína Propoxifeno Agonistas - Antagonistas: Pentazozina Buprenorfina Antagonistas: Naloxona Naltrexona Tipos de Receptores - Mecanismos Receptores Mecanismos Ligante endógeno Antagonista : 1 e 2 RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G AMPc IK e ICa Excitabilidade Liberação NT Encefalina -endorfina Naloxona Naltrexona : 1; 2 ; 3 Dinorfina Naloxona Naltrexona : 1 ; 2 ; 3 Encefalina Naloxona naltrexona RECEPTORES OPIÓIDES Distribuição no SN não é uniforme. São localizados em áreas relacionadas à dor. Localização: 1. córtex cerebral 2. amígdala 3. septo 4. tálamo 5. hipotálamo 6. mesencéfalo 7. medula MECANISMO DE AÇÃO • SISTEMA LÍMBICO – INCLUINDO NÚCLEO AMIGDALÓIDE E O HIPOTÁLAMO • TÁLAMO MEDIAL E LATERAL E ÁREA POSTREMA, QUE É O LOCAL DA ZONA DE GATILHO QUIMIORRECEPTORA ENVOLVIDA NA NÁUSEA E ÊMESE • NÚCLEO DO TRATO SOLITÁRIO, LOCAL DO CENTRO DA TOSSE • SUBSTÂNCIA GELATINOSA E OUTRAS ÁREAS DA MEDULA • RECEPTORES • Mu (µ)- ANALGESIA SUPRA-ESPINHAL, DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA, EUFORIA, DEPENDÊNCIA FÍSICA • µ1- ANALGESIA • µ2 - DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA • KAPPA (k) - ANALGESIA ESPINHAL, MIOSE, SEDAÇÃO • SIGMA (σ ) – DISFORIA,ALUCINAÇÕES,ESTIMULAÇÃO RESPIRATÓRIA E VASOMOTORA RECEPTORES OPIÓIDES SUBTIPOS: mu (μ) São responsáveis pela maioria dos efeitos dos opióides. Analgesia Depressão do SNC Depressão respiratória Sedação Euforia Obstipação Tontura Dependência física RECEPTORES OPIÓIDES kappa (k) Também são responsáveis por : Analgesia, sedação e diminuição da motilidade GI. Delta (d) São importantes no sistema endógeno de analgesia, mas não está claro se há ligação com os opióides. Sigma (s) Alucinação (visual e auditiva) Efeitos associados aos principais tipos de receptores EFEITOS Analgesia: supramedular medular periférica +++ ++ ++ - ++ - - + ++ Depressão respiratória +++ ++ - Sedação ++ - ++ Mise ++ - + Redução da motilidade TGI ++ ++ + Euforia +++ - - Disforia - - +++ Dependência física +++ - + Seletividade dos analgésicos opióides para com os diversos tipos de receptores Fármacos Agonistas puros: Morfina, Heroína Metadona Meperidina (petidina) Fentanil; Sulfentanil Codeína e d-propoxifeno +++ +++ ++ +++ ++ ++ - + - ++ + - _ + + Agonistas parciais / mistos: Pentazocina Nalorfina Buprenorfina ANT + ANT ++ AP +++ ++ AP ++ ANT ++ + - - Antagonistas: Naloxona; Naltrexona ANT +++ ANT +++ ANT + Dependência Física Estado de adaptação que se manifesta através de uma síndrome de abstinência após interrupção do uso da droga, rápida redução da droga, rápida queda dos níveis séricos ou ainda, pela administração de droga antagonista. Adição = Vício Doença neurobiológica primária, crônica, cujos desenvolvimento e manifestações são influenciados por fatores genéticos, psicossociais e ambientais e é caracterizada por um ou mais dos seguintes tipos de comportamento: • Uso compulsivo • Incapacidade de controle sobre o uso da droga e a manutenção do uso, embora seja conhecido o dano. Vias de Administração PARENTERAL iv, im, sc ORAL Ex. Morfina Codeína Propoxifeno Intranasal: (butorfanol) Patch transdérnico: (Fentanil) Intratecal: Morfina; Buprenorfina, fentanil PCA = Patient Controlled Analgesia Farmacocinética Vaso sanguíneo Efeito de 1a passagem 