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Inserir Título Aqui Inserir Título Aqui Proteção Contra Incêndio e Explosões Controle do Movimento da Fumaça Responsável pelo Conteúdo: Profa. Esp. Erika Gambeti Viana de Santana Revisão Textual: Prof. Ms. Luciano Vieira Francisco Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos: • Introdução ao tema • Leitura Obrigatória • Material Complementar Fonte: iStock/Getty Im ages Objetivos • Apresentar os princípios básicos de projetos de controle de movimento da fumaça e exemplificar sua aplicabilidade através dos métodos abordados pelas normas NBR, NFPA e BS, além das instruções técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. • Conhecer os conceitos básicos da segurança contra incêndio e os elementos que a compõem. Normalmente com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas. Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns dias e determinar como o seu “momento do estudo”. No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Bons Estudos! Controle do Movimento da Fumaça UNIDADE Controle do Movimento da Fumaça Introdução ao tema Nesta Unidade temos como objetivo verificar os fundamentos básicos relacionados ao controle da fumaça e como esta se espalha no ambiente. Estudar os principais procedimentos que são apresentados pelas normas reguladoras como NBR, NFPA e BS e também o Corpo de Bombeiros. É necessária a instalação de mecanismos automáticos de detecção de incêndios para que se possa detectar, avisar e ajudar no combate da fumaça e calor, ocasionados pelo incêndio, em vários ambientes das edificações. Por atuarem na fase inicial dos incêndios, tornam-se essenciais para a proteção das instalações. Quando a fumaça está dentro das instalações, toma direção pela corrente de ar e se desloca juntamente com esse fluxo. O fogo demora mais para se expandir, logo, a fumaça se alastra com mais rapidez, pois alcança vãos, janelas, buracos e fissuras que possam existir. Obtemos controle sobre a fumaça pelas seguintes medidas: • Dispersão para áreas externas; • Manipulação da pressão do ar dos ambientes, controlando, assim, o movimento da fumaça; • Compelir a corrente de ar desses ambientes para que seja controlada pela velocidade da corrente. No que diz respeito aos códigos e normas que regulamentam a segurança nos incêndios, são a base da criação de critérios de um projeto, que devem ser estudados diante de sua efetividade para a solução de problemas, tornando-se eficazes. Devem também conter alternativas emergenciais, de contingência, caso sejam constatadas dificuldades ou imprevistos em um plano de ação – e possam ser utilizados outros métodos. Tais métodos opcionais devem seguir pressupostos previstos pelas normas regulamentadoras, estadas e aceitas pelas entidades especializadas. Para o controle de fumaça em escadas de emergência, são adotadas as normas de segurança NBR 14880 e 9077. É também exigido, pelo Corpo de Bombeiros, que o movimento de fumaça seja controlado, conforme o Decreto Estadual n.º 56.819/2011 e a Instrução Técnica (IT) 15. Para que o sistema não sofra nenhuma alteração e continue íntegro nas suas funções, é preciso ter fontes confiáveis de energia, proteger os processos, equipamentos e materiais, além de fazer a manutenção constante dos sistemas de segurança. As simulações de abandono devem ser diversificadas para que se possa ter vários planos de fuga da edificação, não havendo confusão e dificuldades em uma real ocorrência, a fim de que a evacuação seja bem-sucedida. Desse modo, é preciso que simulações e treinamentos sejam realizados de forma diversificada, pois são geradas novas soluções e diferentes modos de abandonar as instalações, diminuindo, assim, os riscos mais graves. 6 7 Um bom planejamento desses exercícios, onde se tenha uma visualização das reais situações que possam acontecer diante de um incêndio, trazendo a veracidade desses acontecimentos, pode fazer com que as pessoas se sintam mais seguras, ajudando a diminuir o trauma psicológico diante de uma situação de risco. Podemos destacar que nesses exercícios é apropriado que se utilizem variadas situações e simulações por saídas alternadas, gerando, assim, vários cenários de evacuação do pessoal da edificação para que haja o bom conhecimento das escadas de emergência, rotas de saída e como chegar a esses lugares em um momento de grande estresse, como um incêndio. Onde se tenha um sistema bem adaptado às diversas causalidades, formado por pessoas, materiais e equipamentos apropriados, juntamente com normas e técnicas que favoreçam a prevenção e a segurança das pessoas e da edificação na presença de fumaça e fogo. O início de um incêndio é caracterizado por único foco, que aumenta à medida que não é controlado, podendo, assim, alastrar-se rapidamente. A função das equipes de combate a incêndio, ou seja, dos brigadistas, é auxiliar no caso de um chamado de ocorrência, ou em manutenções preventivas, normalmente voluntárias e treinadas para trabalhar tanto nas ocorrências quanto na prevenção dos riscos. 