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EQUIPE : Dyogo Estefane Santos Lorena Luiza Pamella Khoury Rodrigo Reis CORROSÃO EM TORNO DO CORDÃO DE SOLDA Forma de corrosão que se observa em torno do cordão de solda. Ocorre em aços inoxidáveis não estabilizados ou com teores de carbono maiores que 0,03%. A corrosão é evidenciada intergranulamente. Os aços inoxidáveis são divididos em 4 famílias : Austeníticos Ferríticos Martensíticos Super Duplex (austeníticos +ferriticos) Estes elementos de liga, em particular o cromo, conferem uma excelente resistência à corrosão quando comparados com os aços carbono. Eles são, na realidade, aços oxidáveis. Isto é, o cromo presente na liga oxida-se em contacto com o oxigênio do ar, formando uma película, muito fina e estável, de óxido de cromo - Cr2O3 - que se forma na superfície exposta ao meio. AUSTENITICOS E FERRITICOS Os aços inoxidáveis estão sujeitos, quando aquecidos para trabalhos ou para soldagem numa certa temperatura, há uma precipitação de constituinte de contorno de grão que pode provocar um dos tipos mais danosos da corrosão, a corrosão intergranular. Os aços inoxidáveis sofrem corrosão intergranular devido à formação de um zona empobrecida em cromo ao longo dos contornos de grão, como conseqüência da precipitação, neste local, de carbonetos de cromo (Cr23C6). A formação desta zona empobrecida em cromo chama-se sensitização, porque torna o material sensível à corrosão intergranular. A sensitização depende do teor de carbono do aço inoxidável e do tempo em certa temperatura AUSTENITICO expostos na faixa de 400 a 950oC FERRITICOS temperaturas acima de 925oC Como ocorre esse tipo de corrosão Velocidade de difusão Os aços inoxidáveis ferríticos apresentam uma velocidade de difusão do cromo muito maior que os austeníticos, o que significa que nestes aços a sensitização é muito mais rápida. Os mecanismos de corrosão intergranular de sensitização e de dissolução de precipitados são ativados pela formação de fases secundárias na microestrutura das juntas soldadas. O aparecimento destas fases está diretamente associado à composição química do metal-base, às temperaturas máximas atingidas pela zona afetada pelo calor(ZAC) e à velocidade de resfriamento destas regiões após a soldagem. Resumindo, os fatores que influenciam a corrosão são : Procedimento e qualificação da soldagem não seguidos Tempo de permanência dentro da faixa de temperaturas consideradas criticas; Teor de carbono; Granulação do aço Deformação a frio Presença de determinados elementos na liga Formas de Prevenção Seguir corretamente os procedimentos de soldagem Controlar temperaturas de Interpasses (camadas dos cordões de solda) Empregar materiais especiais (aços contendo nióbio ou titânio ) Utilizar aços com teores de carbono abaixo de 0,03% Executar tratamento térmico pós soldagem SUPER DUPLEX (50% ferritico + 50% austenitico) Principal fator que pode causar corrosão : Velocidade de resfriamento Superaquecimento, durante a solda; Caso tenha um resfriamento lento Faces intermediarias indesejáveis se formarão; Caso tenha um resfriamento rápido (solidificação) Ocorre um desbalanceamento Austenita / ferrita, prevalecendo ferrita (tendo uma resistência menor a corrosão) Atender procedimentos e qualificações de soldagem Controle do Heat Input (energia de solda) Controle de temperatura de interpasses Devido a tendência de solidificação com 100% de ferrita, o metal de adição (eletrodo) tem que apresentar alto teor de níquel (elemento austenizante) Formas de Prevenção Curiosidade Plataforma Semi Submersivel
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