20 % Conjugação Ác. glucurônico Morfina: 30 mg Morfina: 10 mg Eliminação: Renal e Biliar Barreira Placentária Depressão respiratória SNC Lipossolúveis: heroína e fentanil Dosagem de alguns opióides Fármaco T1/2 (h) Via Dose Duração Morfina 2 Parenteral Oral 10 mg 30 mg 3 – 4 h Metadona 15-40 Parenteral Oral 10 mg 20 mg 6 – 8 h Meperidina 3 – 4 Parenteral Oral 100 mg 300 mg 3 – 4 h Codeína 2 - 4 Parenteral Oral 75 mg 130 mg 3 – 4 h Propoxifeno 6 - 12 Oral 130 mg 4 – 6 h Buprenorfina 5 Parenteral 0,3-0,4 mg 6 – 8 h Nalbufina 4 – 6 Parenteral 10 mg 3 – 4 h Fentanil 3 - 4 Parenteral 0,1 mg 1 – 2 h PS* Dosagem deve ser corrigida na insuficiênciahepática ou renal Mecanismo de Ação Córtex PAG NMR Corno Dorsal HipotálamoTálamo NRPG Periferia LC (+) (+) ( + ) ( + ) (+) (+) NA5-HT Enk ( - ) Opióides Opióides Opióides PAG = Substância cinzenta periaquedutal NMR = Núcleo magno da rafe NRPG = Núcleo reticular paragigantocelular Efeitos dos analgésicos opióides no SNC 1. ANALGESIA 2. EUFORIA / DISFORIA 3. SEDAÇÃO 4. DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA 5. SUPRESSÃO DO REFLEXO DA TOSSE 6. MIOSE 7. NÁUSEAS E VÔMITOS Efeitos periféricos Sistema cv Doses Terapêuticas – isento efeitos cv Altas doses: hipotensão e bradicardia TGI CONSTIPAÇÃO -tônus e motilidade Retardo do esvaziamento gástrico Trato Biliar Contração ML biliar e constricção do esfíncter de Oddi (Cólica biliar) Trato GU função renal (FG) Contração esfincter - Retenção urinária Útero Prolonga a gestação (tônus uterino) Neuroendócrino (+) liberação ADH, prolactina e somatotropina e (-) LH, FSH e adreno-corticotrópico - cortisol e testosterona Outros Liberação Histamina: vasodilatação cutânea, sudorese e prurido. Depressão sistema imune (uso prolongado) INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS 2. Supressão da Diarréia: Codeína, difenoxilato, loperamida 3. Supressão da Tose: Codeína, dextrometorfano, levopropoxifeno 4. Pré-medicação anestésica Pré-medicação: ansiolítico – sedativo – analgésico 5. Evitar a Síndrome de Abstinência: Metadona FAINES FAINES + Opióide Fraco Opióide Forte 1. DOR moderada / severa – visceral ou pós-operatória Morfina Buprenorfina Meperidina Fentanil Sulfentanil Codeína Propoxifeno Pentazocina Nalbufina Eficácia EFEITOS ADVERSOS AGUDO CRÔNICO INTOXICAÇÃO Náuseas, vômitos* Constipação Sedação* Retenção urinária* Depr. respiratória* Broncoconstricção Hipotensão Euforia Tolerância Dependência Miose Sedação intensa Depr. Respiratória Coma Tratamento: Ventilação Naloxona iv * Uso contínuo leva ao desenvolvimento de tolerância Desenvolvimento de Tolerância Alto grau de Tolerância Tolerância Moderada Tolerância Mínima Analgesia Supr. da Tosse Sedação Depr. respiratória Náuseas e vômitos Retenção urinária Euforia / Disforia Bradicardia Miose Constipação Convulsão Desenvolvimento de Dependência D. PSICOLÓGICA Desejo Mórbido (meses a anos) D. FÍSICA Síndrome de Abstinência (dias) Sintomas: Irritabilidade, midríase, lacrimejamento, febre, sudorese, náuseas, diarréia, insônia, dores abdominais Hiperexcitabilidade reflexa (Clonidina) Sintomas são aliviados pela Metadona Comparação entre a potência analgésica e a propensão ao vício/abuso Codeína Pentazocina Buprenorfina Morfina Meperidina Metadona Fentanil