7 UNIDADE Controle do Movimento da Fumaça Leitura Obrigatória Controle do Movimento da Fumaça A fumaça pode ser gerada a partir de qualquer incêndio que não for controlado e se propagar rapidamente pelas instalações do interior das edificações, colocando em risco as vidas que ali estão e os bens materiais. É importante que se faça o planejamento de uma estratégia de contenção de fumaça para que se impeça a passagem da fumaça para as áreas de segurança e rotas de fuga. Esses procedimentos devem ser mantidos em operação em todo o tempo que ocorrer a evacuação das áreas de proteção e devem ser específicos para cada área da edificação, juntamente com os sistemas de segurança que se complementam. Os sistemas de contenção da movimentação de fumaça garantem: • Que os ambientes continuem satisfatórios para que se faça a evacuação segura no tempo que for preciso; • A contenção e redução do deslocamento de fumaça; • A possibilidade para que as equipes possam trabalhar nas operações, localizar e salvar pessoas e combater o incêndio; • A colaboração para que haja menos perdas de bens materiais. A fumaça geralmente acompanha o fluxo de movimentação do ar nas instalações e pode se espalhar em um tempo muito curto pelas outras áreas da edificação, entre fissuras, aberturas, vãos, dutos ou portas abertas. São fatores determinantes para a propagação da fumaça: • Ventilação do ar dentro da edificação, que causa o efeito chaminé – diferença de temperaturas, antes e depois do incêndio e externa; • Situação dos ventos; • Ar condicionado. Esses fatores influenciam as diferenças de pressão de um ambiente para outro, propiciando o alastramento da fumaça. Isso pode ser manejado pelos elementos de construção, como portas, pisos e paredes, e podem ser aplicados juntamente com outros componentes, como sistemas de aquecimento, ar condicionado e ventilação. Um plano de arquitetura bem ajustado e adaptado para esses fatores é essencial para a contenção de fumaça nas instalações.O movimento da fumaça pode ser controlado em diferentes condições e métodos eficazes a partir: • Da dissipação da fumaça para áreas exteriores do edifício, natural ou mecanicamente; • Contenção forçada do movimento da fumaça através da variação da pressão do ar entre ambientes; • Controle do fluxo de ar. 8 9 Ventilação e Exaustão Natural É o método usado para deter a disseminação da fumaça do seu ponto de origem para os ambientes seguintes. O segundo método utilizado é o da pressurização, onde, exigindo uma pressão maior nos espaços seguintes aos que são ocupados com a fumaça, protege os ambientes necessários, tais como rotas de saída e áreas de segurança. O terceiro método é o controle do fluxo do ar, onde se impede que a fumaça se movimente de uma área para outra, por meio de entradas de comunicação, que podem ser rachaduras, brechas, fissuras na construção. Mas esse método não é o mais utilizado, por ser de difícil domínio, pois precisa de grande quantidade de ar. Duas medidas são utilizadas nos sistemas naturais de controle de fumaça, como a exaustão natural e bloqueios que contenham a disseminação da fumaça. A exaustão natural da fumaça pode se dar através de aberturas próximas à região onde a fumaça se acumula – geralmente junto ao teto. As aberturas são estabelecidas segundo as propriedades de cada espaço a ser pro- tegido e também da edificação. Geralmente, podem ser abertas por meios mecânicos ou pela ação da gravidade. Se forem ativadas de forma mecânica, com alavancas, por exemplo, haverá dispositivos manuais para averiguação ou controle, para a troca de mecanismos termossensores, cilindros de gás e assim por diante. Sistemas Mecânicos de Controle de Movimento de Fumaça O sistema mecânico pode ser somente um sistema de exaustão associado a métodos de contenção por compartimentação, ou mesmo um sistema complexo de pressurização que insufla e expele o ar. Apenas a aplicação de um método ou a conciliação de vários decorrerão das normas locais e das características da instalação, da população e da escala de proteção apropriada para a ocupação presente. A variação de pressão que aparece com a utilização dos meios de exaustão e pres- surização deve ser controlada de maneira rígida para que não haja o fechamento dos sistemas interligados – que se comunicam entre si – e também que não dificulte a saída das pessoas das instalações. Os tipos de sistemas mecânicos que existem são: exclusivo e não exclusivo. O sistema exclusivo fica isolado dos outros e é destinado à contenção da fumaça, apenas, de modo que não fica operante em situações não emergenciais da edificação. É ativado somente para fazer o controle de fumaça. Por estar interligado a outros mecanismos de segurança, o segundo tipo de sistema é chamado de sistema não exclusivo, pois funciona juntamente com o ar condicionado, ou ventilação, dividindo seus elementos de prevenção. Na ativação, esse sistema gera mudança do seu modo de espera, fazendo com que os outros sistemas sejam ativados para o controle de movimento da fumaça. 