Baixa Alta Potência analgésica / Propensão ao vício Eficácia Propensão ao vício Propoxifeno Interação Medicamentosa Grupo de Drogas Interação com os Opióides Sedativo-hipnóticos Álcool Depressão do SNC (particular/ a depressão respiratória) Antipsicóticos Efeito variável na depressão resp. Acentuação do efeito cv Inibidores da MAO Contra-indicação relativa devido ao alto risco de coma hiperpirético, convulsão e hipertensão ATCs e Fenotiazídicos Da potência da morfina Contra-Indicações 1. Lesão cerebral 2. Uso crônico durante a gravidez 3. Impedimento da função pulmonar (Efisema) 4. Insuficiência hepática e renal (dose) Antagonistas dos Receptores Opióides NALOXONA* 0,1-0,4mg iv T1/2 = 2- 4 h NALTREXONA* 100 mg oral T1/2 = 10 h Indicações Clínicas: Tratamento da overdose ou da depressão respiratória do neonato. * Pode induzir à síndrome de abstinência em viciados Características dos Principais Analgésicos Opióides Fármacos Indicação Via Pecularidades Morfina (3-4h) D aguda/crônica O; P ; I Tolerância e Abstinência Hidromorfona (2-4h) idem O; P idem Metadona (>24h)* Dor crônica O; P Lenta Tolerância e Dependência (<sintomas) Buprenorfina (12 h)* D. Aguda/crônica Subl; I ~morfina (<depr. Respirat.) Grupo Fentanil (1-2h) Dor Aguda iv , E ~morfina Meperidina (2-4h) Dor aguda O, im <sedação, <reten. Urinária Convulsão (metabólitp – IRA) Codeína (2-4h) Dor leve Antitussígeno Oral <Analgesia + FAINES << Dependência Propoxifeno Idem Oral <Analgesia + FAINES Depressão resp. e convulsão O = oral; P = parenteral; I = intratecal; E = epidural MORFINA E OPIÓIDES CORRELATOS • MORFINA • BEM ABSORVIDA PELO TGI • EFEITO MAIOR QUANDO ADMINISTRADA POR VIA ENDOVENOSA OU MUSCULAR • METABOLIZADA NO FÍGADO • EFEITOS SOBRE O SNC • ANALGESIA SEM PERDA DA CONSCIÊNCIA • ESTIMULA ZONA DE GATILHO QUIMIRRECEPTORA • PRODUZ MIOSE POR ESTIMULAR NÚCLEO DE EDINGER-WESTPHAL • DEPRESSOR RESPIRATÓRIO • DEPRESSOR DA TOSSE • ESTIMULA A LIBERAÇÃO DE ADH • DOSE BAIXA- HIPOTERMIA / DOSE ALTA - HIPERTERMIA MORFINA • EFEITOS CARDIOVASCULARES • HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA DEVIDO A DEPRESSÃO DO BULBO E LIBERAÇÃO DE HISTAMINA EFEITOS GASTRINTESTINAIS - REDUÇÃO DO PERISTALTISMO - DIMINUI SECREÇÕESW BILIARES E PANCREÁTICAS - CONSTRIÇÃO DO ESFINCTER DE ODDI EFEITOS SISTÊMICOS - URGÊNCIA URINÁRIA - PROLONGA TRABALHO DE PARTO - LIBERA HISTAMINA - BRONCOCONSTRIÇÃO - VASO DILATAÇÃO DEVIDO A LIBERAÇÃO DE HISTAMINA( PRURIDO E SUDORESE) MORFINA • USOS TERAPÊUTICOS • ANALGESIA • EDEMA AGUDO DE PULMÃO • DIARRÉIA GRAVE • EFEITOS ADVERSOS • DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA • NÁUSEAS E VÔMITO • AUMENTO DA PRESSÃO DO TRATO BILIAR • DEPENDÊNCIA FÍSICA • REAÇÕES ALÉRGICAS • BRONCOCONSTRIÇÃO CODEÍNA • DERIVADO DA MORFINA • EFEITOS FARMACOLÓGICOS SEMELHANTES AO DA MORFINA • POSSUI CERCA DE UM VIGÉSIMO DA POTÊNCIA ANALGÉSICA DA MORFINA • ÚTIL COMO DEPRESSOR DA TOSSE • PRODUZ MENOS DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA • PRODUZ MENOS SEDAÇÃO • TENDÊNCIA A DEPENDÊNCIA É MENOR HIDROCODONA E OXICODONA • DERIVADOS DA CODEÍNA • POTÊNCIA SEMELHANTE A DA MORFINA • DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA MAIOR QUE DA MORFINA • DEPENDÊNCIA HEROÍNA • DERIVADA DA MORFINA • INÍCIO DE AÇÃO MAIS RÁPIDO