9 UNIDADE Controle do Movimento da Fumaça Vejamos as vantagens e desvantagens do sistema exclusivo: Quadro 1 Sistema exclusivo Vantagens Desvantagens Alterações dos controles durante a manutenção do sistema têm poucas chances de acontecer. A operação e o controle costumam ser simples. Sofre menor influência por alterações em outros sistemas do edifício. Pode ter maior custo. Falhas nos seus componentes podem passar desapercebidas, pois não afetam a operação normal do edifício. Fonte: elaborado pela professora conteudista E abaixo temos as vantagens e desvantagens do sistema não exclusivo: Quadro 2 Sistema não exclusivo Vantagens Desvantagens Falhas nos seus componentes dificilmente passam desapercebidas, pois afetam o sistema como um todo. Os equipamentos podem ter menor custo. Não é necessário espaço adicional para sua instalação. O sistema pode se tornar muito complexo. Alterações feitas inadvertidamente no sistema como um todo podem afetar o desempenho de controle de movimento de fumaça. Modificações nos controles podem afetar a operacionalidade do controle de movimento da fumaça, podendo incorrer em maior frequência. Fonte: elaborado pela professora conteudista Pode ser feito também, para que haja o controle da fumaça, a proteção de circulações verticais ou dos pavimentos. Esse manejo da fumaça pode ser muito fácil, onde é apenas realizada uma operação de exaustão mecânica local que entra em ação na presença de fumaça no ambiente onde está situado o sistema. Em ambientes maiores, como espaços de circulação de centros comerciais, palcos, plateias, onde se tem uma previsão de movimentação de grande quantidade de pessoas, é exigido que se tenha equipamentos de proteção específicos para a contenção de fumaça. Como é estabelecido por normas como a NFPA 92B – smoke management systems in hall, atria and large areas, a BS 5588: part 10 –, que são as precauções contra o fogo, as quais planejadas nos desenhos das construções para grandes áreas, átrios e halls de entrada de edifícios. Ou na Instrução Técnica (IT) 15 – controle de fumaça –, que procura prevenir a evacuação segura da sua população. h d Figura 1 – Exemplo de palco de teatro com e sem sistema de controle de movimentação de fumaça Adaptado de iStock/Getty Images 10 11 A utilização de um sistema diferente e mais complexo dependerá do resultado da variação de pressão, da insuflação de ar gerada no interior das instalações para conter a propagação da fumaça do incêndio e também prevenir seu alastramento em outros ambientes ou pavimentos que ainda não foram atingidos. Esse mecanismo de controle que é a pressurização pode ser composto, por exemplo, por um monitoramento por áreas ou complexos da edificação. A pressurização é o método mais utilizado como controle mecânico de deslocamento da fumaça e tem o objetivo de preservar um ambiente que conserve as características de proteção no seu interior, na ocorrência de um incêndio no decorrer da evacuação do edifício. Outro objetivo é estabelecer uma área protegida, onde o brigadista possa se aproximar da instalação. A Norma Brasileira (NBR) 14880 e a IT 13 do Estado de São Paulo preveem os critérios para o planejamento de mecanismos de pressurização das escadas de emergência. Planos de Abandono Os treinamentos que são corretamente planejados asseguram a utilização eficaz das rotas de fuga e saídas, garantindo, assim, a evacuação organizada e evitando o pânico das pessoas durante a ocorrência de incêndio. Para isso, são feitos os planos de abandono da edificação. A finalidade do treinamento e onde deve ser efetuado decorre das características da ocupação e nas instalações são feitos de forma disciplinada, de modo que a taxa de efetividade do plano é significativamente maior, no exemplo de escolas ou faculdades. Nas edificações como hotéis, lojas e centros comerciais, onde a circulação de pessoas é alta, os treinamentos frequentes são praticamente impossíveis de serem efetuados na totalidade de seus ocupantes. Então, nessas situações, são realizados treinamentos e simu- lações com os funcionários, ocupantes fixos, que são instruídos com base nos procedimen- tos corretos de evacuação e treinados para guiar as pessoas no evento de um incêndio. O compromisso da realização dos treinamentos deve se dar por pessoas que tenham conhecimento e que sejam qualificadas para isso, assim como devem ser planejados com a ajuda das autoridades locais. Verifica-se se um plano de fuga é eficaz pela sua operação como um todo – e não pela velocidade com que é feita a evacuação. É igualmente importante que todos os ocupantes fixos e funcionários participem de todas as simulações e treinamentos para que os mesmos sejam válidos em casos reais de incêndio, realizando-ossempre em horários não esperados e em datas não marcadas e condições diversificadas. A brigada de incêndio pode diminuir consideravelmente o risco de perdas que um incêndio pode causar e estas podem ser impedidas quando esse incêndio é controlado em tempo hábil. A NBR 14276 e IT 17 definem como brigada “[...] um grupo de pessoas, voluntárias ou não, treinadas e qualificadas para o fim de prevenir, evacuar ou combater o início de um incêndio, prestando, assim, os primeiros socorros dentro de uma área específica protegida”. Essas normas também definem como serão as condições básicas para a formação de brigadas de incêndio. 11 UNIDADE Controle do Movimento da Fumaça Os objetivos são divididos em ações de prevenção ou emergência, nos seguintes parâmetros: • Quanto à prevenção: • Considerar os riscos presentes; • Inspecionar os equipamentos de retenção do incêndio; • Examinar as rotas de fuga; • Preparar relatórios das falhas e encaminhar aos setores responsáveis; • Simulações e exercícios; • Treinar a população fixa. • Quanto à emergência: • Identificar a situação; • Ativar os elementos de combate de princípio de incêndio; • Interromper o uso de energia elétrica; • Pedir ajuda ao Corpo de Bombeiros; • Receber o Corpo de Bombeiros e auxiliá-lo na chegada ao local. De acordo com a norma brasileira de combate a incêndio, a brigada de incêndio deve respeitar os critérios de seleção dos candidatos à qualificação. O curso de treinamento deverá ter, no mínimo, dezesseis horas para a formação de brigadista e revisão anual sempre que 50% da equipe for substituída. A equipe deve ser formada: • Pelos brigadistas, com o dever de executar as ações pré-determinadas; • Pelo líder, que é responsável pela organização e execução das operações de emergência no ambiente em que está atuando, dependendo do compartimento ou área da edificação; • Pelo chefe de brigada, que é responsável pelas edificações com mais de um pavimento; • Pelo coordenador geral, que é encarregado por todas as instalações ou áreas que compõem a planta do local. É determinado pela NBR 14217 que as simulações e treinamentos de emergência sejam efetuados a cada seis meses e que participem todas as pessoas que ocupam o prédio de forma regular. Logo após as simulações, devem ser feitos relatórios dos resultados dos exercícios e reuniões onde sejam discutidas as possíveis falhas e como podem ser corrigidas. Planejamentos de emergência precisam ser feitos para que, além de serem seguros para os ocupantes da edificação, protejam também os bens e impeçam que o incêndio produza danos maiores. Em casos assim, esses planos devem incluir não somente a brigada, mas também uma equipe específica e qualificada para essas atividades. A definição de plano de emergência, de acordo com a NBR 14608, é um “Plano determinado visando os riscos, com a finalidade de definir o melhor uso dos recursos humanos ou materiais em circunstâncias emergenciais”. 12 13 Que a maior parte dos incidentes com incêndios em carros é provocada pelo vazamento de combustível, de fluidos, curtos-circuitos nos sistemas elétricos? Que acontecem também dentro do veículo, por cigarros? Ou ainda pelas cargas que são transportadas? No ano de 2002, de acordo com o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar, foram reportados, em média, sete incêndios por dia envolvendo veículos. Incêndios em túneis são causados também por incêndios em automóveis, podendo ocorrer em trens ou qualquer veículo onde tal incêndio poderia ser causado pelas cargas derramadas. As consequências podem ser gigantescas quando o acidente provoca uma reação em cadeia, atingindo outros veículos dentro de um túnel, ou pessoas presentes em seu interior. As altas temperaturas produzidas dentro de um túnel estão entre as maiores consequências referentes aos incêndios nesse local – e também a concentração de fumaça vinda com prováveis elementos tóxicos provenientes da carga ou da própria combustão. Que o transporte de combustível e materiais, o descontrole de mecanismos quanto à carga e descarga desses materiais, ou o impacto entre embarcações são as causas dos incêndios nesse tipo de veículo? Certas atividades podem acarretar vários acidentes de grande impacto, como balões, fogos de artifício, fogueiras e até mesmo churrasqueiras, trazendo consequências tanto pessoais, quanto ambientais e materiais. Os incêndios florestais são facilitados por alguns acontecimentos meteorológicos, como a seca ou as descargas atmosféricas – raios. Existe também o impacto humano sobre o meio ambiente, desencadeando esses incêndios, por meio de balões, fogueiras, fósforos e cigarros jogados acessos, além das queimadas em atividades agrícolas. Calor e Modos de Transmissão Existem três modos de transmissão de calor em um incêndio: • Por condução, que é a propagação do calor de um material ao outro. Exemplo: uma peça com dois lados, onde um dos lados, exposto ao calor, fará com que o outro lado – oposto – aqueça gradualmente; • Por convecção, onde o aumento do calor faz com que haja diminuição da densidade de um líquido. O líquido mais quente e mais leve sobe, o líquido mais frio desce. Nesse caso temos o ar, a água, gases e combustíveis; • Por irradiação, que é referente à variação de temperatura entre os elementos, mais especificamente se essa variação for elevada à quarta potência. 