E DURAÇÃO DE AÇÃO MAIS CURTA • POTÊNCIA DE ANALGESIA MAIOR QUE DA MORFINA • NÃO TEM USO CLÍNICO HIDROMORFONA E LEVORFANOL • HIDROMORFONA É 10 VEZES MAIS POTENTE DO QUE A MORFINA • HIDROMORFONA PROVOCA MENOS NÁUSEAS E CONSTIPAÇÃO QUE A MORFINA • HIDROMORFONA PODE SER ADMINISTRADA POR VIA ORAL, PARENTERAL OU RETAL • LEVORFANOL POSSUI MESMOS EFEITOS DA MORFINA, COM MENOR INCIDÊNCIA DE NÁUSEAS E VÔMITOS MEPERIDINA E CONGÊNERES • 1- MEPERIDINA • ANALGÉSICO SINTÉTICO • UM OITAVO DA POTÊNCIA DA MORFINA • MELHOR ABSORVIDA POR VIA ORAL • DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA • DEPENDÊNCIA • SINDROME DE ABSTINÊNCIA MENOR • LIBERA HISTAMINA • NÃO TEM NENHUMA AÇÃO GASTRINTESTINAL OU ANTITUSSÍGENA MEPERIDINA E CONGÊNERES • 2-DIFENOXILATO • UTILIZADO NO CONTROLE DA DIARRÉIA • ASSOCIADO A ATROPINA • 3- FENTANIL • 80 VEZES MAIS POTENTE QUE A MORFINA • ASSOCIADO AO DROPERIDOL PROVOCA ANALGESIA DISSOCIATIVA • UTILIZADO COMO ANESTESIA • RÁPIDO INICIO DE AÇÃO E CURTO TEMPO DE AÇÃO • EM ALTAS DOSES PODE PROVOCAR RIGIDEZ MUSCULAR • 4- SUFENTANIL E ALFENTANIL • ADJUVANTES EM ANESTESIA, INICIO DE AÇÃO MAIS CURTO QUE DO FENTANIL • ALFENTANIL DURAÇÃO DO FEITO MAIS CURTO QUE DO FENTANIL METADONA E CONGÊNERES 1-METADONA • PROPRIEDADADES FARMACOLÓGICAS SEMELHANTES A DA MORFINA • MAIS EFICAZ POR VIA ORAL QUE A MORFINA • ANALGESIA IGUAL DA MORFINA • MEIA VIDA MAIOR QUE DA MORFINA • USADA EM ANALGESIA, SUPRESSÃO DE SINTOMAS DE ABSTINÊNCIA DEVIDO AO USO DE OPIÁCEOS E HEROÍNA • EFEITOS ADVERSO SEMELHANTES AO DA MORFINA 2- PROPOXIFENO -POTÊNCIAANALGÉSICA SEMELHANTE A DA CODEÍNA - ASSOCIADO AO AAS PRODUZ MAIS EFEITO ANALGÉSICO DO QUE OS DOIS SEPARADOS - MENOR DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA QUE A CODEÍNA ANTAGONISTAS TOTAIS DOS OPIÁCEOS • 1- NALOXONA • REVERTE OS EFEITO EM 1-2 MINUTOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL • SE ADMINISTRADA A PACIENTES DEPENDENTES DE OPIÁCEOS OCORRE UMA SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA FACILMENTE PRECIPITADA • EM OBSTETRÍCIA, AS MÃES QUE RECEBEM OPIÁCEOS DURANTE O PARTO PODEM RECEBER NALOXONA ANTES DO PARTO PARA DIMINUIR A DEPRESSÃO RESPIRTÓRIA NEONATAL • 2- NALTREXONA • TRATAMENTO DE VIVIÁDOS EM OPIÁCEOS E HEROÍNA • ADMINISTRADO POR VO • POSSUE DUAS VEZES A POTÊNCIA DA NALOXONA E TRÊS VEZES A SUA DURAÇÃO DE AÇÃOPROVOCA INSÔNIA,ANSIEDADE,NÁUSEAS, DOR ARTICULAR E CÓLICAS ABDOMINAIS • CONTRA INDICADA EM PACIENTES COM DOENÇAS HEPÁTICAS ANTAGONISTAS PARCIAIS • 1- NALOFIRNA • PRODUZ ANALGESIA COM MENOR DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA • 2- PENTAZOCINA • PODE PROVOCAR SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA • UM QUINTO DA POTÊNCIA DE ANALGESIA DA MORFINA • 3- BUTORFENOL • AÇÕES SEMELHANTES A DA PENTAZOCINA • NÃO AUMENTA A DEPRESSÃO RSPIRATÓRIA QUANDO AUMENTA A DOSE • PROVOCA AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL PULMONAR E DO TRABALHO MIOCÁRDICO ANTAGONISTAS PARCIAIS • 4- NALBUFINA • ANALGESIA EQUIVALENTE A DA MORFINA • NÃO PROVOCA DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA ADICIONAL ACIMA DE 30 MG • NÃO CAUSA EFEITOS CARDÍACOS ADVERSOS Artrite Reumatoide • é uma doença inflamatória crônica sistêmica de etiologia desconhecida que afeta as articulações e outros órgãos. Etiologia • Desconhecida • Fatores geneticos • Fatores hormonais • Fatores ambientais Patogênese • Proteina viral(Epstein-Barr,Retrovirus) ou bacteriana instala-se na membrana sinovial de pessoas susceptiveis • Proteina causaria resposta imunológica com infiltração por macrofagos e linfaticos • Liberação de enzimas pelas celulas inflamatorias leva a destruição de articulação Patogênese • Presença de IgM produzida por Linfocito B CD5 localizados na sinovial • Linfocitos sinoviais são ativados por antigenos locais-formando imunocomplexos • Na cartilagem produção de anti-corpos ativa o complemento estimulando inflamação local • Deposição de complexos de C3 e imunoglobulinas ativa Macrofagos Fisiopatologia • Aspecto mais importante é a sinovite • Sinovial edemaciada,avermelhada e com vilosidades aumentadas de volume ocupando grande parte do volume articular • Sinovial edemaciada,hipertrofiada com aumento do liquido sinovial que fica turvo e menos viscoso Fisiopatologia • Vilosidades sinoviais inicialmente recobrem cartilagem articular para aderirem mais tarde as margens • Tecido sinovial cresce cobrindo a cartilagem ligando-se a ela não podendo ser destacado • Ligamentos ficam frouxos,musculos atrofiam e pele que recobre a articulação fica tensa e atrofica(causa?) Manifestações clinicas • Artrite simetrica e aditiva das pequenas articulações(mas pode ser assimetrica ou atingir grandes articulações) • Neste caso pode permanecer assimetrica ou evoluir para simetrica • Inicio lento e evolução pouco agressiva • Alguns casos podem ter inicio abrupto e rapidamente limitantes Manifestações clinicas • Formas severas podem afetar tardiamente as art.interfalangeanas distais • Danos a coluna cervical podem ser graves • E comum a afecção da articulação temporo-mandibular • Ha casos com evolução benigna e outros com instalação rapida de deformidades • Evolução mais comum e alivio da actividade inflamatória por meses ou anos Manifestações articulares • Rigidez matinal por mais de uma hora • Nos casos graves a rigidez so alivia parcialmente e permanece a dor e limitação de movimentos • Mal estar fadiga e dor muscular podem acompanhar ou anteceder a artrite • Rigidez matinal e fadiga a tarde são usados para avaliar a evolução da doençca Manifestações extra-articulares(Nodulos reumatoides • aparecem por debaixo da pele(nos cotovelos). • Ocorrem em casos mais graves. • Raramente ocorrem nos pulmões,coração,olhos ou outros orgãos Manifestações extra-articulares • Inflamação das glandulas lacrimais-S.Sjogren(ardor prurido,congestão e mais tarde diminuição de lagrimas) • Esclerite • Miosite,atrofia muscular(de desuso) • Fraqueza muscular por acção de medicamentos(corticoides,anti- malaricos) • E comum a afecção de raizes nervosas perifericas levando a formigamento ou queimação(afecção de raiz sensitiva) Manifestações extra-articulares • Derrames pleurais e aderências • Fibrose pulmonar intersticial difusa com tosse e dispneia • Miocardites,pericardites e bloqueios cardiacos • Osteoporose por hipocalcemia provocada pela imobilização prolongada e corticoterapia(fraturas de femur) Manifestações Extra-articulares • Digestivas:gastrite,pancreatite,hepatite,fibrose hepatica,cirrose provocadas por drogas) • Glomerulonefrite