13 UNIDADE Controle do Movimento da Fumaça Depois que um incêndio se inicia, começa a deflagração, momento em que o fogo queima cada vez mais materiais e o calor do ambiente aumenta, chegando no estágio do incêndio generalizado, quando quase todo o material é inflamado. Nessa fase em que os combustíveis foram quase todos incinerados, o fogo diminui e pode se extinguir, permitindo que as equipes entrem em ação, não deixando que a área volte a queimar. A primeira etapa na operação é a detecção, na qual o combate se inicia. Nessa fase os primeiros cinco minutos são essenciais e caso não seja possível a extinção do fogo, equipes externas são chamadas e outros mecanismos ativados para auxiliar. Se houver muita demora em responder ao incêndio nessa primeira fase, as perdas podem ser maiores e mais fácil se perderá o controle da contenção. A temperatura de inflamação é o limite onde a substância libera vapores que são combustíveis para se inflamar na existência de uma fonte de calor, ou ignição – e quando não há essa inflamação, não acontece e se extingue. Por outro lado, a temperatura de combustão é o limite mínimo onde a substância libera vapores combustíveis que se inflamam na existência de fonte externa de calor, mas mesmo quando essa acaba, a combustão não se extingue. A temperatura de ignição é o limite mínimo onde a substância libera gases combustíveis, mas não precisa de fonte externa de ignição para se inflamar. Ponto de fulgor é aquele em que o ponto de inflamação acontece em uma determinada temperatura mínima, quando libera vapor o suficiente para que se inflame ao entrar em contato com uma fonte de calor externa. Logo: Líquidos inflamáveis Ponto de fulgor < 70ºC IA, IB, IC Líquidos combustíveis Ponto de fulgor > 70ºC IIA, IIB, IIC Um método de prevenção primordial é a privação do contato entre o calor e os materiais combustíveis. É também necessário combater o alastramento do incêndio e combatê-lo no começo. Logo em seguida vem a operação de evacuação dos ocupantes da edificação, buscando sempre conter o fogo somente ao ambiente em que se deu início e evitando a propagação. É fundamental que as equipes de combate a incêndio tenham acesso à área para que possam combater e restringir a sua evolução. Classes de Fogo e Tipos de Extintores A classificação do fogo é relativa ao tipo de combustível, a forma de queimar, geração de detritos da combustão, aos extintores usados para ocombate do incêndio e à combi- nação de todos esses fatores. 14 15 O fogo pode se organizado em quatro categorias: Quadro 3 Classe A Classe B Classe C Classe D Materiais sólidos como madeira, carvão, tecidos, papéis, pneus e outros. Materiais líquidos como gasolina, óleos comestíveis ou lubrificantes, álcool, diesel, entre outros. Equipamentos elétricos ou energizados. Elementos químicos que são altamente inflamáveis como magnésio, zircônio ou titânio. Fonte: elaborado pela professora conteudista Para incêndios de classes A e B são usados extintores de espuma. Já para incêndios de classes B, C e no início de incêndios de classe A se consegue usar extintores de dióxido de carbono. Em nenhum momento os extintores de água devem ser empregados em incêndios de classe C devido ao risco de eletroplessão. Podem ser usados no início dos incêndios de classe A enquanto outros equipamentos vão sendo ativados. Existem materiais que podem ser utilizados para combater incêndios de classe C, tais como limalha de ferro e areia, procurando saber como esses elementos reagirão a substâncias que inflamam e quais meios de extinção devem ser empregados. Misturas de gases específicos podem ser usadas em casos de incêndio de classe C, por exemplo, o trifluor metano ou nitrogênio, gás carbônico, argônio e assim por diante. Comercialmente eram utilizados gases como o halon, mas este é agressivo à camada de ozônio. Extintores à base de fosfato têm a capacidade de conter incêndios de classes A, B e C. Sprinklers ou Chuveiros Automáticos São mecanismos fixos, instalados em áreas específicas, onde são compostos de redes de tubulações e chuveiros automáticos. Esses chuveiros têm ampola sensível termicamente que se rompe assim que atinge certa temperatura, fazendo com que a válvula seja aberta para a saída de água. Existem diferentes limites de temperatura para cada ampola, de acordo com a condição e local onde são instalados. A instalação dos chuveiros automáticos deve ser feita com um espaço de, no mínimo, um metro livre abaixo do qual para que a água tenha espaço e forme um jato disperso o suficiente sobre o incêndio. Os detectores de fumaça são térmicos e identificam aumentos súbitos de temperatura no ambiente onde foram colocados. Podem ser de gás, onde detectam a quantidade de um gás específico no espaço da instalação; podem ser de chama, onde detectam as radiações vindas das chamas. A instalação feita de forma certa garante o seu bom funcionamento, devendo estar alerta para a presença de correntes de ar que desviem o fluxo para longe da área de detecção, ou então alerta para bloqueios que deixem os detectores inativos. 