provocada por sais de ouro Manifestações extra-articulares • Anemia de doenca cronica acima de 10g/dl(niveis menores devem fazer suspeitar perdas sanguineas pelo estomago--ferropenica) • Esplenomegalia,anemia,leucopenia e adenopatias. • Vasculite pode apresentar ulceras de dificil controle ao redor das unhas Diagnostico • rigidez articular matinal com duração > ou = a 1 hora • edema (inchaço) de 3 ou mais articulações • edema das articulações das mãos (dedos), interfalangeanas, e/ou pulso (punho) metacarpofalangeanas • edema simétrico (bilateral) dos tecidos moles periarticulares • presença de nódulos subcutâneos • Fator reumatóide no sangue positivo • erosões articulares e/ou periarticulares com diminuição da densidade óssea, nas mãos ou pulsos, observadas em exames radiológicos Diagnóstico • Ocorrência por mais de seis semanas de quatro dos sete criterios Tratamento (Objetivos) • Alivio ou supressão da dor • Alivio ou supressão do processo inflamatorio • Prevenir deformações articulares • Manter qualidade de vida do doente • Deve ser multisectorial(internista,reumatologista,ortopedista,psicologo,gineco logista) Tratamento sintomatico(AINES) • Na dose de 325mg de 6/6 horas podendo subir a dose. • Ter atenção aos sinais de intoxicação(zumbidos) • Atenção a dispepsia, HD Tratamento(Corticoides) • Não retardam evolução da doença • Efeitos adversos:Hiperglicemia,HD,Catarata,glaucoma,osteoporose,adelgaça mento da pele • Estão Indicados nas exacerbações agudas,quando varias articulações estão afectadas,ou quando as outras drogas sãao ineficazes Tratamento(Modificadores da doença) • Iniciam-se 2-3 meses depois ineficacia dos AINEs • Incluem sais de ouro,penicilamina,sulfasalazina e hidroxicloroquina • Preferir hidroxicloroquina por ter menos efeitos adversos(cegueira irreversivel,dores musculares e erupções cutaneas) Tratamento(Modificadores de doença) • Metotrexato imunosupressor bem tolerado(efeitos adversos hepaticos).É o mais usado.Não beber alcool(risco de hepatite) • Ciclosporina imunosupressor que pode elevar a Tensão arterial • Ciclofosfamida pode provocar hematuria • Permitem redução de dose de corticoides ou sua supressão. Tratamento(Modificadores de doença) • Penicilamina(pode causar miastenia gravis,S.goodpasture) se liga a metais pesados, se çiga a cistína, forma complexos insolúveis , mais fáceis de serem excretados • Sais de ouro retardam deformidades osseas e causam remissão temporaria mas são contraindicados em doentes renais e hepaticos(usar com precaução em doentes com neuropatias e pneumopatas) • Sulfasalazina deve ser usada depois de tentado anti- malarico,prestando atenção a efeitos adversos(cutaneos,gastricos,hepaticos) Tratamento(Modificadores da respostabiologica) • Enbrel:inibe e captura a citoquina TNF (o principal mediador quimico na perpetuação da inflamação) • Inibe a progressão de danos articulares • Pode ser usado como monoterapia na AR grave activa e progressiva Tratamento(Modificadores da resposta biologica) • Enbrel:inibe e captura a citoquina TNF (o principal mediador quimico na perpetuação da inflamação) • Inibe a progressão de danos articulares • Pode ser usado como monoterapia na AR grave ativa e progressiva
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