15 UNIDADE Controle do Movimento da Fumaça Iluminação de Emergência Quanto à iluminação de emergência, existem três tipos: • Auxiliar, que é utilizada nas circunstâncias em que as atividades não podem ser suspensas, como durante uma cirurgia, em aeroporto ou metrô; • De ambiente, ou claridade, que tem como objetivo assegurar a saída segura de todas as pessoas do local atingido; • De balizamento, ou sinalização, composta por símbolos iluminados indicando as rotas de fuga ou saídas de emergência. Em um incêndio real os níveis de temperatura sobem lentamente, enquanto os combustíveis são reduzidos e o calor é gerado, auxiliando a combustão e o aumento gradativo até que seja possível inflamar os materiais presentes no local, iniciando-se a fase de extinção. A maior dificuldade de se projetar um sistema de combate a incêndio é identificar uma fórmula que consiga prever a evolução do aumento da temperatura ao mesmo tempo que um incêndio real. Dessa forma é possível definir as temperaturas e também testar de maneira controlada os materiais e acompanhar, em caso de incêndio real, o comportamento da fórmula aplicada. θg = θo + 345 log (8t +1), Sendo: t é o tempo, expresso em minutos; θo é a temperatura do ambiente antes do início do aquecimento em graus Celsius, geralmente tomada igual a 20° C; θg é a temperatura dos gases, em graus Celsius no instante t. Saídas de Emergência e Rotas Rotas de fuga devem ser nitidamente sinalizadas e livres de qualquer bloqueio que possa impedir a passagem dos ocupantes. Nas portas de emergência devem ser instaladas as barras antipânico, a fim de que auxiliem a saída dos ocupantes, abrindo de dentro para fora, no sentido da saída, impedindo que fiquem emperradas e as pessoas se machuquem. Se existirem escadas nas rotas de fuga, deverão ter a mesma largura de degraus, não havendo degraus nas curvas. Devem estar livres a qualquer momento do expediente. Mecanismos de segurança devem ser previstos no momento de se construir um dique de contenção, como na instalação de uma saída para a água pluvial, bomba de retorno de material vazado, extintores internos e externos, hidrantes, sistema de proteção a descargas elétricas. Deve existir aterração elétrica dos tanques e também dos veículos que os abastecem. 16 17 Extintores de Combate a Incêndio A necessidade de fazer o combate no início de um incêndio faz com que a existência de extintores em edifícios seja importante, senão primordial. Como se sabe, os incêndios se iniciam pela presença prévia de pequenos focos, de modo que a importância de se ter equipamentos de combate apropriados, que possam ser utilizados pelos próprios ocupantes do edifício, após um treinamento básico para esse fim, é realmente fundamental. Desde a NBR 12693, de 2010, que regula os sistemas de proteção por extintores de incêndio, são divididos em duas categorias: portáteis e sobre rodas. O portátil é de uso manual, formado por um reservatório e um mecanismo de funcionamento, onde o agente extintor terá o fim de acabar com princípios de incêndio. Sua massa total de agente, recipiente e dispositivo de funcionamento não pode ultrapassar 20 kg. O extintor sobre rodas é também de utilização manual, mas com o apoio de rodas. Tem reservatório, funciona com o agente extintor e tem característica de deslocamento próprio, com o propósito de eliminar princípios de incêndio. Sua massa total não poderá ultrapassar o limite de 250 kg (NBR 12693/2010). Tipos de Agentes Extintores, Princípios de Extinção e Sistemas de Expulsão Quando o agente oxidante, no caso o oxigênio do ar ou liberado gradualmente e resultante de uma oxirredução exotérmica, independe da causa que a provocou, deriva de uma transformação química do próprio elemento que sofreu a combustão. Os extintores são classificados de acordo com o meio de expulsão do agente extintor, como se vê nos seguintes princípios de extinção do fogo, os quais correspondem aos agentes extintores atualmente utilizados no Brasil: Agente extintor de água Agente extintor de pó químico A/B e A/B/C Agente extintor de espuma mecânica O princípio de ação é o resfriamento Tem o princípio de ação com resfriamento e abafamento Seu sistema de expulsão é de pressurização direta e indireta Seu sistema de expulsão é de pressurização direta e indireta Seu sistema de expulsão é de pressurização direta e indireta Tem seu princípio de ação por reação química, abafamento para fogo de classe A Figura 2 Fonte: Acervo do Conteudista 17 UNIDADE Controle do Movimento da Fumaça Agente extintor de pó químico D Agente extintor de CO2 Agente extintor de hidrocarbonetos e halogenados Tem seu princípio de ação por reação química, abafamento e resfriamento Seu sistema de expulsão é de pressurização indireta Seu sistema de expulsão é de pressurização direta Seu sistema de expulsão é de pressurização direta e autoexpulsão Tem seu princípio de ação por abafamento e resfriamento Tem seu princípio de ação por reação química,abafamento para fogo de classe A Figura 3 Fonte: Acervo do Conteudista De acordo com o método de expulsão do agente extintor, os extintores são classifi- cados como: a) De autogeração, quando a pressão necessária à expulsão do agente é provida pela reação química do próprio agente extintor; b) De autoexpulsão, quando o agente extintor é mantido no recipiente do extintor na forma de gás liquefeito; c) De pressurização direta, quando o agente extintor é mantido sob pressão, no recipiente, com uso de nitrogênio, gás carbônico ou ar comprimido, que se constitui em agente propelente; d) De pressurização indireta, quando o agente propelente é mantido em uma ampola separada e só ingressa no recipiente onde está o agente extintor, para o combate ao fogo (NBR 12693/93). Classes de Fogo e Risco Existem quatro classes de fogo, de acordo com a definição da Norma Regulamentadora (NR) 23 e da Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, levando em conta a origem do fogo, em função do material combustível: • Classe A, quando materiais sólidos são abrangidos pelo fogo, como a madeira, papéis, plásticos e fibras que deixam resíduos; • Classe B, a chama entra em contato com gases inflamáveis, combustíveis ou com líquidos e, por ação do calor, queimam somente em superfície; • Classe C, quando resulta na queima de equipamentos e instalações elétricas com energia ativa; • Classe D, metais combustíveis como potássio, magnésio, sódio, titânio etc., são inflamados pelo calor (NR 23; Portaria n.º 3.214). 18 19 Figura 4 – Símbolos gráficos para as classes de fogo Fonte: Adaptada de Decreto Estadual nº 56.819 Quadro 4 Situações de risco Edifício Líquidos inflamáveis Baixo Carga de incêndio de até 300 MJ/m2 Volume menor que 3,6 l Médio De 300 MJ/m2 a 1.200 MJ/m2 De 3,6 a 18 l Alto Acima de 1.200 MJ/m2 Maior de 18 l Fonte: elaborado pela professora conteudista Entre os edifícios e seus riscos, constam os parâmetros para dimensionamento de extintores, parâmetros esses que se encontram na NBR 12693 – sistemas de proteção por extintores de incêndio. Classificação, Capacidade Extintora e Desempenho dos Extintores Conforme a NBR 12693, os extintores são definidos em classes A, B e C e de acordo com a eficácia na extinção em ensaios de laboratório. As classificações em critérios de eficácia extintora, o estudo de condutividade elétrica e os quesitos dos extintores, conforme o volume de agente extintor, estão estabelecidos nas NBR 15808 e 15809, conforme se segue: • Classe A – ensaio de fogo em engradado de madeira: o extintor de incêndio deve extinguir o fogo do engradado de madeira sem apresentar reignição, com chama visível, após dez minutos do início da descarga do extintor. O engradado deve apresentar perda de massa entre 55 e 40% de sua condição inicial, conforme especificado em ensaio; 19 UNIDADE Controle do Movimento da Fumaça • Classe B – ensaio de fogo em líquido inflamável: o extintor de incêndio deve extinguir o fogo do recipiente de um dos graus conforme especificado em ensaio. Devem ser mantidos com sua carga inteira e à disposição no caso de incêndio, instalados em locais específicos e acessíveis, em passagens e saídas de emergência, fechados com chave e visores transparentes para que possam ser visualizados. Ainda que sujeitos a vandalismo ou ações do tempo, os abrigos de extintores, mesmo que fechados à chave, devem permitir fácil acesso em situação de emergência. De acordo com a NBR 13434/2001, os extintores devem ser de fácil visualização, sinalizados e de forma alguma obstruídos. Se portáteis, devem ser instalados em suportes ou em abrigos. Se tiverem rodas, devem ser instalados onde não possam ser sujeitos a intempéries, de modo que devem estar protegidos contra danos físicos e/ou impactos. Os extintores portáteis devem ter sua alça, no máximo, a 1,60 m do piso, ou seu fundo, no mínimo, a 0,10 m do piso, mesmo se estiverem apoiados em suporte. O quadro de instruções deve ser instalado na parte frontal do extintor em relação à sua posição. Não devem ser colocados próximos a fontes de calor, ou expostos a temperaturas elevadas e sempre do lado externo a locais fechados como salas de instalações elétricas, de geradores ou máquinas. Devem também estar a não mais que cinco metros da porta de acesso da entrada principal de edificações, distância máxima a ser percorrida em casos de emergência. Os extintores são selecionados de acordo com cada situação, característica e tamanho do incêndio que será enfrentado, logo, como a construção da edificação e seus ocupantes, assim como a temperatura do ambiente e o risco a ser enfrentado. Todos esses critérios são determinados pela NBR 12693 e para cada fogo e cada risco, um tipo de extintor deve ser selecionado. Por exemplo: para a defesa de fogo classe B englobando gases inflamáveis, são mais adequados os extintores com carga de pó. Já para a proteção de fogo classe C, são escolhidos os extintores que atendam ao ensaio de condutividade elétrica. É necessário que os extintores de incêndio sob rodas sejam colocados em áreas de proteção de alto risco, onde o alcance do jato possa ser maior que o do agente extintor, podendo ser colocado em locais de abastecimento de combustíveis ou inflamáveis, heliportos, entre outros ambientes. São também complementares aos extintores portáteis e somente são permitidos se estiverem calculados para terem alcance a qualquer parte do ambiente. Quando existe incêndio na presença de líquidos e gases inflamáveis, os extintores a serem utilizados devem ter carga de pó, de acordo com as especificações de seus fabricantes. No enfrentamento ao fogo de classe B em deslocamento – líquidos inflamáveis jorrando ou gotejando –, serão escolhidos com base nas especificações dos fabricantes de extintores de incêndio. 20 21 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros NBR 14323 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14323 – dimensiona- mento de estruturas de aço de edifício em situação de incêndio – procedimento. 2013. NBR 15200 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15200 – projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio. 2012. NBR 14432 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14432 – exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações – procedimento. 2001a. NBR 5628 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5628 – componentes construtivos estruturais – determinação da resistência ao fogo. 2001b. NBR 10636 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10636 – paredes divisórias sem função estrutural – determinação da resistência ao fogo – método de ensaio. 1989. NBR 9442 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9442 – materiais de construção – determinação do índice de propagação superficial de chama pelo método do painel radiante – método de ensaio. 1986. ISO 1182 Reaction to fire tests for products – non-combustibility test. 2010. ISO 3008 Fire-resistance tests – door and shutter assemblies. 2007. NFPA 80 A Recommended practice for protection of buildings from exterior fire exposures. 2012. NPT 15 Controle de fumaça – parte 1. 2011. Instrução técnica n.º 13 SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública. Polícia Militar do Estado de São Paulo. Corpo de Bombeiros. Instrução técnica n.º 13 – pressurização de escadas de segurança. São Paulo, 2011. 21 UNIDADE Controle do Movimento da Fumaça Leitura Controle de Fumaça Mecânico CABRAL, G. S.; NASCIMENTO, S. C.; ANDRADE JUNIOR, O. M. de. Controle de fumaça mecânico. [20--]. https://goo.gl/VfAWRD Controle e Exaustão de Fumaça em Edificações CARLOS COTTA ENGENHARIA. Controle e exaustão de fumaça em edificações. [20--]. https://goo.gl/jM4GjITéchne ROCHA, A. P. Projetos: fumaça sob controle. Téchne, n. 193, abr. 2013. https://goo.gl/wfGHuK Instrução Técnica n.º 15 SÃO PAULO (Estado). Instrução técnica n.º 15 – controle de fumaça. São Paulo, 2004. https://goo.gl/ZPKRHx 22 23 Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15808 – extintores de incêndio portáteis. 2013. ________. NBR 14349 – união para mangueira de incêndio – requisitos e métodos de ensaio. 1999. ________. NBR 11861 – mangueira de incêndio – requisitos e métodos de ensaio. 1998. ________. NBR 14608 – plano de emergência – requisitos. [20--a]. ________. NBR 10897 – proteção contra incêndio por chuveiro automático. [20--b]. Disponível em: <https://b6278e72cb092395db6987b1fae7fdc78a522ce8.googledrive. com/host/0B-4JlqrlYNP2MHd0b1ZNOWxHRjQ/CNEC%20-%20MARQUES/PRP/ MATERIAL%20COMPLEMENTAR/NORMA%20-%20NBR%2010897%20-%20 Chuveiros%20Automaticos.pdf>. Acesso em: 14 abr. 2016. CABRAL, G. S.; NASCIMENTO, S. C.; ANDRADE JUNIOR, O. M. de. Controle de fumaça mecânico. [20--]. Disponível em: <http://www.inicepg.univap.br/cd/ INIC_2011/anais/arquivos/0605_0629_01.pdf>. Acesso em: 27 set. 2016. CHUVEIROS automáticos contra incêndio. Téchne, n. 191, fev. 2013. Disponível em: <http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/191/chuveiros-automaticos-contra-incendio- especificacao-e-montagem-do-sistema-286983-1.aspx>. Acesso em: 14 abr. 2016. FUMAÇA: efeitos da fumaça. [20--]. Disponível em: <http://www.cimi.com.br/Site/ conceitos/Fumaca.htm>. Acesso em: 27 set. 2016. PARANÁ. Secretaria da Segurança Pública e Penitenciária. Corpo de Bombeiros. NPT 15 – controle de fumaça – parte 1. 2012a. Disponível em: <http://www.bombeiros. pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=131>. Acesso em: 14 abr. 2016. ________. NPT 23 – sistema de chuveiros automáticos. 2012b. Disponível em: <http:// www.bombeiros.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=157>. Acesso em: 14 abr. 2016. SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública. Polícia Militar do Estado de São Paulo. Corpo de Bombeiros. Instrução técnica n.º 17. São Paulo, 2011. Disponível em: <http://www.bombeiros.com.br/new/legislacao/IT_17_ Brigada%20de%20Incendio.pdf>. Acesso em: 14 abr. 2016. ________. Instrução técnica n.º 15 – controle de fumaça. São Paulo, 2004. Disponível em: <http://www.bombeiros.com.br/br/utpub/instrucoes_tecnicas/IT%2015.pdf>. Acesso em: 27 set. 2016. SOUZA, J. C. de. Ventilação natural através de lanternim para controle do movimento de fumaça e gases tóxicos em edificações industriais. 2012. Monografia (Formação de Oficiais) - Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2012. Disponível em: <https://webcache.googleusercontent.com/ search?q=cache:G_Fc4zbNzYQJ:https://biblioteca.cbm.sc.gov.br/biblioteca/index. php/component/docman/doc_download/261-jacson-luiz-de-souza-+&cd=5&hl=pt- BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 27 set. 2016. 23
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